Fanfics Brasil - Capitulo 46 Uma Prova de Amor AyA (Adaptada).Finalizada

Fanfic: Uma Prova de Amor AyA (Adaptada).Finalizada | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: Capitulo 46

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Mais tarde, naquela mesma noite, depois de eu ter agradecido a presença de todos e dito a Richard que o veria de manhã, Jess me chama para o quarto dela e me mostra toda alegre o site de bebês vikings. Quase digo a ela como eu gostaria que não tivesse mencionado nada  sobre bebês no meu jantar de aniversário, porém não digo nada. Sei que ela não fez por mal. Ela não consegue deixar de lado sua mentalidade obsessiva, repetitiva.


Ela clica num link que mostra várias fotos de bebês fofos e louros e de olhos azuis, de diferentes doadores. Um deles está chutando uma bola de futebol enquanto sorri para a câmara. O nome dele é Ian Janssen. Lembro quase imediatamente que o sobrenome de Tucker é Jansen, e quando eu noto o segundo “s” no sobrenome de Ian Janssen, ocorre-­‐me que eu deva ter escrito o nome da Tucker errado quando fiz a busca no Google. Vou me lembrar de fazer uma outra busca com o “S” extra.


Então, digo a mim mesma: “Você não vai fazer isso! Não se transforme numa psicótica!”.


Imagino que parte de mim vai ganhar esta batalha: ou meu eu bem ajustado e moderno ou meu lado melancólico, introspectivo, que gosta de ficar rememorando o passado. Infelizmente, não é difícil adivinhar quem vai ganhar.


 Na manhã seguinte, assim que Richard chega, numa limusine preta, Jess me entrega a bagagem em sua mala vermelho-­‐cereja enorme que eu adoro. Ela diz:


—           Divirta-­‐se. Tenho certeza de que você vai adorar!


Dentro do elevador, abro a mala, dou uma olhada e vejo meu passaporte. Agora, sim, estou animada. Bom, talvez o passaporte esteja ali apenas para me despistar.


Quando entro no carro, Richard me dá um beijo no rosto. Ele parece feliz. Digo:


—           Jess me contou para onde estamos indo. Ele diz:


—           E você espera que eu caia nessa?


—           Sim? — digo, enquanto tiro meus óculos de sol da caixinha e os coloco.


 —          Não.


—           Vamos pescar no Colorado? Ele dá uma risada.


—           Você não parece o tipo de mulher que adora a vida ao ar livre.


—           E não sou mesmo — digo, pensando em todas as vezes que minha mãe me dizia, quando ainda era criança, para tirar o nariz dos livros e tomar um pouco de ar fresco.


—           Ótimo — Richard diz. — Porque eu não gosto de acampar. A grama me dá coceira. Então — ele muda de expressão —,  você ficou muito irritada ontem à noite? Com todas aquelas conversas sobre filhos?


Penso em desconversar, mas em vez disso respondo:


—           Bem irritada.


—           Não culpo você — ele diz.


 Olho para ele agradecida e, então, digo:


—           Certo, para onde estamos indo?


—           Não posso falar nada. Mas posso dizer o seguinte: já estive lá algumas vezes e nunca vi crianças nas dependências.


Olho para ele e sorrio, pensando “Isso foi o que há de  mais perfeito para se dizer”.


Uma hora depois, estamos no JFK fazendo o check-­‐in na primeira classe no balcão da American Airlines.


—           Milão? — digo, depois de receber nosso cartão de embarque. —


Amo Milão!


—           É bom saber — Richard diz —, mas não vamos para Milão. Richard mantém seu segredo o voo todo, e bebemos champanhe,


comemos, assistimos a um filmezinho romântico com a Kirsten Dunst, e dormimos. Somente após aterrissarmos em Milão, na manhã seguinte, passarmos pela alfândega e pegarmos nosso carro alugado, foi que ele me entregou um cartão-­‐postal de Villa d’Este no Lago de Como. Reconheci a imagem imediatamente. É um lugar que quero conhecer desde que tinha 15 anos e vi um livro de capa dura cheio de fotos de corrida de Helmut Newton tiradas nas dependências de Villa.


Não consigo evitar pensar em Alfonso, em como o Lago de Como era o local a que tínhamos planejado ir em nosso aniversário de cinco anos de casamento. Nós estávamos “guardando”esse lugar. Parecia especial demais para uma viagem ao acaso. Fiz uma revisão na minha filosofia acerca de guardar as coisas para mais tarde. Não faz sentido. É como minha bisavó cobrir seu sofá novo com plástico e não ter a chance de usá-­‐ lo.


 Claro que Jess sabia sobre esses planos de aniversário. Então, apesar do fato de Richard já ter estado em Villa d’Este, tenho minhas suspeitas de que existe o dedo dela por trás dessa escolha. Só fico pensando se ela foi aberta com Richard ou o manipulou. Ela é bem capaz de ambas as coisas. Chego à conclusão de que seria grosseria de minha parte fazer essa pergunta, então, sorrio e digo:


—           Vamos para Villa d’Este?


Ele  concorda  com  a  cabeça  e  parece  satisfeito  consigo mesmo.


Então, ele diz:


—           Jess falou que você nunca esteve no Lago de Como.


—           Nunca — respondo.


—           Precisava consertar isso. É o céu na Terra. Como Shelley colocou: “Esse lago supera qualquer coisa bela que eu já tenha visto”.


Sou uma boba com homens que recitam frases ou versos, e me sinto corar ao dizer:


—           Isso é muito generoso.


—           Bom, não é nada altruísta. Afinal, estou indo com você — ele diz. Então, ele mostra uma janela no terceiro andar de frente para o lago e complementa: — E pretendo trepar com você naquele quarto.


Olho para ele, pensando que se Alfonso tivesse dito que iria trepar comigo em algum lugar, teria soado meio grosseiro, sem amor. Com Richard, soa sexy. Imagino o porquê, mas não chego a uma conclusão.


Minutos depois, estamos dirigindo por entre as colinas italianas.


Tudo é tão lindo que eu nem sei para onde olhar.


—           Você não adora saber que está na Itália? — pergunto para Richard.


Ele concorda com a cabeça e diz:


 —          É bem melhor do que Jersey.


A viagem é incrivelmente curta, menos de uma hora, e chegamos a cidadezinha de Cernobbio. Exatamente nos arredores da cidade  está nosso glamoroso hotel. Richard para o carro em frente ao prédio e um homem baixinho, bem vestido e de bigode abre minha porta antes que eu perceba. Enquanto ele se inclina para me cumprimentar, me passa pela cabeça que minhas expectativas são altas demais e que o Lago de Como não vai corresponder a elas. No entanto, em segundos, fico aliviada ao perceber que algumas coisas são mesmo boas demais. A construção e os jardins são de tirar o fôlego. Tudo parece um sonho. Digo isso a Richard e então penso que nunca havia usado essa expressão antes, “um sonho”, a menos que estivesse zombando de alguém ou imitando a Marcia Brady.


Nós nos encaminhamos até a recepção do hotel e Richard dá um olá bem forte em inglês para todo mundo. Gosto de ver que, apesar de estarmos num dos hotéis mais elegantes do mundo, ele não muda seu jeito de ser: amável, despretensioso e um pouquinho impertinente. Em contraste, meu comportamento muda em hotéis e restaurantes. Não consigo deixar de usar um tom de voz mais baixo e manter minha postura correta.


Quando estamos preenchendo as fichas, Richard olha para cima e comenta:


—           Dá uma olhada nisso. Olho para o alto e murmuro:


—           Ahhhhh... Lindo.


De repente, sinto falta de Alfonso, como  sempre  acontece quando vejo uma construção bonita ou me lembro de algum termo de arquitetura que ele me ensinou, expressões como mirante das torres, ornamentos  de flor-­‐de-­‐lis, bordas entalhadas, arcos Mary Hart, arabescos, abóbadas com afrescos e molduras pescoço de cisne. Imagino como ele adoraria esse hotel e todos os detalhes elaborados. Talvez ele venha aqui em sua lua de mel. Pode tentar ter um filho durante sua estadia aqui.


Somos conduzidos até o quarto por uma linda jovem, daquele tipo que você não consegue deixar de olhar e certamente não pode culpar seu namorado por olhá-­‐la. O que eu pego Richard fazendo, enquanto ela mostra o minibar, as persianas automáticas e o cofre. Então, ela finalmente se despede, sorri e vai embora. Quando a porta se fecha atrás dela, digo:


—           Bom, ela era um tribufu.


Richard dá um sorrisinho sarcástico e diz:


—           Era mesmo? Nem percebi.


Não sou do tipo ciumenta, mas olho para ele como se fosse. Ele me olha de volta de um jeito intenso. Digo:


—           Ah, é mesmo? Ele diz:


—           Venha aqui!


Depois de fazermos sexo, cochilamos por umas duas horas. É um sono revigorante, daqueles que a gente só consegue depois de uma longa viagem de avião ou depois de ter estado doente por um período. Quando acordamos, Richard diz:


—           Você acha que está muito frio para irmos à piscina?


—           Um pouco — digo. — Mas vamos assim mesmo.


Troco de roupa no banheiro, pensando em por que quero privacidade para me trocar com um homem com quem já me deitei por pelo menos umas vinte vezes. Claro que eu levei três anos para  conseguir fazer xixi na frente de Alfonso e no começo eu tinha que abrir a torneira ou fazê-­‐lo ficar cantando em voz alta, então, acredito que minha firula agora faz sentido. Procuro na minha mala e felizmente descubro que Jess empacotou minhas roupas de praia mais lindas: o biquíni vermelho que usei da última vez com Alfonso em St. John. Passa pela minha cabeça que não o lavei à mão quando retornei da viagem. Então, isso quer dizer que ele ainda guarda um pouco do Caribe. E talvez até mesmo um pouquinho de Alfonso. Coloco-­‐o junto ao meu rosto e respiro fundo, mas ele simplesmente tem o cheiro de roupa de banho que esqueci de lavar. Mas talvez seja porque o cheiro da colônia de Richard ainda esteja no meu nariz.


Richard e eu passamos a tarde deitados nas cadeiras de madeira, à beira da piscina mais linda que já vi na vida: um retângulo de águas azuis se mesclando diretamente com o lago azul-­‐marinho. Os hóspedes são elegantes e mais velhos, e Richard estava certo, não havia crianças. Tomo alguns goles de uma limonada gelada enquanto trabalho um pouco. Geralmente me recuso a trabalhar nas férias ou feriados, mas nesse fim de semana não vai dar. Há um manuscrito que tenho que devolver ao autor no dia em que chegar. A certa altura, dou uma risada e bato nas páginas com a minha caneta.



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Autor(a): eduardah

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—           Tão bom assim? — Richard pergunta. Concordo com a cabeça que sim. Ele sorri maliciosamente e diz: —           Você tem faro para talento. Não sei dizer ao certo se ele está se referindo a si mesmo. Então ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 22



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  • franmarmentini♥ Postado em 23/08/2015 - 22:39:06

    Acabou a fic???? E os filhos??? ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/08/2015 - 21:35:45

    *.*

  • sra.herrera Postado em 23/08/2015 - 17:35:56

    Continua amo essa fic quero aya juntos logo #RaivaDoPoncho -_-

  • eduardah Postado em 23/08/2015 - 01:53:10

    Tem uma saída sim , faça igual eu , quando eu li esse livro, assim como eu tb li COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ pulava tudo essas cenas kkkkkkk ...

  • eduardah Postado em 23/08/2015 - 01:49:59

    Essa ainda sendo , acontecendo tudo é Uma História de amor, tem algo que já entrou na fic, na História que vai começar a se encaminhar aos eixos , dividi ela em 4 Partes e já estou na terceira , aguarde , eu disse tem coisas aqui que por mim não postava mas , no fim vcs vão acabar tendo uma surpresa Bem legal a respeito de um dos dois , e enfim dos dois tb , não abandona não , vc ainda vai rir ....

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 23:16:33

    ;/

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 22:44:33

    ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 22:19:50

    Não to gostando ;( eu não quero ficar lendo a any com outro...e ela apaixonada por outro...e com certeza poncho ta com outra....que história mais triste é essa...

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 21:39:22

    Migaaaa serio..não consigo ler...eu to até chorando...de tristeza....poncho nem aparece...cada um ta na sua...não vejo saída....

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 21:33:58

    Poxa como vc quer que eu leia isso...any transando com outro!!!!! Poncho deve estar fazendo o mesmo também... ;( isso acabou comigo....


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