Fanfics Brasil - Mais que Irmãs Coração das Trevas

Fanfic: Coração das Trevas | Tema: Fantasia


Capítulo: Mais que Irmãs

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Uma maravilhosa sensação de alegria invadiu o corpo de Anna,ela nunca havia ficado tão feliz em ouvir aquela voz.


Um ano se passara desde que Anna acordara sua filha Branca de Neve com um beijo de amor verdadeiro. A relação das duas era a melhor possível desde então. Ela estava mudando pela filha, pois no fundo sabia que Malévola havia armado desde o primeiro momento que ela se tornasse um monstro e não tivesse seu final feliz. Anna estava no vasto jardim do castelo quando viu Branca de Neve chegar com flores para ela.


- Onde você esteve?- perguntou Anna curiosa recebendo as flores da filha.


- Estive visitando minha outra mãe, Cinderela. Eu sei que vocês não se dão muito bem, mas ela me criou sabe e eu não podia virar simplesmente as costas para ela- falou Branca um pouco sem graça.


-Você está certa. Eu me arrependo muito Branca de todas as maldades que cometi e querendo ou não, sou obrigada a reconhecer o quanto Cinderela foi importante para você ter se tornado o que é hoje.


Branca concordou com a cabeça e depois se sentou ao lado da mãe. Elas conversaram sobre como a relação delas mudou, já que há um ano o que Anna mais queria era matá-la. As duas riram e deram um abraço uma na outra, logo em seguida o Príncipe Encantado chegou e convidou Branca para um passeio. Os dois se despediram de Anna e foram à floresta onde Branca adorava caminhar. Anna recebeu uma carta de um de seus cavaleiros e pediu que preparassem a carruagem, pois ela tinha um lugar para ir.


Anna chegou a um luxuoso castelo que ficava a umas duas horas do seu. Era muito sombrio, um tanto para dar arrepios. Ela sozinha entrou pela porta da frente e ao caminhar pelo local se deparou com sua velha amiga caída sobre garrafas e mais garrafas de bebidas.


- Eu iria perguntar se você estava bebendo, mais pelo o que eu já vi que sim. Pelo amor de Deus, será que a sua vida não muda. Agora diga por que me chamou aqui. – perguntou indignada.


A mulher esquelética e com um enorme casaco de pele sujo por parte da bebida que havia consumido se levantou do chão. Ajeitou os cabelos, que eram divididos em mechas pretas e brancas e falou: - Já se faz três meses que você não me visita. Também senti saudades.


A mulher tontamente caiu em uma enorme poltrona em frente uma lareira acesa.


- Ah, Entenda. Eu administro um reino. Sou uma rainha. Não posso vir vê-la sempre. Mas continuo te bancando. Algo que terá que parar já que continuas usando a minha influência para comprar bebidas! – disse Anna furiosa.


- Te chamei para algo importante, não para receber lições de moral. Soube que há uma bruxa. Umas não, duas, elas estão atacando os reinos. O Rei Leopoldo, e o Rei Carlos estão mortos. Anna por mais que não pareça, me preocupo com você. Quando você tinha a fama de Rainha Má era temida. Mas você agora não é mais temida e sabemos que era isso que mantinha os inimigos longe.- falou a mulher em um tom sério.


Anna ficou aflita e preocupada, conhecia tanto o Rei Leopoldo e o Rei Carlos. Eram homens muito poderosos. Se essa bruxas tiveram coragem de mata-los poderiam mata-la também.


- E o que ouve com o reino deles? – perguntou à amiga.


- Foram destruídos. Mortos. Todos mortos. Crianças, idosos, mulheres e homens. São poderosas. Não sei o que elas querem ou o que planejam. Mas Darling seja o que for você precisa se proteger.


- Tomarei providências. E eu já sei quem pode nos ajudar. – falou Anna – Arrume-se Cruella. Iremos a alguém especial.


Cruella trocou o casaco por outro igual em seu guarda-roupa. Para Anna era incrível como a tinha tanto apresso pelos casacos de pele. As duas subiram na carruagem e foram para o castelo de Anna. A rainha conversou com Branca de Neve e disse a filha que precisaria fazer uma pequena viagem, pois algo estava acontecendo. O príncipe Encantado prometeu a Anna que protegeria o reino. Junto com Cruella; Anna voltou a carruagem e deu ordem para que seus cavaleiros a levassem a outro reino. Um chamado Camelot.


Ao chegarem elas foram recebidas, pelo Rei Arthur que se dispôs a ajudar Anna em o que ela precisasse. Em seguida eles assumiram um acordo e cordialidade entre seus dois reinos e Anna pediu a Arthur que a levasse junto com Cruella ao seu velho amigo, um mago muito poderoso também muito bondoso chamado Merlin.


Merlin recebeu Anna e Cruella em sua humilde casa que ficava em uma parte nobre do reino de Camelot. Era um senhor de muita idade, com uma longa barba branca que batia em sua barriga. Ele foi muito gentil com as amigas e após oferecer uma xícara de chá a elas, perguntou:


- O que lhe trazes aqui, Rainha Anna?


Anna gostou de ser chamada assim. Estava cansada de ser chamada sempre de “Rainha Má” ou como estava sendo chamada atualmente “Rainha Audaciosa”. Ela decidiu ser direta ao ponto.


- Duas bruxas estão invadindo os reinos. E dando fim a eles. Todas as pessoas pertencentes ao reinos que elas invadem, estão sendo mortas. Preciso saber quem elas são. O que querem. E como posso pará-las. O senhor é muito conhecido por seus poderes. E precisamos da ajuda deles agora.


Merlin olhou calmamente para Anna, para Cruella parecia que ele já sabia que elas haviam vindo falar sobre o assunto. Merlin pegou uma bola de cristal e após fazer estranhos movimentos com a mão, uma imagem apareceu na bola. Era de duas mulheres, estavam conversando sobre alguma coisa não dava para ouvir direito. A primeira mulher era alta, bonita, tinha os cabelos longos e ruivos e vestia um longo vestido negro.


- Quem é essa? – perguntou Anna curiosa.


- Seu nome é Morgana. – disse Merlin demonstrando preocupação. – Há muitos anos antes do reinado de Arthur, ela viveu aqui em Camelot. Fez desse reino um lugar horrível. Até eu vencê-la. Durante milênios Morgana esteve presa em uma espécie de mundo alternativo chamado País das Maravilhas graças a mim. Lá ela era conhecida como Rainha Vermelha. Com a minha velhice meus poderes se enfraqueceram e ela se libertou. Ficou mais poderosa. Recuperou a juventude.


- E quem é essa outra? – perguntou Cruella perplexa.


A segunda mulher era muito diferente da primeira, era corpulenta, tinha uma feição agressiva, rosto severo e por incrível que pareça tinha a pele verde, além de usar um chapéu pontudo.


- Seu nome é Eva – disse Merlin. – Mais conhecida como a Bruxa Malvada do Leste. Ela viveu durante toda sua vida em um reino muito distante chamado Oz. Mas graças a uma bondosa bruxa chamada Glinda, nos últimos anos esteve presa e banida no reino da Princesa Rapunzel.


- Mas ela não foi esmagada por uma casa? – perguntou Cruella incrédula.


- Na verdade foi a Bruxa Malvada do Oeste. É que a história costuma ser contada da maneira errada.


- E o que elas querem? – perguntou Anna com raiva.


- Elas querem...


Antes que pudesse continuar a falar, uma outra mulher surgiu na imagem da bola de cristal. Alguém familiar para Anna que a fez muito mal.


- Malévola!- exclamou. – Como é possível? Ela está morta!


- Não exatamente. Como eu ia dizendo – continuou Merlin. – Elas querem dominar os reinos. Todos os reinos. E estão recrutando bruxos e bruxas, reis e rainhas, pessoas com sede de poder para ajuda-las.


- Para que dominar se não haverá pessoas que sofrerão nesse reinado que elas planejam. Estão matando todos, Darling . – falou Cruella confusa.


- Elas só fizeram isso nesses dois primeiros reinos para demonstrarem o quanto eram poderosas. Mais as coisas mudarão daqui para frente. E como nós sabemos para dominar elas precisarão matar cada rei e rainha e sua linhagem. – explicou Merlin.


- Minha filha. Branca de Neve também corre perigo! – exclamou Anna. – Isso não ficará assim. Se para defender meu reino e proteger a minha família eu precise voltar a ser a Rainha Má. Eu voltarei.


Anna saiu da casa de Merlin preocupada e nem sequer se despediu. Cruella agradeceu mais antes que pudesse sair o mago segurou um de seus braços. Ele disse que precisava conversar com ela a sós.


- Você nunca foi um exemplo de pureza e bondade Cruella. – falou Merlin. – Para realizar seus desejos manda que matar os cachorros que vivem perto de seu castelo  e os transformem em casaco de pele para a sua coleção. Porém você e Anna são amigas de infância, desde que nasceram o destino de vocês está entrelaçado. Ela era uma vilã, hoje é uma heroína.  Enquanto esteve aqui, eu vi seu coração e ele está cheio de sede de poder. Algo que as bruxas estão procurando. Não importa o que elas a ofereçam, não se torne como elas, não se torne uma vilã. Pois vilões não tem finais felizes.


Cruella ficou assustada e saiu da casa do mago rapidamente. Ela encontrou Anna na carruagem e durante a viagem de volta inteira ficou pensando sobre o assunto. Refletindo sobre a frase “Vilões não tem finais felizes”. E se o destino dela fosse esse?. Será que estava condenada a ser infeliz. Se remoendo por dentro Cruella contou a Anna tudo o que Merlin lhe disse.


- Eu confio em você. Você é minha amiga. Sei que jamais me trairia. Não acredite em destino traçado. Você faz o seu destino. Eu era uma vilã e hoje sou como qualquer outra pessoa. Acredite em você mesma. E quando tiver em dúvida sobre que caminho seguir, pense em nossa amizade – falou Anna emocionada a amiga.


Cruella e Anna chegaram ao castelo exaustas. Anna foi logo para os aposentos reais descansar e convidou Cruella para passar uns dias em seu castelo. Cruella aceitou, e foi até a sacada do castelo onde observou durante horas o reino que a amiga governava e todos os detalhes desde os pontos mais próximos ao mais longínquos. “Como é possível?, que Anna tenha chegado tão longe” “Rainha do reino mais poderoso de toda Floresta Encantada”. Já estava anoitecendo quando Anna ainda sonolenta se levantou e saiu dos aposentos reais.


- Eu também acho essa vista linda – disse.


- Realmente é linda, Darling,  - respondeu Cruella se virando para olhar para a amiga. – Lembro de quando ficávamos passando o tempo imaginando como seria o nosso futuro. Olha para você, se tornou rainha. É bela. Tem uma filha, um genro. Ás vezes me pergunto, se mereço ser amiga da grande rainha Anna.


- Merece sim e muito – falou Anna segurando nas mãos da amiga. – Eu nunca vou esquecer daquela noite do meu aniversário de quinze anos quando nós duas ficamos perdidas na floresta e quase fomos atacadas pelo aquele lobo.


As duas riram.


- E quando nós duas brigamos na frente do meu pai por que gostávamos do mesmo menino – continuou Anna. – Lembra de quando seus pais morreram e você foi passar um período na casa do meu pai e que todos os dias nós saímos escondidas, roubávamos as roupas das outras meninas da vila e íamos de penetra para o baile real.


Cruella sorriu rapidamente, e depois olhou seriamente para Anna e falou:- Quando eu perguntei sobre merecer sua amizade foi por que eu ainda me culpo por não ter estado com você nos momentos mais difíceis de sua vida. Talvez se estivesse ao seu lado, você não sofreria tanto na mão de sua madrasta.


- Não sofra por isso. Eu te afastei de mim. Tudo por um ciúme bobo que eu tinha de você e do Jefferson que no final das contas foi a maior decepção da minha vida.


Oi, mãe! – disse uma voz se aproximando das duas amigas. Era Branca de Neve. – Não sabia que tínhamos visita.


- Branca, quero que conheça minha amiga, Cruella. – falou Anna apresentando as duas.


- Prazer – disse Branca de Neve a Cruella. – Estou cansada, preciso descansar, nos encontramos amanhã. Até mais.


-Até mais – falaram as outras duas. – E Branca, durma bem – completou Anna.


Após Branca de Neve sair do local, Anna se mostrou aflita.


- O que foi?- perguntou Cruella curiosa.


- Malévola é o problema. Aquela mulher sempre tentou me destruir. Por um ano eu pensei que ela estava morta. Mas agora que sei que isso não é verdade tenho medo. Tenho medo pois sei que jamais ela me deixaria ser feliz com a minha filha, e se ela até hoje não me atacou e porque está planejando algo.


Cruella ficou quieta, sabia que a amiga tinha razão. Conhecia Minerva muito bem e sabia o quanto ela odiava Anna. A tensão foi quebrada quando Anna se despediu da amiga e voltou para os seus aposentos reais. Cruella também foi para o quarto indicado pela amiga e se deitou. Durante a madrugada, ela se sentiu sufocada e ao acordar se deparou com Malévola, Morgana e Eva, a Bruxa Malvada do Leste a beira de sua cama.


- O que vocês querem? – perguntou Cruella apavorada.


- Queremos você. – disse Malévola sendo bem direta. – Por alguma razão sinto que o seu coração está sedento por poder e que talvez você nos seja de grande ajuda.


- Eu jamais me juntaria a vocês!


- Tola – falou Morgana. – Eu não gosto de rodeios então vou direto ao ponto. Ou você se une a nós e trai a sua amiguinha ou a filha dela terá uma morte duradoura e dolorosa. Tens até amanhã a meia noite para nos dar uma resposta.


- E acredite, não adianta avisar sua amiga, nós saberemos, se fizer isso não é só Branca de Neve que morrerá, você e a rainha também morrerão. – explicou Eva dando uma risada tão fina e terrível que dava arrepios.


Como num passe de mágica, as três desapareceram.


Cruella desmaiou.


Estava em um riacho brincando com um dálmata que seu pai tinha acabado de lhe dar. Era uma criança. O dálmata latiu bem alto e assustou a menina. Caiu no riacho. Estava se afogando. “Socorro”, ela gritava. “Não se preocupe, eu te salvei” disse uma voz.                                                                       Já fora da água, Cruella perguntou a pessoa que a salvara, “Qual é o seu nome?”. “ Meu nome é Anna”, respondeu.


Cruella acordou, por alguns minutos lembrou como havia conhecido sua melhor amiga. Não podia traí-la. Também não poderia deixar Branca de Neve morrer. Cruella tomou a difícil decisão e foi até Anna e contou a amiga o que tinha acontecido.


As duas foram correndo até o quarto de Branca de Neve. Mas ela não estava lá. Havia sumido.


Uma luz tomou conta do cômodo. Surgiu uma imagem sobre essa luz que foi ficando mais fraca mais fraca e mais fraca. Somente a imagem ficou. Uma mensagem por magia. Era Malévola e junto com ela estava Branca de Neve.


- Olá querida. Como você pode ver eu estou com sua terrível filha. Se quiser ela intacta fará exatamente o que eu disser. Venha me encontrar em três horas na parte mais escura da Floresta Encantada ou a sua menina terá um final muito infeliz.


A imagem sumiu. Anna olhou para Cruella. Cruella olhou para Anna. Era tudo ou nada. Estava na hora de salvar uma vida. E elas salvariam.


- Ela quer a Rainha Má – disse Anna furiosa. – Então eu serei a Rainha Má.


- Está na hora de mostrar a essas bruxas o quanto eu posso ser  De Vil – falou Cruella em alto e bom tom.


Anna pediu que preparassem a carruagem para ela o mais rápido possível e de precaução pediu que Cruella levasse uma varinha mágica que ela havia ganhado de Merlin discretamente durante a visita a casa dele.


- A carruagem já está a aguardando, minha rainha – disse um dos súditos de Anna.


- Obrigada. Pode se retirar agora. – respondeu.


     Anna pediu que a Cruella que a acompanhasse ao encontro algumas pessoas que as ajudaram, pois elas não poderiam ir sozinhas ao encontro de três bruxas tão poderosas, já que provavelmente Malévola não estava só. Anna e Cruella saíram do castelo escoltadas pelos cavaleiros reais e após andarem um quinze minutos chegaram a um castelo, diferente do castelo da rainha este era bem menor. A mulher que morava nele saiu assustada e perguntou:


- Vossa Majestade, o que fazes aqui?


- Nossa filha foi raptada – disse Anna claramente.


O rosto da mulher de curiosidade logo se tornou de preocupação. Cinderela aflita foi logo ao ponto: - E o que faremos?


- Iremos resgatá-la.


Durante o percurso de volta ao castelo da rainha, Anna, Cruella e Cinderela se encontraram com o Príncipe Encantado que se reuniu a elas. Anna parou no meio do caminho. Pegou a varinha da mão de Cruella e a apontou para o céu. Uma faísca amarela saiu da varinha e cruzou o céu.


- O que você está fazendo? – perguntou Cinderela a rainha. – Nossa filha corre perigo e você para no meio do caminho.


- Estou vendo se eles estão chegando.


- Eles quem?


Anna não respondeu e continuou andando com o grupo de volta ao seu castelo. Ao chegarem ao local o grupo foi surpreendidos por duas pessoas. Era um senhor de muita idade, com uma longa barba branca que batia em sua barriga estava parado em frente a carruagem esperando eles. Do lado dele estava uma bela mulher com um longo vestido branco.


- Eu sabia que vocês viriam – disse Anna saudando-os.


- Não temos tempo a perder – falou Merlin. – Deem as mãos.


Cruella, Anna ,Cinderela  e o Príncipe Encantado deram as mãos em círculo. No meio deles ficou Merlin e Glinda que também deram as mãos e após recitarem um feitiço fizeram com que todos desaparecessem.


 


O grupo chegou à parte mais escura da Floresta Encantada. Além da escuridão, o lugar era muito frio. Eles esperaram uns cinco minutos por uma resposta, pois com certeza as bruxas logo saberiam que eles estavam ali. Não demorou muito e Malévola apareceu, ao seu lado esquerdo estava Morgana e ao direito, Eva, a Bruxa Malvada do Oeste. Atrás delas estava Branca de Neve que estava sendo segurada por um ogro.


- Devolvam a minha filha! – exclamou Cinderela indo para cima das bruxas.


- Não – respondeu Malévola enforcando Cinderela com magia. – Queridas, ataquem! – ordenou.


Foi rápido demais. Quando Anna olhou para o lado Glinda e Eva já estavam duelando. Ela foi rapidamente até a Branca de Neve e com uma espada cortou a cabeça do ogro antes que ele pudesse reagir. Ela desamarrou a filha, mas antes que as duas se abraçassem foram surpreendidas por Malévola que com magia lançou Branca de Neve para longe e enforcou Anna.


- Eu vou acabar com você, e prometo que ...


Antes que Malévola pudesse completar a frase, as duas foram atingidas por Merlin que havia sido lançado longe por Morgana. Anna levantou rapidamente, pegou a espada do Príncipe e colocou sobre o pescoço de Minerva que ainda estava caída sobre o chão. Enquanto isso Cruella usava a varinha e transformava os ogros que estavam surgindo pela floresta em sapos. Branca de Neve beijou o Príncipe Encantado e ele pediu que ela fosse embora com Cinderela para não correr mais perigo. Merlin ouviu a fala do Príncipe e com magia teles transportou as duas de volta para o reino de Anna. Glinda voava pelo céu lançando bolas de fogo contra Eva que era muito rápida. Morgana ordenou que os ogros atacassem Merlin e enquanto ele estava ocupado, ela foi até Cruella.


- Você deveria ter se unido a nós enquanto ainda tinha chance – disse.


Cruella apontou a varinha para Morgana e lançou um feitiço contra a bruxa, porém Morgana era forte e desviou o feitiço que atingiu  Merlin. O feiticeiro caiu muito ferido ao chão.


Morgana foi se aproximando de Cruella que ficou apavorada.


Anda me mate! – exclamou Cruella abrindo os braços e o longo casaco.


- Com prazer.


Uma forte luz roxa saiu das mãos de Morgana e atingiu o coração de Cruella deixando um buraco em seu peito. Anna olhou para a amiga em choque e correu até ela. Estava morta. Anna não podia acreditar. Não podia ter perdido sua melhor amiga. Não naquele momento. Uma onde de fúria a dominou e Anna com a espada partiu para cima de Malévola que havia se recomposto. Malévola desviou de Anna e debochou:


- Novamente, você está perdendo alguém que ama- debochou Malévola. – Não é incrível  o dom que eu tenho de tirar tudo o que é seu. Mesmo que indiretamente. Lembro de quando...


Antes que completasse a frase, Malévola foi surpreendida pelo Príncipe Encantado que com um punhal perfurou as costas da bruxa na direção do coração. Malévola caiu de joelhos, ela olhava para o peito incrédula. Não acreditava que havia perdido. Que estava morrendo. Anna se aproximou da rival e olhou seriamente para ela. Neste mesmo momento o príncipe olhou para o céu e viu Eva caindo após ser atingida por uma das bolas de fogo de Glinda. Anna agachou-se e acariciou o rosto de Minerva.


- No começo, no princípio, parecia que não, mas eu sentia um certo afeto por você. Por incrível que pareça até minha adolescência você me criou. E agora que te vejo assim, fraca, derrotada fico imaginando na possibilidade que nós tínhamos de ser felizes. Se você me apoiasse, se você fosse minha amiga não estaria aqui agonizando e esperando a hora da morte chegar.


Malévola cheia de ódio cuspiu no rosto de Anna que ao invés de ficar furiosa, sorriu.


Eu nasci para garantir que você fosse sempre infeliz, você se lembra dessa frase? – disse Anna ainda olhando para a rival.- Hoje eu cheguei a conclusão que fui eu quem nasci para que você fosse sempre infeliz. Eu era uma jovem e você já tinha inveja de mim. Tudo isso pois nunca foi amada por ninguém. A sua inveja por mim fez com que você passasse o resto da sua vida tentando me atingir.  Sendo infeliz. Você me fez ser quem eu sou. A Rainha Má. E esse foi o seu pior erro.


Anna pegou a espada que tinha em mãos e deu fim a sua rival. Glinda e Morgana se enfrentavam e antes que Anna e o príncipe pudessem fazer algo, Merlin mesmo ferido usou seus poderes e junto com Glinda derrotou a bruxa que caiu desmaiada ao chão.


Merlin e Glinda unidos abriram um portal e jogaram Eva e Morgana dentro dele. Depois eles o fecharam.


- Em que lugar elas estão? – perguntou Anna.


- Em um lugar onde nunca mais poderão fazer mais mal a ninguém.


   Os sobreviventes voltaram para  o reino de Anna. Emocionada por tudo o que passou a rainha abraçou Branca de Neve e disse que a amava muito. Merlin se despediu de todos e voltou para Camelot e Glinda fez o mesmo só que voltando para Oz. Os dias se passaram. Branca de Neve estava feliz ao lado de Príncipe. O bem havia vencido. Aquelas bruxas não dominariam mais os reinos. Porém Branca estava preocupada com Anna que estava muito abalada com a morte de sua amiga. Certa manhã Anna foi sozinha até a floresta e sentou-se a beira de um riacho. O mesmo riacho que havia sido salva por Cruella quando ela era apenas uma menina. Anna deixou que suas lágrimas caíssem sobre a água.


- Darling!, eu não sabia como era ruim morrer – falou uma voz família logo atrás de Anna.


- Cruella! – Anna gritou correndo para abraçar a amiga. – Como é possível?


Cruella abraçou a amiga e as duas se sentaram a beira do riacho.


- Eu não entendo. Eu vi você morrer. – falava Anna sem parar, confusa e ao mesmo tempo feliz.


Uma vez – explicou Cruella. – Um feiticeiro muito poderoso me disse que eu teria a quantidade de vidas que eu tirasse. Eu só não sabia que isso se incluía as vidas dos cachorros.


- E quantas vidas você tem? – perguntou Anna sorrindo.


- Atualmente.Mil setecentas e trinta e oito.


As duas riram.



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Autor(a): luangoulart27

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