Fanfic: Implacável AyA FINALIZADA | Tema: AyA,FBI
—Esta é a última moda. — ela assinalou. Ela olhou para a arrumada saia preta de Anahi, para
os pequenos sapatos de salto negro e a blusa azul de botão. —Você poderia ter sido presa por ter um
senso de moda tão terrível. — ela respondeu com desprezo.
—Não, não, eles não prendiam as pessoas por isso. — Anahi suavemente respondeu. —Eles as
colocavam isoladas, mas não por estarem vestidas de modo conservador. — Ela inclinou sua cabeça
novamente. —Porém, as mulheres que enganavam seus maridos eram marcadas a ferro com uma
grande letra “A”.
Charlene limpou a garganta e a olhou de forma penetrante.
—Estou separada do meu marido e nós estamos em um processo de divórcio.
—Realmente?— Anahi perguntou, atentamente. —Bem, não é sorte este ser o século vinte e
um? — Ela perguntou.
—Eu não o enganei!— Charlene explodiu.
Os olhos azuis de Anahi eram inocentes.
—Eu nunca insinuei tal coisa!
O rosto de Charlene se ruborizou. Ao lado de seus quadris esbeltos, contra o tecido caro de
sua calça comprida, suas mãos bem cuidadas estavam cerradas.
—O cavalheiro em questão e eu estávamos apenas jantando juntos após o teatro! Era tudo
mentira!
—Eu estou certo que era. — Anahi disse com um sorriso suave.
Alfonso estava apreciando a réplica, mas ele rapidamente se recompôs.
—Sra. Portilla, você não está trabalhando em um caso?— Ele deliberadamente perguntou.
Ela piscou.
—Um caso, senhor?— Ela perguntou.
—Entrevistas para acompanhar o meu caso de sequestro no tribunal?
—O caso do tribunal. Certo.— Mas ela não partiu.
Charlene estava mais irritada do que nunca. Ela agarrou sua bolsa.
—Eu vejo que é um horário inconveniente para nós conversarmos. — ela disse a Alfonso. Ela foi para
perto dele, envolvendo-o em perfume caro que o fez tossir. — Conversarei com você novamente mais
tarde, em um ambiente mais…pessoal, certo?
Ele limpou a garganta e desejou por bondade que ela apenas partisse.
—KK — ele disse, usando abreviação de um jogo de vídeo game para Ok.
Ela o olhou.
—Essas abreviações são tolas. Você também joga aqueles jogos de vídeo estúpido, como seu
irmão, não é?— Ela exigiu. —Bem, isto é outra coisa que você terá que trabalhar. Nenhuma mulher vai
tolerar um homem que joga em todo minuto livre!
—A menos que ela seja uma jogadora, também.— Anahi disse, sorrindo docemente. —Tantas
de nós mulheres são, hoje em dia.
Alfonso ficou boquiaberto com ela.
Charlene a olhou.
—Eu não estou surpresa. — ela disse secamente.
Anahi se manteve sorridente. Ela olhou fixamente para o corte de cabelo da outra mulher.
—Meu Deus, sua cabeça foi pega por um liquidificador ou algo assim?
Alfonso tossiu com entusiasmo, tentando esconder riso.
—Saiba que paguei uma centena de dólares por este estilo de corte!— Charlene explodiu.
Anahi estendeu uma mão.
—Por favor, baixe sua voz, madame — ela persuadiu. —Isto é um escritório federal. Nenhuma
explosão verbal é permitida.
Charlene olhou de um para outro com exasperação.
—Eu nunca virei aqui novamente! Eu o verei na casa de Cammy, quando você tiver tempo para
conversação civilizada. — ela disse altivez.
Alfonso não respondeu. Anahi intencionalmente segurou a porta aberta e sorriu
inexpressivamente.
—Tenha um bom dia.— ela disse para a mulher de partida.
Charlene estava murmurando para si mesma quando chegou ao escritório exterior.
Alfonso soltou o riso que estava escondendo.
—Isso foi rude.— ele disse a Anahi.
Ela deu a ele um olhar vazio.
—Foi, realmente?— Ela olhou em direção à porta. —Eu devo chamá-la de volta e pedir
desculpas?— Ela perguntou com ingenuidade.
— Se fizer isso, estará realmente demitida.— ele ameaçou.
Ela encolheu os ombros.
— Os trabalhos não são difíceis de conseguir para uma mulher que sabe como digitar e dar
conselhos gratuitos de jogos de vídeo game. — ela disse e sorriu.
Ele acenou uma mão.
—Vá trabalhar naquelas anotações. Eu tenho um encontro com um informante hoje à noite?—
Ele adicionou com uma carranca.
—Eu podia organizar um, se você quiser.
Ele soltou uma risada áspera e virou-se para se sentar na escrivaninha.
—Cammy está me deixando louco com estas noivas em potencial. — ele murmurou —Eu não
quero me casar!— adicionou firmemente e olhou para Anahi, na entrada.
Ela estendeu ambas as mãos.
—Não olhe para mim! Eu não quero me casar, também. Então, se você estivesse pensando em
me perguntar— ela adicionou ultrajantemente, e com um olhar altivo —não se incomode. Meu filho
seria devastado se nós tivéssemos que tentar ajustar uma terceira pessoa em nossas batalhas do
Super Mario— ela adicionou, nomeando um dos jogos mais populares.
—Não se preocupe, eu gosto de jogos com temas militares.
—Você joga MMORPG* com seu irmão. — ela disse, referindo-se ao agente federal McKuen
Kilraven.
— Jogos Online para Múltiplos Jogadores — ele traduziu e sorriu. —Eu nunca teria suspeitado
que você seria um armário de jogos.
Ela suspirou.
—Eu também. — ela respondeu. —Mas Miguel ama.—
Seu filho. Ela nunca se casou, mas ela havia saído com um soldado que fora enviado para o
Oriente Médio e nunca voltou. Surpreendeu Alfonso que ela tivesse tido um filho fora do casamento,
quando era uma pessoa conservadora, religiosa. Ela nunca falou do pai da criança, e raramente da
criança. Ela mantinha sua vida pessoal tão privada quanto ele a sua.
Anahi estava ciente de sua curiosidade sobre ela. Ele era atraente, pensou, olhando-o
inconscientemente por um longo tempo, o cabelo tão longo e espesso em um rabo-de-cavalo
descendo por suas costas e tão alto, compleição física magra e elegante. As mulheres o achavam
atraente, mas ele era reservado. A fofoca era que ele nunca teve uma mulher em sua vida. Ambos, ele
e seu irmão, eram super conservadores em quase tudo, e nenhum deles era conhecido por viverem
licenciosamente.
Anahi colocou esses pensamentos fora de sua mente. Ela sabia coisas sobre ele que outros
não sabiam. Nos cinco anos que estava no escritório, vendo-o trabalhar na Divisão de Crimes
Violentos do departamento regional, muitas vezes ela prendeu a respiração quando ele passou a
trabalhar em casos de sequestro, que eram sua especialidade. Ele tinha um interesse especial em
tráfico de seres humanos, particularmente de crianças. Alfonso era um buldogue quando estava
trabalhando em um caso. Era uma de muitas coisas que Anahi admirava nele.
Autor(a): Mika
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Anahi perguntou-se o que Alfonso pensava sobre sua moralidade, sabendo que ela teve um filhosem um marido. Miguel foi uma surpresa; um choque, realmente. Ele era a única coisa bonita em seumundo, mas a notícia de sua existência não foi boa na época. Ela disse a todo mundo que o pai de seufilho foi um bom amigo, que estava em casa de licen&cc ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 27
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queren_fortunato Postado em 02/01/2016 - 23:33:57
Que lindooooo
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franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 16:28:16
Lindaaaaa essa fic*
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franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 15:39:52
Lindos meu deus...
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franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 15:21:40
A mae dele morreu ;(
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franmarmentini♥ Postado em 21/08/2015 - 21:16:19
Poncho é pai do Miguel...
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franmarmentini♥ Postado em 21/08/2015 - 10:45:36
*.*
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maryangel Postado em 15/08/2015 - 15:58:20
Awwn que final lindo, todos felizes. Sempre suspeitei dessa garota, era psicopata demais pro meu gosto. Eu o amo Rouker kkkkkkk.Ainda bem que a Cammy não morreu. Aii o baby nasceu *-*, aaaawn o Miguel com o Poncho é tão fofo, familia linda. Finalmente a familia esta completa e mais um baby ponny pra completar.
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Mila Puente Herrera Postado em 15/08/2015 - 01:23:11
Ain foi linda a hist ainda bem a deu td certo no fim :3
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Mila Puente Herrera Postado em 15/08/2015 - 00:44:11
Ainnnnn leio jaja :/
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Mila Puente Herrera Postado em 15/08/2015 - 00:43:01
COMO ASSIM FINALIZADA??????????? :o