Fanfics Brasil - 30 A Probabilidade estatística do Amor a Primeira Vista - Adaptada (Terminada))

Fanfic: A Probabilidade estatística do Amor a Primeira Vista - Adaptada (Terminada)) | Tema: Vondy


Capítulo: 30

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— Esta casa está a dois dicionários de afundar no chão — dizia —, e você ainda compra livro repetido?


Mas Dulce compreendia. Não era para ler tudo. Leria no futuro, mas naquele momento o importante era o gesto. Estava dando para a filha a coisa mais importante que podia dar, a única que conhecia. Era um professor, um amante das histórias, e estava construindo uma biblioteca para a filha, da mesma forma que outros pais construíam casas.


Sendo assim, quando ele lhe deu o Nosso amigo comum aquele dia em Aspen, depois de tudo o que havia acontecido, o gesto foi extremamente familiar. Ela estava chateada com a partida do pai, e o livro só piorou as coisas. Dulce fez o que mais sabia fazer; ignorou o presente.


Agora, dentro do trem que caminha pela cidade como uma serpente, ela se sente surpreendentemente feliz por ter o livro. Não lia Dickens há anos; primeiro, porque tinha outras coisas a fazer, coisas melhores, e, depois, porque estava protestando silenciosamente contra o pai.


As pessoas falam sobre livros como meio de fuga, mas ali no metrô o livro faz o papel da própria linha da vida. Ela passa as páginas e todo o resto vai embora: o tocar de ombros e bolsas, a mulher de túnica, roendo as unhas, as duas adolescentes com música tão alta nos fones de ouvido que todo mundo consegue ouvir. O movimento do trem faz sua cabeça balançar, mas ela se concentra nas palavras como uma patinadora que encara um ponto fixo para girar. E põe novamente os dois pés no chão.


Dulce passa de um capítulo a outro, e esquece que um dia pensou em devolver o livro. As palavras, é claro, não são do pai, mas ele está em todas as páginas, e sua presença mexe com ela.


Antes de chegar ao destino final, ela para de ler e tenta se lembrar da frase sublinhada que descobriu no avião. Passa os dedos pelas páginas tentando achar a marca de caneta e acaba achando outra frase sublinhada: “Há dias, nesta vida, dignos da vida e outros, dignos da morte”, diz a frase, e Dulce olha para a frente e sente alguma coisa no peito.


Naquela mesma manhã, o casamento pareceu ser a pior coisa da vida, mas agora ela entende que cerimônias realmente terríveis e coisas bem mais tristes podem acontecer a qualquer momento. Ao sair do trem com os outros passageiros e passar pelas palavras ESTAÇÃO DE PADDINGTON nos ladrilhos da parede, Dulce torce para estar errada quanto ao que a espera naquele lugar.


 


09h54 Hora da Costa Leste - 14h54 Hora de Greenwich


O sol finalmente apareceu, apesar de as ruas ainda estarem úmidas e reluzentes. Dulce dá uma olhada em volta para tentar se encontrar. Observa a farmácia toda branca, a lojinha de antiguidades, as filas de prédios de cores pálidas ao longo da rua. Um grupo de homens com camisas de rúgbi e olhos vermelhos saem de um pub, e algumas mulheres com bolsas de compras passam por ela na rua.


Olha as horas no relógio; são quase 15 horas e, agora que chegou, não sabe o que fazer. Não tem nenhum policial por perto, nenhum ponto de informações a turistas, nenhuma livraria ou cyber café. É como se tivesse sido jogada no meio de Londres sem bússola ou mapa, como num desafio estranho de um reality show.


Escolhe uma direção aleatória e sai andando. Seria melhor ter trocado de sapato antes de fugir do casamento. Tem uma loja que vende peixe e batatas na esquina, e seu estômago ronca quando sente o cheiro saindo pela porta; a última coisa que comeu foi um pretzel no avião e a última vez que dormiu foi logo antes disso. Não há nada mais que queira tanto quanto deitar e dormir, mas continua andando, impulsionada por um misto de medo e desejo.


Depois de dez minutos e duas bolhas, nada de igreja. Entra numa livraria para perguntar se alguém sabe onde fica a estátua da Virgem Maria, mas o homem olha para ela de um jeito tão estranho que vai embora sem esperar por uma resposta.


Há açougues com pedaços enormes de carne pendurados nas vitrines ao longo da rua, lojas com manequins com saltos altos maiores que os dela, pubs e restaurantes, até uma biblioteca, que mais se parece com uma igreja. No entanto, parece que não tem nenhuma igreja naquele lugar, nenhuma torre com sino, até que — no meio do nada — lá está.


No meio de uma ruela, um prédio de pedras do outro lado. Ela hesita, pisca como se estivesse vendo uma miragem, depois anda rápido, animada. Só que os sinos começam a tocar num tom muito alegre para a ocasião e um grupo de pessoas sai de lá de dentro. É um casamento.


Dulce nem percebeu que estava prendendo a respiração, mas quando se dá conta, solta o ar com força. Espera os táxis pararem de passar rápido e atravessa a rua para confirmar o que já sabia: não era um funeral mesmo, não tinha estátua nenhuma, nem Christopher.


Mesmo assim, não consegue ir embora; fica em pé vendo o momento após o casamento, bem parecido com o que ela tinha acabado de testemunhar, as flores e as madrinhas, as fotografias, os amigos e a família sorrindo muito. Os sinos terminam de tocar sua música alegre, o sol baixa um pouco, e ela continua lá. Depois de muito tempo, pega o telefone e faz o que sempre faz quando está perdida: liga para a mãe.


O aparelho está quase sem bateria e seus dedos tremem quando digita os números, ansiosa para ouvir a voz da mãe. É incrível que a última vez que se falaram tenha sido numa briga e que tudo isso aconteceu há menos de 24 horas. Aquela área do aeroporto onde discutiram parece ser parte de outra vida.


Sempre foram próximas, mãe e filha, mas alguma coisa mudou depois que o pai foi embora. Dulce estava com raiva, furiosa como nunca esteve na vida. Porém a mãe... a mãe estava arrasada. Movia-se pela casa como se estivesse embaixo d’água, olhos vermelhos e passos pesados, e só voltava à vida quando o telefone tocava; seu corpo todo tremia como um diapasão, na esperança de que fosse o marido ligando para dizer que tinha mudado de ideia.


Mas isso jamais aconteceu.


Naquelas semanas depois do Natal, seus papéis mudaram; era Dulce quem levava o jantar para a mãe todas as noites, quem ficava acordada, preocupada com o choro dela, quem sempre colocava uma caixa nova de lenços de papel no criado-mudo.


Isso era o mais injusto de tudo: o que o pai fez não afetou apenas ele e a mãe, ou ele e a filha. Acabou afetando mãe e filha também, pois sua interação harmônica ficou frágil e complicada, como se pudesse ser rompida a qualquer momento. A impressão de Dulce é que as coisas nunca mais voltariam ao normal, que sempre ficariam entre a raiva e a dor, que o buraco na casa sugaria as duas.


E assim, do nada, passou.


Mais ou menos um mês depois, a mãe de Dulce apareceu certa manhã no quarto da filha com seu uniforme de sempre — moletom com capuz e as calças de flanela do ex-marido, compridas e largas demais.


— Chega — disse ela —, vamos sair daqui.


Dulce franziu o rosto.


— O quê?


— Faça as malas, filha — disse a mãe, em seu tom característico —, nós vamos viajar.


Era final de janeiro. Lá fora estava tão escuro quanto dentro da casa. No entanto, quando saíram do avião no Arizona, Dulce viu alguma coisa relaxar na mãe, aquela parte que esteve fechada por tanto tempo, como uma pequena bola de tensão dentro dela. Passaram um longo fim de semana na piscina de um resort, e sua pele foi ficando cada vez mais morena e os cabelos, cada vez mais louros. À noite, assistiam filmes, comiam hambúrgueres e jogavam minigolfe. Dulce ficou esperando que a mãe fosse fazer uma cena e se derramar em lágrimas a qualquer momento, mas não foi o que aconteceu. No final das contas, sentiu que se a vida fosse ser daquele jeito — como um fim de semana prolongado —, então, talvez, não fosse tão ruim.


Ela só percebeu o objetivo real da viagem quando voltaram para casa; sentiu assim que chegou, como se sente a eletricidade no ar depois de uma tempestade de raios.


O pai havia estado lá.


A cozinha estava gelada e escura, e as duas ficaram ali em silêncio avaliando o estrago. Foram os pequenos detalhes que chamaram mais a atenção, não as ausências mais óbvias — os casacos na porta dos fundos, ou o cobertor de lã que geralmente ficava em cima do sofá no cômodo ao lado. Foram os pequenos espaços em branco: o jarro de cerâmica que ela havia feito para o pai na aula, a foto dos pais dele que ficava no corredor, o lugar onde sua caneca costumava ficar. Era como uma cena de crime, como se a casa tivesse sido amputada, e a primeira preocupação de Dulce foi a mãe.


No entanto, a expressão dela deixou claro que já sabia que o ex-marido ia pegar suas coisas.


— Por que você não me contou?


A mãe estava na sala, passando os dedos pelos móveis como se estivesse registrando as perdas.


— Achei que seria mais difícil.


— Para quem? — perguntou com olhos acesos.


A mãe não respondeu, apenas olhou para a filha com calma, com uma paciência que mais parecia uma permissão; era a vez de Dulce ficar ressentida, a vez dela de perder o controle.


— Nós achamos que seria muito difícil para você ficar vendo seu pai pegar as coisas — explicou a mãe. — Ele queria te ver, mas não dessa forma. Não enquanto fazia a mudança.


— Sou eu quem está aguentando firme — disse Dulce com a voz baixinha. — Eu tinha que decidir se isso seria muito difícil.


— Dulce — falou a mãe, dando um passo em direção à filha. Ela foi para trás.


— Não — disse, engolindo as lágrimas.


Era a verdade. Ela realmente mantivera a família unida. Aquele tempo todo foi ela quem as fez seguir em frente, mas agora a sensação era a de que estava caindo aos pedaços, e quando a mãe finalmente a abraçou, toda a confusão daquele mês tomou uma forma nítida. Pela primeira vez, desde a saída do pai, sentiu a raiva se dissolvendo e se transformando em uma tristeza tão grande que parecia não ter fim. Ela apoiou o rosto no ombro da mãe e as duas ficaram abraçadas por um bom tempo.


A mãe cobriu a filha com seus braços e a ouviu chorar tudo o que não havia chorado num mês inteiro.


Dulce encontrou o pai em Aspen seis semanas depois disso. A mãe a levou ao aeroporto com a mesma calma comedida, que parecia ser sua principal característica desde a separação, uma paz inesperada, tão frágil quanto certa. Não sabia dizer se era o Arizona que causara aquilo — a mudança repentina, o calor constante — ou se foram os símbolos do pai que, de repente, se foram, mas, de qualquer forma, alguma coisa havia mudado.


Uma semana depois, o dente de Dulce começou a doer.


— Você comeu muito doce no hotel — brincou a mãe, enquanto iam para o dentista. Tinha que ficar segurando o queixo para não doer.


O antigo dentista delas havia se aposentado um pouco depois da última consulta, e o novo era um homem careca de uns 50 anos com uma expressão branda no rosto e jaleco engomado. Quando apareceu na porta para chamá-la, Dulce viu que seus olhos se arregalaram ao ver sua mãe, que fazia palavras-cruzadas numa revista de crianças — estava toda satisfeita, mesmo depois de ela avisar que aquilo era para crianças de 8 anos. O dentista arrumou a parte da frente do jaleco e foi falar com elas.


— Sou o Dr. Doyle — disse e esticou a mão para cumprimentar a mãe de Dulce, que levantou a cabeça com um sorriso distraído. Ele não conseguia parar de olhar para ela.


— Kate — disse a mãe. — E esta é a Dulce.


Depois de fazer a obturação, o Dr. Doyle foi com ela até a sala de espera, o que o outro dentista jamais tinha feito.


— E aí? — perguntou a mãe, levantando-se. — Deu tudo certo? Ela pode ganhar uma balinha por ter se comportado?


— Hum, nós tentamos incentivar o consumo reduzido de doces...


— Ela sabe — disse Dulce, olhando para a mãe —, está só brincando.


— Bem, muito obrigada, doutor — agradeceu a mãe, botando a bolsa no ombro e abraçando a filha. — Tomara que demore para vermos o senhor de novo.


Ele ficou surpreso, mas a mãe abriu um sorriso enorme.


— É só escovar os dentes e passar o fio dental sempre, não é?


— Isso — respondeu ele com um sorriso e ficou olhando para elas enquanto iam embora.


Meses mais tarde — depois que o divórcio saiu, depois que a mãe voltou à rotina, depois de Dulce sentir dor no dente de novo —, o Dr. Harrison Doyle finalmente conseguiu criar coragem e convidar a mãe dela para jantar. Sabia que isso ia acontecer desde o primeiro encontro. Tinha alguma coisa na maneira como o dentista olhava para a mãe, uma esperança que fez com que as preocupações de Dulce ficassem mais leves.


Harrison mostrou-se uma pessoa estável, ao contrário do pai. Pé no chão, ao passo que o pai era um sonhador. Era exatamente o que precisavam; não entrou na vida delas com nenhum tipo de proposta revolucionária, e sim de maneira direta, um jantar de cada vez, um filme de cada vez, testando as zonas periféricas por meses até que elas finalmente estivessem prontas para recebê-lo. E quando esse momento chegou, foi como se ele já estivesse lá desde sempre. Já era difícil se lembrar de como a mesa da cozinha ficava com o pai fazendo uma refeição nela. Para Dulce — presa numa eterna luta entre tentar se lembrar e tentar se esquecer —, isso ajudou a fortalecer a ilusão de que estavam progredindo.


Certa noite, uns oito meses depois do início do namoro da mãe com o Dr. Doyle, Dulce abriu a porta da frente e lá estava ele de um lado para o outro na entrada.


— Oi — disse ela, abrindo a porta —, ela não falou? Está no clube de leitura hoje.


Ele limpou os pés no tapete e entrou.


— Eu queria falar com você, na verdade — disse, colocando as mãos nos bolsos. — Queria pedir permissão para fazer uma coisa.


Dulce, a quem com certeza nenhum adulto jamais havia pedido permissão para nada, ficou intrigada com aquilo.


— Se achar que não é problema para você — disse ele com os olhos brilhando —, eu gostaria de pedir sua mãe em casamento.


Essa foi a primeira vez. A mãe disse não, e ele tentou de novo alguns meses depois. Ela disse não, e ele novamente esperou mais um pouco.


Dulce presenciou a terceira tentativa. Estava sentada numa das pontas da toalha de piquenique quando ele se ajoelhou na frente da mãe. O quarteto de cordas que havia contratado tocava ao fundo. A mãe ficou pálida e balançou a cabeça, mas Harrison apenas sorriu, como se aquilo fosse uma grande piada da qual ele também fizesse parte.


— Achei que você fosse responder isso — disse, fechando a caixinha e colocando-a de volta no bolso.


Olhou para o quarteto e encolheu os ombros, depois se sentou na toalha de piquenique. A mãe se aproximou dele e Harrison balançou a cabeça de leve.


— Eu juro — disse ele — que vou vencer pelo cansaço.


A mãe sorriu.


— Espero que sim.


Na opinião dela, aquilo era totalmente bizarro. Era como se a mãe, ao mesmo tempo, quisesse e não quisesse casar com ele, como se, mesmo sabendo que era a melhor opção, não conseguisse dizer sim porque alguma coisa a impedia.


— Isso não tem a ver com o papai, tem? — perguntou mais tarde, e a mãe a olhou, séria.


— É claro que não — disse —, até porque se eu quisesse competir com ele, teria que ter dito sim, não é?


— Eu não quis dizer que você está tentando competir com ele — explicou Dulce. — Acho que a minha dúvida era mais se você ainda está esperando que ele volte.


A mãe tirou os óculos.


— O seu pai... — disse e fez uma pausa. — A gente se enlouquecia. E eu ainda não o perdoei pelo que fez. Tem uma parte do meu coração que sempre vai amá-lo, principalmente por sua causa, mas as coisas são como são por um motivo, não é?


— Mas você ainda não quer se casar com Harrison.


A mãe concordou.


— Mas você o ama.


— Amo — respondeu. — Muito.


Dulce balançou a cabeça, frustrada.


— Isso não faz sentido nenhum.


— Não é para fazer — disse a mãe com um sorriso. — O amor é a coisa mais estranha e sem lógica do mundo.


— Não estou falando sobre amor — insistiu —, estou falando sobre casamento.


A mãe encolheu os ombros.



— Isso — respondeu — é ainda pior.




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Autor(a): juh_uckermann_Collins

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 46



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  • jucinairaespozani Postado em 14/09/2015 - 00:32:37

    Amei :')

  • Furacao Maite Postado em 12/09/2015 - 00:49:12

    Desculpa o sumiço!!!!! aaah que lindo! Amei tudo!!! É uma pena que acabou! Todas as fics que eu gostava estão acabando! muito triste isso! Mas eu amei!!!

  • candy_vondy Postado em 10/09/2015 - 22:39:40

    Eu tbm te amo!!!!*_*..Olha,essa fic foi uma das melhores q eu já li de vdd..Vou te confessar uma coisa:Eu n gostava de ler fics adaptadas,mas dps de ler essa eu passei a ler..Eu me encantei com essa web desde o primeiro capítulo até o último <3 Ah!Parabéns! Vc escreveu os capítulos extras muito bem.. Adorei o final..quando eu puder eu passo na sua nova fic,por enquanto eu n posso pq estou estudando pra uma prova q eu vou ter e esses dias estou cheia de para casa pra fazer e sou estou entrando aqui no site para ler as minhas fics favoritadas..Bom, hj n precisa escrever continua neh??Então até mais!!Bjs!!Te amoooooooo

  • candy_vondy Postado em 04/09/2015 - 23:22:54

    Onde vc estava??Vc sumiu em??Ainda bem q n era um sonho!!Continuaaa

  • candy_vondy Postado em 31/08/2015 - 22:18:06

    Tomara q n seja um sonho..por favor q n seja!!!Quando eu puder eu passo na sua fic nova..continuaaa

  • Furacao Maite Postado em 31/08/2015 - 15:03:38

    *-*

  • jucinairaespozani Postado em 31/08/2015 - 14:58:17

    Continua, amei a fic

  • Furacao Maite Postado em 31/08/2015 - 00:11:27

    tambem espero que não seja um sonho!! espero que ele esteja realmente lá hahahaha

  • candy_vondy Postado em 29/08/2015 - 02:22:43

    Me fala q a Dulce n ta sonhando.. Por favor!!Pq se n eu vou ficar com raiva do Christopher por n ter ido no aeroporto... Continuaa

  • candy_vondy Postado em 27/08/2015 - 22:37:38

    Vc escreve super bem,parabéns!! Eu to amando cada vez mais esse final alternativo!!! Vc é d+..Continuaaaaa


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