Fanfics Brasil - Toda Sua 6 Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua

Fanfic: Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua | Tema: AyA [ADAPTADO]


Capítulo: Toda Sua 6

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Esqueci de todo o resto e me concentrei nele e no seu sucesso cada vez maior. A demanda por Christian Chávez crescia diariamente, e ele estava ganhando entre fotógrafos e clientes uma reputação de profissionalismo e dedicação. Eu estava felicíssima por ele, e muito orgulhosa. Chris havia conquistado muito, depois de ter sofrido um bocado. Apenas depois do jantar percebi duas enormes caixas de presente encostadas no sofá.


-O que é isso aí?


“Isso aí.    - Chris respondeu, acompanhando-me até a sala.        -é o máximo.


Percebi imediatamente que aquilo era coisa de Stanton e minha mãe. O dinheiro era algo de que minha mãe precisava para ser feliz, e para minha sorte Stanton, o marido número três, era capaz de suprir essa necessidade e muitas outras também. Diversas vezes desejei que isso a fizesse sossegar, mas minha mãe nunca aceitou bem o fato de eu ter outro tipo de relação com o dinheiro.


-O que foi agora?


Chris jogou seu braço por cima dos meus ombros — algo facílimo para ele, que era pelo menos dez centímetros mais alto que eu.


-Não seja ingrata. O cara ama sua mãe. Adora mimá-la, e ela adora mimar você. Não importa o que você pense, ele não faz essas coisas por você. Stanton faz tudo isso por ela.


Concordei soltando um suspiro.


-O que temos aí?


-Roupas chiques para o jantar beneficente de sábado. Um vestido arrasador para você e um smoking Brioni pra mim, porque comprar presentes pra mim é o que ele faz por você. O fato de eu estar aqui pra ouvir você reclamar da vida melhora um pouco esse seu mau humor.


-Isso é verdade. Ainda bem que ele sabe disso.


-Claro que sabe. Stanton não seria um zilionário se não soubesse de tudo.     -Chris me pegou pela mão e me arrastou até lá.     -Então. Dá só uma olhada.


Na manhã seguinte, às dez para as nove, atravessei a porta giratória do saguão do Crossfire. Para causar uma boa impressão no meu primeiro dia, tinha ido vestida com um tubinho básico e sapatos pretos de salto alto para combinar, que substituíram meus tênis de caminhada durante a subida do elevador. Meus cabelos loiros estavam presos em um coque muito bem-feito, que parecia um número oito estilizado, uma cortesia de Chris. Eu não tinha o menor jeito para penteados, mas ele era capaz de criar obras-primas glamorosas. Estava usando também o colar de pérolas miúdas que meu pai havia me dado como presente de formatura e um Rolex, oferecimento de Stanton e minha mãe.


Até cheguei a pensar que estava me preocupando demais com a aparência, mas assim que pisei no saguão lembrei que tinha me esborrachado naquele chão usando roupa de ginástica e fiquei agradecida por não me parecer em nada com aquela garota estabanada.


Os dois seguranças não pareceram ter me reconhecido quando mostrei o crachá a caminho das catracas.


Vinte andares acima, lá estava eu no hall de entrada da Waters Field & Leaman. Diante de mim havia uma parede de vidro à prova de balas, emoldurando a porta dupla que levava à recepção. A recepcionista, sentada a uma mesa em formato de lua crescente, viu meu crachá através do vidro. Ela acionou o botão para destravar a porta, e eu o guardei.


-Olá, Maite.         -Eu cumprimentei enquanto entrava, admirando sua blusa vermelha.


Ela era muito bonita. Seus cabelos eram escuros, grossos e bem cortados, mais curtos atrás e compridos e afiados na frente. Seus olhinhos puxados eram castanhos e calorosos, e seus lábios, fartos e naturalmente rosados.


-Anahi, oi. Mark ainda não chegou, mas você sabe aonde ir, certo?


-Com certeza.


Despedindo-me com um aceno, entrei pelo corredor à esquerda da recepção e, no final, virei de novo à esquerda para chegar a um antigo espaço aberto que havia sido subdividido em baias. Uma delas era a minha, e fui direto até ela.


Guardei minha bolsa e a sacola com os tênis de caminhada na última gaveta da minha mesa de metal e liguei o computador. Eu tinha levado também algumas coisas para personalizar meu espaço. Uma delas era uma montagem emoldurada de três fotos — eu e
Chris em Coronado Beach, minha mãe e Stanton no iate dele na Riviera Francesa e meu pai fardado em uma viatura de polícia de Oceanside, Califórnia. Outra era um arranjo de flores bem colorido que Cary havia me dado como presente de primeiro dia de trabalho. Coloquei um ao lado do outro e me recostei na cadeira para visualizar o conjunto.


-Bom dia, Anahi.


Fiquei em pé imediatamente para falar com meu chefe.


-Bom dia, senhor Garrity.


-Pode me chamar de Mark, por favor. Venha comigo até minha sala.


Eu o segui pelo corredor estreito, mais uma vez pensando em como era agradável olhar para meu novo chefe, com sua pele escura e radiante, seu cavanhaque bem aparado e seus olhos castanhos risonhos. Mark tinha um maxilar anguloso e um sorriso charmosamente desalinhado. Era magro e elegante, e sua postura segura inspirava confiança e respeito.


Ele apontou para uma das duas cadeiras posicionadas diante de sua mesa de vidro com estrutura cromada e esperou que eu me sentasse para se ajeitar em sua cadeira. Contra o pano de fundo dos arranha-céus da cidade, Mark parecia bem-sucedido e poderoso. Na verdade, ele era apenas um gerente de contas júnior, e seu escritório parecia um armário em comparação aos ocupados por diretores e demais executivos, mas ainda assim a vista era impressionante. Ele se recostou e sorriu.


-Já está tudo ajeitado no novo apartamento?


Fiquei surpresa por ele ter se lembrado — positivamente surpresa. Eu o conheci quando fiz minha segunda entrevista para o emprego e gostei dele logo de cara.


-Na medida do possível. Ainda tem algumas caixas espalhadas aqui e ali.


-Você veio de San Diego, não é? Uma bela cidade, mas muito diferente de Nova York. Está sentindo falta das palmeiras?


-Estou sentindo falta do ar mais seco. É difícil acostumar com a umidade daqui.


-Espere só o verão começar. Então... é seu primeiro dia, e você é minha primeira assistente, o que significa que a gente vai ter que trabalhar à base de tentativa e erro. Não estou acostumado a delegar tarefas, mas tenho certeza de que logo pego o jeito.


Eu me senti instantaneamente à vontade.


-Mal posso esperar para receber tarefas.


-Ter você por aqui é um passo importante pra mim, Anahi. Quero que seja feliz trabalhando aqui. Você toma café?


O café está na base da minha pirâmide alimentar.


Ah, uma assistente que gosta das mesmas coisas que eu.            -Seu sorriso se alargou.


Não vou pedir pra você servir café pra mim, mas não me incomodaria se me ajudasse a aprender a mexer na cafeteira nova que instalaram na copa.


Retribuí o sorriso.      -Sem problemas.


-Seria uma decepção muito grande se eu não tivesse nada pra você?    -Ele coçou a nuca, meio sem graça.       -Que tal a gente dar uma olhada nas contas em que estou trabalhado pra ver o que podemos fazer?


O restante do dia passou num piscar de olhos. Mark conversou com dois de seus clientes e teve uma longa reunião com a equipe de criação para conceber ideias para a campanha de uma rede de escolas de ensino profissionalizante. Foi fascinante ver pessoalmente como os diversos departamentos se alternavam para levar uma campanha da teoria à prática. Eu poderia ter ficado até mais tarde para entender melhor o funcionamento dos escritórios, mas meu telefone tocou às dez para as cinco.


-Escritório de Mark Garrity. Anahi Portilla falando.


-Saia logo daí pra gente ir beber tudo aquilo que você não quis ontem.


O tom imperativo fingido de Chris me fez dar risada.


-Tudo bem, tudo bem. Estou saindo.


Desliguei o computador e saí. Quando cheguei aos elevadores, saquei o celular e digitei uma mensagem de “Já estou a caminho” para ele. Uma campainha soou, indicando qual dos elevadores ia parar no meu andar. Posicionei-me diante dele e voltei minha atenção ao envio da mensagem. Quando a porta se abriu, dei um passo à frente. Tirei os olhos da tela para ver aonde ia e dei de cara com um par de olhos azuis. Prendi a respiração. O deus do sexo era a única pessoa do elevador.



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Sua gravata era prateada, e a camisa, branquíssima. A ausência de cor realçava ainda mais seus incríveis olhos azuis. Vê-lo parado ali, com o paletó aberto e as mãos casualmente enfiadas nos bolsos da calça, era como dar de cara com uma parede cuja existência eu desconhecia. Detive meu passo de repen ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • caldeiradias Postado em 02/10/2015 - 21:03:53

    Saudades dessa web....

  • caldeiradias Postado em 26/09/2015 - 11:55:35

    Posta mais! !!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 23/09/2015 - 19:13:08

    omg! esse dois Fogooo puroooo ooooohhhh Deliciaaaaaa kkkkk *-* ooo nossa tadinha o que ela passo foi terrivel q bom q eles estao se entendo nossa qual sera o trauma do Ponchito continuuuuuaaaaa!!! ameii esses cap picantes *-* rsrsr

  • ingridcristie Postado em 04/09/2015 - 09:46:26

    camilaponnyguiraldeli bem-vinda querida, espero que esteja gostando, acompanhe sempre que puder.. Pois é, nosso Alfonso tem traumas, mas não posso falar o que é, se não entrego a história kkkkkkkk..

  • camilaponnyguiraldeli Postado em 02/09/2015 - 13:28:21

    Olá! Leitora nova! Eu adoro essa fic, amo de paixão! O que aconteceu com o Poncho que ele é traumatizado heim?! Essa saida dessa coisinha(Magdalene) nao foi atoa ne! Posta mais!!!! Bjoo

  • ☆lenyponny☆ Postado em 22/08/2015 - 07:14:15

    hummmmm queee caloooor dar com esses dois kkkk perfeitooos! *-* ta cada vez perfeitaaa sua fic S2 amandoooo a cada cap *-* continuuuuuaaaa!!! <3<3<3 bjuuuss!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 20/08/2015 - 21:26:52

    omg!! esses dois oooohhhh calor *-* continuuuaaa!! S2

  • ☆lenyponny☆ Postado em 19/08/2015 - 13:27:06

    nossa sem palavras sera q o Poncho tem poblemas do passado tbm. hummmm hot perfeitoooo Fogo Ponny amooo *-* continuuuuaaa!!! s2 s2

  • ☆lenyponny☆ Postado em 17/08/2015 - 12:47:09

    omg! esses dois uuuiii ooohhh calor kkkk continuuuuaaa! <3<3

  • ☆lenyponny☆ Postado em 15/08/2015 - 07:25:34

    eeeee a Any finalmente sedeuuu huhuhuhu comecar a safadesaaaaa kkk continuuuuaaa! continuuuuaaa!! S2


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