Fanfics Brasil - Capitulo 51 Uma Prova de Amor AyA (Adaptada).Finalizada

Fanfic: Uma Prova de Amor AyA (Adaptada).Finalizada | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: Capitulo 51

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Planejo ir direto da casa de Daphne para o trabalho na manhã seguinte, mas deixei meu sutiã em casa. Não me importo em não usar um, mas estou vestindo uma blusa apertada, meio fina e quase transparente. Daphne fala, brincando, que poderia me emprestar um, mas sabemos que essa possibilidade não existe. Os seios dela são muito maiores que os meus. Então, me ponho a caminho de casa para terminar de me vestir, esperando não dar de cara com Trey.


Felizmente, isso não acontece.


No entanto, encontro Michael, parado na frente da televisão  com o controle remoto nas mãos, completamente nu.


—           Merda! — gritamos ao mesmo tempo.


—           O que você está fazendo aqui? — pergunto, imaginando que pergunta idiota a minha. Isto é, com certeza ele não está ali sentado na sala assistindo ao Sportscenter. Afasto os olhos, mas não sem antes visualizar involuntariamente a virilha de Michael, que, com certeza, vai ficar estampada na minha mente para sempre. Combino a imagem com os efeitos sonoros da noite passada e penso: “Uau, Michael! E eu achei que você era apenas mais um publicitário bonitinho”.


Então, Jess sai do quarto, parecendo toda cheia de si.


 —          Vocês dois já se conhecem? — Ela joga uma toalha para ele, que a enrola em volta da cintura rapidamente.


—           Sim, já nos encontramos algumas vezes — digo, sorrindo. Michael dá um sorrisinho de volta para mim e diz:


—           Nós pensamos que você estava na casa do Richard.


—           Na verdade, estava na casa da Daphne — digo, tirando meu casaco, lembrando tarde demais que estava sem sutiã.


—           Belos faróis, Anahi — Michael diz. — Acho que hoje é dia de exibição na Elgin Press. Pelo menos para alguns. Podemos falar sobre isso... se você quiser.


Coloco minha jaqueta de volta e digo:


—           Esqueci meu sutiã. Desculpe.


—           Não precisa se desculpar — Michael diz.


Jess olha para ele e lhe dá um soco de um jeito brincalhão e possessivo, o que revela que talvez seja algo mais do que uma simples noitada de sexo. Pelo menos aos olhos de Jess. Minha vontade é de sair da sala para depois ouvir o que cada um está pensando, mas chego à conclusão de que é melhor perguntar agora. Então, pergunto:


—           O que está havendo aqui, afinal de contas? Há quanto tempo vocês estão se enrolando por aí?


Jess o abraça e diz:


—           Desde que você foi para a Itália e eu encontrei meu banco de esperma.


Michael dá uma risada e diz:


—           Não leve a sério o que ela está dizendo. Nós usamos preservativos.


“Preservativos, plural”, penso, enquanto Jess ri e diz: sabe.


 —          Estou tentando convencê-­‐lo — ela diz.


—           Você está falando sério? — pergunto.


—           Sério até demais — Jess responde. — Ele tem bons genes, você


Olho para Michael, um homem que não consegue se comprometer nem dar a chave de seu apartamento para uma mulher. Ele sorri e dá de ombros.


—           Mas também estamos apaixonados — Jess explica. — Então, está tudo bem.


—           É verdade — Michael diz. — Eu a amo!


Olho com atenção a expressão inescrutável estampada no rosto deles. Eles estão completamente apaixonados, mas sérios de um jeito estranho também.


Sacudo minha cabeça e digo:


—           Isso é bizarro demais! — E vou para o meu quarto pegar um sutiã.


Naquela tarde, estou tentando me concentrar no trabalho, mas  só consigo pensar se devo ou não entrar em contato com Alfonso,  quando escuto uma batida na porta de meu escritório. Imagino que seja Michael, que ainda não ousou mostrar sua cara por aqui.


—           Entre! — digo, me recostando na cadeira e me preparando para o que ele vai me dizer.


A porta se abre e Richard surge, com a aparência literária de que eu tanto gosto: blazer de tweed, malha de gola alta e óculos. Fico feliz em vê-­‐lo e ainda me sinto bem atraída por ele. Porém, acima de tudo, sinto essa sensação de estranheza, pois é a primeira vez que nos encontramos pessoalmente depois de dez dias do retorno de nossa viagem.


 —          Não sabia que você usava óculos — digo, com uma risada nervosa.


—           Óculos de leitura — ele diz, retirando os óculos e os guardando no bolso de seu blazer.


Sorrio e faço um sinal em direção a uma cadeira.


—           Sente-­‐se.


Ele fecha a porta e se senta.


—           E então, Parr? O que está havendo? — ele pergunta e dá um sorrisinho que não esconde um traço de orgulho ferido.Tenho certeza de que Richard não está acostumado a ser ignorado dessa maneira. — Você não gostou do Lago de Como ou o que foi?


Limpo a garganta para clarear minha voz e gaguejo:


—           Eu tenho andado ocupada... Mas, não, eu adorei nossa viagem ao Lago de Como.


—           Maravilhoso, não é? — Richard diz, com uma expressão distraída.


—           Você entende o que eu quis dizer. Eu me diverti muito — digo, com mais sinceridade. — Obrigada.


—           Você já me agradeceu — ele fala. — Não precisa fazer isso novamente.


Sorrimos um ao outro, por alguns segundos que pareceram ser uns dez minutos. Naquele breve instante, ficou bem claro, se é que não estava claro antes, que nosso caso tinha acabado. Sei que Richard não sente nada profundo por mim e tenho quase certeza de que ele deve ter alguma outra mulher na parada e algumas outras na fila de espera. Mas me sinto obrigada a lhe dar uma explicação. Então, digo:


—           Ouça. Eu realmente me sinto patética ao lhe dizer isso, mas...


 Richard me interrompe e diz:


—           Cuidado. A mulher certa parecer patética pode ser bem charmoso.


Dou uma risada e digo:


—           Não no meu caso.


—           Deixa eu adivinhar. Você ainda está apaixonada pelo seu ex-­‐ marido?


Olho para ele, imaginando como sabia. Não me lembro de ter mencionado o nome de Alfonso, a não ser no dia do batizado do Raymond Jr. Talvez seja por esse motivo que ele soubesse. Penso em lhe dar uma explicação completa, mas digo de uma vez:


—           Eu avisei que era patético.


Então, abro minha gaveta para pegar o anel. Não tenho como devolver a viagem para a Itália, e seria bem constrangedor e de mau gosto me oferecer para pagar minha parte das despesas da viagem. Porém, posso simbolicamente devolver o anel.


—           Me sinto mal ficando com isso. — Ao tentar entregar-­‐lhe o anel, tenho a sensação de que estou novamente no colegial, devolvendo a jaqueta com o monograma da escola para Charlie.


Richard faz um sinal com a mão, para eu não me incomodar, e diz:


—           Ah, pelo amor de Deus, Parr! Isso não é nada. Nem foi tão caro assim. Fique com ele.


—           Tem certeza? — pergunto.


Ele me dá um olhar exasperado. Coloco a caixinha do anel de volta na gaveta e digo:


—           Tudo bem.... obrigada. Eu realmente amei o anel!


—           Bom — ele diz, se levantando. — Essa foi a intenção, você sabe.


 Ele se levanta e eu sinto um misto de alívio e arrependimento. Estou aliviada por a conversa ter transcorrido bem, sem problemas, e não fiquei com a impressão de que vai ser difícil trabalharmos juntos dali em diante, o que obviamente é meu grande medo em relação a romances no escritório. Contudo me sinto arrependida porque gosto de Richard e vou sentir falta dele. E, para ser sincera, também vou sentir falta de ir para a cama com ele. A ideia de estar com 35 anos, no meu auge sexual, e ter que ficar abstinente não é muito atraente. Sei que corro o risco de ficar completamente sozinha. Richard se vira para ir embora e então me olha com um traço de sorriso.


—           Se mudar de ideia, sabe onde me encontrar. Basta me chamar.


Sem compromisso.


Depois que ele saiu, relembro suas palavras e, embora ele veja isso como uma propaganda de si mesmo, há algo quase trágico nesse tipo de vida sem compromissos.


Claro que também há algo muito triste no outro tipo de vida, uma vida em que as pessoas ficam juntas por causa dos compromissos, penso, quando Maura me liga do estacionamento da escola de balé de Zoe e diz:


—           Bom. Ele está aprontando tudo de novo.


Sei exatamente do que ela está falando. É Scott. Ele a está traindo novamente.


—           Será que você não está enganada? — pergunto. — Lembra daquela vez em que você estava errada e ele estava apenas trabalhando até tarde?


Ouço-­‐a respirar fundo e, então, ela responde:


—           Contratei  alguém  para  segui-­‐lo.  Tenho  a  gravação  dele  com  a outra.


 —          Ah, Deus do céu, Maura! Sinto muito.


—           Não precisa — ela afirma. — Assim você vai me fazer chorar.


Tento mudar meu tom de compaixão e focar no que de fato aconteceu:


—           Me conta o que houve — digo.


Maura diz que começou a suspeitar que Scott estivesse tendo um caso, tendo como motivo os mesmos padrões de sempre: trabalhar até tarde, mandar flores para acalmá-­‐la, um jeito distraído, não parar de checar as mensagens de voz. Ela diz que a pior parte era ficar imaginando, então, na semana passada, ela abriu as páginas amarelas e chamou o primeiro detetive da lista, um cara chamado Lorenz, que ela descreve como parecido com um personagem do seriado Família Soprano, que endireitou seus negócios para parecer um comerciante legítimo. Maura disse que pagou adiantado a ele mil dólares em dinheiro e, em cinco dias, ela estava com a prova: um vídeo embaçado de Scott se encontrando com uma mulher num bar em Battery Park City. Eles tomaram alguns drinques e ficaram se agarrando no banco de uma mesa de canto.


—           Se agarrando como?


—           Daphne diria que estavam se acariciando — Maura e eu sempre zombamos de Daphne por ela usar expressões das revistas de celebridades.


—           Hum... — digo. — E então, o que aconteceu?


Ela me diz que Lorenz os seguiu até o elevador do hotel, gravando os seguintes sussurros furtivos:


—           Você pode, por favor, passar a noite comigo? (inaudível)


—           Por quê?


 —          Não posso, meu bem (inaudível)... Só tenho algumas horas.


—           Isso não é suficiente.


—           Vamos aproveitar o melhor possível.


Lorenz os seguiu até o quarto e ficou ouvindo por detrás da porta por alguns minutos. Na manhã seguinte, ele retornou, deu cinquenta paus para a camareira deixá-­‐lo entrar no quarto. O detetive tirou fotos de duas garrafas de champanhe vazias, meia travessa de morangos (tão vulgar), e colocou os lençóis usados dentro de sua mochila.


—           Por que ele pegou os lençóis? — pergunto.


—           Amostra de sêmen. Classudo, hein?


Tento digerir os detalhes sórdidos e em seguida pergunto:


—           Quem é ela? Você a conhece?


—           Não tenho a mínima ideia — Maura diz. — Mas quando eu vi a fita pela primeira vez, pensei que fosse a Jane.


—           Jane, sua melhor amiga? — falo horrorizada.


—           Sim. Mas acontece que era apenas uma mulher com o mesmo corpo e cabelos parecidos. Quero dizer, essa garota pode ser a  irmã gêmea vagabunda de Jane. E eu sempre suspeitei que o Scott tivesse uma queda pela Jane. Então, quando vi esse vídeo, meu coração quase parou e eu fiquei pensando, “Ah, meu Deus, vou matar o Scott, vou matar a Jane e depois vou me matar”. E a única coisa que me distraiu nesse momento foi o pensamento que me ocorreu e que quase me fez sorrir. Pensei comigo mesma, “Daphne vai conseguir três filhos com toda essa tragédia”.


—           Espere — digo o mais natural e inocentemente possível. — Daphne fica com as crianças se você e o Scott morrerem?


Aparentemente, não fui sutil o bastante, pois Maura diz na defensiva:


 —          Bom, ela é casada, Anahi... E ela quer filhos.


—           Ah, sim. Compreendo — digo, mas como no dia do batizado de Raymond Jr., sinto uma pontada de inveja e um toque de indignação. Espero que pelo menos eu seja a reserva, caso Daphne morra também. Decido que esse não é o melhor momento para ficar discutindo questões de tutela. Mudo de assunto.


—           Então, não era Jane?


—           Não. Não era Jane. E eu sei que a minha amiga nunca faria isso. Mas coisas bem estranhas já aconteceram... Acho que as únicas pessoas em que eu realmente confio neste mundo são em você e na Daphne. Tenho muita sorte em ter vocês, hein?


Uma cena do filme Hannah e suas irmãs passa pela minha cabeça, que é um dos filmes mais perturbadores a que já assisti por causa dessa cena. Não consigo imaginar Daphne ou Maura me traindo daquele modo. Nem Jess, para falar a verdade. Mas, como a de Maura, minha lista é bem pequena.


Maura continua:


—           Então, acho que o choque inicial de acreditar que Scott estava com Jane acabou me ajudando. Isto é, fiquei tão aliviada quando vi o rosto da garota e percebi que não era Jane. Foi como ganhar uma pequena batalha numa guerra que você está perdendo feio. Além do mais, num certo sentido, não há nada de novo aqui. Nós já sabíamos que o Scott era um cretino desleal. Então, só estou confirmando que ele está ficando pior. Ele agora é um cretino mais consistente e ligeiramente mais idiota do que eu imaginava. — Ela dá uma risada.


Sorrio, impressionada com a habilidade de minha irmã de manter seu bom humor.


 —          Você já o confrontou? — pergunto. — Ele sabe que você descobriu?


—           Não... E deixe eu dizer uma coisa: é impressionante vê-­‐lo todo inocente pela casa, como se fosse o Joe, Bom Marido. — Ela o imita: “Maura, você quer que eu prepare panquecas de framboesa?”.


—           Nojento! — digo, e não importa o que aconteça com o casamento de minha irmã, não vou mais fingir que gosto de Scott.


—           Sim, ele é. Mas uma parte dentro de mim está se divertindo em poder dar as cartas. É como se eu risse por último. Agora, quem é o idiota?


—           E o que você vai fazer?


—           Ainda não decidi qual vai ser minha estratégia. Não quero agir impulsivamente. O que você acha de lhe dar uma chance para confessar e contar toda a verdade?


—           Você quer dizer contar para ele que sabe de tudo e ver se ele confessa?


—           Sim. Alguma coisa desse tipo.Você entende, sem dizer a ele que tenho provas.


—           Parece uma boa ideia — digo. — E se ele confessar? Ela solta a respiração no telefone e diz:


—           Não sei. Fazer mais terapia de casal, eu acho. Talvez a gente devesse se inscrever no Dr. Phil.


Dou uma risada e pergunto:


—           Você não seria capaz, seria?


—           Não! Não consigo nem imaginar por que as pessoas se expõem desse jeito. A pior parte, eu acho, é a humilhação.


Penso comigo mesma que, se a humilhação é a pior parte disso tudo, então ela não ama mais Scott. Pergunto se é verdade.


 —          Ah, merda, eu não sei — ela declara. — Já nem consigo fazer essa análise. Isso é, acho que amo o homem que acreditava que ele era. E ocasionalmente ainda tenho um pequeno vislumbre do amor que sentia por ele, quando o vejo junto das crianças. Ele é um pai incrível, se é que alguém pode ser um bom pai e fazer isso com sua família...


Ela faz uma pausa, ao mesmo tempo que me lembro de nossa mãe. Maura também deve estar pensando a mesma coisa. Não acredito que minha irmã vai ter que passar por tudo isso de novo. Ela continua:


—           Mas não, não o amo mais do jeito que você está insinuando. Não posso amar um homem que tornou minha vida tão miserável, enquanto eu não fiz nada de errado. — A voz dela soa entrecortada pela primeira vez, então, tento afastar as lágrimas falando animadamente, como a mãe faz com a criança que acabou de levar um tombo e está em dúvida se chora ou não.


—           Bom. E se ele negar tudo?


Minha estratégia funciona, pois a voz de Maura soa forte novamente quando ela diz:


—           Não sei. Mas estou pensando seriamente em fazer as malas das crianças e as minhas e sair de casa.


—           Você deveria pedir que ele saia. E, com esse vídeo, a casa vai ser sua com certeza.


—           Nem sei se quero a casa — Maura declara. — Nossa vida ali é uma piada.


Ficamos em silêncio até Maura comentar:


—           A Daphne me contou aquela história sobre doação de óvulos. E sobre Alfonso.


 Sinto certo desconforto. Será que Maura vai ficar magoada por eu ter feito confidências à Daphne antes de me abrir com ela? Imagino quanto tempo ainda vai levar para minhas irmãs e eu pararmos de competir no nosso círculo de três. Então, digo:


—           Sim. Foi difícil dizer não a ela, mas tive que dizer.


—           Foi porque você quer voltar com Alfonso?


—           Entre outras razões... Mas, para ser honesta, esse foi o maior motivo... Acho que cometi um grande erro. Eu sinto muita falta dele.


—           Sim — Maura replica. — Não estou surpresa. Eu sabia que você ia mudar de ideia.


O “eu sabia” de Maura é sutil e irritante. Passa pela minha cabeça que eu poderia dizer a mesma coisa para ela. Poderia dizer que suspeito de Scott desde o começo. Que eu o achava charmoso e polido demais para ser verdadeiro. Lembro-­‐me do noivado deles, quando Scott alugou um avião para voar ao longo da costa de East Hampton com um banner escrito “QUER CASAR COMIGO, MAURA?”. Lembro-­‐me de dizer a Jess que não confiava num homem que transformava um pedido de casamento, que deveria ser um momento íntimo, numa declaração de amor, num acontecimento público. Pensei em dizer a mesma coisa a Maura, que ela estava se casando com um exibicionista descarado, o tipo de homem que adora a conquista, a caça. Porém não acho que teria mudado alguma coisa. E de que adiantaria falar tudo isso agora? Maura deve saber, lá no fundo do coração, que cometeu um erro se casando com Scott. Assim como eu sei que errei ao me separar de Alfonso. Então, digo:


—           Sim. Acho que às vezes temos que descobrir as coisas sozinhas...


—           Você vai contar a ele o que está sentindo?


—           Sim — respondo. — Assim que tiver coragem.


 Maura dá um suspiro e diz:


—           Não é estranho que um bebê foi a única coisa que manteve você e Alfonso separados e as crianças parecem ser a única coisa que mantém Scott e eu juntos?


—           É — eu digo. — Deveria ter tido um filho pelo cara certo.


—           E eu tive os meus com o cara errado.


O que confirma minha teoria de que as mulheres sempre, pelo menos inconscientemente, são cientes de seus grandes erros. Às vezes, nem vale a pena analisar a situação muito de perto. A menos que os erros ainda possam ser consertados.


—           Bom — digo, imaginando se não é tarde demais para mim e para minha irmã. — Somos uma bela dupla, não somos?


—           Com certeza — Maura responde, com uma risadinha. — Com certeza somos.



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Autor(a): eduardah

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Duas semanas se passam enquanto me torturo imaginando como me aproximar de Alfonso. Será que devo aparecer na casa dele sem avisar? Ligar para seu apartamento? Ligar no celular? No escritório? Deveria mandar um e-­‐mail?  Escrever-­‐lhe  um haikai? Termine tudo com a Tucker Ela não é a pessoa certa para você! ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 22



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  • franmarmentini♥ Postado em 23/08/2015 - 22:39:06

    Acabou a fic???? E os filhos??? ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/08/2015 - 21:35:45

    *.*

  • sra.herrera Postado em 23/08/2015 - 17:35:56

    Continua amo essa fic quero aya juntos logo #RaivaDoPoncho -_-

  • eduardah Postado em 23/08/2015 - 01:53:10

    Tem uma saída sim , faça igual eu , quando eu li esse livro, assim como eu tb li COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ pulava tudo essas cenas kkkkkkk ...

  • eduardah Postado em 23/08/2015 - 01:49:59

    Essa ainda sendo , acontecendo tudo é Uma História de amor, tem algo que já entrou na fic, na História que vai começar a se encaminhar aos eixos , dividi ela em 4 Partes e já estou na terceira , aguarde , eu disse tem coisas aqui que por mim não postava mas , no fim vcs vão acabar tendo uma surpresa Bem legal a respeito de um dos dois , e enfim dos dois tb , não abandona não , vc ainda vai rir ....

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 23:16:33

    ;/

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 22:44:33

    ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 22:19:50

    Não to gostando ;( eu não quero ficar lendo a any com outro...e ela apaixonada por outro...e com certeza poncho ta com outra....que história mais triste é essa...

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 21:39:22

    Migaaaa serio..não consigo ler...eu to até chorando...de tristeza....poncho nem aparece...cada um ta na sua...não vejo saída....

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 21:33:58

    Poxa como vc quer que eu leia isso...any transando com outro!!!!! Poncho deve estar fazendo o mesmo também... ;( isso acabou comigo....


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