Fanfic: Garota Perigosa AyA FINALIZADA | Tema: AyA,Drama

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Alfonso não lhe devolveu o sorriso.
— Arrependo-me de muitas das coisas que fiz. Fazer que se sentisse como uma
estúpida por me dar de presente algo está no topo delas. Surpreendeu-me que me
desse um presente depois de como te tratava.
— Porque te fiz se sentir culpado?
— Algo assim. Pode ser que também me sentisse envergonhado. Eu nunca te dei
nada de presente.
— Nem eu esperava que o fizesse.
Alfonso lhe acariciou o cabelo.
— Está tudo guardado em um armário — disse.
— O que está em um armário?
— Todos os presentes que comprei, mas não te dava.
O coração do Anahi começou a pulsar muito depressa.
— Que presentes?
Alfonso se encolheu de ombros.
— O colar de esmeraldas que você gostava quando tinha dezenove anos. A tela
que pintou aquele artista que conhecemos naquele verão. O catálogo daquela
exposição que vinha da Europa e não podia comprar porque era muito caro. E
algumas coisas mais.
Anahi não podia acreditar que Alfonso fizesse tanto por ela.
— Mas, por que não me deu isso?
— Como eu ia dar esses presentes, depois das coisas que te dizia e que lhe
fazia —replicou Alfonso— Comprando-os sentia melhor.
Tomou a mão do Anahi e acariciou o anel de esmeralda.
— Isto eu comprei quando partiu da França — acrescentou.
Anahi ficou boquiaberta.
— O que?
— Vergonha, culpabilidade, não sei. Ia pedir que se casasse comigo.
— Mas não o fez — sussurrou Anahi fracamente.
— Claro que não — disse Alfonso entre dentes — Quando fui a seu apartamento
uma semana depois de que partiu da França, um homem me abriu a porta e me disse
que estava no banho. Só estava vestido com a calça jeans.
— Era Harvey — disse Anahi com tristeza — O filho de meu caseiro. Seu irmão
e ele estavam me fazendo uns armários para a cozinha. Sim, suponho que eu estava
no banho... Nunca me disse que tinha vindo alguém!
Alfonso fez uma careta.
— E você pensou que era meu amante — acrescentou Anahi.
— Pareceu-me óbvio — assentiu Alfonso— Fui embora com ciúmes terríveis.
Estava tão destroçado que voltei para a França.
Anahi sentiu vontade de chorar. Se Harvey não tivesse aberto a porta, se ela
não tivesse estado no banho, se...
— Dá-se conta de como me sentia naquela manhã que fui buscá-la para te levar
ao Sheridan? Lembra-se do que eu te disse? — perguntou Alfonso— Uma
mensagem não recebida, uma carta não escrita, uma chamada de telefone que não se
decide fazer, e se destroem duas vidas.
Alfonso seguia com a mão do Anahi entre as suas, contemplando o anel de
esmeralda.
— E você sabia que eu adorava as esmeraldas — disse Anahi com suavidade.
— É óbvio — disse Alfonso, sem mencionar como sabia nem o muito que lhe havia
custado encontrar um anel exatamente como aquele.
De repente, Anahi se lembrou.
— Vi um anel como este em uma revista — disse — A deixei aberta sobre o sofá
para mostrar a Corlie, porque eu adorei. Deve ter sido antes de começar a
universidade.
— Vestia uma camiseta rosa e shorts — disse Alfonso— Estava descalça e o
cabelo te chegava à cintura. Apareci pela porta e te vi sobre o tapete, olhando a
revista, e tive que sair correndo.
Anahi olhou aos olhos.
— Por quê? — perguntou.
Alfonso riu.
— Não adivinha? Porque ocorreu o mesmo que me ocorre quando estou perto de
você. Excitei-me.
— Mas se comportava como se não suportasse minha presença!
— Claro que sim! Se te dissesse a verdade, te daria a arma perfeita contra mim
—replicou Alfonso.
Anahi compreendeu. Tinha passado todos aqueles anos protegendo-se a si
mesmo, evitando qualquer intimidade ou o mais singelo afeto porque pensava que
eram debilidades das que as mulheres podiam aproveitar-se. Não havia dúvida de
por que lhe chamavam “o homem de gelo”. Em certo sentido o era. Anahi se
perguntou o que poderia derretê-lo. Talvez o menino. O menino! Inconscientemente,
Anahi apoiou as mãos no ventre.
Aquela ação involuntária devolveu a Alfonso algumas desagradáveis lembranças.
Mas ao ver o gesto dela se tranqüilizou. Depois apoiou as suas sobre as pequenas
mãos femininas.
— Desta vez cuidarei de você — disse com calma — Embora signifique alugar um
quarto de hospital para que esteja na cama os nove meses.
— Desta vez não o perderemos, querido — sussurrou Anahi lhe acariciando
com doçura — Lhe prometo isso.
— Do que me chamou? — murmurou Alfonso sem mover-se.
Anahi vacilou.

GENTE QUERO VER VCS QUANDO CHEGAR O DIA DO CASAMENTO DELES, VCS VÃO TER MUITA RAIVA DO ALFONSO, EU QUERIA MATAR ELE

AAMANDA_AS PONCHO É PERTUBADO COITADO( COITADO UM CARAMBA NÉ KKKKK)

ATÉÉÉ DOMINGO OU SEGUNDA