Fanfics Brasil - Um verão inesquecível – capitulo 01 Um Verão Inesquecível [Adaptada] - TERMINADA

Fanfic: Um Verão Inesquecível [Adaptada] - TERMINADA


Capítulo: Um verão inesquecível – capitulo 01

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- Mãe, este vai ser o meu último ano no colegial! – Minha reclamação tinha um bom motivo. – Você não pode estar falando sério. Como você me pede para mudar de escola uma semana antes do começo das aulas?
- Recebi uma oferta irrecusável. É a grande oportunidade da minha vida. – Mamãe deu um suspiro suave e inclinou-se na poltrona para me dar um tapinha maternal no joelho. – Desculpe ser assim tão em cima da hora, mas até dois dias atrás a universidade não sabia se teria ou não dinheiro suficiente para me oferecer a bolsa de estudo.
Eu estava deitada no sofá verde desbotado que toma uma parede de nossa sala de estar, fazendo beicinho há horas. À medida que os dias iam passando, sem que houvesse uma única carta de Ucker, meu pânico foi aumentando.
Tudo bem que o acampamento tinha terminado uma semana e meia antes. Ainda era cedo, mas eu achava que ele me escreveria assim que chegasse em casa. O problema devia ser do correio, muito provavelmente, ou então a carta de Ucker tinha se perdido em algum canto. Mesmo assim, essa espera era pura tortura.
Sem contar que ele ainda não tinha me ligado, o que só podia significar que, na pressa da despedida, não havia anotado direito o número do telefone. E, como o sobrenome de minha mãe era diferente do meu, não havia como me encontrar usando a lista telefônica.
Na verdade, eu tinha absoluta certeza que, naquele exato instante, Ucker estava ligando para Gunnie implorando a ela o número do meu telefone. Eu já havia ligado para a diretora do acampamento (só que não tinha conseguido encontrá-la). Como não houve jeito de lembrar o nome da cidade de Ucker, não consegui descobrir o número de telefone pelo serviço de informação. (Nota para mim mesma: prestar atenção da próxima vez em que o amor de sua vida disser o nome da cidade onde mora).


Tinha passado por um momento de puro êxtase quando encontrei o e-mail de Ucker na internet, mas, depois de lhe enviar várias mensagens sem obter resposta, percebi que devia estar falando com o Christopher Uckermann errado. Vai ter azar assim lá longe.
Entretanto, pouco mais de dez minutos antes percebi que uma caixa de correio vazia não era meu único problema. Havia um outro motivo totalmente válido para a sessão especial de desânimo.
Japão. Minha mãe iria se mudar para o Japão. E eu, pobre de mim, teria de abrir mão de toda uma vida, inclusive das milhares de atividades planejadas para esse importantíssimo último ano de colégio, e começar tudo de novo em algum outro lugar. Sem falar que ficaria ainda mais distante do meu único amor.
Atirei um braço sobre os olhos e suspirei tão alto que minha labrador castanha, chamada Georgie, atravessou correndo as tabuas do assoalho e mergulhou a cabeça em meu estômago.
- Tudo bem, pode arruinar minha vida – disse para mamãe, com minha melhor voz de mártir. – Nada de muito importante. É apenas uma vida entre bilhões.
- Annie... – Mamãe parecia cansada. Eu sabia que aquele era o tom reservado para me sentir a pior filha do mundo. Como de hábito, deu certo. Eu estava um trapo.
É verdade que ela tinha passado séculos se preparando para aquele momento. Durante os três anos anteriores, batalhara feito uma louca, praticamente tinha se mudado para a biblioteca pública de Portland a fim de pesquisar a história do Japão para sua tese de doutorado. Mas, como eu já tinha ouvido mais vezes do que seria possível enumerar, uma pesquisa desse tipo só vai até certo ponto quando se está no Maine. Mamãe precisava ter acesso a obras bem mais detalhadas se quisesse terminar a tese apelidada de “O Monstro”.
De repente, a Universidade do Maine lhe oferecera uma bolsa para ir estudar na Universidade de Tóquio por um ano, com tudo pago. Entretanto, havia um pequeno probleminha, que era a minha própria vida. Eu também tinha planos. Todos muito importantes. E nenhum envolvia uma mudança para Tóquio.


- Eu sei, eu sei. Você deu um duro danado para chegar até aqui. Todo o sacrifício, todo o tempo, todas as dores de cabeça estão prestes a ser recompensados. E você simplesmente não pode deixar passar essa oportunidade.
- Exato. – Mamãe parecia mais contentinha. E estimulada. – Este ano vai ser a realização de um grande sonho meu.
A realização de um grande sonho seu, pensei com meus botões. Enquanto isso, meu destino estava em vias de ser mudado para sempre. Meu formidável último ano no colégio Thomas Jefferson e toda e qualquer esperança de dar continuidade ao meu relacionamento com Ucker tinham acabado de sair voando pela janela, com destino ao Japão.
Não me falem da mãe (perdão pelo mau trocadilho) de todos os péssimos dias. Pela manhã, eu tinha tido a infeliz idéia de me oferecer como modelo no Ambience, tudo para conseguir um corte e um xampu de graça com a Sandy, e saíra com o pior corte de cabelo de toda a minha vida (o que não significa pouco, tendo em vista experiências anteriores). E, claro, também não havia esquecido de que aquele era o décimo dia sem notícias de Ucker. Vamos pôr um ponto final nos gloriosos e arrefecidos dias de verão. A vida é um enorme buraco negro.
E, para completar, minha mãe exibia aquela expressão de "eu-sei-que-é-duro-ser-criança-mas-fazer-o-quê".
- Fico na casa dos Perroni - falei de repente. - Posso dormir no chão do quarto da Maite. - O que não seria tão mau assim. Uma festinha noturna de nove meses de duração ao lado de minha melhor amiga tinha grande potencial para ser divertida. Nem pensar em me mudar para o Japão bem naquele momento. Nem pensar.
- De jeito nenhum. – O tom materno foi decisivo. – Você e a Maite juntas dia e noite só dariam confusão. Com C maiúsculo.


- Ah, qual é, mãe! Isso são águas passadas. – Pelo visto, Maite e eu jamais conseguiríamos apagar da memória o dia em que decidimos pintar um gigantesco símbolo da paz no campo de futebol. Com creme de barbear. Ou a noite em que tomamos emprestado (e aqui eu enfatizo a palavra emprestado) o carro do pai dela para darmos um pulo a Nova York e assistir ao concerto do Hole.
Mamãe abanou a cabeça:
- Já falei com seu pai. Você vai passar o ano na Flórida. – E, depois de uma pausa, concluiu: - E assunto encerrado.
- Flórida! – eu guinchei. – Flórida! – Flórida, Flórida, Flórida. Ucker. Flórida.


 



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Autor(a): narynha

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Minha cabeça parecia querer explodir a qualquer momento, enquanto o mundo rodava sem parar dentro dela.Verdade que a Flórida ficava a milhões de quilômetros de minha casa, dos meus amigos e da escola. Mas era onde Christopher Uckermann Morava. As possibilidades desfilavam pelo meu cérebro como se estivesse vendo um daqueles filmes magn&iacut ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 157



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  • kikaherrera Postado em 31/03/2010 - 23:33:22

    Lindoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooomo final dessa web.Narynha como sempre arrasando.

  • rss Postado em 31/03/2010 - 11:33:55

    o final foi perfect
    omg até agora tento merecuperar pq foi muito
    maraaaaaaaaaaaa
    besossssssssss

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  • nessiecarlie Postado em 31/03/2010 - 08:53:52

    AHHHH' WEB LINDAAAAAAA..

    Eu não tenho muita paciência para ler web Adaptada, mas a sua foi a 'Única' que eu li e amei de mais!
    Linda e emocionante a história, e os últimos capítulos? Quase fiquei louca quando soube que tava acabando.
    E mais uma coisa, eu sou Vondy, eu amooooooo de coração e tudo o casal ou o trauma Vondy e essa é a primeira web que eu li, que envolvia o casal Ponny, Vondy e Barken.
    Concordo com as meninas, essa web foi e é sem dúvidas 'uma das melhores'

    Beijão!

  • kikaherrera Postado em 29/03/2010 - 21:32:37

    Amo essa web sem duvidas é uma das melhores.
    Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaa

  • rss Postado em 29/03/2010 - 18:12:45

    como mais tarde????????????????????????/
    posta agora porfa essa é uma da smelhores adaptações que eu já li.
    posta maissssssssssssssssssssssssssss
    por favor
    posta
    bjossssssssssssssssss

  • rss Postado em 29/03/2010 - 18:12:44

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