Fanfics Brasil - Mestre do Prazer - adaptada - TERMINADA

Fanfic: Mestre do Prazer - adaptada - TERMINADA


Capítulo: 5? Capítulo

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Apenas uma palavra, mas tão cheia de raiva, choque e medo que parecia reverberar entre eles.


O pânico na base do pescoço. Resistiu à vontade de cobri-lo com a mão.


— O que está fazendo aqui? O que quer? — Foi um erro perguntar isso. Ele seria capaz de perceber o pânico e ver como ela precisava lutar para controlar o medo. A boca retorcida de Christopher, aquele sorriso cruel e satisfeito do qual tanto se lembrava, estava diante dela agora.


— O que você acha que eu quero?


A voz era tão baixa e gentil que bem podia ser o to­que carinhoso de um amante contra sua pele ou o ro­çar das asas de um anjo. Por um segundo o corpo rea­giu às lembranças que surgiram. Voltava a ter 17 anos: uma menininha carente escondida sob uma ca­mada de insolência. O corpo já sem a saia curta e a miniblusa, o cabelo comprido de mechas louras ainda úmido do banho que Christopher insistira que ela tomas­se. Ele a olhava, e ela, dominada pela atração, sentia um impulso atravessando-a, reconhecendo, pela pri­meira vez, o que significava sentir desejo sexual. E ela o queria, queria muito.


Uma porta do passado se abrira. Não queria ver o que se ocultava por trás, mas já era tarde. Lembrou-se de como ficara impaciente esperando que ele fosse a seu encontro e correra para ele. Ele a tinha segurado com os braços estendidos enquanto examinava seu corpo nu. A carne demonstrava estar pronta para ele, os seios firmes erguendo-se enquanto imaginava Christopher tocando-os. Mas, quando ele o fez, percebeu que sua imaginação não conseguira demonstrar como seria o toque ou o que lhe causaria. As pontas dos de­dos dele eram duras e ligeiramente ásperas, mãos de um trabalhador, não de um intelectual. Ela havia es­tremecido, possuída por uma delícia incontrolável quando ele explorou lentamente a forma de seus seios. O toque erótico aumentara-lhe a excitação — tanto que de repente se conscientizara não apenas do quanto o desejava, mas de como estava excitada, de como seu corpo estava pronto para ele, como aquela sua parte íntima estava quente, molhada. Como se ele também sentisse isso, Christopher percorreu-lhe o corpo com as mãos, com determinação. Quando elas para­ram nos quadris, cobrindo o osso levemente protuberante, ela foi tomada pelo impulso e pela necessidade de senti-lo acariciando-a mais intimamente.


Ela havia se aproximado mais, abrindo as pernas. Ou fora ele quem a puxara para perto, movendo a mão para sua coxa? Não se lembrava. Mas recordava a sensação de quando ele curvou a cabeça para beijar-lhe o pescoço ao mesmo tempo em que acariciava os lábios inchados de seu sexo e mergulhava os dedos na caverna à sua espera. Quase atingiu o orgasmo na­quele instante.


Um arrepio a percorreu. O que estava fazendo, pensando nisso agora? Podia sentir a pressão das pró­prias emoções. Medo? Culpa? Desejo? Não, nunca mais! A garota do passado já não existia, assim como as emoções que sentira.


Dulce olhou para a praia, para o local onde seus fi­lhos ainda brincavam, sem saber o que acontecia. Afastou rapidamente o olhar, por instinto, não que­rendo contaminá-los com o que sentia. Sua priorida­de era protegê-los, não a si mesma. Deu um passo para o lado, como para chamar a atenção de Christopher para ela e não para as vulneráveis crianças. Faria qualquer coisa para proteger os filhos. Qualquer coisa!


Christopher percebeu o movimento involuntário que ela fez para desviar-lhe a atenção dos meninos. Carlo tinha afirmado que ela era uma mãe protetora, mas é claro que se comportaria assim enquanto acreditasse que Carlo era rico e que seu papel como mãe lhe ga­rantiria acesso ilimitado à fortuna. Carlo, como vá­rios pais mais velhos, venerava o sangue de seu san­gue, evidência de sua potência. Seus herdeiros... Agora herdeiros de literalmente nada.


O olhar de tigre de Christopher ateve-se à evidência do estilo de vida cosmopolita e privilegiado deles — roupas caras italianas, dentes saudáveis americanos, sotaque da classe alta inglesa, carne e ossos de crian­ças bem alimentadas e nutridas desde o nascimento. Na idade deles, ele usava trapos, o corpo era magro e ossudo.


Desviou o olhar para a mulher parada à sua frente. Tinha dentes bem cuidados, dentes caros — pagos, é claro, por seu generoso marido. Seu generoso e faleci­do marido. O cabelo estava cortado em estilo informal, mas que, como Christopher sabia, custava uma fortuna para manter. O vestido "simples" de linho, de corte elegan­te, sem dúvida era de algum estilista famoso, assim como as mãos e os pés, sem esmalte, mas cuidados, de­notavam uma mulher segura graças à posição e ao di­nheiro. Mas não por muito tempo. O que sentira ao sa­ber da morte de Carlo? Alívio diante da idéia de que não mais precisaria dormir com o velho? Prazer mes­quinho acreditando que passaria a ser rica?



Comentem plixxx *-*



bjix da Naty



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Autor(a): natyvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3632



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  • stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 02:03:18

    Amei amei

  • larivondy Postado em 25/10/2013 - 19:02:42

    ameeei a web, no início eu odiava o Chris kkk' final lindo *-*

  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:10

    Naty BB, esta história foi perfeita, me emocionei muito,
    obrigada por postá-la aqui...
    Beijos!!!!!!! *-*

  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:10

    Naty BB, esta história foi perfeita, me emocionei muito,
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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:10

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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:09

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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:09

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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:09

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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:08

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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:08

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