Fanfic: Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua | Tema: AyA [ADAPTADO]
Fiquei tão feliz ao chegar em casa no fim daquele dia que entrei praticamente dançando no apartamento. Meu suspiro de alívio — Nossa, como é bom estar em casa! — e os rodopios que o acompanharam foram suficientes para atrair a atenção do casal que estava sentado no sofá.
-Opa
Disse encolhendo-me de vergonha. Chris não estava fazendo nada muito comprometedor quando entrei, mas a proximidade com que estavam sentados sugeria alguma intimidade.
Pensei em Alfonso Cross, que era capaz de eliminar a intimidade dos atos mais íntimos que alguém é capaz de imaginar, com certo mau humor. Eu já tinha feito sexo casual e mantido relações sem nenhum compromisso, e ninguém sabia melhor que eu que fazer sexo e fazer amor eram coisas bem diferentes, mas nunca seria capaz de enxergar o sexo como algo mecânico, como um aperto de mãos. O fato de Alfonso encarar a coisa dessa forma me entristecia, apesar de ele não ser o tipo de homem que despertasse compaixão ou pena.
-Oi, gata. - Chris me cumprimentou, ficando de pé. -Queria mesmo que você chegasse antes de Trey ir embora.
-Tenho aula daqui a uma hora. - explicou Trey, contornando a mesa de centro enquanto eu punha minha bolsa em um banquinho junto ao balcão. -Mas fico feliz de ter conseguido ver você antes de ir embora.
-Eu também.
Apertei sua mão quando ele a estendeu para mim, aproveitando a chance para examiná-lo de relance. Tinha mais ou menos a minha idade. Altura mediana e musculatura sólida. Cabelos loiros despenteados, olhos azuis redondinhos e um nariz que claramente já havia sido quebrado em algum momento.
-Se importa se eu beber uma taça de vinho? Tive um dia difícil.
-Vai fundo. Respondeu Trey.
-Eu também quero uma.
Chris se juntou a nós no balcão. Usava uma calça jeans preta larga e um suéter preto de gola bem larga. Um visual despojado e elegante, que realçava de maneira fenomenal seus cabelos castanhos e seus olhos verdes.
Fui até a adega e puxei uma garrafa qualquer. Trey enfiou as mãos nos bolsos da calça jeans e ficou se balançando sobre os calcanhares, falando baixinho com Cary enquanto eu abria e servia o vinho. O telefone tocou, e eu atendi.
-Alô?
-Alô, Anahi? Aqui é Urkermann.”
-Oi, Ucker. - Apoiei o quadril no balcão. -Tudo bem?
-Espero que não se importe de eu telefonar. Foi seu padrasto que me passou o número.
Argh. Stanton já tinha me incomodado demais em um só dia.
-Não, tudo bem. Algum problema?
-Sendo bem sincero? Nenhum. Seu padrasto foi a melhor coisa que nos aconteceu. Ele vai financiar algumas reformas para a segurança do espaço e outras melhorias que precisavam ser feitas. É por isso que estou ligando. Não vamos abrir na semana que vem. As aulas só vão voltar na outra segunda.
Fechei os olhos, tentando reprimir um grito de desespero. Não era culpa de Ukermann se Stanton e minha mãe eram maníacos controladores. Obviamente, eles não eram capazes de entender a ironia em tentar me defender enquanto estivesse cercada de pessoas treinadas para fazer exatamente isso.
-Parece ótimo. Mal posso esperar. Estou muito animada para começar a treinar com você.
-Eu também. Vamos trabalhar duro, Annie. Seus pais vão ver como o investimento deles vai valer a pena.
Servi uma taça cheia para Chris e dei um gole enorme na minha. Nunca deixei de me surpreender diante do efeito que o dinheiro era capaz de causar. Só que, mais uma vez, a culpa não era de Uckermann.
-Por mim tudo bem.
-Vamos começar assim que estiver tudo pronto. Seu motorista já está com os horários.
-Legal. A gente se fala, então.
Quando desliguei, vi o olhar que Trey lançou na direção de Chris quando pensou que nenhum de nós dois estávamos olhando. Era um olhar meigo e cheio de ternura, o que me lembrava de que meus problemas podiam esperar.
-Que pena que eu peguei você de saída, Trey. Você pode sair pra comer uma pizza na quarta? Seria bom ter tempo pra falar alguma coisa além de oi e tchau.
-Tenho aula. - Ele me ofereceu um sorriso de lamento e lançou outro olhar de soslaio para Chris. -Mas na terça eu posso.
-Seria ótimo. A gente pode comer aqui mesmo e ver um filme.
-Eu adoraria.
Fui recompensada com um beijo, que Chris me mandou enquanto acompanhava Trey até a porta. Quando ele voltou para a cozinha, pegou sua taça de vinho e falou:
-Vamos lá. Desembucha, Annie. Você parece estar bem estressada.
-Estou mesmo. - Confirmei, apanhando a garrafa e me dirigindo à sala.
-É o Alfonso Cross, né?
-Ah, sim. Mas não quero falar dele agora.
Apesar de os fins de Alfonso serem louváveis, seus meios eram deploráveis.
-Vamos falar de você e Trey. Como se conheceram?
-Foi em um trabalho. Trey trabalha meio período como assistente de fotógrafo. Sexy ele, né? E um verdadeiro cavalheiro. À moda antiga.
-Quem diria que isso ainda existe? - resmunguei antes de matar minha primeira taça.
-O que você quer dizer com isso?
-Nada. Desculpe, Chris. Trey me pareceu ótimo e claramente gosta de você. Ele estuda fotografia?
-Veterinária.
-Uau. Que incrível.
-Também acho. Mas vamos esquecer um pouquinho Trey. Me fale sobre o que está incomodando você. Ponha tudo pra fora.
-Minha mãe. Ela descobriu que eu vou fazer aula com Uckermann e está surtando.
-Quê? Como ela descobriu? Juro que não contei pra ninguém.
-Eu sei que não. Nem desconfiei de você. Escuta só. Ela rastreou meu celular.
Cary ergueu as sobrancelhas. -Sério? Isso é meio... assustador.
-Pois é! Foi isso que eu falei, mas Stanton não quer me ouvir.
-Que coisa. - Ele passou a mão pela franja comprida. -E o que você vai fazer?
-Comprar um telefone novo. E conversar com o doutor Petersen para ver se ele consegue fazer minha mãe agir com um pouco de bom senso.
-Boa ideia. Dedurar para o analista. Então... como andam as coisas no trabalho? Ainda na fase do encantamento?
-Com certeza. - Deitei a cabeça nas almofadas do sofá e fechei os olhos. -O trabalho e você estão salvando minha vida neste momento.
-E aquele zilionário gostoso que quer transar com você? Vai, Annie. Você está me matando de curiosidade. O que rolou?
Contei tudo para Chris, claro. Queria sua opinião sobre o assunto. Quando terminei, ele ficou em silêncio. Levantei a cabeça para olhá-lo e o surpreendi mordendo os lábios, com os olhos brilhando.
-Cary? O que foi?
-Essa história me deixou excitado. - Ele riu, e o som de sua gargalhada profunda e masculina varreu boa parte da minha irritação para longe. -Ele deve estar muito confuso agora. Eu pagaria um bom dinheiro pra ver a cara dele quando ameaçou dar um tapa na sua bunda.
-Não acredito que ele disse aquilo. - Só a lembrança da voz de Alfonso ao fazer a ameaça já fez as palmas das minhas mãos ficarem suadas o bastante para deixar uma mancha na taça de vinho. -Vai saber o que mais ele curte...
-Não tem nada de estranho em gostar de uns tapinhas na bunda. Além disso, ele estava mandando ver no papai-e-mamãe no sofá, então não deve ter nada contra fazer só o básico.
Chris desabou no sofá, com um sorriso radiante iluminando seu lindo rosto.
-Você está sendo um grande desafio para um cara que obviamente adora ser desafiado. E ele está disposto a fazer concessões por você, o que com certeza não está acostumado a fazer. Diga logo pra ele o que quer.
Dividi entre nós o que sobrou do vinho, sentindo-me um pouquinho melhor agora que tinha certa quantidade de álcool nas veias. O que eu queria, afinal? Além do óbvio?
-Somos totalmente incompatíveis.
-É assim que você chama o que aconteceu naquele sofá?
-Ah, Chris. Vamos cair na real. Ele me conheceu no saguão do prédio e já foi logo dizendo que queria me comer. Do nada. Até um cara que você conhece num bar e leva pra casa faz mais por merecer do que ele. Ei, como é que você chama? Você vem sempre aqui? Está acompanhada? O que está bebendo? Quer dançar? Você trabalha aqui perto?
-Tudo bem, tudo bem. Entendi. - Cary deixou a taça sobre a mesa. -Vamos sair. Ir a um bar. Dançar até não aguentar mais. Quem sabe encontrar uns carinhas pra conversar com você.”
-Ou pelo menos me pagar um bebida.
-Ei, Alfonso ofereceu uma bebida pra você no escritório dele.
Balancei a cabeça e fiquei de pé. -Dane-se. Vou tomar um banho e já vamos.
Prévia do próximo capítulo
Eu me joguei na balada como se nunca tivesse feito isso antes. Chris e eu circulamos por todos os clubes noturnos de Tribeca ao East Village, jogando dinheiro fora com taxas de consumação, mas nos divertindo muito. Dancei até meus pés quase não aguentarem, masconsegui segurar firme, e Chris foi o primeiro a reclamar do desconforto ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 13
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caldeiradias Postado em 02/10/2015 - 21:03:53
Saudades dessa web....
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caldeiradias Postado em 26/09/2015 - 11:55:35
Posta mais! !!!
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☆lenyponny☆ Postado em 23/09/2015 - 19:13:08
omg! esse dois Fogooo puroooo ooooohhhh Deliciaaaaaa kkkkk *-* ooo nossa tadinha o que ela passo foi terrivel q bom q eles estao se entendo nossa qual sera o trauma do Ponchito continuuuuuaaaaa!!! ameii esses cap picantes *-* rsrsr
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ingridcristie Postado em 04/09/2015 - 09:46:26
camilaponnyguiraldeli bem-vinda querida, espero que esteja gostando, acompanhe sempre que puder.. Pois é, nosso Alfonso tem traumas, mas não posso falar o que é, se não entrego a história kkkkkkkk..
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camilaponnyguiraldeli Postado em 02/09/2015 - 13:28:21
Olá! Leitora nova! Eu adoro essa fic, amo de paixão! O que aconteceu com o Poncho que ele é traumatizado heim?! Essa saida dessa coisinha(Magdalene) nao foi atoa ne! Posta mais!!!! Bjoo
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☆lenyponny☆ Postado em 22/08/2015 - 07:14:15
hummmmm queee caloooor dar com esses dois kkkk perfeitooos! *-* ta cada vez perfeitaaa sua fic S2 amandoooo a cada cap *-* continuuuuuaaaa!!! <3<3<3 bjuuuss!!
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☆lenyponny☆ Postado em 20/08/2015 - 21:26:52
omg!! esses dois oooohhhh calor *-* continuuuaaa!! S2
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☆lenyponny☆ Postado em 19/08/2015 - 13:27:06
nossa sem palavras sera q o Poncho tem poblemas do passado tbm. hummmm hot perfeitoooo Fogo Ponny amooo *-* continuuuuaaa!!! s2 s2
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☆lenyponny☆ Postado em 17/08/2015 - 12:47:09
omg! esses dois uuuiii ooohhh calor kkkk continuuuuaaa! <3<3
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☆lenyponny☆ Postado em 15/08/2015 - 07:25:34
eeeee a Any finalmente sedeuuu huhuhuhu comecar a safadesaaaaa kkk continuuuuaaa! continuuuuaaa!! S2