Fanfics Brasil - Mestre do Prazer - adaptada - TERMINADA

Fanfic: Mestre do Prazer - adaptada - TERMINADA


Capítulo: 3? Capítulo

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Com mais dinheiro do que jamais tivera no bolso, o pai deixou o filho de três meses e foi para Roma, prometendo ao primo com quem deixara Christopher mandar dinheiro para manter a criança. Mas, ao che­gar em Roma, encontrara a mulher que se tornou sua segunda esposa. Ela não via motivo para assumir uma criança que não era sua, nem em gastar o dinhei­ro do marido com isso.


Os pais adotivos de Christopher recorreram ao avô dele. Eram pobres e não conseguiam alimentar uma criança faminta. Giorgio Calbrini recusou-se a ajudar. A crian­ça não representava nada para ele. A filha também vol­tara a se casar — dessa vez com um homem escolhido por ele, — e ele esperava ter, o mais breve possível, um neto com a linhagem exigida pelo orgulho.


Só que isso não aconteceu, e, quando Christopher tinha 10 anos, a mãe e o segundo marido morreram num acidente de helicóptero. Giorgio Calbrini não teve outra alternativa além de procurar obter o melhor do seu único herdeiro: Christopher.


Tinha sido uma vida austera e sem amor para um garoto, ele recordou, ao lado de um avô que não o amava e desprezava o sangue herdado do pai. Mas, pelo menos, sob o teto do avô era alimentado adequa­damente. O avô o mandara para as melhores escolas — e se assegurou que lhe ensinassem tudo que preci­saria quando chegasse a hora de sucedê-lo como che­fe da casa Calbrini. Não que o avô nutrisse grandes esperanças de que ele fosse capaz de fazê-lo, como deixara claro mais de uma vez para Christopher.


— Não tenho escolha, pois você é meu único neto — dizia a Christopher sem cessar de maneira agressiva.


Entretanto, Christopher decidiu provar que ele estava errado. Não para obter o amor do avô. Christopher não acreditava em amor. Não, quis provar ser o melhor homem, o mais forte. E foi o que fez. No início, o avô se recusara a acreditar nos tutores quando eles elogia­vam sua facilidade em termos de compreensão de po­lítica financeira e todas as complexidades envolvi­das. Mas, quando tinha 20 anos, Christopher havia qua­druplicado o pequeno capital dado pelo avô no seu aniversário de 18 anos.


Três semanas após de ter completado 21 anos, o avô morreu, inesperadamente, e Christopher herdou a imensa fortuna e a posição. Aqueles que prediziam que ele jamais se igualaria ao avô foram forçados a engolir as palavras. Christopher era um verdadeiro Cal­brini, e possuía um instinto ainda mais aguçado para ganhar dinheiro que o avô. Mas a vida não era só ga­nhar dinheiro. Tinha necessidade de se tornar emocionalmente invulnerável.


E era isso exatamente o que ele era, refletiu. Não permitiria a nenhuma mulher repetir a rejeição da mãe sem ser punida.


Especialmente não essa mulher.


O vento trazia o som da voz de Dulce, mas não as palavras.


Dulce! Quando Christopher tinha 25 anos, já era bilionário. Não confiava em ninguém e tratava as mulhe­res como parceiras de cama e nada mais. As regras estabelecidas para seus relacionamentos eram sim­ples e não passíveis de negociação. Nenhuma conversa sobre amor, futuro ou compromisso. Absoluta fidelidade a ele enquanto estivessem juntos. Sexo se­guro e nada de bebês. E, apenas para ficar claro que essa última regra não fosse quebrada "por acaso de propósito", Christopher sempre se precaveu,


Ao longo dos anos enfrentara cenas de raiva e amargura, com mulheres chorosas que acreditaram ser capazes de mudar as regras e tinham percebido seu erro. Como num passe de mágica, as lágrimas se­cavam imediatamente, tão logo lhes era oferecido um generoso presente de adeus. A boca se contorceu, de um modo cínico. Era tão absurdo pressupor por que ele se tornara um homem descrente de todos e, sobre­tudo, que desprezava as mulheres? Segundo ele, não havia uma mulher no mundo que não pudesse ser comprada. A mãe dele tinha demonstrado isso, e to­das as outras com quem tivera contato só haviam confirmado o que ela lhe ensinara, abandonando-o por dinheiro.


Não que ele não curtisse a companhia de mulheres ou não sentisse prazer com seus corpos. Herdara a boa aparência do pai, e encontrar uma parceira para satisfazer seu desejo sexual nunca fora problema.


— Sam, não vá muito longe. Fique onde eu possa vê-los. — As palavras de Dulce chegaram até ele, pois ela levantara a voz para se fazer ouvir pelos fi­lhos. Uma mãe afetuosa? Dulce?


Como a amargura, o passado não o abandonava. Estava ali presente, apertando-o tão forte que causa­va dor.



Comentem plixxx *-*



bjix da Naty



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Autor(a): natyvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3632



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  • stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 02:03:18

    Amei amei

  • larivondy Postado em 25/10/2013 - 19:02:42

    ameeei a web, no início eu odiava o Chris kkk' final lindo *-*

  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:10

    Naty BB, esta história foi perfeita, me emocionei muito,
    obrigada por postá-la aqui...
    Beijos!!!!!!! *-*

  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:10

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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:10

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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:09

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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:09

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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:09

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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:08

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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:08

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