Fanfics Brasil - Capítulo 22 O resgate (adaptada) Vondy

Fanfic: O resgate (adaptada) Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 22

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                                                       Capítulo 22


 


Tres dias depois do acidente e da bem-sucedida busca por Kyle Hilton. Christopher Uckermann comungava sob a arcada de pedra da entrada do Cypress Park, o cemitério mais antigo de Endenton. Sabia exatamente para onde se dirigia d cortou caminho pelo ggramado, passando por várias sepulturas. Eram tão velhas que dois séculos de chuva tinham apagado quase todas as inscrições nas lápides. Ele se lembrou das vezes em que parara para tentar decifra-las. Como logo percebera, era uma tarefa impossível. 


Hoje, entretanto, Christopher prestava pouca atenção a elas enquanto andava sob umm céu nublado. Parou somente ao chegar a sombra de um gigantesco salgueiro. O março que fora visitar ali, no lado oeste do cemitério, tinha pouco mais de 30 centímetros de altura. Era um bloco de granito de aparência comum com inscrições apenas na fazê superior. 


Exeto pelas relvsd altas nas laterais estava bem cuidado. Bem na frente do bloco, em um pequeno tubo cravado no chão havia um buqye de cravos secos. Ele não precisou conta-los para saber quantos eram. Nem ficou se perguntando wusm os deixada ali.


Sua mãe colocará os onze cravos ali, um para cada ano de casada. Ela sempre levava aquelas flores, em maio, no aniversário de casamento deles, e fizera isso nos últimos 27 anos. Durante esse tempo todo mundo contou nada disso a Christopher, e ele jamais mencionara já saber. Contentava-se em deixa-la quardat seu segredo, como se isso o autorizasse a ter o dele.


Não era no aniversário de casamento dos país que Christopher visitava o túmulo. Aquela data era dela, o dia em que o casal trocara jurad de amor diante da família e dos amigos. Em vez disso, Christopher o visitava em junho,no dia da morte do pai. Um dia que nunca esqueceria. 


Como sempre, ele estava usando jeans e camisa de trabalho de manga curta. Virra direto de um projeto em que estava envolvido - escapara na horário do almoço - e partes de sua camisa estavam grudadas no peito e nas costas. Ninguém havia lhe perguntado para onde ia, e Christopher não se dera ao trabalho de explicar. Aquilo não era da conta de ninguém. 


Christopher se curvou e começou a puxar as folhas de relva mais alta, enrolando-as em volta da mão para seguralas melhor e partindo-as para nivela-las com o gramado. Não de apressou: se deu tempo para clarear a mente enquanto nivelava os quatro lados. Quando nivelou, passou seu dedo sobre o granito polido. As palavras eram simples. 


                                                                Mason Thomas Uckermann


                                                                Pai e marido amoroso 1936-1972


A cada ano, a cada visita, Christopher ficava mais velho, e agora estava com a idade que seu pai tinha ao morrer. O garoto assustado de transformará em homem. Contudo, a imagem que tinha do pai permanecerá; a daquele último, abrupto e terrível dia. Por mais que tentasse, não conseguia imaginar como o pai seria se estivesse vivo. Em sua mente ele teria 36 anos para sempre. Nunca seria mais jovem nem mais velho - a memória seletiva assegurava isso e, obviamente, a foto fazia o mesmo. 


Christopher fechou os olhos, esperando que a imagem viesse. Não precisava levar a foto com ele para saber exatamente como era. Ainda estava no console da lareira na sala de estar. Vira-se a todos os dias ao longo dos últimos 27 anos. 


A foto tinha sido tirada uma semana antes do acidente, em uma manhã quente de junho, do lado de fora da casa deles. Nela o pai estava saindo da varando dos fundos com a vara de pescar na mão. Embora Christopher não aparecesse nela, ele se lembrava de estar logo atrás do pai, ainda dentro da casa. A mãe se escondera atrás da picape, chamara o nome do pai, quando Mason se virara, ela tirara a foto. O filme fora enviado a revelação e, por isso, não fora destruído com as outras fotos. Alexandra só o buscará depois do funeral. Chorara ao ver a imagem, depois a guardou na bolsa. Para os outros, a foto não tinha nada de especial - o pai no meio de uma passada, os cabelos despenteado, a camisa de botao manchada -, mas para Christopher ela captava a essência do pai. Estava lá aquele espírito irreprimível que difinia o homem que ele era, por isso sua mãe ficará tão abalada. Estava na expressão dele, no brilho de seus olhos, na sua postura ao mesmo tempo alegre e muito alerta. 


Um Mês depois a morte dele, Christopher pegará a foto na bolsa da mar e adormecera segurando-a. Ao entrar no quarto, a mãe a encontrara presa firmemente naquelas pequenas mãos, o papel molhado de lágrimas. No dia seguinte, ela fez outra cópia do negativo e Christopher usou quatro palitos de picolé em um pedaço de vidro descartado para fazer um porta-retrado. Em todos aqueles anos, ele nunca pensara em trocar a moldura. 


Trinta e seis. 


O pai parecia tão jovem na foto! Seu rosto era fino e jovial com os olhos e a testa mostrando apenas leves traços das rugas que nunca teriam a chance de se apronfudsr. Então por que o pai parecia tão mais velho do que Christopher se sentia agora? Parecia tão... Sábio, seguro de si, corajoso. Aos olhos do filho de 9 anos, era um homem de proporções míticas, alguém que conhecia s vida e podia explicar quase tudo. Era porque viverá mais intensamente? Teria passado por experiências mais abragantes, mais extraordinário? Ou a impressão de Christopher era apenas o produto dos sentimentos de um garoto pelo pai, inclusive do último momento que passaram juntos? 


Christopher não sabia nem nunca saberá. As respostas tinham sido enterradas muito tempo atrás. 


Mal conseguiu se lembrar das semanas logo após a morte dele. Estranhamente, aquele periodo se transformará em uma série de recordações fragmentadas: o funeral, ter ficado na casa dos avós no outro lado da cidade, pesadelos sufocantes quando tentava dormir. Era verão - época de férias -, e Christopher passou a maior parte de seu tempo no quintal, tentando apagar o que acontecerá. A mãe usou preto durante dois meses, enlutada. Então por fim o preto foi posto de lado. Eles encontraram outro lugar para morar, menor, e embora criança de 9 anos compreendam pouco sobre a morte e como lidar com ela, Christopher entendeu exatamente o que a mãe estava tentando lhe dizer. 


Agora somos nos dois. Temos de seguir em frente. 


Depois daquele verão fetidico, Christopher voltará a escola e, todo ano, tirara notas satisfatórias - não espetaculares -, suficientes para que fosse aprovado. As pessoas diziam que ele era muito forte, e de certa forma tinham razão. Com os cuidados e a coragem da mãe, a adolescência de Christopher foi como a da maioria dos outros garotos que moravam naquele parte do condado. Ele ia caminhar e andar de barco sempre que podia; jogou futebol basquete e beisebol durante todo o ensino médio. Porém, sob muitos aspectos era considerado solitário. Alfonso era - e sempre fora - deu único amigo de verdade, e nos verões iam caçar e pescar só os dois. Desapareciam por uma semana, as vezes viajava. Até Geórgia. Embora agora Alfonso estivesse casado casado, eles ainda faziam isso sempre que podiam. 


Quando se formou na escola, em vez de ir para a universidade, Christopher começou a trabalhar, colocando paredes de gesso e aprendendo carpintaria. Foi aprendiz de um homem amargo e alcoólatra, que tinha sido abandonada pela esposa e se importavam mais com o dinheiro ganho do que com a a qualidade do trabalho. Depois de uma discussão que quase terminou em briga, Christopher parou de trabalahr para ele e entrou em um curso para obter a prorpia licença de empreiteiro. 


Ele se sustentava trabalhando na mina de gipsita, um trabalho que o fazia tossir quase todas as noites, mas aos 24 anos guardará dinheiro suficiente para abrir seu próprio negócio. Não dispensava nenhum projeto, por menor que fosse, e frequentemente cobrava preços abaixo do mercado para conseguir firmar sua empresa e sua reputação. Aos 28 anos quase falira duas vezes, mas fora obstinado o bastante para seguir em frente e, no final dera tufo certo. Nos últimos oito anos o negócio crescera a ponto de deixa-la numa situação confortável. Nada excepcional - sua casa era pequena e sua picape não era nova -, mas o suficiente para levar a vida simples que desejava. 


Uma vida que inclua ser voluntário do corpo de bombeiros. 


Sua mãe tentará com afinco dissuadi-lo da ideia. Foi a única vez que ele agiu contra a vontade dela. 


E clado que a mãe também queria ser avô, e de vez em quando deixava isso escapar. Geralmente Christopher não levava o comentário a sério e apenas tentava mudar de assunto. Ele não havia chegado bem perto de se casar e duvidava que esse dia chegaria. Não se imaginava casando, embora houvesse tido dois namoros sérios. O primeiro fora no início dos 30 anos, com Valerie. Quando eles se conheceram, Valerie estava saindo de um relacionamento desastroso - o namorado engravidara outra mulher - e ela se voltará para Christopher naquela hora difícil. Dois anos mais velha, inteligente, e eles se deram bem por algum tempo. Mas ela queria algo mais e Christopher lhe dissera honestamente que talvez nunca de sentisse pronto para esse compromisso. A questão se complicou e, com o tempo, eles se separaram e Valerie acabou indo embora da cidade. A última notícia que Christopher tivera era de que ela estava casada com um advogado e morando em Charlotte. 


Depois viera Lori. Ela era mais nova do que Christopher e se mudará para Edenton Para trabalhar no banco. Era analista de crédito e trabalhava por longas horas ainda não tivera chance de fazer nenhuma amizade quando Christopher entrou na agência para requerer uma hipoteca. Christopher se ofereceu para apresenta-la as pessoas e ela aceitou. Logo estavam namorando. Lori tinha uma inocência infantil que tanto encantava Christopher quanto despertava seus instintos protetores. Mas ela queria mais do que Christopher estava disposto a das. Eles romperam pouco depois. Agora ela estava casada com o filho do prefeito, tinha três filhos r os levava pela cidade em uma minivan. Desde os noivado de lori, eles só tinham trocado afinidades sem importância.


Quando Christopher tinha 30, já namorara grande parte das mulheres solteiras de Edenton; aos 36, não restavam muitas. Anahi, esposa de Alfonso, tentará lhe arranjar vários encontros mas também não deram em nada. Ele também não estava a procura de alguém estava? E embora Christopher soubesse que tinham boas intenções, suas tentavmtuvad de conversar sobre seu distanciamento não mudaram nada - talvez bem pudessem.


Quando terminou, Christopher se levantou, seu joelhos estalando ligeiramente e doendo por causa da posição em que estivera. Antes de ir embora, fez uma breve oração em memória do pai e se inclinou para tocar novamente na lápide.


- Sinto muito, pai - sussurou. - Sinto muito mesmo.


 


 


 



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 72



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  • stellabarcelos Postado em 23/05/2016 - 15:18:46

    Gatinha volta a postar!

  • lorac Postado em 06/12/2015 - 11:22:48

    continuaaaaaaaa please amando vc arrasssssaaaaaaaaa

  • millamorais_ Postado em 09/11/2015 - 23:36:49

    Gatinha cade você?

  • niih_vondy Postado em 02/11/2015 - 22:39:46

    Isso mesmo,fic mais que perfeita,volta a postar,por favor '-' :3

  • isa Postado em 30/10/2015 - 20:54:20

    Quero capítulos novos , sua web perfeita , posta mais

  • stellabarcelos Postado em 27/10/2015 - 12:13:48

    Volta a postar! Eu adoro a sua fanfic

  • Rebeca Postado em 26/09/2015 - 22:55:35

    Kkkk Eh sua barraqueira, louca por uma confusão né u_u Pois eu também sou assim kkk &#128514;&#128514; Continua <3

  • Rebeca Postado em 26/09/2015 - 22:48:26

    Tomará que o Ucker chame a Dulce para sair mesmo, to adorando esses dois <3

  • Rebeca Postado em 26/09/2015 - 22:46:55

    Seria legal escrever algumas hots kkkk No meu não acontece isso direto, só as vezes, não é a sua internet não? E quando acontecer isso, dá f5 na pagina e volta pela setinha que o capítulo vai estar lá. (Pelo menos é isso que eu faço.)

  • Dulce Amargo Postado em 25/09/2015 - 21:36:03

    Continuaaaaaaaa, sua fanfic é ótima


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