Fanfics Brasil - Toda Sua 14 Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua

Fanfic: Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua | Tema: AyA [ADAPTADO]


Capítulo: Toda Sua 14

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Fui junto com ele porque gostava da emoção de estar a seu lado, e também porque estava curiosa para saber o que Alfonso diria se interagíssemos por mais de cinco minutos, para variar.
A porta abriu tão rapidamente que não foi preciso nem diminuir o passo. A bonita ruiva da recepção se levantou depressa, ansiosa para transmitir alguma informação enquanto ele balançava a cabeça demonstrando impaciência. Ela se calou e ficou me encarando enquanto passávamos a passos largos.
Felizmente, o corredor que levava à sala dele era curto. Seu secretário se levantou diante da aproximação do chefe, mas ficou em silêncio ao perceber que ele não estava sozinho.


“Não passe nenhuma ligação, Scott”, disse Alfonso, conduzindo-me a seu escritório através da porta dupla de vidro.
Apesar da irritação, não pude deixar de me impressionar com a espaçosa sala de comando de Alfonso Cross. Janelas panorâmicas exibiam a cidade de ambos os lados, como uma parede de vidro envolvendo o escritório. A única parede não transparente, bem na frente de sua enorme mesa, era coberta de monitores exibindo notícias em tempo real de canais de notícias do mundo inteiro. Havia três ambientes distintos, todos maiores que o escritório inteiro de Mark, e um bar com decanters de cristal, que proporcionavam os únicos pontos coloridos em uma decoração em que predominavam o preto, o branco e o cinza.
Alfonso apertou um botão na mesa e a porta se fechou. Logo em seguida a parede de vidro ficou opaca, protegendo-nos dos olhos dos funcionários. Com os filmes instalados nas janelas, nossa privacidade estava garantida. Ele tirou o paletó e o pendurou em um cabide cromado. Depois voltou para onde eu estava desde o momento em que entramos.
“Quer beber alguma coisa, Annie?”
“Não, obrigada.” Droga. Ele estava ainda mais gostoso só de colete. Dava para ver melhor como seu corpo era bonito. Como seus ombros eram fortes. Como seus bíceps se flexionavam lindamente quando ele se mexia.
Alfonso apontou para um sofá de couro preto. “Pode sentar.”
“Preciso voltar ao trabalho.”
“E eu tenho uma reunião às duas. Quanto mais cedo resolvermos isso, mais depressa podemos voltar ao trabalho. Agora pode sentar.”
“O que exatamente nós temos que resolver?” Soltando um suspiro, ele me pegou pelo braço, conduziu-me até o sofá e se sentou ao meu lado.


“Suas objeções. Está na hora de discutir o que pode fazer você querer dar pra mim.”
“Um milagre.” Eu me afastei, ampliando o espaço entre nós. Puxei para baixo a barra da minha saia verde-esmeralda, arrependida de não ter vestido uma calça naquele dia.
“Sua abordagem é grosseira e ofensiva.” E me deixou louca de tesão, mas isso eu nunca ia admitir.
Ele me observou estreitando os olhos. “Posso não ser muito sutil, mas sou sincero. Você não me parece o tipo de mulher que prefere ouvir mentiras e galanteios em vez da verdade pura e simples.”
“Prefiro ser tratada como alguém que tem mais a oferecer do que uma boneca inflável.”
Alfonso ergueu as sobrancelhas. “Muito bem, então.”
“Estamos conversados?”, perguntei já me levantando.
Envolvendo meu pulso com os dedos, Alfonso me fez sentar de novo. “De jeito nenhum. Só esclarecemos alguns pontos: sentimos uma enorme atração sexual um pelo outro e nenhum dos dois quer namorar. Então você quer o que exatamente, Annie? Sedução? Você quer ser seduzida?”


Aquela conversa era ao mesmo tempo fascinante e ultrajante. E, é claro, tentadora. Dificilmente não seria, com um macho maravilhoso e viril daquele olhando para mim, determinado a me levar para a cama. Ainda assim, o lado negativo daquilo tudo falou mais alto. “Falar de sexo como quem fala de negócios é broxante demais pra mim.”
“Estabelecer parâmetros logo de início evita que as expectativas sejam exageradas, o que poderia levar a uma decepção desnecessária.”
“Você está falando sério?”, perguntei com desdém. “Ouça o que está dizendo. Por que perder tempo falando em sexo? Por que não dizer logo ‘uma emissão seminal em um orifício pré-aprovado’?”
Ele jogou a cabeça para trás e soltou uma gargalhada. Fiquei ainda mais irritada. O som gutural de sua risada desabou sobre mim como um jato de água morna. Meu desejo por ele cresceu a um nível próximo do sofrimento físico. Seu divertimento mundano o fez parecer menos com um deus do sexo e mais com um ser humano. De carne e osso. Gente de verdade.
Eu me levantei e me afastei dele. “Sexo casual não precisa começar com flores e vinho, mas, pelo amor de Deus, sexo é uma coisa pessoal. Íntima. Que exige um mínimo de respeito mútuo.”
A disposição para o humor pareceu sumir dos olhos dele. “Não existe espaço para ambiguidade nas minhas relações pessoais. Você está querendo misturar as coisas. E eu não vejo nenhum motivo pra isso.”
“Não quero que você faça nada além de me deixar voltar ao trabalho.” Tomei o caminho da porta e acionei a maçaneta, xingando baixinho ao ver que ela não funcionava.
“Me deixe sair, Alfonso.”
Senti que ele se aproximava de mim. As palmas de suas mãos, pressionadas contra o vidro, me aprisionaram entre seus braços. Eu não conseguia mais pensar em me preservar sentindo sua presença assim tão próxima.
A força e a determinação de seu desejo formavam uma espécie de campo de força quase palpável. Ele deu um passo à frente e me envolveu com seu corpo. Tudo o que havia fora dessa bolha deixou de existir, enquanto dentro dela meu corpo inteiro ansiava pelo dele. Alfonso exercia um efeito tão profundo e visceral sobre mim, mesmo sendo tão irritante, que minha cabeça começou a girar. Como eu podia sentir tanto tesão por alguém cujas palavras deveriam me deixar broxada?
“Vire para mim, Annie.”
Seu tom de voz autoritário me deixou tão excitada que meus olhos até se fecharam.
Meu Deus, o cheiro dele era maravilhoso. Seu corpo poderoso irradiava desejo e calor, instigando a vontade enlouquecida que eu tinha dele. Essa reação incontrolável foi intensificada pela minha frustração com Stanton e pela discussão com o próprio Alfonso.
Eu queria Alfonso. Muito. Mas ele era demais para mim. Sinceramente, eu não precisava de ninguém para arruinar minha vida, não precisava de ajuda nesse quesito.
Minha testa quente tocou o vidro resfriado pelo ar-condicionado. “Me deixe sair, Alfonso.”


“Vou deixar. Você tem cheiro de encrenca.” Seus lábios roçavam de leve minha orelha. Uma de suas mãos apertava minha barriga, seus dedos me puxavam para que eu encostasse nele. Ele estava tão excitado quanto eu: senti seu pau duro e grosso contra a base da minha coluna. “Agora vire para mim e se despeça.”
Decepcionada e arrependida, recusei seu toque, encolhendo-me contra a porta gelada em comparação às minhas costas quentes. Ele estava curvado sobre mim, com os cabelos luxuriosos emoldurando seu lindo rosto e o antebraço apoiado na porta para ficar ainda mais perto. Quase não havia espaço entre nós. A mão que estava na minha cintura havia passado para a curvatura do meu quadril, apertando-me cada vez mais e me deixando maluca. Ele me encarou com seu olhar intenso e perturbador.
“Me dê um beijo”, ele pediu, sussurrando. “Pelo menos isso.”
Ligeiramente ofegante, passei a língua pelos lábios ressecados. Ele inclinou a cabeça e encostou sua boca na minha. Fiquei impressionada com a firmeza e a maciez de seus lábios, e com a pressão suave que eles exerciam. Suspirei, e sua língua entrou na minha boca, sentindo meu gosto em longas e deliciosas lambidas. Era um beijo confiante e habilidoso, com a quantidade ideal de agressividade para me deixar morrendo de tesão.


Mal registrei quando minha bolsa caiu no chão; minhas mãos foram logo para os cabelos dele. Puxei as mechas sedosas, usando-as para direcionar sua boca para a minha. Ele gemeu, tornando o beijo ainda mais profundo, atacando minha língua com movimentos lascivos. Senti seus batimentos descontrolados contra meu peito, uma prova de que ele não era tão desesperadamente perfeito como na minha imaginação febril.
Alfonso se afastou da porta. Agarrando minha nuca e minha bunda, ele me levantou do chão. “Quero você, Annie. Cheirando a encrenca ou não, não consigo evitar.”



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • caldeiradias Postado em 02/10/2015 - 21:03:53

    Saudades dessa web....

  • caldeiradias Postado em 26/09/2015 - 11:55:35

    Posta mais! !!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 23/09/2015 - 19:13:08

    omg! esse dois Fogooo puroooo ooooohhhh Deliciaaaaaa kkkkk *-* ooo nossa tadinha o que ela passo foi terrivel q bom q eles estao se entendo nossa qual sera o trauma do Ponchito continuuuuuaaaaa!!! ameii esses cap picantes *-* rsrsr

  • ingridcristie Postado em 04/09/2015 - 09:46:26

    camilaponnyguiraldeli bem-vinda querida, espero que esteja gostando, acompanhe sempre que puder.. Pois é, nosso Alfonso tem traumas, mas não posso falar o que é, se não entrego a história kkkkkkkk..

  • camilaponnyguiraldeli Postado em 02/09/2015 - 13:28:21

    Olá! Leitora nova! Eu adoro essa fic, amo de paixão! O que aconteceu com o Poncho que ele é traumatizado heim?! Essa saida dessa coisinha(Magdalene) nao foi atoa ne! Posta mais!!!! Bjoo

  • ☆lenyponny☆ Postado em 22/08/2015 - 07:14:15

    hummmmm queee caloooor dar com esses dois kkkk perfeitooos! *-* ta cada vez perfeitaaa sua fic S2 amandoooo a cada cap *-* continuuuuuaaaa!!! <3<3<3 bjuuuss!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 20/08/2015 - 21:26:52

    omg!! esses dois oooohhhh calor *-* continuuuaaa!! S2

  • ☆lenyponny☆ Postado em 19/08/2015 - 13:27:06

    nossa sem palavras sera q o Poncho tem poblemas do passado tbm. hummmm hot perfeitoooo Fogo Ponny amooo *-* continuuuuaaa!!! s2 s2

  • ☆lenyponny☆ Postado em 17/08/2015 - 12:47:09

    omg! esses dois uuuiii ooohhh calor kkkk continuuuuaaa! <3<3

  • ☆lenyponny☆ Postado em 15/08/2015 - 07:25:34

    eeeee a Any finalmente sedeuuu huhuhuhu comecar a safadesaaaaa kkk continuuuuaaa! continuuuuaaa!! S2


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