Fanfics Brasil - Capitulo 8 Uma Prova de Amor AyA (Adaptada).Finalizada

Fanfic: Uma Prova de Amor AyA (Adaptada).Finalizada | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: Capitulo 8

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Quando voltamos para casa, Alfonso e eu “decidimos dar um tempo e pensar um pouco sobre tudo”. Na verdade, Poncho é quem decidiu que era isso que devíamos fazer, estas foram suas palavras exatas. Tenho que morder minha língua para evitar falar que não tenho absolutamente nada para pensar. Foi ele que mudou radicalmente seu ponto de vista sobre algo tão fundamental em nosso relacionamento. É ele quem precisa pensar bastante sobre tudo.


Voltei para minha rotina de sempre, indo para o trabalho e voltando para Alfonso  à noite, e eu lia e ele desenhava até a hora de dormir. Nesse meio-­‐tempo, tentava me convencer de que meu marido estava apenas passando por uma fase, um tipo de crise de meia-­‐idade ao contrário. Alguns homens se arrependem de se casar cedo demais e ter filhos ainda muito jovens; Alfonso está simplesmente questionando nossa decisão de não ter filhos nunca. Fico me dizendo que é normal, talvez seja até saudável reavaliar a vida. Alfonso levaria algum tempo e com certeza voltaria à razão e reafirmaria nossas escolhas.


Resisto à vontade de discutir o problema com minha família ou meus amigos, pois, de certo modo, acredito que falar sobre essa questão vai solidificar nossas dificuldades. Então, em vez disso, ignoro o problema, esperando que se resolva sozinho.


 Mas isso não acontece.


Num sábado à tarde, Poncho aponta uma menininha de cabelos dourados, olhos azuis e pele clara na rua e diz:


—           Ela se parece com você. — Então, caso eu não tivesse entendido o que ele queria dizer, ele completou: — Se nós tivéssemos uma filha, seria parecida com ela.


Apenas o olhei.


Alguns dias depois, enquanto ele assistia a um jogo do Knicks na televisão, disse que queria ter um filho, pois, do contrário, não tinha sentido saber tudo o que ele sabia sobre esportes e nem  ter aquelas coisas que guardava desde que era menininho.


—           Não que eu não pudesse ensinar coisas de esporte para nossa filha também — Alfonso acrescenta.


De novo, não digo nada.


Na semana seguinte, ele anuncia que ter um filho único seria algo problemático.


—           Por que você acha isso? — perguntei.


—           Porque eu gostaria de ter dois e você acha que não quer ter nem um — ele fala como se tivéssemos seis anos de idade e estivéssemos decidindo quantos doces comprar.


—           Eu sei que não quero ter um filho — falei e abri a caixinha com as pílulas anticoncepcionais que estavam sobre a pia.


Poncho franziu a testa e disse:


—           Que tal se você parasse de tomar essas coisas? Não podemos simplesmente ver o que acontece? Ver o que nos espera?


Digo a ele que esse plano mais parece a abordagem dos Cientistas Cristãos em relação à medicina moderna.


 Ele me olha, desconcertado.


—           Tenho uma ideia melhor — digo. — Vamos dar as mãos e pular da janela para ver se vamos morrer.


E, então, tomo minha pílula.


O comentário mais descarado de Poncho acontece num domingo quando estamos almoçando em Rye com a mãe dele, Lucinda, e suas duas irmãs, Rebecca e Megan, seus maridos e filhos. Assim que terminamos de comer e passamos para a sala de visitas da casa onde Poncho cresceu, fico pensando o que sempre penso quando nos reunimos com a família dele: como nossas famílias, mais especificamente nossas mães, podem ser tão diferentes? Minha família é instável; a família de Poncho  é calma. Minha mãe não é maternal e é excêntrica; a mãe de Poncho é carinhosa e simples. Eu observo Lucinda agora, tomando chá na sua xícara de porcelana, e penso que ela parece uma mulher dos anos 1950, o tipo de mãe que ficava em casa assando biscoitos e esperando os filhos voltarem da escola. Ela viveu para seus filhos, tanto que Alfonso uma vez comentou que essa era uma das razões que levou os pais dele ao divórcio. Foi um caso clássico de ninho vazio, em que eles perceberam que não havia mais nada em comum entre eles a não ser os filhos.


Então, como costuma acontecer com frequência, o pai de  Alfonso começou uma vida nova, com uma mulher bem mais jovem, enquanto Lucinda continua a viver para seus filhos e, agora, para os netos (as irmãs de Poncho têm duas filhas cada uma). Alfonso é claramente seu favorito, talvez porque seja o único menino. Portanto, ela está desesperada para que a gente mude de ideia sobre ter um filho, mas é muito educada para fazer algum comentário ou criticar nossa escolha. Ao contrário, ela sempre faz comentários alegres e joviais sobre o assunto. Como quando   compramos um carro novo, ela sentou no banco de trás e comentou: “Tem bastante espaço para uma cadeirinha aqui!”.


Sempre fico com a sensação de que ela está fazendo esses comentários para mim e que ela me culpa pela nossa decisão. Alfonso costumava dizer que eu estava paranoica, mas agora tenho certeza de que estou certa.


Rebecca e Megan são mães em tempo integral e isso não facilita as coisas para mim. Elas demonstram um interesse genuíno no meu mundo de editoração e, frequentemente, selecionam os romances que edito para seus clubes de livros. Mas sei que elas desejariam que eu desse um tempo na minha carreira e desse um bebê para seu irmão caçula.


Então, embora a família de  Alfonso seja agradável e fácil de conviver, temo passar algum tempo com eles porque eles fazem eu me sentir na defensiva. Claro que me sinto mais na defensiva agora que Alfonso e eu não estamos mais de acordo. E tenho uma sensação apavoradora de que vão perceber isso e irão se aproveitar dessa fraqueza e partir para o ataque.


Dito e feito! Enquanto os adultos conversam e observam as sobrinhas de Alfonso brincar com suas Barbies, Rebecca faz um comentário sobre como seria bom um priminho para destoar um pouco das meninas. Eu respondi rapidamente, olhando para Megan:


—           Então, Meg, é melhor você se apressar!


O marido de Megan, Rob, balança a cabeça e fala:


—           Deus me livre, de jeito nenhum! Fechamos a fábrica! E Megan concorda, dizendo:


—           Duas crianças é o suficiente. Duas está perfeito. Além do mais...


Não saberia o que fazer com um menino!



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Autor(a): eduardah

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Lucinda alisa a saia e lança para Alfonso um olhar inocente e esperançoso. —           Então, acho que está na hora de vocês dois terem um menino — ela cantarola alegremente. — Além do quê, este é o único modo de continuar o nome da família ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 22



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  • franmarmentini♥ Postado em 23/08/2015 - 22:39:06

    Acabou a fic???? E os filhos??? ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/08/2015 - 21:35:45

    *.*

  • sra.herrera Postado em 23/08/2015 - 17:35:56

    Continua amo essa fic quero aya juntos logo #RaivaDoPoncho -_-

  • eduardah Postado em 23/08/2015 - 01:53:10

    Tem uma saída sim , faça igual eu , quando eu li esse livro, assim como eu tb li COMO EU ERA ANTES DE VOCÊ pulava tudo essas cenas kkkkkkk ...

  • eduardah Postado em 23/08/2015 - 01:49:59

    Essa ainda sendo , acontecendo tudo é Uma História de amor, tem algo que já entrou na fic, na História que vai começar a se encaminhar aos eixos , dividi ela em 4 Partes e já estou na terceira , aguarde , eu disse tem coisas aqui que por mim não postava mas , no fim vcs vão acabar tendo uma surpresa Bem legal a respeito de um dos dois , e enfim dos dois tb , não abandona não , vc ainda vai rir ....

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 23:16:33

    ;/

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 22:44:33

    ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 22:19:50

    Não to gostando ;( eu não quero ficar lendo a any com outro...e ela apaixonada por outro...e com certeza poncho ta com outra....que história mais triste é essa...

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 21:39:22

    Migaaaa serio..não consigo ler...eu to até chorando...de tristeza....poncho nem aparece...cada um ta na sua...não vejo saída....

  • franmarmentini♥ Postado em 22/08/2015 - 21:33:58

    Poxa como vc quer que eu leia isso...any transando com outro!!!!! Poncho deve estar fazendo o mesmo também... ;( isso acabou comigo....


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