Fanfics Brasil - Onde tudo começou Sonhando com a morte - Um caso de Andrey Zyrmytrov

Fanfic: Sonhando com a morte - Um caso de Andrey Zyrmytrov | Tema: Literatura inglesa, romance policial, detetive


Capítulo: Onde tudo começou

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Esse caso que vou contar a vocês é brilhantemente resolvido por alguém que já conhecem, mas eu que vos conto ainda sou anônimo e futuramente me apresentarei. Tudo começou quando meu amigo Andrey Zyrmytrov se viu obrigado a tirar férias...


 


– Não...não...eu tenho que chegar...não vá, não vá !!!


– Andrey, Andrey, acorde! – Dizia uma sonolenta voz.


...Volte,volte! – Continuava a gritar.


– Andrey!


– Ãh? O quê? – Disse Andrey assustado.


– Amor, você estava sonhando de novo, já é a quarta vez esta semana.


– Eu sei, mas não entendo Alice, sonho com algo que não posso alcançar, sei que existe, mas não posso tocar e muito menos saber o que é – Descrevia confuso o jovem Andrey.


– Todas as noites a um mês você vem tendo estes sonhos e toda vez acorda e conta a mesma história. Agora já basta, amanhã vamos a um especialista, queira você ou não – Disse Alice encostando a cabeça no travesseiro e voltando a dormir.


– Especialista? Será que estou ficando mesmo louco? Não pode ser...ou será que sim... – Resmungava Andrey enquanto cochilava.


 


Na manhã seguinte Alice falava ao telefone:


 


– É papai hoje vamos ao médico...não, não, eu estou bem ... não estou grávida papai! É Andrey que me preocupa, já tem um mês que ele vem tendo sonhos estranhos e depois acorda dizendo coisa com coisa ... ele trabalha de mais, bem que o senhor poderia dar umas férias a ele ... tudo bem papai vou desligar, ele está acordando, mande um beijo para mamãe,tchau, tchau – Conversava ao telefone Alice enquanto andava de um lado a outro.


– Bom dia amor, como vai? – Perguntou Andrey.


– Eu vou bem, mas você não está esquecendo de nada?


– Ah!Mas é claro, levar o cachorro para passear, não é? – Coçou a cabeça enquanto falava.


– Não Andrey!Ir ao médico, se lembra?


– Não estou doente, para que médico?


– Lembra o que te falei ontem quando acordou daquele sonho estranho de novo? Lhe disse que iriamos a um especialista, não aguento mais te ver acordar dizendo que sonhou com não sei o que. Se arrume e não demore – Dizia a mulher em tom autoritário.


 


Após a consulta médica o casal se encaminhou até a mansão Petrovisk.


 


– Olhe Andrey, Alice me contou que está tendo uns sonhos meio estranhos não é? – A pergunta vinha de Cap. Petrovisk que estava sentado atrás de sua mesa no escritório da mansão.


– Sabe Capitão de um mês para cá eu venho tendo uns pesadelos, onde corro, corro, mas não alcanço nada, o mais estranho é que quando acordo me lembro de meu pai. Espero que não esteja ficando louco – Descreveu Andrey.


– Olhe meu filho, desde de que chegou a Inglaterra a seis anos, notei em você um jovem muito lucido e astuto, você me provou isso resolvendo quase que sozinho a morte do Conde Sunderland, e para ser honesto só permiti seu casamento com Alice porque mostrou um enorme caráter e responsabilidade. Você não está ficando louco, talvez só esteja um pouco estressado e cansado por causa do trabalho.


– É possível, mas gosto tanto da Scotland Yard e não queria deixar o trabalho.


– Eu sei disso, mas já resolvi as coisas, você vai tirar férias, só falta assinar alguns papéis.


– Mas eu não quero férias! – Exclamou Andrey.


– Você pode não querer, mas precisa. Desde a morte de seu pai você não parou de trabalhar, casou-se, entrou para a polícia e daquele momento em diante você tem agido intensamente em questões importantes na Inglaterra.


– Mas está um pouco em cima da hora para arrumar tudo e nessa época as hospedagens estão abarrotadas de gente – Falava Andrey tentando mudar a ideia do sogro.


– O que é isso rapaz, você é um detetive da mais importante polícia Inglesa, tem os melhores lugares nos melhores hotéis do mundo, deixe de desculpas e faça as malas. O seu avião parte as 17:00 horas, não se atrase! – Disse Petrovisk acabando com todas as chances de Andrey.


– Está bem, as cinco estarei lá – Concluiu Andrey levantando-se e saindo do escritório.


 


Alice e Andrey ficaram para o almoço, após a refeição voltaram para a casa onde residiam em United Ville.


 


– Alice eu não preciso de férias alguma, são só alguns sonhos bobos, vão passar logo, eu sei que vão – Falava Andrey enquanto punha as coisas na mala.


– Chega Andrey! Assuma logo que você não está bem, e qual o problema em visitar a sua terra natal? Não faz mal a ninguém, você vai a Moscou e fim de conversa. Olhe o carro já chegou, deixe-me te ajudar com as bagagens – Disse Alice pegando uma das malas e encaminhando-se para a porta.


 


Na frente da casa se encontrava um carro preto dirigido pelo motorista do Cap. Petrovisk.


 


– É amor, já que não tenho opções mesmo já vou indo – Disse Andrey beijando a esposa.


– Você verá que estamos certos, essa viajem te fará muito bem – Despediu-se Alice vendo o marido entrar no carro.



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Autor(a): Souza

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Como estabelecido Andrey embarcou no vôo as 17:00 horas e na manhã seguinte pousava em Moscou, debaixo de uma tempestade de neve.   – Eu havia me esquecido de como faz frio por aqui, estou congelando – Tremia Andrey enquanto falava – Agora tenho que chamar um táxi, qual é mesmo o nome do Hotel? Deixe-me ver, nesse bolso n&a ...



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