Fanfic: O resgate (adaptada) Vondy | Tema: Vondy

                                                Capítulo 23 

Quando Christopher saiu do cemitério, Alfonso Herrera estava encostado na picape dele, segurando duas latas de cerveja pelos anéis de plástico - o restante da embalagem com seus que começara s tomar na noite anterior. Alfonso pegou uma e a jogou para o amigo quando ele se aproximou. Christopher a agarrou no ar, surpreso ao ver o outro, seus pensamentos ainda concentrados no passado. 

- Acgri que você tinha viajado para ir ao casamento - disse Christopher. 

- Eu viajei, mas voltei ontem a noite. 

-Oque está fazendo aqui?

- Imaginei que você poderia estar precisando de uma cerveja agora - Respondeu Alfonso. 

Mais alto er mais magro do que Christopher, ele tinha 1,88 e uns 73 quilos. Trabalhava na cada de ferragens do pai e era tudo na cidade como um gênio da mecânica. Sabia consertar praticamente tudo, de cortadores de grama e escavadeiras, e estava sempre com os dedos sujos de graxa. Ao contrário de Christopher, fizera faculdade e antes de voltar para Edenton, conhecera Anahi Portila, firmada em psicologia pela Rocky Mount. Eles estavam casados fazia doze anos e tinham a quatro meninos. Christopher fora padrinho de casamento de casamento deles e era também padrinho do filho mais velho do casal. As vezes, pelo modo como Alfonso falava sobre a família, Christopher suspeitava que ele amava mais a esposa do que no dia em que subiram no altar. 

Alfonso também era voluntário do corpo de bombeiros de Edenton. Por insistência de Christopher, os dois haviam feito juntos o treinamento necessário e se apresentado ao mesmo tempo. Embora Alfonso considerasse isso mais um dever do que uma vocação, era alguém que Christopher sempre queria por perto quando os bombeiros eram requisitados. Nas situações difíceis, equilibravam um ao outro; Christopher era do tipo que desafiava o perigo, ao passo que Alfonso optava pela cautela. 

- Sou tão previsível assim? 

- Ah, Christopher, eu o conheço melhor do que a minha própria esposa. 

Christopher revirou os olhos e se encostou na picape. 

- Como está Anahi? 

- Bem. A irmã a enlouqueceu durante o casamento, mas ela voltou ao normal depois que chegou em casa. Agora somos apenas eu e as crianças que a deixamos loucas - respondeu Alfonso, depois seu tom de voz ficou mais suave ao dizer: - E você? Como está? 

Christopher encolheu os ombros sem fita-lo. 

- Estou bem. 

Alfonso não insistiu; sabia que Christopher não revelaria mais nada. O pai dele era um dos poucos assuntos sobre os quais nunca conversavam. Ele abriu sua cerveja e Christopher fez o mesmo. Alfonso tirou um lenço do bolso de trás e enxugou o suor da testa. 

- Soube que vocês tiveram uma noite e tanto no pântano enquanto eu estava fora. 

- E, tivemos. 

- Queria ter estado lá. 

- Com certeza voce teria sido útil. Foi uma tempestade horrível. 

- Pois e, nas, se eu estivesse lá, não teria havido todo esse drama. Eu teria ido diredo para aqueles esconderijos de caçadores. Nem acreditei que vocês demoraram hras para atinar isso. 

Christopher riu, tomou um gole de cerveja e olhou para o amigo. 

- Anahi ainda quer que você desista disso?

Alfonso pós o lenço de volta no bolso e assentiu. 

- Sabe como e, com as crianças e tal... Ela só não quer que aconteça nada comigo. 

- Como você de sente com relação a isso? - perguntou Christopher. 

Alfonso tomou uma golada grande de cerveja antes de responder. 

- Sim, acho que sim. 

- Precisamos de você - disse Christopher, sério.

Alfonso deu uma gargalhada. 

- Você está falando como um recrutador do exército. 

- Mas e verdade. 

- Não não e. Temos muitos voluntários agora e há uma lista de pessoas que podem me substituir a qualquer momento. 

- Elas não vão saber o que fazer. 

- Nos também não sabíamos no início. - Ele fez uma pausa, pensado, seus dedos apertando a lata. - Sabe, não e só Anahi, sou eu também. Estou nisso há muito tempo e acho  que simplesmente não significa o mesmo que antes. Já não Sinto necessidade de fazer isso. Gosto de oder passar um tempo com os garotos sem ter de sair de repente. Gostaria de poder jantar com minha esposa tendo certeza de que o dia terminou. 

- Parecia que você já tomou sua decisão. 

Afonso percebeu o desaparecimento na voz de Christopher e demorou um segundo para assentir. 

- Sim na verdade, sim. Quero dizer, vou ficar até o fim do ano. 

Christopher não respondeu. Depois de um instante, Alfonso levantou a cabeça e olhou timidamente para o amigo. 

- Mas não foi por isso que vim aqui hoje. Vim para te dar ápoio. Não para falar sobre esse assunto. 

Christopher pareceu perdido em pensamentos. 

- Como eu disse, estou bem. 

- Quer sair e tomar umas cervejas? 

- Não preciso voltar ao trabalho. 

- Tem certeza. 

- Tenho.

- Bem, então que tal jantar conosco na semana que vem? 

- Bifes na grelha? 

- E claro - respondeu Alfonso como se nunca tivesse pesados em outra opção. 

- Eu adoraria. Mas Anahi não vai convidar nenhuma amiga de novo vai? 

O outro riu. 

- Não, mas posso dizer para convidar se quiser. 

- Não obrigado. Depois de Claire, acho que não confio mais no julgamento dela. 

- Ora Vamos! Claire não era tao ruim assim. 

- Não foi você quem passou a noite com a mulher que não paravam de falar. 

- Ela estava nervosa. 

- Ela era uma mala. 

- Vou contar para a Anahi que você disse isso. 

- Não, não...

- Estou brincando. Você sabe que eu não faria isso. Que tal na quarta-feira?

- Série ótimo. 

- Entao está certo. 

Depois de amassar sua lata, ele a atirou ruidosamente na carroceria da picape de Christopher. 

- Obrigado - disse Christopher. 

- Não, há de que. 

- Quero dizer. Por ter vindo hoje. 

- Eu tinha entendido. 

Eu só postei dois porque no próximo EP e o encontro vondy então quis deixar um suspense kkkkkk Bjs 😍