Fanfics Brasil - Toda Sua - 76 Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua

Fanfic: Toda Sua & Profundamente Sua & Para Sempre Sua & Somente Sua | Tema: AyA [ADAPTADO]


Capítulo: Toda Sua - 76

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Havia ainda um resquício de desejo sob minha pele, um nível permanente de excitação que não fazia muito sentido levando em consideração o número de orgasmos que tive ao longo do dia. Era mais uma necessidade emocional de estabelecer uma relação com Alfonso, de garantir para mim mesma que estava tudo bem entre nós.


Com a caixinha nas mãos, fui até meu lado na cama de Gideon e a deixei no criado—mudo. Queria que ela fosse a primeira coisa que eu visse na manhã seguinte, depois de uma boa noite de sono. Com um suspiro, deixei meu belíssimo robe novo no pé da cama e deitei. Depois de me virar inquietamente de um lado para o outro por um bom tempo, enfim adormeci.


Acordei no meio da noite com o coração disparado e a respiração acelerada. Desorientada, fiquei imóvel por alguns instantes, tentando despertar e lembrar onde estava. Fiquei toda tensa quando me dei conta, tentando captar algum sinal de que Gideon estava tendo outro pesadelo. Quando percebi que ele estava deitado tranquilamente ao meu lado, com a respiração profunda e serena, soltei um suspiro de alívio.


A que horas ele teria ido para a cama? Depois dos dias que passamos separados, fiquei com medo de que ele quisesse ficar um tempo sozinho. Então tudo fez sentido. Eu estava excitada. Dolorosamente, até. Meus seios estavam duros e pesados, os mamilos, rígidos e pontudos. Meu ventre doía, e eu estava toda molhadinha. Deitada na escuridão noturna, descobri que meu corpo tinha me acordado para atender às suas necessidades. Eu teria sonhado com alguma coisa de conteúdo erótico? Ou bastava a presença de Alfonso ali ao meu lado?


Apoiei—me sobre os cotovelos e olhei para ele. Estava coberto só até a cintura, com o peito e os braços para fora. O braço direito estava sobre a cabeça, emoldurando a cascata de cabelos negros em torno de seu rosto. O braço esquerdo estava entre nós, sobre os cobertores, com a mão fechada mas relaxada, dando um descanso à rede de veias grossas que cruzavam seu antebraço. Mesmo em repouso ele parecia poderoso e feroz.


A tensão dentro de mim foi crescendo, assim como a noção de que eu estava sendo atraída pela pressão silenciosa de sua vontade admirável. Era impossível que ele exigisse minha rendição enquanto dormia, mas ainda assim era o que parecia. Era como se uma corda invisível esticada entre nós me puxasse em sua direção.


O latejar no meio das minhas pernas ficou insuportável, e eu pressionei com uma das mãos aquela pulsação violenta, na esperança de aliviar o incômodo. Aquilo só tornou as coisas piores.


Eu não conseguia ficar parada. Joguei as cobertas para longe, pus as pernas para fora da cama e pensei em tomar um copo de leite quente com a bebida que Alfonso tinha me dado mais cedo. Detive esse impulso abruptamente, voltando—me para o brilho do couro da caixinha com o anel à luz do luar. Pensei na joia que havia lá dentro e meu desejo se fortaleceu ainda mais. Naquele momento, a ideia de ser posta em uma coleira por Alfonso me levou às raias da loucura.


É só tesão, repreendi a mim mesma.


Uma das garotas do meu grupo certa vez contou que seu — dono podia usar seu corpo a qualquer hora e da maneira que quisesse, exclusivamente para o prazer dele. Uma ideia que não me pareceu nem um pouco sexy... até Alfonso entrar na jogada. Eu adorava dar prazer a ele. Fazê—lo gozar. Por gosto, sem pedir nada em troca.


Acariciei com os dedos a tampa da caixinha. Com um suspiro trêmulo, eu a abri. Um instante depois estava sentindo o metal frio do anel escorregando em um dedo da mão direita.


— Você gostou, Annie?


Senti um tremor por todo o corpo ao ouvir a voz de Gideon, mais profunda e áspera do que nunca. Ele estava acordado, olhando para mim. Fazia quanto tempo que tinha acordado? Ele teria captado meu desejo durante o sono, da mesma forma que eu?


— Eu amei. Assim como amo você.


Deixando a caixinha de lado, virei a cabeça e o vi ali sentado. Seus olhos brilhavam de tal modo que me excitaram ainda mais, o que parecia impossível, mas também me encheram de medo. Era um olhar sem nenhum tipo de freio ou filtro, como aquele que me fez literalmente cair de costas quando nos conhecemos — penetrante e possessivo, carregado de ameaças de prazer. Seu lindo rosto parecia cruel em meio às sombras. Seu maxilar se manteve cerrado enquanto ele levantava minha mão e beijava o anel que havia me dado.


Eu me ajoelhei na cama e joguei os braços sobre seus ombros. — Me use como quiser. Carta branca. Ele agarrou e apertou bem forte minha bunda. — Como você se sente dizendo isso?


— É quase tão bom quanto a sensação que vou sentir quando você me fizer gozar.


— Ah, um desafio. Ele começou a roçar de leve a língua nos meus lábios, tentando—me com um beijo que estava sendo deliberadamente negado a mim.


Alfonso!


— Deite—se de costas, meu anjo, e agarre o travesseiro com as duas mãos. Ele abriu um sorriso perverso. — Não solte por motivo nenhum. Entendeu?


Eu obedeci engolindo em seco, com tanto tesão que achei que ia gozar só de sentir os espasmos incessantes do meu sexo faminto.


Ele chutou as cobertas para o pé da cama. — Abra as pernas e segure os joelhos. Perdi o fôlego, e meus mamilos endureceram ainda mais, fazendo meus seios doerem. Como Alfonso ficava sexy daquele jeito. Eu arfava de excitação, com a cabeça a mil diante das possibilidades que se abriam. No meio das pernas, eu tremia de vontade.


— Oh, Annie, ele disse, escorregando um dedo para dentro de mim. — Olhe só como você está faminta por mim. Manter essa bocetinha linda satisfeita é um trabalho de tempo integral.


Aquele único dedo firme abriu caminho dentro de mim, afastando os tecidos inchados. Eu me apertei toda em torno dele, chegando tão perto do orgasmo que fiquei com água na boca. Ele tirou o dedo e o levou à boca, saboreando o gosto que tinha ficado em sua pele. Meus quadris se remexiam independentemente da minha vontade, meu corpo inteiro se inclinava para ele.


— É culpa sua se estou com tanto tesão, eu disse, quase sem fôlego. — Você deixou de cumprir sua obrigação durante vários dias.


— Então é melhor compensar o tempo perdido. Deitando de bruços, ele posicionou os ombros sob minhas coxas e contornou com a ponta da língua a entrada sedenta do meu corpo. E de novo e de novo. Ignorando meu clitóris e se recusando a me comer até que eu implorasse. 


— Alfonso, por favor.


— Shh. Preciso deixar você pronta primeiro.


— Estou pronta. Desde antes de você acordar.


— Então deveria ter me acordado mais cedo. Vou estar sempre à disposição pra você, Annie. Eu vivo pra agradar você.


Gemendo de desespero, remexi meus quadris naquela língua enlouquecedora. Só quando percebeu que eu havia perdido as estribeiras, ansiando pelo toque de qualquer parte sua que pudesse entrar em mim, Alfonso se posicionou entre minhas pernas abertas, apoiando os antebraços sobre a cama.
Ele olhou bem pra mim. Seu membro, febril e duro como pedra, estava prestes a entrar na minha abertura úmida. Eu sentia que precisava mais dele dentro de mim do que do ar que respirava. — Agora, eu disse quase sem fôlego. — Agora.


Com um movimento preciso dos quadris, ele investiu profundamente contra mim, fazendo— me afundar na cama.


— Ai, nossa, soltei, convulsionando—me em êxtase em torno daquela massa carnal que havia tomado posse do meu corpo. Era assim que eu o queria desde nossa conversa no escritório, o que desejava quando explorei sua ereção impecável antes do jantar, o que eu precisava mesmo depois de gozar com ele dentro de mim.


— Não goze agora, ele sussurrou na minha orelha, agarrando meus seios e torcendo de leve meus mamilos com os polegares e os indicadores.


— Quê? Eu tinha quase certeza de que, se ele respirasse mais fundo, já seria suficiente para me fazer gozar.


— E não largue o travesseiro.


Alfonso começou a se mover em um ritmo lento e preguiçoso. — Você vai gostar, ele murmurou, acariciando com o rosto um ponto sensível atrás da minha orelha. — Você adora agarrar meu cabelo e cravar as unhas nas minhas costas. E, quando está prestes a gozar, gosta de apertar minha bunda e me puxar ainda mais pra dentro. Fico com muito tesão quando te vejo enlouquecer desse jeito, mostrando como gosta de me ter dentro de você.


— Não é justo, resmunguei, ciente de que aquilo era uma provocação deliberada. A cadência de sua voz rouca estava em perfeita sintonia com o movimento incansável de seus quadris. — Isso é tortura.


— Ninguém nunca perde por esperar. Sua língua contornou a parte de fora da minha orelha, depois mergulhou lá para dentro ao mesmo tempo que ele beliscava meus mamilos.


Afundei na cama quando ele veio para dentro de mim de novo, e por pouco não gozei. Alfonso conhecia bem demais meu corpo, seus segredos e suas zonas erógenas. Ele estava enfiando o pau em mim com maestria, estimulando sempre o mesmo pontinho, cujas terminações nervosas estremeciam de prazer.


Rebolando os quadris, Alfonso começou a abrir espaço dentro de mim, explorando outras partes. Soltei um gemido doloroso, ardendo de desejo por ele, desesperadamente entregue.


Meus dedos doíam, tamanha a força com que eu apertava o travesseiro. Minha cabeça se contorcia para deter a necessidade imperativa do orgasmo. Ele poderia me fazer gozar simplesmente se esfregando dentro de mim — era o único homem que eu conhecia capaz de me provocar um intenso orgasmo vaginal.


— Não goze, ele repetiu, sussurrando. — Faça este momento durar.


— Eu n—não consigo. É bom demais. Minha nossa, Alfonso... As lágrimas escorriam do canto dos meus olhos. — Estou... atordoada por você.


Chorei baixinho, com medo de usar a palavra que eu de fato gostaria de dizer — e que rimava com aquela, e começava com a mesma letra — cedo demais e perturbar o delicado equilíbrio que havia entre nós.


— Oh, Annie. Ele acariciou meu rosto com o dele. — Devo ter desejado você com tanta força e com tanta frequência que tudo acabou virando realidade.


— Por favor, eu implorei, falando baixinho. — Mais devagar.


Alfonso abaixou a cabeça e olhou para mim, escolhendo esse momento para beliscar meus mamilos com mais força, provocando uma pontadinha de dor. Os músculos delicados do meu ventre se contraíram de tal maneira que a próxima estocada certamente o faria gemer.


— Por favor, pedi mais uma vez, tremendo por causa do esforço que fazia para adiar o clímax que se acumulava dentro de mim. — Se você não for mais devagar vou gozar.


Seus olhos estavam grudados nos meus, e seus quadris moviam—se num ritmo constante que aos poucos ia destruindo minha sanidade mental. — Você não quer gozar, Annie?, ele provocou com uma voz que me arrastaria até o inferno com um sorriso no rosto. — Não é por isso que você está esperando a noite toda?


Joguei o pescoço para trás ao sentir seus lábios percorrendo minha garganta. — Só quando você deixar, respondi, sem fôlego. — Só... quando você mandar.


— Meu anjo. Uma de suas mãos se levantou até meu rosto, removendo os fios de cabelos que a transpiração fez grudar na minha pele. Ele me beijou profundamente, com reverência, explorando minha boca com a língua.


Humm...


— Goze pra mim, ele murmurou, acelerando o ritmo. — Goze, Annie.


Ao seu comando, o orgasmo me atingiu como uma explosão, deixando meu organismo em choque com uma overdose de sensações. Ondas e mais ondas de calor percorriam meu corpo, contraindo meu sexo e enrijecendo todo o meu ventre. Gritei bem alto, a princípio um som inarticulado de agonia e prazer, depois o nome dele, que eu repetia de novo e de novo à medida que ele enfiava seu pau maravilhoso em mim, prolongando meu clímax, que depois levaria a outro.


— Me pegue, ele ordenou enquanto eu me desmanchava sob ele. — Me aperte.


Liberada da ordem de segurar o travesseiro, agarrei—me ao seu corpo molhado de suor com os braços e as pernas. Ele começou a meter com força, bem fundo, perseguindo seu próprio clímax até a exaustão.


Alfonso soltou um rugido ao gozar, jogando a cabeça para trás enquanto jorrava dentro de mim por um bom tempo. Eu o mantive dentro de mim até que nossos corpos esfriassem e nossa respiração voltasse ao normal.


Quando saiu de cima de mim, ele não foi muito longe. Aninhou—se junto às minhas costas e
sussurrou: — Agora durma.


Não me lembro nem de ter respondido antes de cair no sono.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • caldeiradias Postado em 02/10/2015 - 21:03:53

    Saudades dessa web....

  • caldeiradias Postado em 26/09/2015 - 11:55:35

    Posta mais! !!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 23/09/2015 - 19:13:08

    omg! esse dois Fogooo puroooo ooooohhhh Deliciaaaaaa kkkkk *-* ooo nossa tadinha o que ela passo foi terrivel q bom q eles estao se entendo nossa qual sera o trauma do Ponchito continuuuuuaaaaa!!! ameii esses cap picantes *-* rsrsr

  • ingridcristie Postado em 04/09/2015 - 09:46:26

    camilaponnyguiraldeli bem-vinda querida, espero que esteja gostando, acompanhe sempre que puder.. Pois é, nosso Alfonso tem traumas, mas não posso falar o que é, se não entrego a história kkkkkkkk..

  • camilaponnyguiraldeli Postado em 02/09/2015 - 13:28:21

    Olá! Leitora nova! Eu adoro essa fic, amo de paixão! O que aconteceu com o Poncho que ele é traumatizado heim?! Essa saida dessa coisinha(Magdalene) nao foi atoa ne! Posta mais!!!! Bjoo

  • ☆lenyponny☆ Postado em 22/08/2015 - 07:14:15

    hummmmm queee caloooor dar com esses dois kkkk perfeitooos! *-* ta cada vez perfeitaaa sua fic S2 amandoooo a cada cap *-* continuuuuuaaaa!!! <3<3<3 bjuuuss!!

  • ☆lenyponny☆ Postado em 20/08/2015 - 21:26:52

    omg!! esses dois oooohhhh calor *-* continuuuaaa!! S2

  • ☆lenyponny☆ Postado em 19/08/2015 - 13:27:06

    nossa sem palavras sera q o Poncho tem poblemas do passado tbm. hummmm hot perfeitoooo Fogo Ponny amooo *-* continuuuuaaa!!! s2 s2

  • ☆lenyponny☆ Postado em 17/08/2015 - 12:47:09

    omg! esses dois uuuiii ooohhh calor kkkk continuuuuaaa! <3<3

  • ☆lenyponny☆ Postado em 15/08/2015 - 07:25:34

    eeeee a Any finalmente sedeuuu huhuhuhu comecar a safadesaaaaa kkk continuuuuaaa! continuuuuaaa!! S2


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