Fanfics Brasil - Uma proposta de amor – capitulo 10 Uma proposta de amor [Adaptada] - terminada

Fanfic: Uma proposta de amor [Adaptada] - terminada


Capítulo: Uma proposta de amor – capitulo 10

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Poncho voltou a seu escritório bastante frustrado. Como Annie pudera rejeitar seu oferecimento? Estava certo de haver chegado àquela que considerava como a melhor so­lução. Preferir protelar seria erro.


Esforçara-se para traçar uma estratégia e evitar que qual­quer um dos dois se ferisse. Uma mulher razoável teria dado pulos de alegria com a chance de evitar burburinhos e dividir a responsabilidade com o pai.


Pelo jeito, Anahí Portilla não era como as outras. Essa foi uma revelação surpreendente, considerando sua calma e eficiência no hospital.


Para ser honesto, Poncho até esperara que ela pedisse por auxílio. Manter uma família com um salário de enfer­meira não era fácil. E tudo se tornaria muito mais compli­cado com as despesas de um bebê.


Entretanto, nem tudo estava perdido. Ainda dispunha de algumas semanas antes de a gravidez tornar-se aparente para persuadi-la a aceitar sua proposta.


Isso posto, concentrou a atenção no atendimento aos pa­cientes. Às quatro e meia, realizou o último exame do dia.


— Nossas suspeitas estavam corretas — ele disse a Lynnette Fairchild, que acabara de voltar do toalete, onde fora trocar de roupa. — Seu teste deu positivo.


A bela loira sorriu.


— Isso é maravilhoso! Estou grávida!


Poncho tentou imaginar Annie ouvindo o mesmo tipo de notícia. Suspeitava que ela não demonstrara o mesmo nível de alegria da sra. Fairchild.


— Vou mandá-la para o laboratório, para fazer alguns exames básicos. Por acaso sabe seu tipo sanguíneo e o de seu marido?


— Não, doutor, sinto muito.


— Bem, será fácil descobrir.


— E isso importa?


— Se você for RH negativo, e seu marido, positivo, será candidata a receber RH imunoglobulina depois que a criança nascer, como forma de proteger seus próximos filhos. Não é nada com que se preocupar, apenas uma medida de precaução.


Poncho lembrou que precisava checar o mesmo em rela­ção a Annie.


— Certo.


— Quando voltar no mês que vem para o ultra-som, pro­videnciarei vários testes de sangue para nos certificarmos de que não há nenhum problema genético com a criança.


— E se houver algo errado?


— Então, precisaremos confirmar. Mas você é tão jovem e saudável que as chances de isso acontecer são muito pequenas.


Lynnette apertou a bolsa, nervosa.


— Fiz muita coisa estúpida quando era adolescente. Não era o que vocês chamam de uma boa garota. Nunca me meti em encrencas, porém...


— Faremos exames de rotina para ver se há existência de filamídia, gonorréia e outras doenças sexualmente trans­missíveis. Se detectarmos alguma infecção, vamos tratá-la rápido. Mais alguma dúvida?


Ela meneou a cabeça, e Poncho continuou:


— Se quiser celebrar hoje, lembre-se: nada de cigarro, nada de bebidas ou drogas.


— Estou tentando parar de fumar, doutor. Já diminuí para dois cigarros ao dia... um de manhã e outro antes de dormir.


— O ideal é parar de vez. Como já deve saber, filhos de fumantes têm tendência a nascer com peso abaixo do normal e apresentam maior número de infecções respiratórias.


— Sim, já ouvi dizer. Foi o que me fez pensar em deixar o vício.


— Muito bem. Não se esqueça de tomar o suplemento de vitaminas, e certifique-se de que ele contém ácido extrafólico. Se estiver insegura, consulte um farmacêutico. Alimente-se de forma saudável e faça exercícios, mas não exagere.


Certo.


Vejo você em um mês. Antes de ir embora, a enfer­meira lhe dará alguns panfletos para estudar. Se começar a sentir cólicas e perceber sangramentos, ligue-me no mes­mo instante.


Farei isso.


Estendendo o braço, Poncho tocou a campainha para cha­mar sua enfermeira, Tina Allen.


— Tina, entregue a sacola de costume para a sra. Fairchild — pediu, referindo-se ao pacote que continha os folhetos explicativos, amostras de vitaminas e outros medicamentos. — Tinny ainda está aí?


Tina, uma mulher magra de cerca de cinquenta anos, assentiu.


Atende um paciente, no momento, mas posso chamá-lo quando estiver livre.


Muito obrigado.


Depois de despedir-se da paciente, o dr. Herrera, enfim, ficou a sós pela primeira vez naquele dia, e tentou organizar os pensamentos, acomodando-se na confortável cadeira de couro.


Parte de Poncho sentia um prazer incrível pela perspectiva da paternidade, mas a outra preocupava-se bastante com isso. Deixando escapar um suspiro, estendeu a mão e atirou um dardo no alvo que ficava na parede oposta à da escrivaninha.


Annie mantivera-se muito afastada depois do que acon­tecera entre eles. Poncho concluíra que o sentimento que nutria por ela não estava sendo retribuído, e isso deixou-o inseguro. Para compensar, passara a tratá-la de maneira mais distante do que o normal.


De qualquer forma, sua atitude mudara assim que pôde notar o aparecimento de olheiras sob os belos olhos de Annie, que, de uma hora para outra, pareceram ter perdido um pouco de seu brilho característico.


Logo, decidira mudar de tática, e passou a convidá-la para jantar, impondo sua presença cada vez mais. Se Annie tivesse algo a dizer, preferia lhe dar toda as oportunidades para se aproximar.


Entretanto, a imagem de uma Annie abatida não era a que preenchia sua mente. A maravilhosa figura feminina naquela noite do baile, sim, seria uma visão que carregaria, talvez, para sempre. Aquela fora a única vez que vira soltos os longos cabelos loiros, caindo em ondas sobre os ombros nus, como uma capa sobre o vestido de seda verde.


No trabalho, Annie vestia-se de maneira bem diferente. Seu uniforme, de corte largo, não lhe fazia justiça. Poncho lembrava-se de como o traje de festa ajustava-se às formas perfeitas daquele corpo, como uma luva cirúrgica. Nunca a julgara tão provocante.


Só de pensar no que houvera entre eles, sentia todo seu corpo reagir.


Em um primeiro momento, achara que poderia relegar tudo ao esquecimento. No entanto, nem tudo correra da maneira como ele esperara. Desejava-a agora mais do que antes. Queria aquele corpo feminino contra o seu mais uma vez.


Por ter sofrido muito na infância, Poncho jamais quisera submeter-se à paixão. Organizara sua vida e planejara seu futuro, mas agora, de uma hora para outra, tudo fora por água abaixo. O caminho que traçara com tanto cuidado em direção ao próprio destino fora interrompido por um acon­tecimento inesperado.


Claro que Poncho não tinha a menor intenção de fugir das obrigações. A família que desejava ter um dia viera muito mais cedo do que ele havia planejado, e seu projeto de estar firme­mente estabelecido em sua profissão antes que uma criança chegasse caíra por terra. Mas, como Angelique sempre lhe lembrara, nem sempre as coisas correm de acordo com escalas e planos.


Para ser honesto, imaginar Annie tendo mais de um filho dele era até mesmo muito agradável. Também sentia uma ponta de orgulho por ter sido o homem escolhido por ela para ser o primeiro.


A idéia de vê-la tendo um relacionamento com outro, ou mesmo de que outra pessoa criasse sua criança, era inconcebível.


Mais uma vez, seus olhos concentraram-se no alvo de dardos, e pouco a pouco surgiu uma nova estratégia de ata­que que o fez sorrir.


"É isso!"


Enfim, descobrira uma forma de impedir Anahí Portilla de fugir.



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Autor(a): narynha

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No exato momento em que abriu a porta de sua casa, Annie sentiu o pânico crescer den­tro do peito. — O que está fazendo aqui? — perguntou, num sussurro estudado, a Poncho, parado à soleira, com a gola do casaco virada para cima para proteger-se da brisa fria que soprava naquele crepúsculo. — Não é óbvio? ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 135



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  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:41

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:37

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:33

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:28

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:23

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:19

    AAAAA acabei de ler *-*
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    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:15

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • kikaherrera Postado em 19/03/2010 - 02:55:30

    Linda essa web o final então melhor ainda
    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

  • rss Postado em 18/03/2010 - 13:29:06

    eu tou lendo agora pena que já terminou.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 18/03/2010 - 13:29:06

    eu tou lendo agora pena que já terminou.
    besossssssssssssssss


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