Fanfic: Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua | Tema: AyA [ADAPTADO]
Cheguei ao trabalho vinte minutos adiantada na segunda, em uma tentativa de escapar de Alfonso. Consegui ir até minha mesa sem nenhum incidente e me senti tão aliviada que percebi que ele era um assunto muito mais sério para mim do que poderia imaginar. Meu humor era instável e flutuante.
Mark chegou todo animado, ainda motivado pelo sucesso da semana anterior, e partimos logo para o trabalho. Eu tinha feito uma pesquisa sobre marcas de vodca no domingo, e ele foi gentil o bastante para repassá-la comigo e ouvir o que eu achava. Mark também era responsável pela conta de um novo fabricante de leitores eletrônicos, então demos o pontapé inicial nessa campanha também.
Com uma manhã tão ocupada, o tempo passou voando, e eu não tive tempo de pensar na minha vida pessoal. Fiquei muito feliz por isso. Mas então o telefone tocou, e ouvi a voz de Alfonso do outro lado da linha. Não estava preparada para isso.
-Como está a sua segunda? -Ele perguntou, e sua voz me deixou toda arrepiada.
Ocupadíssima.
Olhei para o relógio e me assustei ao constatar que faltavam só vinte minutos para o meio-dia.
-Ótimo. -Ele fez uma pausa. -Tentei ligar pra você ontem. Deixei umas mensagens. Queria ouvir sua voz.
Fechei os olhos e respirei fundo. Precisei recorrer a toda a força de vontade que tinha para resistir à tentação de ouvir as mensagens dele. Até Chris se envolveu na causa — eu disse a ele para me segurar caso a tentação falasse mais alto.
-Queria ficar sozinha, e aproveitei para trabalhar um pouco.
-Recebeu as flores que mandei?
-Sim, são lindas. Obrigada.
-Elas me lembraram do seu vestido.
O que ele estava fazendo? Eu estava começando a pensar que ele sofria de algum distúrbio de múltiplas personalidades.
-Algumas mulheres diriam que você está send0 romântico.
-Só me importa o que você diz. - A cadeira rangeu quando ele se levantou. -Pensei em passar na sua casa... Senti vontade.
Suspirei, já desistindo de tentar entender.
-Ainda bem que você não fez isso.
Ele fez outra longa pausa.
-Eu mereci essa.
Não falei isso pra castigar você. É a verdade.
-Eu sei. Olha... Eu providenciei um almoço aqui no escritório, pra gente não perder tempo com deslocamentos.
Depois que nos despedimos no evento, fiquei pensando se ele queria mesmo me encontrar depois de se recuperar de sabe-se lá que processo desencadeado pela nossa relação. Era uma possibilidade que eu vinha remoendo desde sábado à noite, ciente de que precisava afastá-lo de mim, mas ao mesmo tempo torturada pelo desejo de estar com ele.
Queria sentir de novo aquele momento puro e perfeito de intimidade que compartilhamos. Mas aquele único momento não justificava todos os outros em que ele fez com que eu me sentisse um lixo.
-Alfonso, não temos por que almoçar juntos. Acabamos confundindo as coisas na sexta à noite e... bom, o assunto foi resolvido no sábado. É melhor deixar tudo como está.
-Annie. -Ele baixou o tom de voz. -Eu sei que estraguei tudo. Me deixe explicar.
-Não precisa. Está tudo bem.
-Não está, não. Preciso ver você.
-Eu não quero...
-Podemos fazer isso do jeito mais fácil, Annie, ou então dificultar as coisas. - Sua voz endureceu e meu coração disparou. -De qualquer forma, você vai me ouvir.
Fechei os olhos e aceitei o fato de que não ia me livrar tão facilmente, com uma simples conversa ao telefone.
-Tudo bem. Eu subo aí.
-Obrigado. - Ele soltou um suspiro bem audível. -Mal posso esperar pra ver você.
Pus o telefone no gancho e fiquei olhando para as fotos na minha mesa, tentando elaborar o que precisava dizer e me preparando para o impacto de rever Alfonso. A ferocidade da minha reação física à presença dele era impossível de controlar. De alguma forma, eu precisava acabar logo com aquilo e seguir em frente. Mais tarde eu pensaria em como lidar com o fato de ter que cruzar com ele no prédio ao longo dos dias, meses e anos seguintes. Por ora, eu só precisava pensar em como sobreviver à hora do almoço.
Optando por ceder ao inevitável, voltei para o trabalho comparando o impacto visual de algumas amostras de folhetos a serem encartados em jornais e revistas.
-Annie.
Dei um pulo na cadeira ao perceber que Alfonso estava na minha baia. Fiquei desconcertada ao vê-lo, como sempre, e meu coração quase explodiu dentro do peito. Uma olhada rápida no relógio revelou que quinze minutos haviam se passado num piscar de olhos.
-Alfo... Senhor Cross. Não precisava ter descido até aqui.
Seu rosto parecia calmo e impassível, mas seus olhos fervilhavam.
-Está pronta?
Abri a gaveta e peguei minha bolsa, aproveitando a oportunidade para respirar bem fundo. O cheiro dele era fenomenal.
-Senhor Cross. - Era a voz de Mark. -Que bom vê-lo aqui. Posso ser útil em...?
-Estou aqui por causa da Annie. Vamos almoçar juntos.
Fiquei de pé a tempo de ver a expressão de surpresa no rosto de Mark. Ele logo se recompôs, e seu rosto retomou a beleza e a simpatia que lhe eram naturais.
-Volto à uma hora. -Garanti.
-Até lá, então. Bom almoço.
Alfonso pôs a mão na parte inferior das minhas costas e me guiou até os elevadores, fazendo com que Maite erguesse as sobrancelhas de espanto quando passamos pela recepção. Continuei inquieta enquanto esperávamos o elevador, desejando que fosse possível passar um dia sem ver aquele homem cujo toque despertava meu desejo como uma droga.
Ele se virou para mim enquanto o elevador não chegava e percorreu com os dedos as mangas da minha blusa de cetim.
-Toda vez que fecho os olhos, vejo você com aquele vestido vermelho. Escuto seus gemidos de tesão. Sinto você descendo pelo meu pau,
apertadinha, me fazendo ficar tão duro que chega até a doer.
-Pare com isso.
Virei o rosto para o outro lado, incapaz de suportar o olhar de intimidade que ele lançava em minha direção.
-Não consigo evitar.
A chegada do elevador foi um alívio. Ele me pegou pela mão quando entramos. Depois de pôr a chave no painel, ele me puxou mais para perto.
-Eu vou te beijar, Annie.
-Eu não...
Prévia do próximo capítulo
Ele calou a minha boca com a dele. Resisti o quanto pude, mas no fim acabei me desmanchando ao sentir sua língua acariciando lentamente a minha. Eu queria esse beijo desde o momento em que transamos. Precisava de uma garantia de que ele dava valor ao que tínhamos vivenciado, que aquilo significava para ele o mesmo que para mim. A sensaç&a ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 13
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caldeiradias Postado em 02/10/2015 - 21:03:53
Saudades dessa web....
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caldeiradias Postado em 26/09/2015 - 11:55:35
Posta mais! !!!
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☆lenyponny☆ Postado em 23/09/2015 - 19:13:08
omg! esse dois Fogooo puroooo ooooohhhh Deliciaaaaaa kkkkk *-* ooo nossa tadinha o que ela passo foi terrivel q bom q eles estao se entendo nossa qual sera o trauma do Ponchito continuuuuuaaaaa!!! ameii esses cap picantes *-* rsrsr
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ingridcristie Postado em 04/09/2015 - 09:46:26
camilaponnyguiraldeli bem-vinda querida, espero que esteja gostando, acompanhe sempre que puder.. Pois é, nosso Alfonso tem traumas, mas não posso falar o que é, se não entrego a história kkkkkkkk..
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camilaponnyguiraldeli Postado em 02/09/2015 - 13:28:21
Olá! Leitora nova! Eu adoro essa fic, amo de paixão! O que aconteceu com o Poncho que ele é traumatizado heim?! Essa saida dessa coisinha(Magdalene) nao foi atoa ne! Posta mais!!!! Bjoo
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☆lenyponny☆ Postado em 22/08/2015 - 07:14:15
hummmmm queee caloooor dar com esses dois kkkk perfeitooos! *-* ta cada vez perfeitaaa sua fic S2 amandoooo a cada cap *-* continuuuuuaaaa!!! <3<3<3 bjuuuss!!
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☆lenyponny☆ Postado em 20/08/2015 - 21:26:52
omg!! esses dois oooohhhh calor *-* continuuuaaa!! S2
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☆lenyponny☆ Postado em 19/08/2015 - 13:27:06
nossa sem palavras sera q o Poncho tem poblemas do passado tbm. hummmm hot perfeitoooo Fogo Ponny amooo *-* continuuuuaaa!!! s2 s2
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☆lenyponny☆ Postado em 17/08/2015 - 12:47:09
omg! esses dois uuuiii ooohhh calor kkkk continuuuuaaa! <3<3
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☆lenyponny☆ Postado em 15/08/2015 - 07:25:34
eeeee a Any finalmente sedeuuu huhuhuhu comecar a safadesaaaaa kkk continuuuuaaa! continuuuuaaa!! S2