Fanfic: Sonhando com a morte - Um caso de Andrey Zyrmytrov | Tema: Literatura inglesa, romance policial, detetive

Como estabelecido Andrey embarcou no vôo as 17:00 horas e na manhã seguinte pousava em Moscou, debaixo de uma tempestade de neve.

– Eu havia me esquecido de como faz frio por aqui, estou congelando – Tremia Andrey enquanto falava – Agora tenho que chamar um táxi, qual é mesmo o nome do Hotel? Deixe-me ver, nesse bolso não, nesse outro também não...aqui muito menos...encontrei! Paranoshx Hall, que nominho estranho, até imagino o local, com certeza de muito baixo nível. Acho que estou mal acostumado com os hotéis Ingleses – Pensava Andrey enquanto via um táxi parar a sua frente.

– Ei! É você mesmo. É Andrey Zyrmytrov não? – Perguntava uma mulher estava atrás do volante.

– Sim sou, a Senhora me conhece?

– Claro que conheço. Você vai para algum lugar? É claro que sim, mas que pergunta não é, entre aqui eu te levo – Conversava quase que sozinha a motorista anônima.

– Eu vou para um lugar que não conheço bem, acho que é algum hotel barato de segunda classe, um tal de Paranoshx Hall, da para acreditar? – Disse Andrey quase rindo.

– Garoto você é retardado? Tem certeza que você é mesmo Russo? Deu para perceber que não visita o país a um certo tempo – Falava sem parar a motorista.

– Espere um pouco, vai com calma. Não sou retardado, só não venho a Rússia a mais ou menos...6 anos!

– Você sabe o que aconteceu aqui em 6 anos? Eu acho que não, a respeito do hotel você se engana em achar que é de baixa qualidade, ele é de primeiríssima classe, preserva relíquias do século passado e só recebe hóspedes estrangeiros de poder aquisitivo muito acima dos padrões. Entendeu agora?

– Que coisa, fico até envergonhado por não conhecer um hotel de luxo em meu próprio país. Por falar nisso como andam as reconstruções das cidades depois da guerra? – Perguntou Andrey tentando mudar de assunto.

– Meu filho você sabe que os estragos que a guerra fez talvez nunca poderão ser revertidos, é triste lhe dizer, mas poucos monumentos e construções resistiram aos bombardeios e as batalhas campais.

– Que pena, lamento não ter estado aqui para combater ao lado do povo “soviete”. Mas como você se chama mesmo?

– Hã?Eu? Claro, não me apresentei, que deslize...sou Zilda Romanov, taxista aposentada, só dirijo pelo prazer de poder levar alguém famoso como você.

– Como posso ser famoso, sou apenas um detetive da Scotland Yard – Disse Andrey com uma falsa modéstia.

– Garoto, você resolveu o caso daquele tal Bispo de Seme...como era mesmo o nome dele? – Perguntava a mulher confusa.

– Em Primeiro lugar era um Conde e era de Sunderland, além do que eu nem sabia desse sucesso todo, não foi para tanto, mas porque estamos falando nisso mesmo?

– Vai saber Deus o porque, mas olhe chegamos, eis o mais imponente gigante Russo, depois do “ Camarada Stalin” é claro.

– Realmente é lindo, mas quanto é a corrida?Aceita libras?

– Deixe disso garoto, para você não é nada, desça desse carro e entre nesse hotel que é aquecido, fuja do frio!

– Muito obrigado Sra...? Sra...? Romanov! Até a próxima – Disse Andrey fechando a porta do carro que em seguida arrancou a sua frente quase atropelando um cachorro que caminhava pela rua ignorando o frio.

– Bom dia! Deixe-me adivinhar,senhor Andrey Zyrmytrov Defhargié, de Londres – Disse uma linda mulher tão branca quanto a neve, sentada atrás de um balcão que tinha uma placa onde se podia ler “Recepção”.

– Bom dia. Ao que me parece o serviço aqui é quase sobrenatural, nem bem entrei e já sabem o meu nome – Disse Andrey espantado.

– Nada de mais senhor. Faz parte das minhas obrigações conhecer os hóspedes desde o momento em que se registram, até a sua saída.

– Fico feliz por isso, quanta competência! Fantástico!

– Não por isso Sr. Zyrmytrov. A honra é toda do hotel. A propósito deseja ir para o quarto ou prefere participar de nossa recepção para os hóspedes de hoje?

– Apesar do cansaço seria interessante uma confraternização, qual o local mesmo?

– Após o hall de música no fim do corredor e quanto a sua bagagem será levada para o quarto sem maiores problemas. O Paranoshx Hall deseja ao senhor uma excelente estadia.

– Obrigado e realmente acredito que será excelente, com licença – Despediu-se Andrey se dirigindo ao salão de festas indicado pela recepcionista.

A porta a sua frente era de uma madeira bem fina, o que mais uma vez comprovava a elegância do hotel.

Espero que tenha muita comida porque esse frio me abriu o apetite – Disse Andrey enquanto abria a grande porta.