Fanfics Brasil - Mestre do Prazer - adaptada - TERMINADA

Fanfic: Mestre do Prazer - adaptada - TERMINADA


Capítulo: 7? Capítulo

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— Para cobrir as dívidas dos hotéis. Ele estava em maus lençóis. Eu avisei, mas ele achou que podia sair da encrenca, e já que somos parentes, não podia dei­xar de ajudá-lo. Infelizmente, não conseguiu colocar os negócios em dia. Felizmente para mim, o débito foi saldado pelos bens. Meus bens agora. Incluindo este lugar, é claro.


Dulce o encarou.


— Seu? Quer dizer que você é o dono deste hotel?


— Deste hotel — confirmou, — e dos outros. De sua casa, do dinheiro no banco, das roupas que usa. Tudo me pertence, Dulce. Tudo. A dívida de Carlo foi paga — disse baixinho, — mas a sua ainda está pendente. Você achou que tinha sido esquecida? Que eu não me daria ao trabalho de me vingar?


Ela queria desesperadamente olhar os filhos, tran­qüilizar-se que eles estavam ali, inteiros e seguros, e que nada iria atingi-los ou ferí-los. Mas temeu que olhá-los chamaria a atenção de Christopher para a vulne­rabilidade deles.


Em vez disso, respirou fundo e perguntou:


— Você quer se vingar de mim? No nosso relacio­namento eu fui a vítima. Foi você quem...


— Foi você quem se vendeu para quem dava a me­lhor oferta.


Ela se obrigou a olhá-lo.


— Você me deixou sem opção — disse, serena. Afinal, era verdade. Ela havia buscado nele tudo que nunca tivera, ainda capaz de acreditar em mila­gres, mesmo para garotas como ela, e que todos os er­ros em sua vida podiam ser corrigidos. Ainda acredi­tava em sonhos, naquela época. Sentiu pena da garota que fora. Estava feliz por ela ter desaparecido, e ain­da mais feliz pela mulher que ocupara seu lugar.


Antes que Christopher pudesse dizer mais alguma coi­sa, perguntou:


— O que exatamente você quer? Acredito que não tenha perdido seu precioso tempo vindo até aqui ape­nas para rir da minha desgraça. Ou achou que seria mais divertido nos expulsar pessoalmente? Bem, vou lhe poupar o aborrecimento. Não levaremos muito tempo fazendo as malas. — De todos os luxos de que se desfaria, era desse que mais sentiria falta. O luxo do orgulho. Porque sabia muito bem o luxo que era.


— Ainda não terminei — disse ele.


— Ainda tem mais? O quê? Certamente não dá para ser pior.


— Antes de morrer, Carlo me nomeou como tutor legal dos filhos.


Era uma brincadeira. Uma tentativa deliberada e cruel de assustá-la. Uma vingança. Mas, é claro, não podia ser verdade.


— Algo errado? — ouviu Christopher perguntar baixi­nho quando a viu tentar disfarçar a respiração altera­da e o olhar incrédulo. — Com certeza Carlo lhe dis­se que pretendia me nomear como tutor da família, de acordo com a tradição da Sardenha...


Ele sabia, é claro, que não tinha feito isso, pois o primo lhe contara.


— É melhor assim — sussurrou dolorosamente Carlo para Christopher. — Embora saiba que Dulce, a princípio, não vai entender.


Certamente não o fez, reconheceu Christopher.


Os olhos de Dulce estavam arregalados de des­crença, e ela sacudia a cabeça em negação. Isso não podia estar acontecendo, pensou, histérica. Era o pior dos pesadelos. A traição máxima. O medo, como uma faca afiada em seu coração, a deixava paralisava.


— Não! — disse a ele, o choque tirando a cor do seu rosto, apertando as mãos e os punhos, angustiada. — Não acredito em você.


— Meus advogados têm toda a documentação. Isso não podia ser algum tipo de brincadeira per­versa, reconheceu Dulce, apática. Era real. A cabeça doía, as perguntas sem resposta martelando. Estava muito confusa para manter a distância protetora do desinteresse.


— Não compreendo. Por que Carlo faria algo as­sim?


Christopher deu de ombros, um pequeno movimento dos ombros largos. Sentindo-se mal, a cena saiu de foco e ela visualizava outra: Christopher, jovem, a água escorrendo naqueles ombros bronzeados quando saía do mar para o deque do iate, o corpo nu e despudoradamente pronto para ela. E o dela estava igualmente pronto para ele.


E ela estava sempre pronta para ele! Pronta, fa­minta, esperando. Faminta pela intimidade que o trouxesse para perto e ali o mantivesse. Não tinha ini­bições e suspeitava que ele não permitiria ter nenhu­ma. Com a privacidade garantida, não ficou inibida em vestir uma das camisas dele, sem nada por baixo, disponível para o toque dele. Como amante, ele lhe abrira os olhos para um mundo novo de prazer e tinha deixado marcas em seu corpo de uma maneira que ja­mais conseguiria esquecer. Desfrutaram inúmeras horas de intimidade: ele a mantinha na cama, acari­ciando e beijando cada pedacinho dela: a curva do pescoço, a carne macia da parte interna do braço, os dedos. Se ela fechasse os olhos, sabia ser capaz de sentir a língua molhada desenhando devagar figuras em toda a extensão de seu corpo.


Excitada ao máximo, invariavelmente esquecia a ordem de permanecer parada e o buscava, curvando as costas, abrindo as pernas, gemendo de prazer quando ele cuidadosamente afastava os lábios de seu sexo e passava a ponta da língua neles. O orgasmo começava antes de ser penetrada, e quando ele estava dentro dela, uma parte ansiava por senti-lo sem a bar­reira da camisinha, que ele sempre insistira em usar.


De repente Dulce percebeu o perigo que corria. Não! A negação silenciosa e torturada reverberou no cérebro dela. O que estava acontecendo? Como ele podia fazê-la lembrar-se de tudo hoje?



Comentem plixxx *-*



bjix da Naty



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Autor(a): natyvondy

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— Não é óbvio? — ouviu Christopher dizer, frio. — Carlo conhecia sua situação financeira. Pediu que eu fizesse tudo a meu alcance para proteger os filhos e o futuro deles. Obviamente, tornando-me o tutor, acre­ditava que eu me sentiria obrigado moralmente a mantê-los financeiramente. — Não, ele n&at ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3632



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  • stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 02:03:18

    Amei amei

  • larivondy Postado em 25/10/2013 - 19:02:42

    ameeei a web, no início eu odiava o Chris kkk' final lindo *-*

  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:10

    Naty BB, esta história foi perfeita, me emocionei muito,
    obrigada por postá-la aqui...
    Beijos!!!!!!! *-*

  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:10

    Naty BB, esta história foi perfeita, me emocionei muito,
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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:10

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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:09

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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:09

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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:09

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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:08

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  • anjodoce Postado em 17/01/2010 - 01:51:08

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