Fanfics Brasil - Pandemônio³ Os instrumentos Mortais

Fanfic: Os instrumentos Mortais | Tema: Laliter


Capítulo: Pandemônio³

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- O que é isso? – perguntou, olhando de Mariana pra os companheiros, como se eles pudessem saber o que ela estava fazendo ali


- é uma garota – disse Peter, recuperando a compostura – Você certamente já viu garotas antes, Gas. Sua irmã Eugênia é uma – Ele deu um passo em direção a Mariana, cerrando os olhos, como se não conseguisse acreditar no que estava vendo – Uma garota mundana – disse ele, um pouco mais para si mesmo – E ela consegue nos ver


- É claro que consigo vê-los – disse Mariana – Não sou cega, sabia?


- Ah, é sim – disse Peter, abaixando para pegar a faca -  você só não sabe disso – ele se recompôs – É melhor sair daqui, se souber o que é melhor pra você


- Não vou a lugar algum – Mariana disse – Se eu for, você vai mata-lo – ela apontou para o menino de cabelos azuis


- É verdade – admitiu Peter, girando a faca pelos dedos – Por que você se importa se vou mata-lo ou não?


- Por-porque... – engasgou-se Mariana – Você não pode sair por ai matando pessoas


- Você tem razão – disse Peter – Não se pode sair por ai matando pessoas – ele apontou para o garoto de cabelo azul, cujo os olhos estavam fechados. Mariana imaginou se ele tinha desmaiado – Isso não é uma pessoa, garotinha. Pode até parecer uma pessoa, e falar como uma pessoa. Mas é um monstro


- Peter – disse Eugênia em tom de aviso – Já basta


- Vocês são loucos – disse Mariana, afastando-se dele – Eu já chamei a policia, se vocês querem saber. Eles vão chegar a qualquer momento


- Ela está blefando – disse Gas, mas havia dúvida em sua expressão – Peter, você


Ele não chegou a concluir a frase. Naquele instante, o menino de cabelo azul se desvencilhou dos fios que o prendiam a coluna com um berro alto e avançou em Peter. Eles caíram no chão juntos, o menino de cabelo azul atacando Peter com as mãos que brilhavam como se fossem cobertas de metal. Mariana se afastou, querendo correr, mas prendeu os pés em um monte de fios e caiu, ela conseguia ouvir Eugênia gritando. Mariana viu o menino de cabelo azul saltar no peito de Peter. O Sangue brilhava nas pontas das garras afiadas.


Rápido como um golpe de chicote de Eugênia, Peter rolou para o lado. Havia uma lâmina brilhando em sua mão. Ele afundou a faca no peito do menino de cabelo azul, e um liquido quase preto explodiu em volta do cabo. Com um sorriso, Peter se levantou. Sua camisa preta agora estava ainda mais escura em alguns pontos, molhada de sangue. Ele olhou para o chão, para a figura que se contorcia a seus pés, abaixou-se e retirou a faca. O cabo estava pegajoso, encharcado de um liquido preto. Os olhos do menino de cabelo azul se abriram repentinamente. Estavam fixos em Peter, e pareciam queimar. Entredentes ele sibilou


- Que seja! O renegado pegará todos vocês.


Seu corpo começou a se debater e a se contorcer enquanto ele se curvava, abraçando a si mesmo, diminuindo cada vez mais, até desaparecer completamente


Mariana se levantou cambaleando, livrando-se dos fios elétricos. Ela começou a recuar, nenhum deles estava prestando atenção nela. Gas havia alcançado Peter e estava segurando o braço dele, arregaçando a manga, provavelmente tentando dar uma olhada melhor no machucado. Mariana se virou para correr, mas foi bloqueada por Eugênia, com o chicote dourado na mão, sujo de liquido preto


- Mundana idiota – disse Eugênia, entredentes – Você poderia ter causado a morte de Peter


- Ele é louco – disse Mariana, tentando puxar o pulso de volta. O chicote penetrou ainda mais na sua pele – Vocês são todos loucos. O que pensam que são? Matadores vigilantes? A polícia...


- A polícia geralmente não se interessa, a não ser que haja um corpo – disse Peter. Apoiando o braço, ele passou pelo caminho cheio de fios em direção a Mariana. Gas o seguiu de perto, com rosto completamente franzido


Mariana olhou para o ponto no qual o menino havia desaparecido, e não disse nada. Não havia uma única gota de sangue ali – nada que mostrasse que o menino havia estado ali


- Eles voltam as suas dimensões de origem quando morrem – disse Peter – caso você esteja se perguntando


- Peter – sibilou Gas – cuidado


- Ela pode nos ver, Gas – disse ele – ela já sabe demais


- Então, o que você quer que eu faça com ela? – perguntou Eugênia


- Deixe-a a ir – disse Peter silenciosamente. Eugênia lançou-lhe um olhar surpreso, quase irado, mas não discutiu. O chicote deslizou, libertando o braço de Mariana. Ela esfregou o pulso dolorido e pensou em como conseguiria sair de lá


- Talvez devêssemos leva-la conosco – disse Gas – Aposto que Hodge gostaria de falar com ela


- Não vamos leva-la para o instituto de jeito nenhum – disse Eugênia – Ela é mundana


- Será que é mesmo? – disse Peter, suavemente. Seu tom quieto era pior do que as agressões de Eugênia ou a raiva de Gas – Você já interagiu com demônios, garotinha? Já andou com zumbis, ou falou com crianças noturnas? Você já...


- Meu nome não é garotinha – interrompeu Mariana – E não faço ideia do que você está falando – Não faz? Disse uma voz no fundo de sua cabeça. Você viu aquele menino desaparecer no ar. Peter não é louco, você apenas gostaria que ele fosse – Eu não acredito em... em demônios, ou o que quer seja que você...


- Mariana? – era a voz de Nicolas. Ela rodopiou. Ele estava de pé do lado da porta do depósito. Um dos seguranças truculentos que estava carimbando as mãos na entrada estava ao lado dele – Você esta bem? – ele espiou pela escuridão – Por que está sozinha? O que aconteceu com os caras, você sabe, os que estavam com facas?


Mariana o encarou, depois olhou para atrás, onde Peter, Eugênia e Gas estavam; Peter ainda com camisa ensanguentada e a faca nas mãos. Ele sorriu pra ela e deu de ombros meio desculpando-se, meio zombando dela. Ele claramente não estava surpreso por não ser enxergado nem Nicolas nem pelo segurança.


- Eu achei que eles tivessem entrado aqui – disse, dando uma desculpa – Mas acho que me enganei. Foi mal – ela olhou de Nicolas, cuja expressão estava mudando de preocupada para envergonhada, para o segurança, que só parecia irritado – Foi erro meu


Atrás dela, Eugênia deu uma risadinha...



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Autor(a): marwb

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • viadinhadopeter Postado em 06/09/2015 - 02:52:46

    Aii meu deus! Eu to amando muito isso, é sério. TA simplesmente perfeita. Continua logo, pleasee.

  • viadinhadopeter Postado em 29/08/2015 - 01:55:28

    Cara, sinceramente, você não tem noção do quanto eu estou amando suas fanfics. Tanto essa, quanto a outra "Caminhos Cruzados". É sério! Você trouxe algo fantástico que eu amo em fanfics e eu nunca vi em fanfics laliters que é suspence. Algo surreal, sabe? Vampiros, monstros, poderes e tals. Isso é perfeito. Suas fanfics são perfeitas, vc é perfeita kkkkk não sei descrever o quanto estou amando essa fanfic. Pode contar com meus comentários sempre nas duas fanfics que eu citei. Porque estou amando. Pfvr posta logoo, please. Kkkkk

  • lalites Postado em 03/08/2015 - 20:31:36

    Mais ,=D

  • lalites Postado em 28/07/2015 - 12:51:57

    Posta mais

  • thali47 Postado em 27/07/2015 - 14:46:44

    n acredito que voce parou bem ai, continua logo porfaa

  • thali47 Postado em 26/07/2015 - 00:23:01

    começa logo que eu estou curiosa aqui


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