Fanfics Brasil - 29 A Probabilidade estatística do Amor a Primeira Vista - Adaptada (Terminada))

Fanfic: A Probabilidade estatística do Amor a Primeira Vista - Adaptada (Terminada)) | Tema: Vondy


Capítulo: 29

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— Espero que esteja pronta para sorrir até doer — diz para Dulce, que não está nada pronta para sorrir.


Novamente, ela deixa que a levem, maleável como massa de modelar, e seu pai e Charlotte seguem logo atrás, trocando carícias como se não houvesse ninguém ao redor.


— Ah, eu sabia que faltava alguém — brinca a fotógrafa quando vê os noivos.


O resto dos convidados já está no jardim ao lado da igreja, no mesmo lugar onde Dulce entrou mais cedo. Uma das outras madrinhas lhe dá um espelho, que ela segura meio sem jeito. Ela se olha, mas a mente está bem longe.


Dulcenão faz ideia se Paddington é uma cidade, um bairro ou uma rua. Tudo o que sabe é que Christopher mora lá. Ela fecha os olhos e tenta se lembrar do que ele tinha dito no avião. Alguém pega o espelho, e ela segue a indicação da fotógrafa até seu lugar na grama, onde fica parada bem quieta enquanto o restante do grupo se arruma a seu lado.


Quando pedem que sorria, Dulce força seus lábios para que pareçam estar sorrindo, porém seus olhos ardem com o esforço de organizar os pensamentos, e tudo o que consegue ver é Christopher no aeroporto com a jaqueta jogada no ombro.


Ele realmente disse que ia para um casamento?


A câmera dispara, e a fotógrafa organiza os convidados de maneiras diferentes: primeiro, o grupo todo; depois, só as mulheres e só os homens, depois, muitas variações da família, sendo que a mais estranha é Dulce no meio do pai e de sua nova madrasta. Impossível saber como está conseguindo aguentar, mas está. Seu sorriso é tão falso que dói, e o coração está afundando como um objeto pesado na água.


É ele, pensa quando a câmera dispara. É o pai de Christopher.


Não sabe com certeza, é claro, mas assim que põe suas ideias em palavras e dá forma aos pensamentos sem forma em sua mente, Dulce sabe que deve ser isso.


— Pai — diz ela baixinho.


Ele move a cabeça um pouquinho sem tirar o sorriso do rosto.


— Quê? — pergunta.


Charlotte olha para Dulce rapidamente e de volta para a câmera.


— Tenho que ir.


O pai olha para a filha e a fotógrafa franze o rosto e diz:


— O senhor tem que ficar parado.


— Só um minuto — responde com o indicador levantado. Vira-se para Dulce. — Ir aonde?


Todos estão olhando para ela agora: a florista, que está tentando manter os buquês em pé; as outras madrinhas, que observam as fotos de família; a assistente da fotógrafa com sua prancheta. O bebê de alguém chora e os pombos voam para longe da estátua. Estão todos olhando, mas Dulce não dá a mínima porque a possibilidade de Christopher — que passou metade do voo escutando suas lamúrias sobre este casamento, como se fosse uma tragédia de proporções épicas — estar se preparando para o enterro do pai neste instante é demais para ela.


Ninguém ali vai entender; ela sabe disso. Nem ela sabe se entende. Mas a decisão tem certa urgência, como um estado de espírito lento e desesperado. Cada vez que fecha os olhos, está lá novamente: Christopher contando a história no escuro, olhos distantes e voz vazia.


— É que... — começa a falar e para. — Tenho que fazer uma coisa.


O pai levanta as duas mãos e olha em volta sem conseguir entender o que está acontecendo.


Agora? — pergunta com a voz fraca. — Que coisa é essa que você tem que fazer neste exato instante? Em Londres?


Charlotte fica olhando para os dois com a boca aberta.


— Por favor, pai — pede com voz doce —, é importante.


Ele balança a cabeça.


— Eu não acho que...


Ela já está indo embora.


— Juro que volto para a festa — promete —, e vou levar o telefone.


— Mas aonde você vai?


— Não se preocupe — diz, afastando-se.


No entanto, ela não tem certeza se esta era a resposta que o pai queria ouvir. Ela acena quando chega à porta da igreja. Todos ainda estão olhando como se ela tivesse perdido a cabeça, e talvez tenha, mas precisa tentar. Segura a maçaneta e dá mais uma olhada no pai, que está furioso. Mãos na cintura, testa franzida. Ela acena de novo, entra na igreja e fecha a porta.


O silêncio lá dentro causa um choque, e Dulce fica parada ali com as costas contra as pedras geladas da parede, esperando que alguém — o pai ou Charlotte, a cerimonialista ou um bando de madrinhas — siga atrás dela. No entanto, ninguém aparece, e alguma coisa diz que não é pelo fato de o pai entender sua fuga. Como entenderia? É mais provável que ele não saiba mais como agir feito um pai. Uma coisa é ser o cara que liga para a filha no Natal; outra coisa é disciplinar a filha adolescente na frente dos amigos, principalmente quando você não sabe mais que regras seguir.


Dulce se sente culpada por tirar vantagem da situação, ainda mais no dia de seu casamento, mas é como se o foco tivesse mudado, ficado mais nítido.


Tudo o que quer é encontrar Christopher.


Anda apressadamente até a sala de aula na qual deixou a mala. Vê seu reflexo num espelho; jovem, pálida e insegura, e sente a determinação começando a enfraquecer. Talvez tenha tirado conclusões precipitadas. Talvez esteja errada quanto ao pai de Christopher. Não sabe aonde está indo, e há uma grande possibilidade de nunca ser perdoada pelo próprio pai.


Porém, assim que pega a bolsa, o guardanapo com o desenho de Christopher voa para o chão. Ela sorri involuntariamente quando se abaixa para pegá-lo, passando os dedos pelo pato com tênis e boné de beisebol.


Talvez ela esteja mesmo fazendo a coisa errada.


Mas não há outro lugar aonde queira ir agora.


 


09h00 Hora da Costa Leste - 14h00 Hora de Greenwich


Dulce só se dá conta de que não sabe aonde está indo quando já está na rua. Os sinos tocam na igreja. Um enorme ônibus vermelho passa rápido e ela dá um passo para trás, surpresa, antes de sair correndo atrás dele. Mesmo sem a mala, que deixou na igreja, ela ainda está lenta. Quando finalmente chega à esquina, o ônibus já foi embora.


Ofegante, apoia-se no vidro do ponto de ônibus para dar uma olhada no mapa com os trajetos, que nada mais é que um emaranhado de linhas coloridas e nomes estranhos. Morde os lábios enquanto o analisa e se pergunta se não há uma maneira melhor de decifrar o código, até que finalmente vê o nome Paddington no canto superior esquerdo.


Não parece ser tão longe, mas é difícil ter certeza sem ter noção da escala. Pode ficar a quilômetros dali, ou a apenas alguns quarteirões. Não há detalhes suficientes no mapa, e ela ainda nem sabe o que vai fazer quando chegar lá; a única coisa que lembra é que Christopher mencionou uma estátua da Virgem Maria na frente da igreja e que ele e seus irmãos costumavam subir nela. Olha para o mapa novamente. Quantas igrejas haveria numa parte tão pequena da cidade? E quantas estátuas?


De qualquer maneira, tem apenas dez libras na bolsa. A julgar pela corrida de táxi, dez libras não servem nem para ir à esquina. O mapa teimoso se recusa a desvendar seus mistérios, então ela acha melhor pedir informação para o próximo motorista de ônibus e torcer para que descubra o melhor caminho. Contudo, depois de dez minutos esperando em vão, resolve dar mais uma olhada nas rotas. Bate os dedos no vidro em sinal óbvio de impaciência.


— Você sabe como funciona, não sabe? — diz um homem com camisa de futebol.


Dulce se estica, ciente de que está bem-vestida demais para um ponto de ônibus. Fica em silêncio, então o homem continua a falar. — Você espera durante anos, aí vêm dois juntos.


— Tem algum ônibus aqui que vai para Paddington?


— Paddington? — pergunta. — Tem sim, não se preocupe.


Quando o ônibus chega, o homem sorri para Dulce e ela nem precisa perguntar ao motorista, pois entende que é o ônibus correto. Fica vendo as placas passarem pela janela e se pergunta como vai saber que chegou, pois as placas só mostram nomes de ruas, não de bairros. Depois de uns bons 15 minutos olhando para as paisagens, finalmente junta coragem para ir até a frente do ônibus e perguntar onde deve descer.


— Paddington? — indaga o motorista, mostrando um dente de ouro ao sorrir. — Você está indo na direção errada.


Dulce resmunga.


— O senhor pode me informar qual é a direção certa?


Ele a deixa sair em Westminster e ensina como chegar em Paddington de metrô. Ela fica parada por um instante na calçada. Olha para o céu e vê um avião, o que a deixa mais calma. Sente-se de novo no assento 18A, ao lado de Christopher, suspensa acima do mar, envolta por uma total escuridão.


De repente, parada na esquina no meio de Londres, ela se dá conta de que conhecê-lo foi um milagre. Imagine se tivesse chegado na hora certa para o primeiro voo? Ou se tivesse passado todas aquelas horas ao lado de outra pessoa, um estranho que, mesmo depois de quilômetros, continuasse sendo um estranho? A ideia de que seus caminhos quase não se cruzaram a deixa sem ar, como se acabasse de escapar de um acidente numa estrada. A arbitrariedade desse encontro a espanta. Como qualquer outro sobrevivente, sente uma leve onda de gratidão, metade adrenalina, metade esperança.


Ela vai andando pelas ruas lotadas de Londres, procurando pela saída do metrô. A cidade é cheia de caminhos complicados e contorcidos, cheia de avenidas curvas e ruelas sinuosas, como um labirinto vitoriano. É um lindo sábado de verão e as pessoas estão todas na rua, carregando sacolas de supermercado, empurrando carrinhos de bebê, passeando com cachorros e indo caminhar no parque. Passa por um menino que veste a mesma camiseta azul de Christopher e seu coração acelera.


Pela primeira vez, Dulce se arrepende de não ter visitado o pai antes para apreciar as construções antigas, tão imponentes, as cabines vermelhas de telefone, os táxis pretos e as igrejas de pedra. Tudo na cidade parece ser antigo, mas de uma maneira tão charmosa, como se fosse parte de um cenário de um filme. Se não estivesse correndo de um casamento para um funeral e, depois, de volta para o casamento, se não estivesse nervosa, se cada osso de seu corpo não implorasse por Christopher, seria até capaz de passar algum tempo por ali.


Quando finalmente vê a placa vermelha e azul do metrô, desce as escadas correndo e se assusta com a escuridão da estação. Leva muito tempo para entender como usar a máquina de bilhetes e sente que as pessoas na fila atrás dela estão impacientes, até que finalmente uma senhora, que se parece com a rainha, fica com pena e a ajuda. Primeiro, diz quais opções Dulce deve escolher, depois, a afasta da máquina para usá-la.


— Pronto, querida — diz, entregando o bilhete —, boa viagem.


O motorista dissera que Dulce poderia chegar em Paddington trocando de linhas em algum lugar, mas pelo que dá para ver no mapa, dá para ir direto pela linha Circle. Um painel digital avisa que o trem vai chegar em seis minutos, então ela se espreme num pequeno espaço vazio na plataforma e espera.


Observa os anúncios nas paredes enquanto escuta a variedade de sotaques das pessoas ao redor. Não há apenas o sotaque britânico, mas também francês e italiano, e outros que nem reconhece. Ela vê um policial com chapéu meio antiquado, e um homem brinca com uma bola de futebol nas mãos. Uma menina começa a chorar e sua mãe se abaixa para falar com ela numa língua estranha, gutural e dura. A menina volta a chorar.


Ninguém repara em Dulce, ninguém, mas, mesmo assim, nunca se sentiu tão visível: muito pequena, muito americana e obviamente muito sozinha e insegura.


Não quer pensar no pai e no casamento que deixou, nem mesmo em Christopher e no que talvez descubra quando encontrá-lo. O trem ainda vai demorar quatro minutos e sua cabeça dói. O tecido sedoso do vestido está grudando e a mulher a seu lado está muito próxima. Dulce faz uma careta por causa do cheiro úmido, velho e acre, como uma fruta podre num lugar muito pequeno.


Ela fecha os olhos e pensa no conselho que o pai deu no elevador em Aspen, quando as paredes a estavam sufocando como um castelo de cartas, e imagina o céu acima do teto arqueado do metrô, acima das calçadas, além dos prédios estreitos. Esse pensamento vem sempre na mesma forma, como um sonho repetido noite após noite, sempre a mesma imagem: algumas nuvens esparsas como um toque de tinta numa tela azul. Porém, agora tem uma figura nova no quadro, aparecendo lentamente, uma coisa que corta o céu azul de sua imaginação: um avião.


Abre os olhos de novo ao ouvir o trem saindo do túnel rapidamente.


Dulce nunca tem certeza se as coisas são tão pequenas quanto parecem ou se é apenas o pânico que as encolhe. Sempre se lembra de estádios como sendo um pouco maiores que meros ginásios; casarões viram apartamentos em sua mente, por causa do número de pessoas lá dentro. Fica difícil dizer se o metrô é mesmo menor que os de sua cidade, nos quais sempre andou, tentando manter a calma, ou se é o nó em seu peito que faz com que pareça uma caixa de fósforos.


Para seu alívio, consegue sentar na ponta de uma fileira de assentos e imediatamente fecha os olhos de novo. Não está funcionando. Quando o trem sai da estação, lembra-se do livro em sua mochila e o pega de novo para se distrair. Passa o dedo nas letras da capa antes de abri-lo.


Quando era pequena, costumava entrar escondida no escritório do pai em casa. Havia prateleiras que iam do chão até o teto, todas cobertas com livros de capas simples gastas e de capas duras rachadas. Tinha apenas 6 anos quando se sentou na poltrona com o elefantinho de pelúcia e uma edição de Um conto de natal nas mãos. Leu com a atenção de quem procura material para uma dissertação.


— O que você está lendo? — perguntou o pai, encostado na porta e tirando os óculos.


— Uma história.


— Uma história? — perguntou, tentando ficar sério. — Que história?


— De uma menina e do elefante dela — informou Dulce.


— É mesmo?


— É — disse ela. — E eles viajam juntos de bicicleta e aí o elefante foge, e ela chora tanto que uma pessoa traz uma florzinha.


O pai atravessou a sala e a levantou da poltrona — Dulce segurou o livro desesperadamente. Como num passe de mágica, ela foi parar no colo dele.


— E o que acontece depois? — perguntou.


— O elefante encontra a menina de novo.


— E depois?


— Ele ganha um bolinho. E eles vivem felizes para sempre.


— Que história linda.


Dulce abraçou seu elefante de pelúcia.


— É mesmo.


— Quer que eu leia outra história para você? — perguntou o pai e pegou o livro com calma, virando as páginas até a primeira. — É sobre o Natal.


Ela se encostou no tecido macio da camisa e ele começou a ler.


Não era nem a história que ela amava tanto; não entendia nem metade das palavras e se sentia perdida no meio das frases. Era o som rouco da voz do pai, as vozes engraçadas que fazia para cada personagem, o fato de deixá-la virar as páginas. Toda noite depois do jantar, eles liam sozinhos no ambiente silencioso do escritório. Às vezes, a mãe ficava parada à porta, com o pano de prato na mão e um sorriso no rosto, e ouvia um pouco, mas geralmente eram só os dois.


Mesmo quando já conseguia ler sozinha, ainda percorriam os clássicos juntos, desde Anna Karenina até Orgulho e preconceito e As vinhas da ira, como se viajassem pelo globo terrestre, deixando buracos nas prateleiras que mais pareciam dentes que tivessem caído.


Mais tarde, quando ficou claro que ela gostava mais dos treinos de futebol e do telefone que de Jane Austen e Walt Whitman, quando as horas começaram a passar mais rápido e cada noite virou apenas mais uma, não fazia mais diferença. As histórias já eram parte dela; já estavam correndo em suas veias, cresceram dentro dela como um jardim. Eram tão profundas e significativas como qualquer outra característica que o pai tinha deixado: os olhos castanhos, o cabelo ruivo como fogo, as sardas no nariz.



De vez em quando, ele voltava para casa com um livro para ela, presente de Natal ou de aniversário, ou sem motivo algum. Alguns deles eram edições antigas com letras douradas, outros de capa de papel, comprados a um ou dois dólares numa vendinha qualquer na rua. A mãe sempre ficava preocupada, ainda mais quando era um livro que já existia na casa.


 




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Autor(a): juh_uckermann_Collins

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 46



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  • jucinairaespozani Postado em 14/09/2015 - 00:32:37

    Amei :')

  • Furacao Maite Postado em 12/09/2015 - 00:49:12

    Desculpa o sumiço!!!!! aaah que lindo! Amei tudo!!! É uma pena que acabou! Todas as fics que eu gostava estão acabando! muito triste isso! Mas eu amei!!!

  • candy_vondy Postado em 10/09/2015 - 22:39:40

    Eu tbm te amo!!!!*_*..Olha,essa fic foi uma das melhores q eu já li de vdd..Vou te confessar uma coisa:Eu n gostava de ler fics adaptadas,mas dps de ler essa eu passei a ler..Eu me encantei com essa web desde o primeiro capítulo até o último <3 Ah!Parabéns! Vc escreveu os capítulos extras muito bem.. Adorei o final..quando eu puder eu passo na sua nova fic,por enquanto eu n posso pq estou estudando pra uma prova q eu vou ter e esses dias estou cheia de para casa pra fazer e sou estou entrando aqui no site para ler as minhas fics favoritadas..Bom, hj n precisa escrever continua neh??Então até mais!!Bjs!!Te amoooooooo

  • candy_vondy Postado em 04/09/2015 - 23:22:54

    Onde vc estava??Vc sumiu em??Ainda bem q n era um sonho!!Continuaaa

  • candy_vondy Postado em 31/08/2015 - 22:18:06

    Tomara q n seja um sonho..por favor q n seja!!!Quando eu puder eu passo na sua fic nova..continuaaa

  • Furacao Maite Postado em 31/08/2015 - 15:03:38

    *-*

  • jucinairaespozani Postado em 31/08/2015 - 14:58:17

    Continua, amei a fic

  • Furacao Maite Postado em 31/08/2015 - 00:11:27

    tambem espero que não seja um sonho!! espero que ele esteja realmente lá hahahaha

  • candy_vondy Postado em 29/08/2015 - 02:22:43

    Me fala q a Dulce n ta sonhando.. Por favor!!Pq se n eu vou ficar com raiva do Christopher por n ter ido no aeroporto... Continuaa

  • candy_vondy Postado em 27/08/2015 - 22:37:38

    Vc escreve super bem,parabéns!! Eu to amando cada vez mais esse final alternativo!!! Vc é d+..Continuaaaaa


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