Fanfics Brasil - Capítulo 24 - Na arena Lua das Fadas

Fanfic: Lua das Fadas | Tema: Vondy-Adaptada


Capítulo: Capítulo 24 - Na arena

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A situação estava exatamente como aquela cela: fria, úmida e

aparentemente sem saída. As perspectivas eram negras e Chris  parecia ter

desistido. Enquanto Dulce  tentava pensar em alguma forma de saírem

dali, o anjo de asas recolhidas se mantinha sentado contra a parede, com os

olhos perdidos na derrota.

 

Depois de quase duas horas investigando a cela, uma espécie de

gruta com uma única saída gradeada, Dulce  começava a se dar conta da

realidade. Encostou o rosto na grade fechada com pesadas correntes, vendo

o corredor iluminado pelas tochas sem viva alma, embora ouvisse sons de

risos e comemorações ao fim dele.

 

Não havia saída. Nem da cela, nem daquele mundo. Essa era sua

conclusão. Mesmo que saísse dali, havia perdido sua mochila. Não teria

comida ou água do seu mundo. Supondo que o presente das asrais fosse

verdadeiro, esse problema estaria resolvido, mas na bolsa também ficara o

Elixir de Tir Nan Og. 

 

Se pisasse em seu mundo sem ele, provavelmente

viraria uma velhinha cega e senil ou simplesmente viraria pó. Estava presa

ali. Para sempre. E, pelo visto, o para sempre duraria muito mais do que

poderia imaginar. Retirou a foto de dentro do bolso de trás do short. Apesar

do péssimo estado dela, já que foi molhada, amassada e arranhada, Bianca

agradeceu por tê-la levado consigo.

 

Olhou longamente o rosto de seu pai, o

sorriso de sua mãe, o sorriso arreganhado de Cacau e seu próprio rosto

entre eles. Parecia tão feliz ali. Quando foi que tudo ficou complicado,

quando foi que a brincadeira perdeu a graça? “Deveria ter deixado um

bilhete...”, pensou, agora encarando a perspectiva de que provavelmente

não pudesse mais voltar.

 

Olhou para Chris , perdido em seu próprio fracasso. Teve pena dele,

mas não poderia deixá-lo se afundar em autocomiseração. Se fossem cair,

melhor que fosse de pé. Foi até ele e sentou-se ao seu lado.

 

– Como eles sabiam que você era um anjo? – perguntou ela, tirandoo

de seu mundo e tentando distraí-lo.

 

– Seres evoluídos, como Paralda, podem ver que eu sou um anjo.

 

– Aquele cara não parece evoluído.

 

– E não é. Mas é um parente. Todos os que forem meus parentes

poderão ver o que sou. E todos com quem convivi poderão ver também o

que eu fui.

 

– Tsc... Parentes, hein... É como eu já li em algum lugar... “Os parentes

distantes são os melhores. E quanto mais distantes, melhores...”

 

Chris  se virou para ela com um olhar muito sério e a expressão dura.

 

– Bianca, me prometa uma coisa.

 

Ela prestou atenção, esperando o que ele ia dizer de tão grave.

 

– Quando você sair daqui, vai voltar até a Vila e procurar sua bolsa.

 

Vai encontrar Analice e então vai voltar pra casa, com ou sem ela.

 

– Não era esse o plano desde o começo? – perguntou ela, feliz com o

otimismo do anjo.

 

– Prometa!

 

– Tá bom, eu prometo. Mas você não precisa da minha palavra.

 

Estará lá pra me guiar até a porta de saída desse circo de horrores. Eu te

contratei pelo serviço completo, lembra?

As correntes do portão se moveram e seu som os fez se levantarem.

 

Os três goblins os levaram rispidamente, empurrando-os pelo corredor na

direção do burburinho que Dulce  tinha ouvido antes. Não amarraram Chris 

e Dulce  achou que isso era bom. 

 

Agora, era só esperarem uma chance de

estarem com poucos goblins em volta e se rebelarem. Em sua cabeça,

coreografou uma luta digna de filmes de Jack Chan e Jet Li.

Infelizmente, essa chance pareceu ser sumariamente eliminada do

plano das possibilidades quando foram empurrados para uma arena lotada.

 

Todos os goblins da Corte Unseelil e centenas de outros goblins, espectros e

seres de má índole estavam ali para assistir ao espetáculo. O Rei dos

goblins estava em seu trono de madeira retorcida, com uma caneca cheia

de bebida, rindo com seus dentes horrivelmente afiados e olhos ávidos por

dor e sangue.

 

Dulce  não pôde evitar estremecer. Havia centenas deles, em

arquibancadas de madeira toscamente feitas. Vigas gigantescas seguravam

o teto que era tão alto que Dulce  não conseguia ver além da escuridão.

Dois goblins vieram e colocaram uma corrente no pé de Chris  e uma no pé de Dulce .

 

– Que a diversão comece em grande estilo! – gritou o Rei de seu

trono, sendo ovacionado pelos monstros ansiosos.

 

– Espere!

 

A voz de Chris  chamou a atenção do Rei que, com um gesto de mão,

mandou os outros se calarem. O rapaz se aproximou, arrastando a corrente

atrás de si.

 

– Eu tenho uma proposta para o Rei! – disse o anjo, em alto e bom

tom.

 

– Eu sou o Rei, insolente! Nosso pai morreu há muito tempo e só

lamento que ele não esteja aqui para tirar pessoalmente cada uma de suas

penas!

 

– Pois bem, então, Majestade, ouça minha proposta. Liberte a

humana e eu serei seu prisioneiro.

 

Uma estrondosa gargalhada ecoou pelo estádio de monstros. O anjo

continuou em sua posição, inabalável. O Rei se inclinou com seu sorriso

sombrio.

 

– Você nunca foi muito esperto, irmãozinho... Você já é meu

prisioneiro, idiota! Já tenho tudo o que quiser de você, não tem nada a me

oferecer que eu já não possa tomar à força!

 

– Está enganado, irmão! – respondeu o anjo. – Você pode fazer o que

quiser, mas nunca terá uma coisa:

 

O Rei esperou interessado, embora tentasse disfarçar.

 

– Minha cooperação – finalizou o anjo.

 

Ninguém riu dessa vez. O Rei franziu o cenho, perscrutando o jovem,

analisando a proposta.

 

– E no que isso me ajuda, anjo? – perguntou o Rei, em tom baixo e

rouco.

 

– Poderá fazer o que quiser. Eu não lutarei contra você. Não

impedirei. Não tentarei fugir.

 

– Está me dizendo que vai me obedecer, não importa o que eu faça

ou mande você fazer, se eu soltar a humana?... – perguntou o Rei.

 

– Você sabe que um anjo é mais do que suficiente para o pagamento

do Dízimo – continuou o anjo. – Deixe ela ir, e serei o pagamento ao inferno,

quando chegar a hora.

 

O Rei recostou no trono, passando a mão ossuda no queixo,

pensando na proposta.

 

– Ainda faltam três anos para o próximo Dízimo... Você sabe que até

lá será nossa diversão. Serão três anos de tortura para então uma

eternidade no inferno... E sua nova forma tornará tudo muito mais

interessante... Tem certeza de que não tentará fugir ou lutar se libertarmos

a humana?

 

O anjo nem piscou.

 

– Solte-a, e eu serei submisso a você, não importa o que faça.

 

O Rei continuou em silêncio, enquanto a horda de goblins aguardava

a sua resposta.

 

– Bem... – disse finalmente o Rei. – Temos um acordo então. Tragam

a garota!

 

Um goblin foi até Dulce  e retirou as correntes dela.

 

– O que está fazendo, Chris ? – disse ela, enquanto era arrastada pelo

goblin para fora da arena.

 

Dulce  foi levada até o Rei, que mandou-a se sentar ao seu lado.

 

– Antes de soltá-la, porém, quero ver se você está mesmo falando

sério e vai se esforçar para se manter vivo até o pagamento do Dízimo.

Armas!

 

Uma espada foi jogada aos pés de Chris , no mesmo momento em que o

rei dava outra ordem.

 

– Soltem a fera!

 

Uma porta gigantesca do outro lado foi aberta com ajuda de

correntes e um urro poderoso ecoou pela arena, enquanto passos pesados,

seguidos de correntes, eram ouvidos. Dulce  se lembrou imediatamente do

horrível gigante que tinham enfrentado e tentou se levantar, mas o rei a

empurrou de volta.

 

– E você, fique quieta, antes que eu mude de ideia e a jogue lá com

ele!

 

Chris  pegou a espada e esperou o que ia surgir da escuridão. Uma

enorme pata com garras apareceu primeiro, seguida de uma enorme

cabeça com presas à mostra. 

 

Era um dragão, coisa que Dulce  nunca vira

naquele mundo. Ele tinha grandes asas que para Dulce  pareceram negras,

mas ao alcançar a luz das tochas, percebeu serem violetas. Era um dragão

violeta escuro, com algumas matizes de lilás. Apesar da bela escolha de

cores, era uma criatura assustadora, medindo cerca de 15 metros de

comprimento, da cabeça ao rabo.

 

– Você está louco? – perguntou Bianca, dirigindo-se ao Rei. – Ele não

tem chance! Essa fera vai matá-lo!

 

O Rei abriu os dentes no que seria um sorriso.

 

– Se isso acontecer, então você vira a diversão. Mas, não se

preocupe. Não pretendo acabar tão cedo com esse brinquedo. Ainda temos

muito tempo para o Dízimo e o Inferno nunca exigiu mercadoria não

violada!Ele gargalhou, sendo seguido pelos outros a sua volta. 

 

Dulce  sentiu

algo desagradável e áspero roçar sua perna e viu um pequeno goblin com

pernas finas e bico de corvo agarrado à sua perna. 

 

Chutou-o por instinto,

mas a criaturinha hedionda insistia em voltar. Devia medir cerca de 50 cm

e tinha a pele preta, conseguindo se passar por um pássaro muito feio em

algumas posições. Dulce  ignorou a criatura nojenta se esfregando nela e

voltou a olhar para a arena.

 

Chris  encarou a fera e ambos se rodearam, como se estivessem

estudando o inimigo. Ambos arrastavam correntes, Chris  em seu pé, a fera

em seu pescoço. A primeira investida foi do dragão, que tentou abocanhar o

jovem. Chris  se defendeu com a espada, ferindo a criatura com um corte. 

 

Um

urro foi ouvido e o dragão atacou com as patas. Tentando se desvencilhar, o

anjo abriu suas asas e tentou voar. Não foi muito longe, pois a corrente em

seu pé era exatamente para isso.

 

No ar, defendeu-se contra as bocadas do dragão, que, não

conseguindo abocanhar sua presta, atacou-o com o rabo. Chris  foi jogado

contra a parede com violência, caindo no chão, atordoado. Essa era a

chance que o dragão esperava. Investiu contra o anjo e dessa vez conseguiu

abocanhá-lo. Dulce  gritou, vendo Chris  ser sacudido na bocarra do Dragão,

enquanto penas voavam por toda a parte.

 

Mas ele nunca largara a espada e foi com ela que espetou o focinho

do animal. A espada atingiu a narina do dragão que imediatamente jogou

sua presa longe. 

 

Chris  caiu e tentou se levantar, mas não conseguiu. As asas

brancas estavam manchadas de vermelho e com a mão no estômago, ele

tentava se erguer. Tudo indicava que os dentes do dragão tinham feito um

estrago. O dragão mostrou as presas, mais irritado do que nunca, e deu-lhe

um golpe com a pata. Chris  foi jogado mais uma vez contra a parede e dessa

vez cuspiu sangue.

 

Dulce  estava paralisada, vendo o espetáculo sangrento. Sua mente

tentava encontrar uma saída, mas tudo o que via era Chris  lutando pela vida

e se esvaindo em sangue no combate com a fera.

O dragão tentou abocanhá-lo novamente, acreditando que sua presa

estivesse finalmente derrotada, mas o anjo se defendeu ainda no chão com

a espada que não saíra de sua mão. 

 

Por três investidas, a fera não

conseguiu seu intento, pois o anjo continuava se arrastando no chão,

usando a espada para se defender, e tentando se afastar. Até que, numa

patada, o anjo foi novamente jogado longe e, dessa vez, sua espada foi ao

chão.

 

Dulce  esperava que o Rei interrompesse a matança. Mas ele ria, os

olhos injetados de ódio, divertindo-se com a dor e morte do anjo que já fora

seu irmão. Dulce  parou de pensar. 

 

Não estava adiantando. Olhou para Chris .

Ele ainda tentava se levantar, coberto de sangue, mas não estava mais

conseguindo. Olhou para a criaturinha nojenta se esfregando em sua perna.

Então, sem pensar, pegou a criatura e enfiou seu bico pontudo no olho do

rei, que deu um urro de dor.

 

A garota saltou pelas cabeças e passou pela bancada que a separava

da arena. Uma pequena confusão se armou em volta do rei que arrancara o

goblin de si mesmo, arrancando junto seu próprio olho. Irado, estraçalhou

o goblin ali mesmo e se levantou para dar a ordem.

 

Em seu salto para a arena, Dulce  caiu na areia e rolou no chão.

Então correu o máximo que pôde, vendo o dragão se preparar para um

golpe final no anjo indefeso, ao mesmo tempo em que ouvia a ordem do rei.

 

– MATE! DESTROCE OS DOIS! OS DOIS!!!!

 

Ela chegou derrapando e se interpôs entre o anjo e o dragão.

 

– PARE! Pare, por favor, eu imploro! – gritou ela, com os braços

estendidos para a fera.

 

A cabeça da fera avançou para ela com os dentes arreganhados num

golpe certamente fatal. Dulce  não saiu do lugar. Manteve-se em sua

posição e fechou os olhos, esperando o fim inevitável.

 

Alguns segundos se passaram e ela só ouviu a própria respiração.

Abriu os olhos e se deparou com a cara do dragão a apenas alguns

centímetros dela. Suas pernas tremiam, mas ela não se moveu. O dragão

então se aproximou ainda mais, farejando o cordão que ela trazia consigo,

aquele com a garrafinha misteriosa que o estranho elemental que

encontrara assim que chegara lhe dera.

 

– Onde conseguiu isso?

 

Dulce  piscou várias vezes, lágrimas descendo pelo rosto sem que

ela sentisse. O dragão estava falando com ela por telepatia.

 

– E-eu ganhei – respondeu ela, numa voz trêmula.

 

O dragão então se sentou e ficou olhando para ela.

 

– O que está esperando, seu lagarto estúpido?! – gritou o rei, com

sangue negro escorrendo pela órbita vazia. – Eu já disse para matar os

dois!!! AGORA!!!

 

A voz grave do dragão foi então ouvida por todos.

 

– Ela traz o presente de um velho e caro amigo. Não atacarei um

amigo de meu amigo.

 

Dulce  se virou e se abaixou para ver como Chris  estava. Ele estava

consciente,mas bastante ferido.

 

– Você é maluca? – perguntou ele, num fiapo de voz. Então, ele

apontou para a espada, caída a alguns metros dele.

 

O Rei emendara uma discussão com o dragão, que continuava

impassível e irredutível. Até que, furioso, o Rei ordenou que matassem o

dragão. Uma horda de goblins armada com espadas e lanças se lançou

contra o dragão, que se defendeu com mordidas, rabadas e patadas. Suas

asas batiam a cada vez que era atingido por uma lança que o feria e o

sangue vertia, mas não conseguia sair do chão por causa da corrente em

seu pescoço.

 

Dulce  correu até a espada e a trouxe para Chris , mas ele não a queria

para ele exatamente.

 

– Corte isso, rápido! – disse ele, apontando para a corrente em seu

pé.

 

Dulce  ergueu a lâmina e acertou a corrente, fazendo um barulho

metálico, mas não conseguindo rompê-la. Outros goblins estavam vindo em

sua direção e o dragão estava levando uma surra da horda.

 

– Mais uma vez! Rápido! – gritou Chris , que parecia ficar cada vez mais

alerta, apesar do péssimo estado.

 

Dulce  ergueu a espada de novo e tentou acertar no mesmo lugar.

Dessa vez, a corrente se partiu e ela ajudou Chris  a se levantar. Ao menos, foi

o que ela achou. Em segundos, ela estava voando, sendo levada por ele a um

lugar bem alto, onde as vigas de madeira que faziam a sustentação do teto

estavam. Ele a colocou sobre uma delas, oculta pelas sombras.

 

– Fique aqui!

 

– E pra onde eu iria?! – respondeu ela para o nada, já que o anjo não

esperara resposta e partira em velocidade para cima do dragão.

 

Dulce  se agarrou na viga, com medo de cair e tentando entender o

que o anjo ia fazer. Viu Chris  descer com velocidade e espada em riste na

direção do dragão até acertar em cheio a corrente que o prendia. O dragão

virou-se para ele no exato instante em que se viu livre.

 

 E então, o dragão

abriu suas asas e levantou voo, fazendo uma volta completa na

arquibancada onde centenas de goblins tentavam correr e escapar de suas

garras.

 

O dragão furioso investiu contra as vigas de sustentação, dando

rabadas poderosas que fizeram toda a estrutura estremecer. O Rei e outros

goblins mais fortes voaram para atacar o dragão, mas retrocederam ao

perceber que ele estava preparando um golpe que não viam há muito

tempo.

 

Uma baforada de fogo violeta e azul incinerou dezenas de goblins

que tentavam escapar, assim como a madeira da arquibancada. Chris  voou

para pegar Dulce, mas no caminho, foi pego por goblins que o jogaram de

volta ao chão. Dulce  gritou por seu nome, mas não podia fazer nada

daquela altura. 

 

Foi quando viu o rei sem olho voando diante dela.

 

– Ao menos, essa alegria eu vou ter – disse ele. – Fazê-lo olhar

enquanto eu destroço você!

 

Ele avançou para cima dela, mas a moça se assustou e, tentando se

desvencilhar, caiu. Sua queda foi amortecida por algo que ainda se movia. O

dragão salvou sua vida e agora voava em direção ao anjo, que estava tendo

problemas com os goblins que o agrediam. 

 

Com patadas e bocadas, cinco

goblins foram lançados longe, deixando o anjo ferido livre. O dragão

abaixou a cabeça, mandando-o subir, o que ele fez segurando na mão de

Dulce , que o puxou com rapidez. Não podiam perder tempo.

 

O teto começou a cair, matando goblins que não conseguiram sair,

espalhando ainda mais o pânico que já estava instalado. O dragão voou

baixo, desviando dos grandes pedaços de pedra e terra que caíam, até

entrar em sua prisão, aquilo que tinha sido seu lar pelos últimos 10 anos.

Dentro, o lugar prosseguia em uma espécie de túnel tortuoso.

 

 Voaram na

escuridão, até ver a luz da lua ao final. E então, voaram para a liberdade,

sentindo a brisa fria da noite nas asas violetas do dragão.

 

– Conseguimos! – disse Bianca, sem acreditar. – Conseguimos, Chris !

 

O anjo não respondeu.

 

– Chris ?

 

Tocou o anjo ao seu lado e ele caiu suavemente. Ela o agarrou antes

que ele caísse do dragão e o puxou de volta. Sua cabeça recostou no ombro

dela. Ela chamou seu nome.

 

Mas ele não respondeu.

 

 


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Autor(a): vondynatica

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 49



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  • vondy_170 Postado em 25/01/2017 - 05:00:54

    Livro 2 - Continuação- https://fanfics.com.br/fanfic/55332/o-trono-sem-rei-vondy-adaptada

  • vondy_170 Postado em 25/01/2017 - 04:55:32

    Livro 2 - Continuação https://fanfics.com.br/fanfic/55332/o-trono-sem-rei-vondy-adaptada Livro 3 - Continuação https://fanfics.com.br/fanfic/55691/a-cancao-dos-quatro-ventos-vondy-adaptada

  • candy1896 Postado em 03/12/2016 - 21:58:10

    CONTINUA

  • candy1896 Postado em 13/11/2016 - 21:12:15

    Continua

  • mky Postado em 20/07/2016 - 15:58:32

    Continua

  • tay_Vondy Postado em 16/07/2016 - 18:13:00

    Continua

  • pacheco_vondy Postado em 15/07/2016 - 16:09:45

    Pena que não rolou beijo!!!

  • pacheco_vondy Postado em 15/07/2016 - 15:13:56

    Fudeu!! Se correr o Jack pega e Se ficar o Jack come!!

  • pacheco_vondy Postado em 07/07/2016 - 21:00:45

    Continuaaa!!!

  • pacheco_vondy Postado em 05/07/2016 - 21:47:10

    Bom, pelo visto eu ganhei esse capítulo completo, como um presente por ser leitora nova!!!mesmo q não intencionalmente!!!


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