Fanfics Brasil - Toda Sua - 34 Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua

Fanfic: Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua | Tema: AyA [ADAPTADO]


Capítulo: Toda Sua - 34

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Tinha exposto os meus sentimentos naquela limusine e estava extremamente vulnerável — uma sensação que tinha me custado infinitas horas de terapia para aprender a evitar. Eu só queria ir para casa e me esconder, libertar-me da pressão de agir como se estivesse tudo bem.


Você entrou nessa porque quis, lembrei a mim mesma. Agora aguenta. Respirando fundo, saí do banheiro e dei de cara com Magdalene Perez parada de braços cruzados. Ela estava claramente à minha espera, procurando o momento certo para me pegar com a guarda baixa. Hesitei; depois me recuperei e fui na direção da pia para lavar as mãos.


Ela se virou para o espelho, observando-me. Eu também a observei. Era ainda mais bonita pessoalmente do que nas fotos. Alta e magra, com grandes olhos escuros e cabelos castanhos lisos. Seus lábios eram carnudos e vermelhos, e os ossos de sua face eram pronunciados e harmônicos. Seu vestido era sexy e modesto, uma leve camada de cetim cor de creme que contrastava lindamente com sua pele morena. Ela parecia uma supermodelo e exalava sex appeal por todos os poros.


A funcionária do banheiro me entregou a toalha de mão, e Magdalene falou com ela em espanhol, pedindo para nos deixar sozinhas. Reforcei o pedido: “Por favor, gracias”.


Magdalene arqueou as sobrancelhas e me olhou mais atentamente, um olhar que retribuí com igual frieza.


-Ah, não.          -Ela murmurou assim que a funcionária se afastou. Fez também um estalo com a língua, um barulho que me irritava tanto quanto o som de unhas numa lousa.       - Você já deu pra ele.


-E você não.


Isso pareceu surpreendê-la.


-É verdade, eu não. Sabe por quê?


Tirei uma nota de cinco da bolsa e depositei na bandeja de gorjetas.


-Porque ele não quer.


-E eu também não quero, porque ele não consegue assumir um compromisso. Ele é jovem, bonito, rico e está aproveitando a vida.


-Ah, sim.        -Concordei.       -Com toda a certeza.


Ela estreitou os olhos, e a expressão de contentamento sumiu do seu rosto.


-Ele não respeita as mulheres que come. Depois que enfia o pau em você, acabou a conversa. É assim com todas. Mas eu ainda estou aqui, porque é a mim que ele quer no futuro.


Mantive a frieza, apesar de ter acusado o golpe, que me acertou justamente onde mais me doía.


-Isso é patético.


Saí pisando duro e só parei ao chegar à limusine de Stanton. Apertei a mão de Chris ao entrar, e consegui esperar o carro virar a esquina para começar a chorar.


 


-Oi, gata.       -Cumprimentou Chris quando saí do quarto na manhã seguinte. Vestido apenas com uma calça velha, ele estava deitado no sofá com os pés cruzados em cima da mesa de centro. Estava lindo, todo largado, despreocupado com a própria aparência e confortável.             -Dormiu bem?


Fiz sinal de positivo com o dedo e fui pegar um café na cozinha. Parei no meio do caminho, com uma expressão de surpresa diante do enorme buquê de rosas vermelhas no balcão. O aroma era divino, e respirei bem fundo para senti-lo.


-O que é isso?


-Chegou faz mais ou menos uma hora. Entrega dominical. Uma beleza, mas não sai nada barato.


Desgrudei o cartão do papel celofane e o abri.


                                       AINDA ESTOU PENSANDO EM VOCÊ.
                                                                ALFONSO


-Foi Cross que mandou?               - Cary perguntou.


-Foi.


Passei o dedão por cima do que imaginei ser sua caligrafia. Era sexy e masculina. Um gesto romântico de um cara que não tinha o romance em seu repertório. Larguei o cartão no balcão como se estivesse queimando meus dedos e enchi uma caneca de café, rezando para que a cafeína me desse forças e restaurasse meu bom senso.


-Pelo jeito você não gostou muito.


Ele baixou o volume do jogo de beisebol a que estava assistindo.


-Ele não faz bem pra mim. É um gatilho pra coisas não muito agradáveis. Preciso ficar longe dele.


Chris havia feito terapia comigo, então sabia do que eu estava falando. Não estranhou quando apelei para o jargão da psicanálise e não se furtou a responder na mesma moeda.


-O telefone ficou tocando a manhã toda. Eu não queria causar nenhuma perturbação, por isso deixei no silencioso.


Sentindo um formigamento entre as pernas, eu me aninhei no sofá e lutei contra a vontade de ver se Alfonso havia deixado alguma mensagem. Queria ouvir a voz dele, e alguma explicação para o que tinha acontecido na noite anterior.


-Boa ideia. Pode deixar assim mesmo o resto do dia.


-O que aconteceu?


Soprei a fumaça do meu café e tentei dar um gole.


-Fiz com que ele perdesse a cabeça na limusine e depois disso ele se fechou como uma porta.


Chris me olhava com seus olhos verdes e expressivos, que já haviam visto muito mais do que deveriam.


-Você abalou as estruturas dele, então?


-Pois é.             -Fiquei irritada só de pensar. A gente tinha se dado bem. Eu tinha certeza. Eu o queria mais do que tudo na noite anterior, e agora nunca mais queria vê-lo.           -Foi intenso. O melhor sexo da minha vida, e ele estava totalmente na minha. Dava pra ver. Era a primeira vez dele num carro, e ele pareceu meio reticente no começo, mas depois ficou com tanto tesão que não conseguiu mais resistir.


-Sério mesmo?           - Ele passou a mão na barba por fazer.               -A maioria dos caras risca isso da lista antes de entrar na faculdade. Na verdade, não conheço ninguém que nunca tenho feito isso, a não ser os nerds e os feiosos, e ele não é uma coisa nem outra.


Dei de ombros.


-Acho que ele me considera uma piranha depois dessa.


Cary ficou imóvel.


-Foi isso que ele disse?


-Não. Ele não disse porra nenhuma. Quem falou isso foi a ‘amiguinha’ dele, Magdalene. Aquela morena das fotos da internet, lembra? Ela decidiu pôr as asinhas de fora e foi atrás de mim no banheiro.


-A vaca está com ciúmes.


-Puro recalque. Ela não consegue dar pra ele, porque ao que parece ele descarta todas as mulheres com quem trepa.


-Ele disse isso?                -Mais uma vez, a pergunta saiu carregada de raiva.


-Não com essas palavras. Só disse que não dormia com as amigas dele. Ele não consegue suportar a ideia de que as mulheres queiram outras coisas além de ir pra cama, então faz uma separação entre as mulheres com quem trepa e as mulheres com quem conversa. Avisei que comigo isso não ia funcionar, e ele disse que daria um jeito, mas acho que era só uma forma de conseguir o que queria.


-Ou então você assustou o sujeito.


Olhei fixamente para ele.


-Nem tente arrumar desculpas pro cara. De que lado você está, afinal?


-Do seu, gata.           - Ele se inclinou e deu um tapinha no meu joelho.              -Sempre do seu.


Agarrei seu antebraço musculoso a deslizei suavemente os dedos por ele em sinal de gratidão. Não consegui sentir as inúmeras cicatrizes de cortes que ele tinha nos pulsos, mas nunca esqueci onde ficavam. Eu agradecia todos os dias por ele estar vivo, com saúde e ser tão importante para mim.


-Como é que foi sua noite?


-Não posso reclamar.             -Seus olhos ganharam um brilho de malícia.             -Peguei aquela loira peituda na salinha da limpeza. Os peitos dela eram de verdade.


-Olha só.      - Eu sorri.           -Ela teve uma noite inesquecível, pode ter certeza.


-Pelo menos eu tentei.                -Ele pegou o telefone e piscou para mim.             -O que você quer comer? Sanduíche? Comida chinesa? Indiana?


-Não estou com fome.


-Você está sempre com fome. Se não escolher nada, vou cozinhar e você vai ter que comer o que estiver na panela.


Levantei as mãos em sinal de rendição.


-Tudo bem, tudo bem. Você escolhe.



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Cheguei ao trabalho vinte minutos adiantada na segunda, em uma tentativa de escapar de Alfonso. Consegui ir até minha mesa sem nenhum incidente e me senti tão aliviada que percebi que ele era um assunto muito mais sério para mim do que poderia imaginar. Meu humor era instável e flutuante. Mark chegou todo animado, ainda motivado pe ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • caldeiradias Postado em 02/10/2015 - 21:03:53

    Saudades dessa web....

  • caldeiradias Postado em 26/09/2015 - 11:55:35

    Posta mais! !!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 23/09/2015 - 19:13:08

    omg! esse dois Fogooo puroooo ooooohhhh Deliciaaaaaa kkkkk *-* ooo nossa tadinha o que ela passo foi terrivel q bom q eles estao se entendo nossa qual sera o trauma do Ponchito continuuuuuaaaaa!!! ameii esses cap picantes *-* rsrsr

  • ingridcristie Postado em 04/09/2015 - 09:46:26

    camilaponnyguiraldeli bem-vinda querida, espero que esteja gostando, acompanhe sempre que puder.. Pois é, nosso Alfonso tem traumas, mas não posso falar o que é, se não entrego a história kkkkkkkk..

  • camilaponnyguiraldeli Postado em 02/09/2015 - 13:28:21

    Olá! Leitora nova! Eu adoro essa fic, amo de paixão! O que aconteceu com o Poncho que ele é traumatizado heim?! Essa saida dessa coisinha(Magdalene) nao foi atoa ne! Posta mais!!!! Bjoo

  • ☆lenyponny☆ Postado em 22/08/2015 - 07:14:15

    hummmmm queee caloooor dar com esses dois kkkk perfeitooos! *-* ta cada vez perfeitaaa sua fic S2 amandoooo a cada cap *-* continuuuuuaaaa!!! <3<3<3 bjuuuss!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 20/08/2015 - 21:26:52

    omg!! esses dois oooohhhh calor *-* continuuuaaa!! S2

  • ☆lenyponny☆ Postado em 19/08/2015 - 13:27:06

    nossa sem palavras sera q o Poncho tem poblemas do passado tbm. hummmm hot perfeitoooo Fogo Ponny amooo *-* continuuuuaaa!!! s2 s2

  • ☆lenyponny☆ Postado em 17/08/2015 - 12:47:09

    omg! esses dois uuuiii ooohhh calor kkkk continuuuuaaa! <3<3

  • ☆lenyponny☆ Postado em 15/08/2015 - 07:25:34

    eeeee a Any finalmente sedeuuu huhuhuhu comecar a safadesaaaaa kkk continuuuuaaa! continuuuuaaa!! S2


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