Fanfic: Mestre do Prazer - adaptada - TERMINADA
— Não, não foi... Faz muito tempo. — O que ela estava fazendo? Não precisava dar explicações e sim se proteger contra o desprezo que ele sempre sentira por ela. Christopher era perigoso: sempre fora, sempre seria, e agora ela tinha as duas melhores razões do mundo para não voltar ao passado como uma mosca atraída pela luz que acabaria por destruí-la.
— Nem tanto. Faz pouco mais de dez anos que peguei você na rua, onde seu ex-amante a abandonara. Lembra? Você me contou terem lhe oferecido o papel principal num filme pornô, mas que podia ser a estrela de um filme exclusivo. Suas palavras, não minhas! — Ele se afastou em direção aos filhos dela. — Ninguém muda.
— Aonde vai? — perguntou histérica, embora já soubesse a resposta. O sorriso que ele lhe deu a fez morder com força o lábio inferior para se impedir de tremer de medo.
— Vou me apresentar a meus pupilos.
Por alguns segundos Dulce estava tão enredada nas próprias emoções e no passado trazido à tona que não pôde se mover, mas de alguma forma conseguiu se libertar e correu atrás dele, gritando, impetuosa:
— Deixe-os em paz! Não ouse tocar em minhas crianças.
Entrar numa nova década tinha lhe acrescentado beleza em vez de tirá-la, admitiu Christopher, relutante, quando a viu correr em sua direção. Os seios subiam e desciam, por baixo do tecido fino do vestido, devido ao esforço, quando finalmente o alcançou. Olhá-la e sentir a necessidade de agarrá-la o deixou fora de si. Ela sempre tivera seios bonitos — firmes e eroticamente reais, a pele com gosto de mulher, sol e sexo, os mamilos marrom-escuros sempre famintos por seus dedos e por sua língua. Ainda conseguia imaginá-la totalmente nua no deque do iate, a cabeça jogada para trás, a brisa do mar desarrumando-lhe os cabelos, os lábios curvados num sorriso maldoso, um prazer sensual intenso quando se oferecia para ele.
Agora, como no passado — embora por motivos diferentes, — ela estava parada bem na sua frente, entre ele e as crianças, e era impossível não encará-la. A maternidade tinha lhe tornado os seios mais fartos, o que lhe caía bem, mas não tinha lhe tirado a cintura fina nem a sensualidade de um corpo feito para o prazer. Um corpo que ele conhecia tão intimamente quanto o dele — talvez ainda mais. Como amante, Dulce era uma incomparável mistura de impetuosa paixão sexual e habilidade feminina de se entregar completamente ao ato, como se desse cada pedacinho de si para atingirem o prazer mútuo. Mas é claro que não tinha sido o único homem a gozar da sexualidade de Dulce e, certamente, não fora o primeiro a pagar por isso — se não em dinheiro, mas oferecendo as vantagens do estilo de vida de um amante rico. Ela praticamente admitira isso na noite em que a pegou. Fechou a cara carrancudo, irritado com o poder que ela ainda exercia sobre ele, embora o desejo incontrolável por ela, que fazia seu cérebro e seu corpo arderem, já não fosse o mesmo. Ela havia penetrado nele e ainda o perturbava, dez anos depois, mesmo que a excitação selvagem que antes ameaçava consumi-lo tivesse se apagado. Sozinha ou expulsa por ele? E que importância tinha? Ele soubera, desde a primeira vez que a levara para a cama, que a intensidade de seu apetite por ela era algo que não queria para sua vida. Se ajudara a destruí-la, tinha agido sabiamente, movido pela auto-preservação. O que sentia era simplesmente o eco de um sentimento há muito tempo morto. Mas não tão morto, pois as brasas ardiam com o calor do desejo. Já tinha sido ruim o suficiente ela tê-lo abandonado para casar com Carlo. Mas o fato de Carlo ser o orgulhoso pai dos dois filhos dela o atingira dolorosamente, como a ferida cuidadosamente guardada deixada pela infelicidade de sua infância.
Para ele — um homem que nunca recebera amor, compaixão nem afeto, — ser convidado a assumir a responsabilidade de proteger a infância dessas crianças era ou um ato de grande ousadia ou de grande confiança. Certamente tinha sido um ato de desespero. Não que Christopher fosse punir duas vidas inocentes pelos pecados da mãe — não depois de tudo que sofrera.
Foi informado da morte de Carlo poucas horas depois de tê-lo visto. Só, sem Dulce ao lado, porque ela estava fazendo compras.
Comentem plixxx *-*
bjix da Naty
Autor(a): natyvondy
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Comentários da Fanfic 3632
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stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 02:03:18
Amei amei
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larivondy Postado em 25/10/2013 - 19:02:42
ameeei a web, no início eu odiava o Chris kkk' final lindo *-*
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anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:10
Naty BB, esta história foi perfeita, me emocionei muito,
obrigada por postá-la aqui...
Beijos!!!!!!! *-* -
anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:10
Naty BB, esta história foi perfeita, me emocionei muito,
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Beijos!!!!!!! *-* -
anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:10
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Beijos!!!!!!! *-* -
anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:09
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Beijos!!!!!!! *-* -
anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:09
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Beijos!!!!!!! *-* -
anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:09
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anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:08
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obrigada por postá-la aqui...
Beijos!!!!!!! *-* -
anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:08
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obrigada por postá-la aqui...
Beijos!!!!!!! *-*