Fanfics Brasil - Capítulo 12 O resgate (adaptada) Vondy

Fanfic: O resgate (adaptada) Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 12

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A meia-noite o foguete de sinalização retumbou novamente no ceu noturno, como o soar de um relógio.


Kyle desaparecera fazia quase três horas.


Enquanto isso Christopher se aproximava da rodovia surpreso com quanto parecia clara comparada ao lamaçal de onde acabara de sair. Ouviu vozes pela primeira vez desde que se separara dos outros... Muitas vozes, pessoas gritando umas para as outras. 


Acelerando o passo, Christopher deixou para trás as últimas árvores e viu que mais de uma dúzia de veículos tinha chegado - seus faróis brilhavam junto com os que estavam la antes. E também havia mais pessoas. As primeiras envolvidas na busca agora estavam cercadas pelas que souberam do desaparecimento por meio dos boatos que corriam na cidade e tinham vindo ajudar. Mesmo a distância, Christopher reconheceu a maioria delas. Craig Sanborn, Rhett little, Skip Hudson, Mike Cook, Bart Arthur, Mark Shelton... E mais seis ou sete. Pessoas que tinham desafiado a tempestade, pessoas que tinham de trabalhar no dia seguinte. Pessoas que Dulce provavelmente nem conhecia.


Pessoas boas, pensou ele.


Contudo, o estado de ânimo geral não era bom. Os membros da equipe de busca estavam encharcados, cobertos de lama e arranhões, exausto e deprimidos. Como Christopher, tinham visto como pântano era escuro e impenetrável. Quando o bombeiro se aproximou deles, ficaram em  silêncio, assim como os recem-chegados. 


O sargento Huddle se virou, seu rosto iluminado pelas lanternas. Havia um arranhão profundo em suas bochechas, parcialmente encoberto pela lama. 


- Então, qual e a notícia? Encontrou alguma coisa? 


Christopher balançou a cabeça. 


- Não mas acho que tenho uma ideia da direção em que ele foi.


- Como você sabe?


- Não tenho certeza. E só um palpite, mas acho que ele foi para o sudeste. 


Como todos os outros o sargento Huddle conhecia a reputação de Christopher como rastreador. Eles se conheciam desde criança.


- Por que?


- Bem, em primeiro lugar, foi lá que encontramos o cobertor e, se ele continuasse seguindo nessa direção, ficaria a favor do vento. Não acho que um garotinho tentaria ir contra o vento, acho que apenas iria com ele. A chuva doeria muito. E também acho que ele ia preferir deixar os raios para trás. A mãe disse que ele tem medo de relâmpago. 


O sargento Huddle o encaro incrédulo.


- Isso não é muito.


- não não é muito.


- Não, não é - admitiu Christopher. - Mas acho que e nossa maior esperança. 


- Não acha que deveríamos continuar procurando como antes? Cobrindo todas as direções.


Christopher balançou a cabeça.


- Nos ficaríamos muito espalhados e não adiantaria nada. Vocês viram como e aquilo lá.


Ele enxugou o rosto com as costas da mão, refletindo. Queria que Alfonso estivesse ali para ajuda-lo. O amigo era muito bom nesse tipo de coisa.


- Olha - finalmente continuou -, sei que é apenas um palpite, mas posso apostar que estou certo. O que temos? Mais de vinte pessoas agora? Nos poderíamos nos espalhar e cobrir tudo nessa direção. 


Huddle estreitou os olhos, inseguro.


- Mas e se ele não seguiu essa direção? E se você estiver errado? Está escuro e... Pelo que sabemos, ele poderia estar andando em círculos. Poderia ter escondido em algum lugar para se abrigar. Só porque tem medo de relâmpagos não significa que ele teria noção de como evita-los. Só tem 4 anos. Além disso agora temos pessoas suficientes para irmos em várias direções ao mesmo tempo.


Christopher ficou calado enquanto considerava isso. O que Hudde dissera fazia todo o sentindo. Mas Christopher tinha aprendido a confiar em seus instintos. Seu rosto mostrou sua determinação. 


O sargento Huddle franziu a testa, as mãos enfiadas nos bolsos de seu casaco ensopado de chuva. 


- confie em mim, Carl - falou Christopher por fim. 


- Não e tão fácil assim. A vida de um garotinho está em jogo.


- Eu sei.


Com isso o sargento Huddle suspirou e desviou o olhar. Em última análise a responsabilidade era dele. Oficialmente era ele quem estava coordenando a busca. Era o relatório dele, o dever dele... E, no final das contas, era ele quem teria de responder por isso.


Está bem - disse - faremos do seu jeito. Só espero em Deus que esteja certo.


Meia-noite e meia. 


Chegando ao hospital, Alexandra Uckermann foi direto para a recepção. Conhecendo o protocolo hospitalar, pediu para ver Dulce Savinon, "sua sobrinha". A atendente não a questionou - a sala de esera ainda estava lotada -, apenas verificou os registros com rapidez. Dulce Savinon, explicou fora levada para um quarto no andar de cima, mas o horário de visita tinha terminado. Se ela voltasse pela manhã...


- Pode ao menos me dizer como ela está? - interrompru-a Alexandra. 


A atendente encolheu os ombros, cansada.


- Só o que está aqui e que ela fez uma rádiografia. Tenho certeza de que receberem os outras informações quando as coisas se acalmarem. 


- A que horas começam as visitas? 


- As oito - falou a mulher que já mexiam em outro prontuário.


- Entendo - Disse Alexandra, com ar de derrota. 


Por cima do ombro da atendente, notou que as coisas lá dentro estavam ainda mais caóticas do que na sala de espera. As enfermeiras iam de um quarto para outro, parecendo sobrecarregadas e estressadas. 


- Tenho de passar por aqui antes de subir para vê-la? Digo amanhã.


- Não. Pode ir na entrada principal, na esquina. E só subir e falar com as enfermeiras de lá quando chegar. Elas a levarão ao quarto dela. E o 217.


- obrigado. 


Alexandra se afastou da recepção e o próximo da Dila deu um passo adiante. Era um homem de meia-idade com um cheiro forte de álcool. Ele estava com o braço apoiado em uma tipóia improvisada. 


- Por que está demorando tanto? Meu braço esta me matando. 


A atendente suspirou com impaciência. 


- Sinto muito, mas como pode ver estamos realmente ocupados está noite. O médico o atenderá em breve...


Alexandra se certificou de que a atenção da mulher ainda estava concentrada no homem da tipóia. Então saiu da sala de espera por uma porta dupla de vaivém que levava a área principal do hospital. De suas visitas anteriores sabia que os elevadores ficavam no fim do corredor.


Em questão de minutos estava passando por um posto de enfermagem vazio e se dirigindo ao quarto 217.


Enquanto Alexandra se dirigia ao quarto de Dulce, os homens retomavam a busca por Kyle. Vinte e quatro pessoas no total, separadas apenas o suficiente para permitir que vissem as lanternas vizinhas crobriam uma linha de mais de 300 metros. Lentamente começaram a ir para o sudeste, apontando as luzes para todos os lugares e ignorando a tempestade. Dentro de minutos os faróis dos carros na rodovia desapareceram. Para os homens que haviam chegado pouco antes, a súbita escuridão foi um choque e eles imaginaram encontrar um corpo. 


 



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Dulce ainda estava acordada, pois não conseguia dormir de jeito nenhum. Ela encarava o relógio na parede ao lado da cama, vendo os minutos passarem com assustadora regularidade.  Kyle estava desaparecido havia quase quatro horas.  Quatro horas! Ela queria fazer alguma coisa - qualquer coisa, manos ficar deiitada ali, tão impotente, inú ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 72



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  • stellabarcelos Postado em 23/05/2016 - 15:18:46

    Gatinha volta a postar!

  • lorac Postado em 06/12/2015 - 11:22:48

    continuaaaaaaaa please amando vc arrasssssaaaaaaaaa

  • millamorais_ Postado em 09/11/2015 - 23:36:49

    Gatinha cade você?

  • niih_vondy Postado em 02/11/2015 - 22:39:46

    Isso mesmo,fic mais que perfeita,volta a postar,por favor '-' :3

  • isa Postado em 30/10/2015 - 20:54:20

    Quero capítulos novos , sua web perfeita , posta mais

  • stellabarcelos Postado em 27/10/2015 - 12:13:48

    Volta a postar! Eu adoro a sua fanfic

  • Rebeca Postado em 26/09/2015 - 22:55:35

    Kkkk Eh sua barraqueira, louca por uma confusão né u_u Pois eu também sou assim kkk &#128514;&#128514; Continua <3

  • Rebeca Postado em 26/09/2015 - 22:48:26

    Tomará que o Ucker chame a Dulce para sair mesmo, to adorando esses dois <3

  • Rebeca Postado em 26/09/2015 - 22:46:55

    Seria legal escrever algumas hots kkkk No meu não acontece isso direto, só as vezes, não é a sua internet não? E quando acontecer isso, dá f5 na pagina e volta pela setinha que o capítulo vai estar lá. (Pelo menos é isso que eu faço.)

  • Dulce Amargo Postado em 25/09/2015 - 21:36:03

    Continuaaaaaaaa, sua fanfic é ótima


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