Fanfics Brasil - Toda Sua - 44 Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua

Fanfic: Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua | Tema: AyA [ADAPTADO]


Capítulo: Toda Sua - 44

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Mantive a cabeça baixa ao passar pela recepção e saí do hotel por uma porta lateral.


Fiquei vermelha de vergonha ao me lembrar do gerente que cumprimentou Alfonso no elevador. Era capaz de imaginar o que ele pensava de mim. Ele devia saber para que servia aquele quarto. Eu não conseguia suportar a ideia de ser apenas mais uma de uma longa lista, mas foi exatamente isso o que me tornei quando pus os pés naquele hotel.


Teria dado muito trabalho parar na recepção e pedir um quarto que seria só nosso? Saí andando sem direção e sem destino definido. Já havia escurecido, e a cidade ganhava uma nova vida e se reenergizava depois de mais um dia de trabalho. Barraquinhas fumegantes de comida dominavam as calçadas, junto com vendedores ambulantes oferecendo quadros, camisetas ou até roteiros de filmes e episódios de seriados de TV.


A cada passo que eu dava, a adrenalina da fuga baixava um pouco mais. A imaginação maliciosamente excitada pela visão de Alfonso saindo do banheiro para encontrar o quarto vazio e a cama repleta de parafernálias sexuais foi perdendo o efeito.


Comecei a me acalmar... e a refletir seriamente sobre o que tinha acontecido. Teria sido uma coincidência Alfonso me convidar para ir a uma academia tão convenientemente próxima de seu abatedouro sexual?


Lembrei da conversa que tivemos no escritório na hora do almoço, e a dificuldade que ele sentiu para expressar seu desejo de ficar comigo. Ele estava tão confuso e dividido quanto eu, e nessa situação o mais natural seria mesmo recorrer aos hábitos rotineiros.


Afinal de contas, eu mesma não tinha acabado de fazer isso, apesar de ter investido tantos anos em terapia para aprender a não me fechar e fugir quando estivesse magoada?


Angustiada, parei em uma cantina e me sentei a uma mesa. Pedi um cálice de syrah e uma pizza margherita, esperando que o vinho e a comida acalmassem minha ansiedade para que eu pudesse voltar a pensar direito.


Quando o garçom voltou com meu vinho, virei metade da taça de uma vez sem nem sentir o gosto. Já estava com saudade de Alfonso, do bom humor que ele demonstrou antes de eu ir embora. Seu cheiro estava impregnado em mim — junto com o do sexo inacreditável que fizemos. Senti meus olhos arderem, e deixei algumas lágrimas caírem, apesar de estar em público, em um restaurante cheio de gente. A pizza chegou e eu provei um pedaço. Tinha gosto de papelão, e isso não tinha nada a ver com a qualidade dos ingredientes, do cozinheiro ou do lugar.


Puxei a cadeira em que havia deixado minha bolsa e peguei o celular novo, com a intenção de ligar para o dr. Travis e deixar um recado. Ele tinha proposto que continuássemos com as sessões à distância até que eu encontrasse um terapeuta em Nova York, e decidi aceitar a oferta. Foi quando vi as vinte e uma ligações perdidas de Alfonso e uma mensagem de texto: Estraguei tudo de novo. Não me abandone. Fale comigo. Por favor.


As lágrimas voltaram a rolar. Apertei o telefone contra o peito, sentindo-me perdida. Não conseguia afastar da cabeça a imagem de Alfonso com outras mulheres. Não conseguia deixar de imaginá-lo trepando feito louco com outra mulher naquela mesma cama, usando aqueles brinquedinhos nela, levando-a à loucura, extraindo prazer do corpo dela...


Era um pensamento irracional e sem sentido, que fazia com que eu me sentisse mesquinha e patética, e se manifestava em uma dor física. Levei um susto quando o telefone começou a vibrar, e quase o derrubei. Dominada pelo sofrimento, pensei em deixar tocar até cair na caixa postal, porque estava escrito na tela que era Alfonso — a única pessoa que tinha aquele número —, mas não fui capaz de ignorar, porque ele estava claramente histérico. Por mais que eu quisesse magoá-lo antes, naquele momento essa ideia era insuportável.


-Alô.


Estranhei minha própria voz, abafada pelas lágrimas e pela tristeza que sentia.


Annie! Graças a Deus.        -Alfonso  parecia ansiosíssimo.                -Onde você está?


Olhei ao redor e não encontrei nada que me dissesse o nome do restaurante.


-Não sei. Eu... sinto muito, Alfonso.


-Não, Annie. A culpa foi minha. Preciso encontrar você. Pode descrever o lugar onde está? Você foi andando?


-Sim, vim andando.


-Eu sei qual foi a saída que você usou. Pra que lado você foi?


Ele estava ofegante, e eu conseguia ouvir o barulho do trânsito e das buzinas ao redor.


-Pra esquerda.


-Você virou alguma esquina depois disso?


-Acho que não. Não sei.             - Olhei em volta à procura de um garçom.             -Estou em um restaurante. Italiano. Com lugares na calçada... e uma cerquinha de ferro. Portas vazadas... Pelo amor de Deus, Alfonso, eu...


Ele apareceu, a princípio como um vulto na porta de entrada segurando um telefone contra a orelha. Eu o reconheci imediatamente, observei sua reação de paralisia quando me viu sentada junto da parede dos fundos. Ele enfiou o telefone no bolso da calça jeans que mantinha no hotel e passou direto pela hostess que o abordou antes de chegar até mim. Mal tive tempo de me levantar e ele avançou contra mim e me abraçou bem forte.


-Pelo amor de Deus.


Ele estremeceu de leve e enterrou a cabeça no meu pescoço.


-Annie.


Retribuí o abraço. Ele cheirava como alguém recém-saído do chuveiro, o que me fez lembrar que estava precisando demais de um banho.


-Eu não poderia estar aqui.                   -Ele disse asperamente, recuando um pouco para envolver meu rosto com suas mãos.         -Não posso aparecer em público assim. Podemos ir para minha casa?


Alguma coisa no meu rosto deve ter denunciado minha preocupação, porque ele me deu um beijo na testa e sussurrou:


-Não vai ser como no hotel, eu prometo. A única mulher que já esteve na minha casa foi minha mãe, além da governanta e das empregadas.


-Isso é idiotice. Estou sendo idiota.


-Não.          -Ele afastou os cabelos do meu rosto e se inclinou para cochichar na minha orelha.       -Se você tivesse me levado a um lugar reservado para trepar com outros homens, eu teria perdido a cabeça.


O garçom apareceu, e nós nos afastamos.


-O senhor quer um cardápio?


-Não, obrigado.            -Alfonso sacou a carteira do bolso e estendeu a mão com o cartão de crédito.         -Já estamos de saída.


Pegamos um táxi até a casa de Alfonso, que ficou segurando minha mão durante todo o trajeto. Fiquei mais nervosa do que deveria ao pegar o elevador privativo para a cobertura na Quinta Avenida. O pé-direito alto e a arquitetura no estilo anterior à Segunda Guerra Mundial não eram novidade para mim e, para ser sincera, era meio que o esperado quando se namora alguém que é dono de quase todos os lugares que frequenta. E quanto à vista para o Central Park... bom, era até óbvia.



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Mas o nervosismo de Alfonso era nítido, o que me fez perceber que aquela visita era muito importante para ele. Quando a porta do elevador se abriu diretamente no hall de entrada com revestimento de mármore, ele apertou ainda mais minha mão antes de me soltar. Destrancou a porta dupla da entrada e permitiu meu acesso à sua privacida ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • caldeiradias Postado em 02/10/2015 - 21:03:53

    Saudades dessa web....

  • caldeiradias Postado em 26/09/2015 - 11:55:35

    Posta mais! !!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 23/09/2015 - 19:13:08

    omg! esse dois Fogooo puroooo ooooohhhh Deliciaaaaaa kkkkk *-* ooo nossa tadinha o que ela passo foi terrivel q bom q eles estao se entendo nossa qual sera o trauma do Ponchito continuuuuuaaaaa!!! ameii esses cap picantes *-* rsrsr

  • ingridcristie Postado em 04/09/2015 - 09:46:26

    camilaponnyguiraldeli bem-vinda querida, espero que esteja gostando, acompanhe sempre que puder.. Pois é, nosso Alfonso tem traumas, mas não posso falar o que é, se não entrego a história kkkkkkkk..

  • camilaponnyguiraldeli Postado em 02/09/2015 - 13:28:21

    Olá! Leitora nova! Eu adoro essa fic, amo de paixão! O que aconteceu com o Poncho que ele é traumatizado heim?! Essa saida dessa coisinha(Magdalene) nao foi atoa ne! Posta mais!!!! Bjoo

  • ☆lenyponny☆ Postado em 22/08/2015 - 07:14:15

    hummmmm queee caloooor dar com esses dois kkkk perfeitooos! *-* ta cada vez perfeitaaa sua fic S2 amandoooo a cada cap *-* continuuuuuaaaa!!! <3<3<3 bjuuuss!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 20/08/2015 - 21:26:52

    omg!! esses dois oooohhhh calor *-* continuuuaaa!! S2

  • ☆lenyponny☆ Postado em 19/08/2015 - 13:27:06

    nossa sem palavras sera q o Poncho tem poblemas do passado tbm. hummmm hot perfeitoooo Fogo Ponny amooo *-* continuuuuaaa!!! s2 s2

  • ☆lenyponny☆ Postado em 17/08/2015 - 12:47:09

    omg! esses dois uuuiii ooohhh calor kkkk continuuuuaaa! <3<3

  • ☆lenyponny☆ Postado em 15/08/2015 - 07:25:34

    eeeee a Any finalmente sedeuuu huhuhuhu comecar a safadesaaaaa kkk continuuuuaaa! continuuuuaaa!! S2


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