Fanfic: * * * A Noiva das Terras Altas * * * adaptada/vondy

Quando lhe enxugava as longas pernas, ela se recordou de algo que sua prima Celina lhe contara. E Pilar concordara com a espantosa revelação de Celina. Na ocasião ela julgaria uma coisa estranha de se fazer, porém agora, com o pênis de Christopher ao alcance de um beijo, não parecia estranho afinal. Resolvendo que uma alma frágil não ganharia um lorde ousado, ela soltou a toalha, colocou as mãos naqueles quadris estreitos e beijou a prova evidente do desejo do marido por ela. O corpo todo de Christopher se enrijeceu e em seguida, ele estremeceu. Dulce julgou que era um sinal de interesse e lambeu-o.

Christopher ficou atônito quando sentiu os lábios macios de Dulce a lhe tocar o pênis. Olhou para ela e viu que corria a língua úmida e quente lentamente por todo o comprimento do membro.

Arrepiado e trêmulo com a ferocidade do prazer que lhe percorreu o corpo, ele enterrou a mão nos cabelos molhados da esposa e lhe empurrou a cabeça para trás. Um lampejo de cautela nublou o olhar de desejo na face dela, e ele sentiu uma leve tristeza.

— O que está fazendo?

—Pensei que fosse evidente—Dulce resmungou, intrigava ao ver que o brilho da paixão de certa forma contradiziam as linhas severas da boca do marido e o lampejo de incerteza naqueles olhos.

— Isso é coisa que esposas fazem com maridos? Não é algo próprio de prostitutas? — Das poucas vezes que ouvira falar de tal delícia, uma vagabunda bem paga lhe fizera aquele favor.

— Minha prima Celina me contou que seu marido gostava e, curiosa como eu sou, perguntei a Pilar se acontecia o mesmo com ela. Ela me disse que sim. Nenhuma é prostituta e seus maridos ficariam ansiosos para tirar a vida de alguém que as chamasse assim. Porém, se quer que eu pare...

— Ah, bem... não. Se for uma coisa que uma esposa pode fazer para um marido, você pode continuar.

Ela o fitou com um olhar divertido quando o marido lhe soltou a cabeça. Christopher estremeceu de novo quando Dulce o lambeu outra vez. Aquilo parecia mais delicioso do que ele poderia suportar, pensou, quando o toque dos lábios e a carícia quente da língua o fizeram cerrar os punhos de volúpia. Quando ela o tomou na quentura da boca, ele lutou para manter o controle a que se acostumara durante os anos, mas foi inútil. Fio a fio, escapou-lhe até que ele gemeu, caiu de joelhos e empurrou Dulce de costas. Com mãos trémulas, arrancou-lhe a toalha e caiu sobre ela.

Dulce ofegou e em seguida riu baixinho quando foi de repente jogada de costas. Era profundamente excitante amar Christopher daquele jeito, sentir aquele corpo grande e forte tremer em suas mãos. Ele se ajeitou sobre ela com tal fervente paixão que dava medo, porém também ela se sentia tomada de igual ferocidade. Quando Christopher se enterrou dentro dela, Dulce percebeu que ele perdera todo o controle. Também soube que teria uma mancha roxa ou mais na pele delicada, porém não se importava. Com as pernas a enlaçá-lo com firmeza, o último pensamento claro de Dulce foi de que um homem que pudesse se entregar de forma tão apaixonada teria de ter outras fortes emoções dentro do peito, e ela pretendia despertá-las todas.

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