Fanfics Brasil - Toda Sua - 68 Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua

Fanfic: Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua | Tema: AyA [ADAPTADO]


Capítulo: Toda Sua - 68

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— Oi.


— Olá.


— Onde está Alfonso?


Encolhi os ombros diante da pergunta tão abrupta. — Na verdade, eu não sei.


Ela concordou com a cabeça. — Ele sabe como manter as pessoas à distância.


— Ele sempre foi assim?


— Acho que sim. Eu era pequena quando ele saiu de casa. Você está apaixonada por ele?


Prendi a respiração por um instante. Mas depois relaxei e respondi simplesmente: — Estou.


— Foi o que pensei quando vi o vídeo de vocês dois no Bryant Park. Ela mordeu o lábio inferior. — Ele é divertido? Sabe como é... pra sair e coisa e tal?


— Ah, bom... Minha nossa. Alguém ali conhecia Alfonso? — Eu não diria que é divertido, mas entediante ele não é.


A banda começou a tocar — Come Fly with Me, e Chris apareceu do nada ao meu lado. — É hora de fazer bonito, Ginger.


— Prometo que vou tentar, Fred. Sorri para Ireland. — Com licença um minutinho.


— Três minutos e dezenove segundos, ela corrigiu, exibindo parte do conhecimento musical da família.


Chris me conduziu para a pista de dança vazia e puxou um passo bem ágil de foxtrote. Demorei um pouco para conseguir acompanhá—lo, porque estava dura e tensa fazia dias. Em pouco tempo a sinergia da velha parceria voltou e percorremos toda a pista com a maior naturalidade.


Quando a música terminou, estávamos sem fôlego. Fomos surpreendidos positivamente com uma salva de palmas. Chris fez uma mesura elegante e eu segurei sua mão para me equilibrar enquanto flexionava os joelhos.


Quando levantei a cabeça e me endireitei, dei de cara com Alfonso. Assustada, dei um passo trôpego para trás. Ele estava com uma roupa bem informal — jeans e camisa branca para fora da calça, com o colarinho aberto e as mangas dobradas —, mas estava tão lindo que humilhava qualquer outro homem presente ali.


O desejo que se acendeu dentro de mim quando o vi foi arrebatador. Notei que Chris estava se afastando de mim, mas não conseguia deixar de me fixar em Alfonso, cujos olhos azuis brilhantes fuzilavam os meus.



— O que você está fazendo aqui?, ele soltou, irritado.


Eu me encolhi diante de tamanha grosseria. — Como é?


— Você não deveria estar aqui. Ele me agarrou pelo cotovelo e começou a me arrastar para dentro da casa. — Eu não quero você aqui.


Se ele cuspisse na minha cara, não teria me magoado tanto. Livrei meu braço de sua mão com um puxão e caminhei a passos largos na direção da casa com a cabeça erguida, torcendo para conseguir chegar até o carro e o olhar vigilante do Clancy antes que as lágrimas começassem a rolar.


Atrás de mim, ouvi uma voz feminina melosa chamar o nome dele, e torci para que essa mulher atraísse sua atenção, para que aquela cena não precisasse se prolongar.


Pensei que ia conseguir atingir meu objetivo ao atravessar o interior climatizado da casa.


— Anahi, espere.


Meus ombros se curvaram ao som da voz de Alfonso, e eu me recusei a olhar para ele. — Suma daqui. Já conheço o caminho da porta.


— Ainda não terminei...


— Eu já! E me virei para encará—lo. — Nunca mais fale comigo desse jeito. Quem você pensa que é? Acha que estou aqui por sua causa? Que pretendia encontrar você e me jogar aos seus pés como uma cachorrinha... em busca de qualquer migalha de atenção que você quisesse me dar? Que eu estivesse atrás de uma rapidinha num canto escuro pra tentar ganhar você de volta?


— Fique quieta, Anahi. Seus olhos faiscavam e seus dentes estavam cerrados. — Escute o que tenho a dizer...


— Só estou aqui porque me disseram que você não viria. Vim por causa de Chris, pra ajudar a carreira dele. Então você pode voltar pra festa e esquecer de novo que eu existo. Fique tranquilo, quando eu sair por aquela porta, vou estar fora da sua vida de uma vez por todas.


— Cale essa maldita boca. Ele me agarrou pelos cotovelos e me sacudiu com tanta força que meus dentes bateram uns nos outros. — Cale essa boca e me deixe falar.


Dei um tapa no rosto dele com força suficiente para balançar sua cabeça. — Não encoste em mim.


Alfonso rosnou, chegou mais perto e me deu um beijo de fazer doer os lábios. Suas mãos agarraram meus cabelos, impedindo que eu virasse a cabeça. Mordi a língua que ele agressivamente enfiou na minha boca, depois seu lábio inferior, já com gosto de sangue, mas ele não parou. Empurrei seus ombros com o máximo de força de que era capaz, mas não consegui afastá—lo.


Maldito Stanton! Se não fosse por ele e pela louca da minha mãe, eu já saberia dar uns golpes de krav maga a essa altura...


Alfonso me beijava como se estivesse desesperado para sentir meu gosto, e minha resistência começou a ceder. O cheiro dele era tão bom, tão familiar. Seu corpo se encaixava tão bem no meu. Meus mamilos me traíram, ficaram duros e pontudos, e uma onda lenta e morna de excitação começou a se espalhar pelo meu ventre. Meu coração reverberava dentro do peito.


Meu Deus, o desejo que eu sentia por ele. Nada havia mudado, eu ainda o queria junto a mim o tempo todo.


Ele me pegou no colo. Aprisionada por sua pegada firme, não conseguia respirar direito, e minha cabeça começou a rodar. Quando ele me levou para trás de uma porta e a fechou com o pé, tudo o que consegui fazer foi soltar um ruído quase inaudível de protesto.


De repente me vi prensada contra uma pesada porta de vidro do outro lado da biblioteca, subjugada pelo corpo forte e maciço de Alfonso. Sua mão começou a descer pela minha cintura, apalpando por baixo da saia até encontrar a parte da minha bunda que ficava exposta pela calcinha de renda. Ele encaixou meus quadris contra o dele, fazendo—me sentir a proporção de sua ereção. Meu sexo estremeceu de desejo, sentindo uma espécie de desamparo, uma necessidade de ter aquele vazio preenchido.


Desisti de lutar. Meus braços caíram para o lado, com as palmas viradas para o vidro. Senti a tensão se esvair do corpo dele quando me rendi. A pressão de sua boca diminuiu, e o beijo se transformou em uma carícia apaixonada.


— Annie, ele estava ofegante. — Não tente resistir. Eu não aguento.


Fechei os olhos. — Me deixe ir embora, Alfonso.


Ele esfregou seu rosto contra o meu, com a respiração cada vez mais rápida e profunda perto da minha orelha. — Não consigo. Sei que você deve estar horrorizada com o que viu naquela noite... com o que eu estava fazendo com meu corpo...


Alfonso, não! Minha nossa. Ele achava que eu tinha ido embora por causa daquilo? — Não foi por isso que...


— Estou enlouquecendo sem você. Sua boca passeava por meu pescoço, sua língua acariciava minhas veias pulsantes. Ele chupou minha pele, e uma onda de prazer me invadiu.


— Não consigo pensar. Não consigo trabalhar nem dormir. Meu corpo quer você. Posso fazer você me querer de novo. Só me deixe tentar.


As lágrimas corriam por meu rosto. À medida que caíam no meu colo, ele ia lambendo e fazendo—as sumir.


Como eu ia me recuperar se fizéssemos amor mais uma vez? Como eu sobreviveria se não fizéssemos?


— Nunca deixei de te querer, sussurrei. — Não consigo. Mas você me magoou, Alfonso. Você tem esse poder, mais do que qualquer outra pessoa.


Seus olhos estavam vidrados em mim, e ele parecia confuso. — Eu magoei você? Por quê?


— Você mentiu. Se fechou pra mim. Peguei seu rosto nas mãos, tentando fazê—lo me entender de uma vez por todas. — Seu passado não tem o poder de me afastar. Mas você tem, e foi isso que fez.


— Eu não sabia o que fazer, ele rebateu. — Não queria que você me visse daquele jeito...


— É exatamente esse o problema, Alfonso. Quero conhecer você por inteiro, o lado bom e o lado ruim, e você se esconde de mim. Se não aprender a se abrir, vamos acabar nos afastando e nunca mais vamos nos aproximar. Você não sabe como estou me sentindo. Passei os últimos quatro dias me arrastando. Mais uma semana, mais um mês... abrir mão de você acabaria comigo.


— Não consigo me abrir pra você, Annie. Estou tentando. Mas sua primeira reação quando piso na bola é fugir. Você faz isso o tempo todo, e eu não aguento mais sentir que estou pisando em ovos, com medo de fazer ou dizer alguma coisa que afaste você de mim.


Quando ele me beijou com seus lábios feridos de novo, sua boca não estava mais tensa. Decidi não discutir. Como poderia? Ele estava certo.


— Queria que você voltasse por iniciativa própria, ele murmurou, — mas não aguento mais essa distância entre nós. Vou tirar você daqui carregada se for preciso. Vou fazer o que for necessário para ficar sozinho com você e tirar tudo a limpo.


Meu coração disparou. — Você estava esperando que eu voltasse? Pensei... Você devolveu as minhas chaves. Pensei que tivesse desistido de mim.


Ele se afastou, com uma expressão dura no rosto. — Nunca vou desistir de você, Annie.


Olhei para ele, sentindo meu coração sangrar diante de sua beleza e de seu sofrimento — que em grande medida havia sido causado por mim.
Fiquei na ponta dos pés e beijei a marca vermelha que o tapa deixou no rosto dele, agarrando seus cabelos sedosos com ambas as mãos.


Alfonso dobrou os joelhos para ficarmos da mesma altura. Sua respiração estava acelerada e fora de controle. — Faço o que você quiser, o que for preciso. Qualquer coisa. Só me aceite de volta.



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Talvez esse desespero todo devesse me causar medo, mas eu me sentia igualmente louca por ele. Acariciando seu peito com as mãos para tentar acalmá—lo, decidi jogar limpo: — Ao que parece, não conseguimos deixar de fazer mal um ao outro. Não consigo evitar que você sofra, e não posso mais continuar vivendo e ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • caldeiradias Postado em 02/10/2015 - 21:03:53

    Saudades dessa web....

  • caldeiradias Postado em 26/09/2015 - 11:55:35

    Posta mais! !!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 23/09/2015 - 19:13:08

    omg! esse dois Fogooo puroooo ooooohhhh Deliciaaaaaa kkkkk *-* ooo nossa tadinha o que ela passo foi terrivel q bom q eles estao se entendo nossa qual sera o trauma do Ponchito continuuuuuaaaaa!!! ameii esses cap picantes *-* rsrsr

  • ingridcristie Postado em 04/09/2015 - 09:46:26

    camilaponnyguiraldeli bem-vinda querida, espero que esteja gostando, acompanhe sempre que puder.. Pois é, nosso Alfonso tem traumas, mas não posso falar o que é, se não entrego a história kkkkkkkk..

  • camilaponnyguiraldeli Postado em 02/09/2015 - 13:28:21

    Olá! Leitora nova! Eu adoro essa fic, amo de paixão! O que aconteceu com o Poncho que ele é traumatizado heim?! Essa saida dessa coisinha(Magdalene) nao foi atoa ne! Posta mais!!!! Bjoo

  • ☆lenyponny☆ Postado em 22/08/2015 - 07:14:15

    hummmmm queee caloooor dar com esses dois kkkk perfeitooos! *-* ta cada vez perfeitaaa sua fic S2 amandoooo a cada cap *-* continuuuuuaaaa!!! <3<3<3 bjuuuss!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 20/08/2015 - 21:26:52

    omg!! esses dois oooohhhh calor *-* continuuuaaa!! S2

  • ☆lenyponny☆ Postado em 19/08/2015 - 13:27:06

    nossa sem palavras sera q o Poncho tem poblemas do passado tbm. hummmm hot perfeitoooo Fogo Ponny amooo *-* continuuuuaaa!!! s2 s2

  • ☆lenyponny☆ Postado em 17/08/2015 - 12:47:09

    omg! esses dois uuuiii ooohhh calor kkkk continuuuuaaa! <3<3

  • ☆lenyponny☆ Postado em 15/08/2015 - 07:25:34

    eeeee a Any finalmente sedeuuu huhuhuhu comecar a safadesaaaaa kkk continuuuuaaa! continuuuuaaa!! S2


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