Fanfic: O resgate (adaptada) Vondy | Tema: Vondy

                                                       Capítulo 17

Alguns minutos antes, Christopher e os outros tinham chegado a casa do pato. Ali, a quase 2,5 quilômetros de onde o acidente havia ocorrido, o pântano começava a se tornar mais fundo. Kyle não poderia ter ido mais longe, mas ainda assim eles não encontraram nada. 

Depois de chegarem a Casa do Pato, um a um os membros do grupo começaram a fazer contato e quando suas vozes chegaram pelos walkie-talkies, muitas vezes deixava clara a decepção. 

Contudo, a voz de Christopher não foi uma dessas. Ainda procurando tentou novamente se por no lugar do menino fazendo as mesmas perguntas de antes. Kyle tinha vindo nessa direção?  Chegava a mesma conclusão todas as vezes. Só o vento já o traria ali. Kyle não ia querer lutar conta as rajadas e tomar aquele rumo teria mantido os raios atrás dele. 

Droga. Ele tinha que ter ido naquela direção. Simplesmente tinha de ter.

Mas onde ele estava?

Eles não poderiam ter deixado de vê-lo, poderiam? Antes de começarem, Christopher havia lembrado a todos de examinar cada esconderijo possível ao longo do caminho - árvores, arbustos,toras, troncos caídos -, qualquer lugar onde uma criança pudesse se abrigar da tempestade... E estava cerro de que haviam examinado. Todos ali tiveram tanto cuidado quanto ele. 

Então onde Kyle estava? 

Christopher subitamente desejou ter óculos de visao noturna, algo que tornasse a escuridão menos incapacitante e lhe permitisse captar uma imagem do menino a partir só calor de seu corpo. Embora esse equipamento estivesse apenas disponível no comércio, ele não conhecia ninguém na cidade que o tivesse. Nem era preciso dizer que o corpo de bombeiros não o tinha - eles não podiam nem mesmo se dar ao luxo de ter uma equipe regular, quanto mais  algo de FAO alta tecnologia. Afinal das contas, orçamento limitado eram uma características da vida em uma cidade pequena. 

Mas a guarda nacional...

Christopher estava certo de que eles teriam o equipamento necessário, mas isso não era uma opção agora. Demoraria demais para uma unidade chegar ali. E pegar os óculos emprestados da Guarda Nacional não era algo viável - o gerente de suprimentos precisaria da autorização do superior, que precisaria da autorização de outra pessoa, que exigiria que formulários fosse preenchidos, blá-blá-blá. E mesmo que por um milagre o pedido fosse atendido, o depósito ficava a quase duas horas de distância. Droga, até lá o dia estaria quase raiando. 

Pense. 

Outro relâmpago brilho, sobressaltando-o. O último ocorrerá fazia algum tempo, e apesar da chuva, Christopher achava que o pior tinha passado. 

Mas, quando o céu noturno foi iluminado, ele viu algo a distância, retangular e de madeira, coberto de folhagem. Um das dúzias de esconderijos de caçadores. 

Sua mente começou a funcionar rápido... Esconderijos de caçadores... Quase pareciam casinhas de brinquedo e abrigavam razoavelmente da chuva. Kyle tinha visto um? 

Nao, seria uma resposta fácil demais... Não podia ser... Mas...

Christopher sentiu a adrenalina começar a correr e fez o possível para permanecer calmo. 

Talvez - isso era tudo. Apenas um grande "talvez". 

Mas agora o talvez era oque ele tinha então correu para o primeiro esconderijo de caçadores que vira. Suas  botas afundavam na lama, produzindo um som de  sucção a medida que ele tentava andar na terra esponjoso. Alguns segundos depois, chegou ao esconderijo. Varrendo o interior com a lanterna, quase esperou ver um garotinho escondendo-se da tempestade. 

Mas tudo que viu foi madeira compensada apodrecendo. 

Quando deu um passo para trás, outro raio iluminou o céu e Christopher vislumbrou um segundo esconderijo a menos de 50 metros de distância. Ele partiu novamente, correndo,  acreditando...

Se eu fosse um garoto tivesse ido tão longe e visto o que parecia uma casinha...

Ele chegou ao abrigo procurou rapidamente e não encontrou nada. Xingou, cada vê mais ansioso partiu de novo, dirigindo-se ao próximo esconderijo sem saber direito onde ficavam sabia por experiência que não estaria a mais de 100 metros, perto do nível da água. 

E tinha razão. 

Ofegante, lutou contra a chuva, o vento e, acima de tudo, a lama, sabendo no fundo do coração que seu palpite sobre os esconderijos de caçadores tinha de estar certo. Se Kyle não estivesse naquele lugar, chamaria os outros homens pelo walkie-talkies e os faria procurar em todos os esconderijos  na área. 

Dessa vez quando chegou a construção precária, passou direto pela relva crescida. Dando um passo para o ladoz preparou-se para não encontrar nada. Apontou a lanterna para dentro e quase parou de respirar.

Um garotinho, sentado no canto, enlameado sujo e arranhado... Mas aparentemente bem. 

Christopher piscou, achando que aquilo fosse uma miragem, mas quando os abriu de novo o garotinho ainda estava lá, com camiseta do Mickey e tudo. 

Christopher ficou surpreso demais para falar. Apesar das horas dedicadas a busca, a conclusão de tudo parecerá acontecer mais rápido do que ele esperava. 

Kyle ergueu os olhos para ele, o homem grande que usava uma linha capa de chuva amarela. 

- Oi - Disse o menino de forma animada, e Christopher deu uma gargalhada. 

Christopher se pós sobre os joelhos e o garotinho se levantou com dificuldade e foi para os braços dele. Estava frio e molhado, tremendo, e quando Christopher sentiu aqueles bracinhos ao redor do seu pescoço seus olhos se encheram de lágrimas. 

- Oi rapaizinho. Acho que você deve ser o Kyle. 

Obrigado pelos comentários não respondo pq ainda estou pelo cel, na verdade já posso pega meu not de volta mais eu gosto de postar pelo cel então foda-se vou continuar a estragar ainda mais minha vista, vou ter que trocar de óculos de novo mais eu gosto de escrever no cel então espero que entendam se estiver um monte de erro de ortografia.