Fanfic: Implacável AyA FINALIZADA | Tema: AyA,FBI

O diretor da escola, Sr. Morrison, e a professora de Miguel, a Sra. Rawles, foram muito
amáveis sobre ele. Mas foram enfáticos que as travessuras de Miguel eram perturbadoras e que ele
precisava de medicação para impedi-lo de ser uma distração para os outros estudantes.
Anahi apenas olhou para eles. Não concordava ou discordava.
—Gostaríamos de sua garantia de que este assunto será resolvido. —Morrison disse
gentilmente. —O seu pediatra pode receitar para Miguel uma medicação para controlar suas
explosões.
Ela sorriu sem entender.
—Em outras palavras, você quer que eu vá até meu médico e o peça para colocar o meu filho de
quatro anos sob medicamentos?
Ficaram chocados, pareciam indignados.
Ela levantou-se, ainda sorrindo.
—Vou ter uma longa conversa com meu filho. Também vou falar com o nosso médico. Nós não
temos os recursos para pagar um pediatra, lamento dizer-lhes. As visitas de Miguel ao hospital são
caras, e temos um alergista, além de um médico familiar, mas estamos bastante limitado em nosso
orçamento. Tenho que ter atendimento médico para nós dois, e um médico familiar é o melhor que
podemos fazer agora.
Eles ainda estavam sem palavras.
—Eu vou, no entanto, falar com meu médico sobre sua insistência em que Miguel precisa se
tornar dependentes de medicamentos. E se o meu médico concordar com você — acrescentou
docemente —, então eu vou encontrar um outro médico para minha família.
—Uh, senhorita., isto é, quero dizer, sra. Portilla. — Mr. Morrison gaguejou.
—Eu acredito que a designação politicamente correta é senhorita. —disse ela amavelmente.
—Nós só pensamos que Miguel, sendo tão jovem, precisa de alguma ajuda com a sua
dificuldade em se concentrar ...
—Isso mesmo, senhor, certifique-se que cada criança obedeça sem questionar para que os
professores não tenham de lidar com quaisquer problemas de comportamento.
Ele a olhou.
—Srta. Portilla ...!
—Em nossa defesa — disse a srta. Rawles gentilmente —, a nossa classe tem 35 alunos. Estamos
no mesmo barco em que outras escolas, onde os professores têm que gerenciar salas de aula com 30
a 40 alunos. Fazemos o melhor que podemos. Realmente nos preocupamos com nossos alunos. Mas é
tão difícil ensinar quando temos crianças que simplesmente não podem prestar atenção. Miguel é
perturbador. Ele não pode ficar parado, fala fora de hora, entra em coisas ...
Anahi estudou-a.
—Você tem filhos, Srta. Rawles?
—Não sou casada. Certamente não iria colocar o estigma da ilegitimidade em meu filho. — disse
a outra mulher de uma só vez, e depois corou, porque percebeu que Anahi teve um filho fora do
casamento.
Anahi sorriu, mas não estava feliz com o comentário.
O diretor limpou a garganta.
—Tenho certeza de que tudo o que você e seu médico decidir estará bem para nós.
—É claro. — disse a Srta. Rawles, obviamente angustiada. —Sinto muito. Eu nunca deveria ter
dito uma coisa dessas para você!
Sua atitude trouxe o seu temperamento à tona. Ela devia ver o seu lado da questão, também.
—Na verdade, Miguel gosta muito de você, e eu também. — Anahi cortou. —Está tudo bem.
Muitas pessoas disseram coisas piores sobre mim. Seu pai era um homem muito bom. Nós tínhamos
bebido muito e fizemos algo fora do normal para nós dois. Ele desapareceu em ação em uma missão
no exterior, antes de podermos nos casar. — acrescentou gentilmente, dizendo a mentira com a
confiança de anos em manter segredo.
Os dois funcionários da escola pareciam culpados.
—Uma tragédia. —a srta. Rawles falou por ambos. —O mundo está mudando muito
rapidamente. Às vezes, novos conceitos são difíceis.
—Eu vou à igreja, e levo Miguel, todos os domingos. — disse ela com um sorriso silencioso. —
Todo mundo comete erros. Alguns são mais difíceis de viver do que outros. Mas eu amo meu filho.
Sinto-me abençoada por tê-lo.
Ambos se animaram.
—Ele é um garotinho inteligente.
—É por isso que ele está em tudo, é curioso. — Anahi respondeu. —E já discuti isso com o
nosso médico. Ele está pesquisando medicamentos, mas diz que a disciplina pode ser uma escolha
melhor do que os medicamentos no caso de Miguel. Não quero dizer bater nele com um bastão para
chamar sua atenção. — acrescentou. —O médico diz que as crianças hiperativas precisam de
coerência e de rotina e um limitado número de brinquedos que os impeça de serem estimulados. Há
muitos novos estudos em ambos os lados da questão, mas eu prefiro pelo menos tentar a medida
menos drástica em primeiro lugar. Se não conseguir resultados, então vou ter que considerar outras
opções. Compromisso — acrescentou com um sorriso. —, é o alicerce da civilização.
—É. — o sr. Morrison concordou, levantando-se. Pareceu relaxar um pouco.
A srta. Rawles levantou-se, também, e sorriu.
—Peço desculpas novamente por minhas observações.
—Está tudo bem. — disse Anahi novamente. —Vai me deixar saber se a situação não
melhorar? — perguntou à prof à professora. A srta. Rawles assentiu.

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