Fanfics Brasil - Toda Sua - 75 Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua

Fanfic: Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua | Tema: AyA [ADAPTADO]


Capítulo: Toda Sua - 75

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Suas mãos acariciavam meu cabelo molhado, o que só fazia crescer minha agitação. Minha vontade era de rejeitar seu toque e impor uma distância de no mínimo um cômodo entre nós. Talvez dois.


— Quando você sentir vontade de fugir, ele falou com um tom de voz suave, — pode vir até aqui e fechar a porta. Prometo que não vou incomodar até você sair. Assim você pode ter um porto seguro, e eu posso saber que não me deixou.


Um milhão de perguntas e especulações surgiram na minha mente, mas a primeira coisa que saiu da minha boca foi: — A gente vai continuar dormindo na mesma cama?.


— Todas as noites. Ele beijou minha testa. — De onde você tirou essa ideia? Fale comigo, Annie. O que está passando por essa sua cabecinha linda?


— O que está passando pela minha cabeça?, eu explodi. — Que porra está acontecendo com a sua? O que você andou fazendo durante os quatro dias que ficamos separados? Ele cerrou os dentes. — Nós nunca nos separamos, Annie.


O telefone tocou na outra sala. Soltei um palavrão inaudível. Queria conversar e queria que ele sumisse da minha frente, tudo ao mesmo tempo.


Alfonso me pegou pelos ombros, depois me soltou. — O jantar chegou. Não o segui imediatamente depois que ele saiu. Estava abalada demais para comer. Em vez disso, deitei naquela cama exatamente igual à minha, agarrei—me num travesseiro e fechei os olhos. Não ouvi quando Alfonso voltou, mas notei sua presença quando ele ficou parado ao lado da cama.


— Por favor, não me faça comer sozinho, ele disse para minhas costas imóveis.


— Por que não ordena que eu coma com você logo de uma vez?


Ele suspirou, depois subiu na cama e se deitou junto a mim. O calor de seu corpo era bem— vindo, espantando a frieza que havia feito minha pele se arrepiar. Ele ficou um tempão ao meu lado sem dizer nada, simplesmente oferecendo o conforto de sua companhia. Ou talvez se confortando com a minha.


— Annie. Seus dedos acariciaram meu braço por cima do robe de seda. — Não aguento ver você triste. Fale comigo.


— Não sei o que dizer. Pensei que estávamos finalmente começando a nos entender. Agarrei o travesseiro com mais força.


— Não precisa ficar tensa, Annie. Dói muito quando você se afasta de mim.


Eu me sentia como se ele estivesse me empurrando para longe. Rolei na cama e deitei—o de costas, depois montei sobre ele, e meu robe se abriu quando me ajeitei sobre seus quadris. Acariciei com as mãos seu peito largo e feri sua pele bronzeada com as unhas. Meus quadris começaram a se mexer, esfregando meu sexo desnudo sobre seu pau. Através da seda fina de sua calça de pijama, eu conseguia sentir sua ereção por inteiro. Pela maneira como seus olhos se perderam e sua boca se abriu quando ele começou a ofegar, eu sabia que ele também estava me sentindo da maneira como deveria.


— Isto é tão ruim assim pra você?, perguntei, sem interromper o movimento. — Ou você está deitado aí pensando que não está me satisfazendo só porque eu estou no comando?


Alfonso pôs as mãos em minhas coxas. Até mesmo esse movimento inofensivo passava a impressão de que era ele quem estava no controle.


Aquela determinação que eu havia detectado pouco tempo antes, a impressão de que ele tinha um objetivo em mente, de um momento para o outro fez todo o sentido para mim — ele não estava mais impondo limites a seu desejo.


Naquele momento sua enorme força interior estava apontada para mim como uma explosão de calor.


— Já falei. A voz dele estava rouca. — Quero você do jeito que for.


— Que seja. Não pense que não sei que você está comandando tudo mesmo por baixo.


Ele abriu um sorriso convencido.


Deslizando para baixo, provoquei seu mamilo com a ponta da língua. Cobri seu corpo com o meu, assim como ele havia feito comigo antes, esticando—me sobre seus quadris e suas pernas, agarrando sua bunda durinha para mantê—lo bem apertado contra mim. Seu pau estava duro como pedra junto à minha barriga, o que só me deixou ainda mais sedenta por ele.


— Você vai me castigar me dando prazer?, ele perguntou baixinho. — Porque você é capaz de fazer isso. Você tem o poder de me deixar de joelhos, Annie.


Afundei a cabeça em seu peito e soltei o ar dos pulmões em uma bufada. — Quem me dera.


— Por favor, não fique tão preocupada. Vamos superar isso, assim como todo o resto.


— Você diz as coisas com tanta certeza. Estreitei os olhos ao encará—lo. — Só está querendo provar seu ponto de vista.


— E você, o seu. Alfonso passou a língua pelos lábios, e eu senti um pedido silencioso de atenção bem no meio das minhas pernas.


Seus olhos irradiavam um brilho radiante de emoção. O que quer que fosse que estivesse acontecendo com nosso relacionamento, não havia dúvidas de que estávamos apaixonadíssimos um pelo outro.


E eu estava prestes a oferecer uma demonstração carnal desse fato.


O pescoço dele se curvou quando minha boca começou a se mover por seu tronco. — Oh, Annie.


— Prepare—se pra perder a cabeça, senhor Cross.


E foi isso que aconteceu. Fiz de tudo para que assim fosse.


Sentindo—me toda orgulhosa do meu desempenho na cama e da minha energia feminina, sentei—me à mesa com Alfonso e o lembrei de como estava pouco tempo antes — ofegante e encharcado de suor, dizendo palavrões enquanto eu saboreava sem pressa seu corpo lascivo.


Ele comeu um pedaço do filé, que ainda estava quente por ter sido mantido em uma gaveta aquecida, e disse calmamente: — Você é insaciável.


— Dã. Você é lindo, gostoso e muito bem dotado.


— Fico feliz com sua aprovação. Também sou podre de rico.


Fiz um gesto desdenhoso com a mão, que englobava seu apartamento, que sozinho devia valer uns cinquenta milhões de dólares. — Quem se importa com isso?


— Ora, eu, por exemplo. Ele sorriu.


Espetei com o garfo minha batata frita. A comida do Peter Luger era quase tão boa quanto sexo. Quase. — Seu dinheiro só me interessa se você puder parar de trabalhar e virar meu escravo sexual.


— Em termos financeiros, isso é possível, sim. Mas você se cansaria de mim e me daria um pé na bunda. E depois disso eu faria o quê? Ele parecia estar se divertindo com a conversa.


— Acho que você provou seu ponto de vista, não é? Terminei de mastigar e depois falei: — Quer que eu prove de novo?.


— O fato de você ainda estar com tesão só comprova o meu ponto de vista.


— Humm. Dei um gole no vinho. — Resolveu fazer suposições agora?


Ele me fuzilou com o olhar e comeu mais um pedaço da carne mais macia que eu já tinha experimentado.


Incomodada e inquieta, respirei profundamente e perguntei: — Se não estivesse satisfeito com a nossa vida sexual, você me diria?.


— Não seja ridícula, Annie.


Quem mais traria esse assunto à tona depois de quatro dias de separação? — Tenho certeza de que não ajuda muito eu não ser do tipo com que você costuma sair. E nunca usamos nenhum daqueles brinquedinhos que você tem no hotel...


— Pode parar por aí mesmo.


— Como é?


Alfonso largou os talheres. — Não vou ficar aqui parado ouvindo você destruir sua autoestima.


— Ah, é? Então só você tem o direito de falar?


— Pode me provocar o quanto quiser, Annie, não vou te comer agora.


— Quem disse que... Fiquei quieta quando vi que ele estava rindo. E era verdade. Eu ainda estava fim. Queria tê—lo em cima de mim, morrendo de tesão, assumindo a responsabilidade pelo meu prazer e pelo dele.


 


Ao sair da mesa, ele disse apenas: — Espere aqui.


Alfonso voltou pouco depois, deixando uma caixinha de anel ao lado do meu prato e retomando seu lugar no assento. Aquilo me atingiu como uma pancada. A primeira reação foi de medo, e me fez gelar. A segunda foi de desejo, e fez um calor se espalhar por meu corpo.


Minhas mãos tremiam. Agarrei os dedos e percebi que meu corpo todo estava tremendo. Sem saber o que pensar, olhei bem para Alfonso.


Sentir seus dedos acariciando meu rosto ajudava a aliviar um pouco a ansiedade que tomou conta de mim, abrindo espaço para um terrível desejo.


— Não é esse tipo de anel, ele sussurrou gentilmente. — Ainda não. Você ainda não está pronta.


Alguma coisa se despedaçou dentro de mim. Mas depois senti um grande alívio. Era mesmo cedo demais. Nenhum de nós estava pronto ainda. Mas, se havia alguma dúvida sobre a intensidade do meu amor por Alfonso, ela foi definitivamente dissipada naquele momento.


Concordei com a cabeça.


— Abra, ele falou.


Com toda a cautela, puxei a caixinha mais para perto e abri a tampa. — Oh. Aninhado no forro de veludo preto, havia um anel como nenhum outro. Camadas de ouro entrelaçadas como em uma corda e unidas por pequenas cruzes cobertas de diamantes.


— Amarras, murmurei, — sustentadas pelas cruzes. A associação das cruzes ao nome Cross foi inevitável.


— Não exatamente. Vejo a corda como uma representação de suas múltiplas camadas, não como uma amarra. E, sim, as cruzes são as intersecções entre mim e você. Nossos dedos entrelaçados. Ele terminou seu vinho e reabasteceu nossas taças.


Eu permanecia inquieta, aturdida, tentando absorver aquilo. Tudo o que ele havia feito durante o período em que não nos falamos — as fotos, o anel, a visita ao dr. Petersen, a réplica do quarto, e a pessoa que andou me seguindo — me dizia que seus pensamentos estavam voltados para mim na maior parte do tempo, se não o tempo todo.


— Você devolveu minhas chaves, sussurrei, lembrando o quanto aquilo havia me magoado.


Ele estendeu a mão e a pôs sobre a minha. — Fiz isso por várias razões. Você saiu daqui vestindo apenas um robe, Annie, e sem as chaves de casa. Não gosto nem de imaginar o que teria acontecido se Chris não estivesse em casa pra abrir a porta pra você assim que chegou lá.


Levei sua mão até a boca e a beijei, depois a larguei e fechei a caixinha com o anel. — É lindo, Alfonso. Obrigada. Significa muito pra mim.


— Mas você não vai usar. Aquilo não foi uma pergunta.


— Depois do que falamos hoje, fica parecendo uma coleira.


Ele acabou concordando: — Você não deixa de ter razão.


Eu estava com o coração na mão. Quatro noites sem conseguir dormir direito não tinham ajudado em nada. Era impossível para mim entender por que ele me queria tanto, apesar de sentir a mesma coisa a seu respeito. Havia milhares de mulheres em Nova York que poderiam tomar o lugar que eu ocupava em sua vida, mas só existia um Alfonso.


— Sinto que estou decepcionando você, Alfonso. Depois de tudo o que conversamos hoje... Acho que é o início do fim.


Arrastando sua cadeira para trás, ele se inclinou para mim e acariciou meu rosto. — Não é.


— Quando vamos falar com o doutor Petersen?


— Eu vou sozinho às terças. Quando você conversar com ele e topar fazer a terapia de casal, podemos ir juntos às quintas.


— Duas horas por semana, toda semana. Sem contar o trajeto de ida e volta. É um compromisso e tanto. Também me inclinei e tirei o cabelo de seu rosto. — Obrigada.


Alfonso beijou a palma da minha mão. — Não é sacrifício nenhum, Annie. Ele voltou ao escritório para trabalhar um pouco antes de dormir, e eu levei a caixinha com o anel comigo para a suíte principal. Olhei para ele mais um pouco enquanto escovava os dentes e os cabelos.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • caldeiradias Postado em 02/10/2015 - 21:03:53

    Saudades dessa web....

  • caldeiradias Postado em 26/09/2015 - 11:55:35

    Posta mais! !!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 23/09/2015 - 19:13:08

    omg! esse dois Fogooo puroooo ooooohhhh Deliciaaaaaa kkkkk *-* ooo nossa tadinha o que ela passo foi terrivel q bom q eles estao se entendo nossa qual sera o trauma do Ponchito continuuuuuaaaaa!!! ameii esses cap picantes *-* rsrsr

  • ingridcristie Postado em 04/09/2015 - 09:46:26

    camilaponnyguiraldeli bem-vinda querida, espero que esteja gostando, acompanhe sempre que puder.. Pois é, nosso Alfonso tem traumas, mas não posso falar o que é, se não entrego a história kkkkkkkk..

  • camilaponnyguiraldeli Postado em 02/09/2015 - 13:28:21

    Olá! Leitora nova! Eu adoro essa fic, amo de paixão! O que aconteceu com o Poncho que ele é traumatizado heim?! Essa saida dessa coisinha(Magdalene) nao foi atoa ne! Posta mais!!!! Bjoo

  • ☆lenyponny☆ Postado em 22/08/2015 - 07:14:15

    hummmmm queee caloooor dar com esses dois kkkk perfeitooos! *-* ta cada vez perfeitaaa sua fic S2 amandoooo a cada cap *-* continuuuuuaaaa!!! <3<3<3 bjuuuss!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 20/08/2015 - 21:26:52

    omg!! esses dois oooohhhh calor *-* continuuuaaa!! S2

  • ☆lenyponny☆ Postado em 19/08/2015 - 13:27:06

    nossa sem palavras sera q o Poncho tem poblemas do passado tbm. hummmm hot perfeitoooo Fogo Ponny amooo *-* continuuuuaaa!!! s2 s2

  • ☆lenyponny☆ Postado em 17/08/2015 - 12:47:09

    omg! esses dois uuuiii ooohhh calor kkkk continuuuuaaa! <3<3

  • ☆lenyponny☆ Postado em 15/08/2015 - 07:25:34

    eeeee a Any finalmente sedeuuu huhuhuhu comecar a safadesaaaaa kkk continuuuuaaa! continuuuuaaa!! S2


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