Fanfics Brasil - Toda Sua - 60 Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua

Fanfic: Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua | Tema: AyA [ADAPTADO]


Capítulo: Toda Sua - 60

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Ele me olhou com uma expressão de surpresa e um leve sorriso sarcástico. — Cuidado, meu anjo. Se continuar tirando sarro da minha possessividade, vai ter retaliação.


Dessa vez, ele não ameaçou me bater. Alfonso teria percebido que misturar dor com sexo era uma questão delicadíssima para mim? Algo que me transportava para um estado mental do qual eu queria distância?


No caminho de volta, aninhei—me junto a ele no banco traseiro do Bentley, com as pernas apoiadas sobre suas coxas e a cabeça sobre seu ombro. Fiquei pensando na maneira como a violência de Nathan havia afetado minha vida — minha vida sexual em particular.


Quantos desses fantasmas Alfonso e eu conseguiríamos exorcizar? Pelo arsenal de apetrechos que havia na gaveta de seu quarto de hotel, estava claro que ele era muito mais experiente e ousado que eu em termos sexuais. E o prazer que extraí de sua ferocidade na nossa transa no sofá era uma prova de que ele podia fazer coisas comigo que ninguém mais seria capaz.


— Confio em você, sussurrei.


Ele me envolveu com força em seu abraço. E, com os lábios encostados nos meus cabelos, murmurou: — Nós fazemos bem um pro outro, Annie.


Foi com essas palavras na minha mente que adormeci em seus braços mais tarde naquela noite.


— Não faça isso... Não. Não faça isso... Por favor.


Os gritos de Alfonso me fizeram pular da cama, com o coração disparado. Tive que me esforçar para recobrar o fôlego, observando com os olhos arregalados o homem que se contorcia ao meu lado.


Ele rosnava com um animal feroz, com as mãos fechadas, chutando sem parar. Eu me afastei, com medo de que ele me acertasse acidentalmente enquanto dormia.


— Saia de perto de mim!, ele disse, ofegante.


— Alfonso! Acorde.


— Saia... saia... Ele arqueou os quadris e soltou um gemido de dor. Ficou nessa posição, com os dentes cerrados e as costas arqueadas como se a cama abaixo de si estivesse em chamas. Então desabou, fazendo o colchão ceder sob seu peso.


— Alfonso. Tateei em busca do abajur do criado—mudo, com a garganta queimando. Não  conseguia chegar até ele. Tive que me livrar das cobertas emaranhadas para chegar mais perto. Ele gemia agoniado, contorcia—se com tanta violência que a cama inteira tremia.


Alcancei o abajur e o quarto se iluminou. Eu me virei para ele...


E o encontrei se masturbando com uma violência atordoante.


A mão que segurava seu membro estava pálida de tanto fazer força, e se movia para cima e para baixo de maneira brutal. Seu lindo rosto estava deformado pela dor e pelo martírio.


Temendo pela sua segurança, sacudi seus ombros com as duas mãos. — Alfonso, pelo amor de Deus. Acorde!.


Meu grito interrompeu o pesadelo. Seus olhos se abriram e ele se sentou, olhando freneticamente ao redor.


— Quê?, ele perguntou sem fôlego, com o peito ofegante. Seu rosto estava todo vermelho, principalmente as bochechas e os lábios. — O que foi?


— Minha nossa. Passei as mãos pelos cabelos e levantei, vestindo o robe preto que havia deixado no pé da cama.


O que se passava na cabeça dele? Que espécie de impulso sexual era capaz de produzir sonhos tão violentos?


— Você estava tendo um pesadelo, disse com a voz trêmula. — Quase me matou de susto.


— Annie. Ele olhou para baixo e, ao notar sua ereção, ficou ainda mais vermelho, dessa vez de vergonha.


Eu o observava à distância, de perto da janela, fechando o robe com um puxão. — Você estava sonhando com o quê?


Ele sacudiu a cabeça e abaixou—a, humilhado. Eu nunca o havia visto em uma posição tão vulnerável. Era como se outra pessoa estivesse ocupando seu corpo. — Não sei.


— Mentira. Tem alguma coisa aí, corroendo você por dentro. O que é?


Ele se recompôs visivelmente quando sua mente conseguiu espantar de vez o sono. — Foi só um sonho, Annie. Todo mundo sonha.


Olhei bem para ele, magoada por estar sendo tratada daquela maneira, como se fosse uma imbecil. — Não me venha com essa.


Ele corrigiu a postura e cobriu as pernas com o lençol. — Por que você está brava?


— Porque você está mentindo.


Ele inspirou profundamente; depois soltou o ar numa bufada. — Desculpe por ter acordado você.


Apertei o espaço entre meus olhos, sentindo uma forte pontada de dor de cabeça se espalhar.


Meus olhos ardiam de vontade de chorar por ele, de chorar por causa do martírio que ele estava enfrentando. De chorar por nós, porque, caso ele não se abrisse, nossa relação não teria futuro.


— Vou perguntar de novo, Alfonso: com o que você estava sonhando?


— Não lembro. Ele passou as mãos pelos cabelos e pôs as pernas para fora da cama. — Estou com um negócio na cabeça que está atrapalhando meu sono. Vou trabalhar um pouco no escritório. Volte pra cama e durma mais um pouco.


— Essa pergunta tinha mais de uma resposta certa, Alfonso. ‘Vamos conversar sobre isso amanhã’ seria uma delas. ‘Vamos deixar pra falar disso no fim de semana’ seria outra. Até um  ‘Não estou pronto para conversar sobre isso’ seria aceitável. Mas você tem a cara de pau de fingir que não sabe do que estou falando e de me tratar como uma imbecil.


— Meu anjo...


— Nem comece. Pus as mãos na cintura. — Você acha que foi fácil contar a você sobre meu passado? Acha que foi tranquilo me abrir daquele jeito e pôr tanta sujeira pra fora? Teria sido mais fácil abrir mão de você e namorar alguém menos famoso. Corri esse risco porque quero ficar com você. Um dia, quem sabe, você queira fazer o mesmo.


Saí do quarto.


— Annie! Que droga, Annie, volte aqui. Qual é a sua?


Comecei a andar mais depressa. Sabia o que ele estava sentindo: o nó no estômago que se espalhava como um câncer, a raiva incontrolável e a necessidade de ficar a sós para tentar arrumar forças para empurrar as lembranças ruins de volta para o canto escuro de onde saíram.


Isso não era desculpa para mentir ou fingir que não estava acontecendo nada.



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Peguei a bolsa na cadeira em que havia deixado antes de sair para jantar, fui embora às pressas pela porta da frente e logo entrei no elevador. A porta ainda estava se fechando quando o vi chegar à sala. Sua nudez o impediria de ir atrás de mim, e o olhar em seu rosto me impedia de ficar ali. Ele estava usando sua máscara de novo, a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • caldeiradias Postado em 02/10/2015 - 21:03:53

    Saudades dessa web....

  • caldeiradias Postado em 26/09/2015 - 11:55:35

    Posta mais! !!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 23/09/2015 - 19:13:08

    omg! esse dois Fogooo puroooo ooooohhhh Deliciaaaaaa kkkkk *-* ooo nossa tadinha o que ela passo foi terrivel q bom q eles estao se entendo nossa qual sera o trauma do Ponchito continuuuuuaaaaa!!! ameii esses cap picantes *-* rsrsr

  • ingridcristie Postado em 04/09/2015 - 09:46:26

    camilaponnyguiraldeli bem-vinda querida, espero que esteja gostando, acompanhe sempre que puder.. Pois é, nosso Alfonso tem traumas, mas não posso falar o que é, se não entrego a história kkkkkkkk..

  • camilaponnyguiraldeli Postado em 02/09/2015 - 13:28:21

    Olá! Leitora nova! Eu adoro essa fic, amo de paixão! O que aconteceu com o Poncho que ele é traumatizado heim?! Essa saida dessa coisinha(Magdalene) nao foi atoa ne! Posta mais!!!! Bjoo

  • ☆lenyponny☆ Postado em 22/08/2015 - 07:14:15

    hummmmm queee caloooor dar com esses dois kkkk perfeitooos! *-* ta cada vez perfeitaaa sua fic S2 amandoooo a cada cap *-* continuuuuuaaaa!!! <3<3<3 bjuuuss!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 20/08/2015 - 21:26:52

    omg!! esses dois oooohhhh calor *-* continuuuaaa!! S2

  • ☆lenyponny☆ Postado em 19/08/2015 - 13:27:06

    nossa sem palavras sera q o Poncho tem poblemas do passado tbm. hummmm hot perfeitoooo Fogo Ponny amooo *-* continuuuuaaa!!! s2 s2

  • ☆lenyponny☆ Postado em 17/08/2015 - 12:47:09

    omg! esses dois uuuiii ooohhh calor kkkk continuuuuaaa! <3<3

  • ☆lenyponny☆ Postado em 15/08/2015 - 07:25:34

    eeeee a Any finalmente sedeuuu huhuhuhu comecar a safadesaaaaa kkk continuuuuaaa! continuuuuaaa!! S2


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