Fanfic: Uma proposta de amor [Adaptada] - terminada
No exato momento em que abriu a porta de sua casa, Annie sentiu o pânico crescer dentro do peito.
— O que está fazendo aqui? — perguntou, num sussurro estudado, a Poncho, parado à soleira, com a gola do casaco virada para cima para proteger-se da brisa fria que soprava naquele crepúsculo.
— Não é óbvio? Você disse que nos encontraríamos à noite para conversar.
— Eu não quis dizer aqui.
Poncho deu de ombros de maneira casual.
— Foi embora antes que tivéssemos combinado hora e lugar, Annie, então, tive de cuidar do assunto do meu jeito.
— Ótimo. O que acha de nos encontrarmos na Pizzaria do Joe às sete e meia?
— Quem está com você, querida?
A voz metálica da avó vinha da cozinha.
— É para mim, vovó.
Ellen Portilla apareceu no corredor, segurando uma colher de madeira. Sorriu, e seus olhos brilharam ao perceber o visitante inesperado.
— Convide-o a entrar, Annie. Não deixe o coitadinho nesse frio.
Sentindo no rosto a brisa fria que soprava, Annie deu um passo atrás, de forma quase que mecânica.
— Cumprimente-a e vá embora, Poncho.
— Mas eu acabei de chegar... — Esboçou um largo sorriso para a anciã.
— Encontre alguma desculpa. Você é um homem esperto, afinal.
A tensão mal contida de Annie crescia em proporções monumentais, e a expressão inocente de Poncho lhe dizia que algo estava para acontecer. Por algum motivo, sabia que aquela não era uma visita amistosa. Ele devia ter alguma razão para estar lá.
— Vovó, este é o dr. Alfonso Herrera.
Inclinando-se para a frente, Poncho estendeu a mão para a velhinha.
— Por favor, me chame de Poncho. Sou amigo de Annie.
Agora ele ia usar sua avó para conseguir o que queria.
Impotente, Annie sentiu cada músculo retesar-se. Mesmo assim, forçou-se a parecer alegre. Ellen parecia encantada.
— Muito prazer, sou Ellen Portilla. Mas o que o trouxe até aqui esta noite?
— Vim convidar Annie para jantar, mas vejo que cheguei atrasado.
— Estávamos nos sentando à mesa, Poncho. Você é bem-vindo para se juntar a nós.
— Isso é muito gentil de sua parte...
— Mas ele não pode — Annie interveio. — Ele... ele...
— Para ser franco, adoraria experimentar uma comida caseira. — Ignorou de propósito o claro apelo de Annie.
— Você não tem família por aqui?
— Não, senhora.
O deleite na expressão de Ellen era evidente. Sempre encorajara Annie a sair com mais frequência. A simples situação de ver um rapaz caindo direto no colo da neta era algo bom demais para ser verdade.
Ao imaginar o que viria a seguir, Annie massageou as têmporas, tentando diminuir a tensão.
— Annie, querida, onde estão suas boas maneiras? Pegue logo o casaco de Poncho. Vou mandar Kevin colocar mais um lugar à mesa. — Ao dizer aquilo, Annie desapareceu pelo corredor.
Sem a menor cerimônia, Annie retirou o casaco de Poncho, guardando-o no armário.
— Devia ter achado uma desculpa para sairmos daqui.
— E perder a refeição de sua avó? — Poncho aspirou o aroma delicioso que vinha da cozinha. — Eu nunca faria isso.
— Este não é um bom momento para uma visita social — ela observou, pensando no olho roxo de Kevin.
— Sendo assim, deveria ter aceitado meu convite para sair.
Poncho passou os dedos entre os cabelos para ajeitá-los.
— Está tudo pronto — Ellen chamou-os, da cozinha.
Poncho começou a avançar, mas Annie o deteve.
— Por favor, não diga nada sobre... você sabe. Não quero dar nenhum motivo de preocupação para minha avó neste momento.
— Então espero que leve a sério minha proposta.
— Por favor, Poncho...
A expressão desesperada nos olhos azuis fez Poncho sentir-se culpado.
— Não vim aqui para causar transtornos. Só quero conhecer sua família.
As sobrancelhas dela arquearam-se.
— Por quê?
— Por que não?
— Annie! — a voz inconstante e jovem de um adolescente se fez ouvir. — Estamos famintos por aqui, esqueceu?
— Vou me comportar direitinho — Poncho prometeu.
Annie, decerto, concluiu que seria impossível discutir naquele momento, porque não disse uma palavra sequer. Em vez disso, limitou-se a olhá-lo, exasperada, antes de conduzi-lo para dentro.
Na mesa, estavam colocadas travessas de filé à Salisbury, batatas coradas e uma salada com feijões verdes.
— Este é um deleite inesperado. — Poncho dirigiu-se à cadeira que Ellen lhe indicara. Não ficou surpreso ao ver que era o lugar ao lado do de Annie. — Você deve ser Kevin. — Estendeu a mão para o rapaz. — Eu sou Poncho.
O garoto era uma versão masculina e juvenil de Annie. A cor dos cabelos, o formato da cabeça, todas as linhas da face eram as mesmas, embora Annie possuísse traços mais suaves. Até a cor das íris era idêntica.
Kevin piscou, surpreso, e aceitou o cumprimento. Na verdade, apenas um olho piscava, pois o outro era contornado por uma enorme mancha púrpura.
— Prazer em conhecê-lo — o garoto murmurou alguns instantes depois, como se enfim tivesse se lembrado do que devia dizer.
— Podemos nos sentar? — Ellen falava com vivacidade.
Annie se acomodou, pálida e com os lábios cerrados.
Por um momento, Poncho se arrependeu por ter aparecido sem avisar, mas, ao observá-la melhor, logo percebeu que era a comida, e não sua presença, que a deixava enjoada.
— Como vai indo na escola, Kevin. — Poncho aceitou a travessa de carne que Ellen lhe oferecera. — Deixe-me ver... aposto que está na sexta série, certo?
— Certo.
— Espero que as coisas tenham mudado desde a época em que tinha sua idade. Céus, eu odiava estudar...
— É mesmo?
Poncho assentiu.
— Tudo era muito aborrecido, e eu vivia me metendo em confusão. Se não tivesse conhecido Abe Tarnell, na certa estaria na prisão hoje em dia.
— Sério? — Kevin repetiu, com interesse palpável.
Ellen parecia intrigada, enquanto Annie demonstrava apenas seu mal-estar com tudo o que acontecia.
— Verdade, Kevin. Vou lhe contar toda a história qualquer dia, quando você estiver entediado e não tiver mais nada para fazer.
A avó de Annie lhe estendeu o prato com as batatas.
— Por falar em tédio, Poncho, gostaria que o trabalho de Annie fosse menos estressante. Essa menina trabalha como louca o dia inteiro. O hospital não pode contratar mais enfermeiras?
Poncho fitou Annie por um momento.
— Não sei...
— Bem, devo dizer que acho terrível como sobrecarregam a equipe. Minha neta chega em casa tão exausta, às vezes, que nem mesmo tem vontade de comer. Algo deve ser feito antes que algum dano seja causado a sua saúde.
— Vovó! Poncho não está envolvido nas decisões a respeito da equipe de enfermagem.
Aquela seria a oportunidade perfeita para obter toda a camaradagem de Ellen, mas Poncho não podia desrespeitar os desejos de Annie. Precisava ganhar confiança, construir um terreno sólido para atingir seu objetivo.
— Se lhe servir como consolo, Ellen, algumas épocas do ano são piores que as outras. Não apenas no hospital, mas na vida privada também. Logo a tormenta vai passar.
Annie assentiu. Sua expressão transmitia o alívio que sentia.
— Era o que estava tentando lhe dizer, vovó.
— E quanto a Annie estar cansada, Ellen, tenho certeza de que ela voltará à normalidade em breve.
Observando a comida quase intocada no prato dela, Poncho se preocupou. Se aquele jantar refletia os hábitos alimentares dela, não era de se espantar que a anciã estivesse alarmada.
Minutos mais tarde, Poncho limpou os lábios com o guardanapo, satisfeito.
— Estava tudo delicioso, Ellen. Foi a melhor refeição que experimentei em muito tempo.
— Você é bem-vindo para voltar quando quiser. Espero que goste de torta de banana.
— Nem me fale! Esse doce é um de meus favoritos.
A anciã começou a empilhar a louça suja ao levantar-se, e, antes que Poncho pudesse se oferecer para auxiliar, ela se adiantou:
— Kevin, pode me ajudar a limpar a mesa? Annie, por que não leva Poncho até a sala de estar?
Annie congelou.
— Eu... prefiro ajudá-la, vovó. Tenho certeza de que Kevin e Poncho podem conversar um pouco. Você não se importa, não é, Poncho?
Ele sorriu, dando-se conta das táticas evasivas dela. Ao mesmo tempo, Kevin deixou escapar um suspiro.
— Não, claro que não.
— Vamos lá, Poncho...
O garoto, de imediato, apanhou o controle remoto e ligou a tevê.
— Quer assistir televisão?
Poncho notou o modelo parcialmente construído de uma estação espacial. Logo ao lado, havia também uma máquina portátil de costura e uma caixa com vários vestidos de boneca. A estação ele podia apostar que era de Kevin. Perguntou-se se a costura seria o hobby de Annie.
— Prefiro conversar com você, Kevin.
— Mesmo?
A reação atônita de Kevin divertiu-o.
— Sim. O que gosta de fazer?
Desconfiado, o jovem desligou o aparelho antes de sentar-se e fitar o teto, com ar ausente.
— Coisas...
Um sorriso curvou os lábios de Poncho. Ver aquele garoto fazia com que se lembrasse de si mesmo naquela idade.
— De que tipo?
Kevin deu de ombros.
— Aprecio jogos de computador, astronomia...
— Então tem um computador?
— Sim, em meu quarto. Queria me conectar na Internet, mas Annie não deixa. Ela tem medo de que eu fique vendo sites pornográficos ou passe todo o dia em uma sala de conversação. — Seu desgosto sobre os argumentos da irmã era óbvio. — Ela não entende como é difícil fazer trabalhos de escola sem pegar o material na rede.
— Se Annie concordar, poderá acessar a Internet em meu computador quando quiser.
— Que bom! Na biblioteca pública o tempo limite é de apenas trinta minutos.
Poncho concluiu que tinha marcado um ponto.
— Diga-me, Kevin, aquela estação espacial é sua?
O menino olhou de relance para a estante.
— Sim, é a Mir. Quando for para o colégio, quero ter aulas de marcenaria.
— E uma boa escolha. Você é bom em consertos?
— Muito — Kevin admitiu, orgulhoso. — Costumo tomar conta de tudo por aqui. Já fiz até mesmo um reparo na parte elétrica. Mas isso foi complicado, pois Annie ficou me importunando o tempo todo.
— Posso apostar que sim.
— Minha irmã estava com medo de que eu fosse eletrocutado, apesar de eu lhe garantir que isso seria impossível, já que a corrente estava desligada. Aliás, tentei explicar, mas não funcionou. Annie parecia estar apavorada com cada detalhe... Às vezes acho que se preocupa demais.
— Demora para nos acostumarmos à idéia de que alguém cresceu, Kevin. Ainda mais se estamos falando de uma pessoa de quem se cuidou desde a infância.
Kevin ficou em silêncio por um instante, como se ponderasse esse novo ponto de vista.
— Acha que é isso?
— Tenho certeza de que sim. — Poncho observou de relance as roupas de boneca. — Sua avó fez aquilo?
— Não. Annie tem uma amiga que trabalha em bazares beneficentes toda primavera. Ela sempre ajuda Maite com a costura. — O menino ficou quieto por um minuto. — Há quanto tempo a conhece?
— Desde que me mudei para Crossbow, quatro meses atrás.
Poncho não achava necessário contar que, descontando a noite do baile de Natal, suas conversas com Annie quase se limitavam a assuntos profissionais.
— Só isso?
A indagação não ofendeu Poncho. Ele compreendeu que o garoto só queria proteger a irmã, por ser "o homem da casa". De qualquer forma, também não queria descrever seu relacionamento em detalhes.
— Já encontrou alguém com quem simpatizou de imediato, Kevin? Foi isso o que aconteceu entre Annoe e mim.
Kevin meneou a cabeça como se compreendesse tudo.
— Eu não gostava de Rodrigo. Não conseguia entender o que Annie tinha visto nele.
A opinião de Poncho sobre o ex-namorado de Annie também não era das melhores, mas preferiu não comentar.
— Rodrigo vivia tentando me dar ordens, como se eu fosse uma criança.
Poncho percebeu uma armadilha.
— Vou tentar não fazer a mesma coisa.
— E aposto que vai agir assim apenas para conseguir se aproximar melhor de Annie.
A honestidade parecia ser a melhor política a ser usada naquela situação.
— Isso é verdade, em parte. Mas o mais importante é que acho que você pode precisar de um amigo que o ouça e não faça parte de sua família. Alguém objetivo.
O jeito de Kevin revelava mais do que qualquer palavra. Algo o atormentava, e não podia falar com a irmã. De qualquer forma, Poncho chegou à conclusão de que não era hora de pressioná-lo. Kevin ainda não estava pronto para confiar nele. Por isso, preferiu mudar de assunto:
— Você tem um cão?
— Não. Não temos espaço para um bicho de estimação. Além disso, também não quero um.
— Que pena... Planejo comprar um labrador muito em breve.
— Labrador? Um garoto da escola tem um setter irlandês.
— É um belo animal.
Um pesado silêncio abateu-se sobre os dois, e Poncho esperou que Kevin reiniciasse a conversação.
— A escola é muito aborrecida, Poncho. Os professores são uns idiotas, e os outros meninos não tem a menor graça.
— O que o faz dizer isso?
Kevin tocou a sobrancelha ferida e evitou encarar Poncho.
— Eles dizem coisas...
Aquela era, sem dúvida, a forma de expressão favorita do rapazinho.
— De que tipo, Kevin?
— Não importa. São todos uns infelizes. Quem precisa deles?
— Isso se aplica a todos ou apenas a alguns?
— Alguns.
— Se quiser falar a respeito de homem para homem, estou disponível.
Kevin meneou a cabeça.
— Não preciso conversar com ninguém. Posso cuidar de tudo sozinho.
Poncho tentou manter um tom leve e impassível:
— Em minha opinião, adquirir um hematoma é uma maneira interessante de se sair bem...
— Pelo menos não vou ter de aguentar aqueles imbecis depois da escola por alguns dias. Fui suspenso.
— O que houve?
Kevin hesitou.
— Gostaria de ouvir seu lado da história. Isso, é claro, se quiser me contar.
O garoto mordeu o lábio superior.
— Alguém roubou três mouses dos computadores do laboratório de ciências, e o diretor anunciou que haveria uma busca nos armários se eles não aparecessem. Dois rapazes estavam agindo como se tivessem feito algo errado, por isso chequei meu armário e encontrei os mouses lá.
— E o que aconteceu?
— Coloquei as três peças na caixa de correspondência do professor de ciências. O pior de tudo é que, depois da aula, ouvi Judd e Eric se gabando do que tinham feito.
— Você contou ao diretor?
O rapaz parecia horrorizado.
— Para ser chamado de delator? De jeito nenhum! Seja como for, a sra. Rogers não acreditaria em mim. Sabe como é... Judd e Eric vivem na parte boa da cidade. As famílias deles são "pilares da comunidade".
Ouvindo afirmação tão sarcástica, Poncho recordou suas próprias experiências frustrantes da adolescência. Mais uma vez sentiu-se estranhamente ligado ao garoto. Afinal, as semelhanças eram muitas. Ele mesmo tivera problemas com uma professora chamada sra. Rogers.
Querendo amenizar o clima, resolveu contar essa coincidência para Kevin.
— Não brinque! — Kevin mostrou-se surpreso. — Será que poderia ser a mesma mulher?
— Duvido. Não cresci em Crossbow. E, para ser franco, ela deve estar aposentada a essa altura.
O olho bom de Kevin faiscava.
— Aposto que é ela. A mulher tem cabelos grisalhos.
Poncho conteve um sorriso diante das deduções de Kevin.
No fundo, porém, desejava que fosse a mesma sra. Rogers. Teria muito prazer em voltar a encontrar a pessoa que o rotulara como candidato para o reformatório, mostrando a ela que se tornara médico.
— Annie sabe sobre os mouses roubados?
Kevin fez que não.
— Pensa apenas que estive brigando outra vez. Mas não conte a ela. Minha irmã já tem muita coisa com que se preocupar.
— Seu tio, por exemplo?
— Sim, e isso é minha culpa também. Agora posso ter arruinado tudo para vovó e Annie. Talvez apenas devesse desistir e viver com tio Bert.
O tom desanimado do menino emocionou Poncho.
— Você quer viver com ele?
— Não. Titio vive implicando comigo sobre tudo. Vai ficar uma fera quando descobrir o que aconteceu hoje.
Poncho hesitou.
— E se você lhe explicasse toda a situação? Tenho certeza de que ele entenderia suas atitudes. Afinal de contas, o homem também já foi jovenzinho.
— Não! Na certa tio Bert contaria tudo para a sra. Rogers, e os rapazes iriam transformar minha vida num inferno.
Aquilo fazia sentido, Poncho admitiu, simpatizando ainda mais com o garoto. Kevin tivera de escolher entre o menor de dois males... O que não era nada animador.
— Gostaria de não deixar que aqueles cretinos me afetassem tanto, Poncho. Mas eles conseguem.
Poncho também se lembrava de um grupo que o fizera passar por maus momentos no colégio. Fora o bom amigo.
Christian que o ensinara como controlar a situação, e agora surgira a oportunidade de fazer o mesmo por alguém.
— Se você quiser, chame-me da próxima vez que tiver problemas com Judd e Eric. Posso ensinar-lhe a resolver as encrencas.
Um brilho de esperança tomou conta das feições de Kevin.
— Você faria isso, Poncho?
— Claro! Desde que não esteja no meio de um parto ou uma cirurgia. Mas, mesmo assim, irei o mais rápido que puder. — Apanhou a carteira no bolso da calça. — Aqui está o número de telefone de meu consultório. Se quiser conversar, costumo estar em casa à noite.
Kevin colocou o cartão no bolso da camisa.
— Não sei quanto a você, Kevin, mas eu estou louco para saber o que aconteceu com aquela torta. Vamos até lá?
Autor(a): narynha
Este autor(a) escreve mais 12 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
— Por que está fazendo isso, Anahí Giovanna? — A que se refere, vovó? Apenas coloquei a louça suja na lavadora, e agora estou preparando os pratos de sobremesa. Ellen empurrou a neta para longe da pia. — Sabe muito bem do que estou falando. Não posso acreditar que ainda está aqui, tendo um belo moço espera ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 135
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jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:41
AAAAA acabei de ler *-*
Meio tarde mais li
hihihi
Muito boa essa adaptação, parabens *-*
Adorei *o* -
jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:37
AAAAA acabei de ler *-*
Meio tarde mais li
hihihi
Muito boa essa adaptação, parabens *-*
Adorei *o* -
jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:33
AAAAA acabei de ler *-*
Meio tarde mais li
hihihi
Muito boa essa adaptação, parabens *-*
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jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:28
AAAAA acabei de ler *-*
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jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:23
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jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:19
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jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:15
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kikaherrera Postado em 19/03/2010 - 02:55:30
Linda essa web o final então melhor ainda
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII -
rss Postado em 18/03/2010 - 13:29:06
eu tou lendo agora pena que já terminou.
besossssssssssssssss -
rss Postado em 18/03/2010 - 13:29:06
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