Fanfics Brasil - Capitulo 11 Uma Prova de Amor AyA (Adaptada).Finalizada

Fanfic: Uma Prova de Amor AyA (Adaptada).Finalizada | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: Capitulo 11

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Eu dei um sorriso ao ouvir as palavras dela. Para alguém desesperada para ser mãe, ela vai ter que amenizar seu vocabulário.


—           Está para nascer — falei. — Então, vamos esperar que não seja nada que algumas horas com um bebê de carne e osso não possa curar.


Como se fosse combinado, Raymond Gage Jr. chegou na manhã seguinte, depois de catorze horas de trabalho de parto e uma cesariana de emergência. Alfonso me liga no trabalho para dar a notícia.


—           Jess e Ray querem que a gente vá lá imediatamente — ele comenta, animado.


O convite para ir ao hospital me surpreende. Jess e Ray são nossos amigos íntimos, mas nunca pensei que fôssemos tão íntimos. Pensei que fôssemos amigos do tipo “venha ver o bebê assim que formos para casa”. Apesar de tudo, deixando a polêmica de lado, estava ansiosa para conhecer o bebê deles.


Então, depois do trabalho, pego o metrô até o Roosevelt Hospital, onde me encontro com Alfonso na lojinha de presentes do hospital. Ele já escolheu alguns balões e um cartão que nós assinamos no elevador, enquanto subimos até a ala da maternidade. Fomos em direção ao quarto 1231. A porta está enfeitada com uma enorme cegonha em tom azul pastel segurando uma plaquinha em que está escrito É um menino!, assim como metade das portas daquele corredor.


Por causa do longo trabalho de parto que Jess vivenciou, estava esperando encontrar um ambiente mais calmo, mas demos de cara com uma festa movimentada e barulhenta. O quarto estava repleto de flores, presentes e pelo menos uma dúzia de amigos e parentes tirando fotos do bebê e disputando para segurá-­‐lo no  colo.


 


Há até algumas garrafas de champanhe, que Ray esconde atrás de suas costas todas as vezes que uma enfermeira passa perto dele.


Ray e Jess estão radiantes enquanto contam os detalhes do momento em que a bolsa estourou, a corrida de táxi até o hospital e a briga deles pouco antes de Jess tomar a anestesia peridural, quando Ray admitiu ter esquecido a câmera de vídeo em casa. Nós demos risada, ouvimos as histórias e admiramos Raymond Jr., que parece uma cópia do pai (e eu não costumo ver essas semelhanças).


Todo mundo se diverte e sei como essa celebração está refletindo no Alfonso. Ele está tomado pela emoção e claramente animado pelos nossos amigos; mas eu também vejo que ele está inquieto e pensativo. Não exatamente triste, mas o mais perto de estar triste sem estar realmente triste. Sua expressão me lembra a de uma madrinha em um casamento enquanto ouve o vigésimo brinde da noite.


Exatamente quando íamos segurar Raymond Jr., um pouquinho cada um, a enfermeira de amamentação entra e Ray pede educadamente que todos, por favor, saiam do quarto. Fico surpresa que Jess – que, caso houvesse nascido alguns anos antes, estaria queimando sutiãs em protesto – se importasse com sua privacidade. Bom, não dizem por aí que um bebê muda tudo? Demos nossos parabéns mais uma vez para Jess e Ray e dissemos que logo entraríamos em contato.


No metrô, a caminho de casa, tenho esperança de que  Alfonso perceba que a festa não vai durar muito. Que assim que você traz o bebê para casa e algumas semanas passam, o champanhe e as visitas param de aparecer e você está sozinha no meio da noite.


Caso ele não tivesse percebido isso, espero algumas semanas e, então, ligo para Alfonso e sugiro inocentemente que nós nos ofereçamos para


 


cuidar do bebê para Jess e Ray. Dar a eles uma chance de saírem sozinhos. Alfonso acha que é uma ótima ideia. Ligamos para nossos amigos, que aceitam, agradecidos, a oferta.


Então, na sexta-­‐feira seguinte, Alfonso e eu pegamos um táxi para a casa de Jess e Ray, e subimos as escadas até o terceiro andar (enquanto eu comento o quanto deve ser difícil arrastar um carrinho de bebê para cima e para baixo naquela escadaria). Estou esperando encontrar um casal de pais exaustos, uma casa bagunçada, o cheiro de leite azedo misturado com o fedor de fraldas sujas. Mas Ray aparece na porta, barbeado e elegante, e eu noto desanimada que o apartamento deles está impecável. Uma música de Neil Young, “Good To See You”, está tocando um pouco mais alto do que você poderia esperar em uma casa com um bebezinho, que está dormindo angelicalmente na sua cadeirinha.


—           Aonde vocês vão hoje à noite? — pergunto, ansiosa para que eles saiam logo. Deixem o bebê sozinho comigo e com Alfonso. Deixem bem clara nossa grande incompetência.


—           Mudança de planos — Jess fala empolgada. Noto que ela está linda. Seu cabelo está preso em um elegante coque e ela ainda tem aquele brilho da maternidade.


—           O quê? Estão cansados demais para sair? — pergunto.


—           Não. Vamos sair todos juntos. Temos uma mesa para quatro no Pastis esperando por nós! — Ray declara.


Silenciosamente, me arrependo de ter vestido uma calça jeans simples, uma regata preta básica e sapatilhas. Não posso nem mesmo protestar justificando que estou vestindo roupas para fazer meu papel de babá. Não que meus amigos aceitariam uma desculpa do tipo “estou usando sapatilhas”.


 


—           Têm certeza? — digo. — Nós queríamos que vocês ficassem um pouco sozinhos.


—           Não! Sentimos falta de vocês! — Jess fala, me abraçando.


—           Então, quem vai cuidar do Ray Jr.? — Alfonso pergunta.


—           Ele vai junto! — Jess cantarola.


—           De verdade? — pergunto. Jess concorda com a cabeça.


—           Ele dorme o tempo todo, vai ficar bem! — Ray fala isso levantando a cadeirinha de seu filho como se para provar o que está dizendo. — Ei! Vocês querem segurá-­‐lo um pouquinho antes de a gente sair? Ainda temos alguns minutos... ele não vai acordar.


—           Claro. Deixa eu lavar minhas mãos primeiro — digo isso me lembrando da obsessão de minha irmã com germes depois que seu primeiro filho nasceu.


Vou até a pia da cozinha e lavo as mãos, pensando na minha estratégia. Será que eu deveria sacudi-­‐lo um pouquinho e tentar acordá-­‐lo? Será que eu deveria fingir que não sei segurá-­‐lo para provar que bebês não são minha especialidade? Seco minhas mãos e decido que esses truques são óbvios demais. Então, gentilmente, pego o bebê dos braços estendidos de Ray. Aninho sua delicada cabecinha na minha mão livre e sento no sofá ao lado de Alfonso. Nós dois  olhamos  encantados  para Raymond Jr., que está vestindo um macacãozinho branco de cashmere e um bonezinho combinando. Ele continua dormindo  profundamente  e tenho certeza de que ele vai ferrar minha estratégia e fazer o papel de um bebê perfeito.


Depois de alguns minutos de conversa, Alfonso fala:


—           Posso?Jess sorri.


—           É claro!


Alfonso está à vontade e tira o bebê dos meus braços com facilidade. Raymond Jr. abre um dos olhos e olha para Alfonso. Então, ele  boceja, encolhe os joelhos até o peito e cai no sono novamente. Alfonso parece fascinado.


—           Eles não ficam um encanto juntos? — Jess diz.


Concordo, irritada com o fato de minha amiga ter usado a palavra encanto. É o primeiro sinal de que ela mudou. A velha Jess nunca teria usado uma palavra como encanto, a menos que estivesse fazendo uma piada.


Alfonso acaricia delicadamente o rosto de Raymond Jr.


—           Não dá para acreditar como a pele dele é macia!


É claro que ele não tem acne nem eczema de bebê, eu penso. Alfonso continua se deliciando.


—           Olhe, Anahi. Olhe como os dedinhos dele são pequenininhos!


Raymond Jr. segura o dedão de Alfonso e imagino como eu posso competir com um truque desse tipo. O garoto é bom.


—           Ele chora? — Alfonso pergunta.



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Autor(a): eduardah

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  Jess responde que não muito, pois ele é um bebê bastante tranquilo. Naturalmente. —           Nós realmente temos muita sorte — Ray comenta. — Na verdade, nós é que temos que acordá-­‐lo à noite para mamar. —   & ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 22



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  • franmarmentini♥ Postado em 23/08/2015 - 22:39:06

    Acabou a fic???? E os filhos??? ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/08/2015 - 21:35:45

    *.*

  • sra.herrera Postado em 23/08/2015 - 17:35:56

    Continua amo essa fic quero aya juntos logo #RaivaDoPoncho -_-

  • eduardah Postado em 23/08/2015 - 01:53:10

    Tem uma saída sim , faça igual eu , quando eu li esse livro, assim como eu tb li COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ pulava tudo essas cenas kkkkkkk ...

  • eduardah Postado em 23/08/2015 - 01:49:59

    Essa ainda sendo , acontecendo tudo é Uma História de amor, tem algo que já entrou na fic, na História que vai começar a se encaminhar aos eixos , dividi ela em 4 Partes e já estou na terceira , aguarde , eu disse tem coisas aqui que por mim não postava mas , no fim vcs vão acabar tendo uma surpresa Bem legal a respeito de um dos dois , e enfim dos dois tb , não abandona não , vc ainda vai rir ....

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 23:16:33

    ;/

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 22:44:33

    ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 22:19:50

    Não to gostando ;( eu não quero ficar lendo a any com outro...e ela apaixonada por outro...e com certeza poncho ta com outra....que história mais triste é essa...

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 21:39:22

    Migaaaa serio..não consigo ler...eu to até chorando...de tristeza....poncho nem aparece...cada um ta na sua...não vejo saída....

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 21:33:58

    Poxa como vc quer que eu leia isso...any transando com outro!!!!! Poncho deve estar fazendo o mesmo também... ;( isso acabou comigo....


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