Fanfics Brasil - Uma proposta de amor – capitulo 11 Uma proposta de amor [Adaptada] - terminada

Fanfic: Uma proposta de amor [Adaptada] - terminada


Capítulo: Uma proposta de amor – capitulo 11

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No exato momento em que abriu a porta de sua casa, Annie sentiu o pânico crescer den­tro do peito.


— O que está fazendo aqui? — perguntou, num sussurro estudado, a Poncho, parado à soleira, com a gola do casaco virada para cima para proteger-se da brisa fria que soprava naquele crepúsculo.


— Não é óbvio? Você disse que nos encontraríamos à noite para conversar.


— Eu não quis dizer aqui.


Poncho deu de ombros de maneira casual.


— Foi embora antes que tivéssemos combinado hora e lugar, Annie, então, tive de cuidar do assunto do meu jeito.


— Ótimo. O que acha de nos encontrarmos na Pizzaria do Joe às sete e meia?


— Quem está com você, querida?


A voz metálica da avó vinha da cozinha.


— É para mim, vovó.


Ellen Portilla apareceu no corredor, segurando uma co­lher de madeira. Sorriu, e seus olhos brilharam ao perceber o visitante inesperado.


— Convide-o a entrar, Annie. Não deixe o coitadinho nesse frio.


Sentindo no rosto a brisa fria que soprava, Annie deu um passo atrás, de forma quase que mecânica.


— Cumprimente-a e vá embora, Poncho.


— Mas eu acabei de chegar... — Esboçou um largo sorriso para a anciã.


— Encontre alguma desculpa. Você é um homem esperto, afinal.


A tensão mal contida de Annie crescia em proporções mo­numentais, e a expressão inocente de Poncho lhe dizia que algo estava para acontecer. Por algum motivo, sabia que aquela não era uma visita amistosa. Ele devia ter alguma razão para estar lá.


— Vovó, este é o dr. Alfonso Herrera.


Inclinando-se para a frente, Poncho estendeu a mão para a velhinha.


— Por favor, me chame de Poncho. Sou amigo de Annie.


Agora ele ia usar sua avó para conseguir o que queria.


Impotente, Annie sentiu cada músculo retesar-se. Mesmo assim, forçou-se a parecer alegre. Ellen parecia encantada.


— Muito prazer, sou Ellen Portilla. Mas o que o trouxe até aqui esta noite?


— Vim convidar Annie para jantar, mas vejo que cheguei atrasado.


— Estávamos nos sentando à mesa, Poncho. Você é bem-vindo para se juntar a nós.


— Isso é muito gentil de sua parte...


— Mas ele não pode — Annie interveio. — Ele... ele...


— Para ser franco, adoraria experimentar uma comida caseira. — Ignorou de propósito o claro apelo de Annie.


— Você não tem família por aqui?


— Não, senhora.


O deleite na expressão de Ellen era evidente. Sempre encorajara Annie a sair com mais frequência. A simples situação de ver um rapaz caindo direto no colo da neta era algo bom demais para ser verdade.


Ao imaginar o que viria a seguir, Annie massageou as têmporas, tentando diminuir a tensão.


— Annie, querida, onde estão suas boas maneiras? Pegue logo o casaco de Poncho. Vou mandar Kevin colocar mais um lugar à mesa. — Ao dizer aquilo, Annie desapareceu pelo corredor.


Sem a menor cerimônia, Annie retirou o casaco de Poncho, guardando-o no armário.


— Devia ter achado uma desculpa para sairmos daqui.


— E perder a refeição de sua avó? — Poncho aspirou o aroma delicioso que vinha da cozinha. — Eu nunca faria isso.


— Este não é um bom momento para uma visita social — ela observou, pensando no olho roxo de Kevin.


— Sendo assim, deveria ter aceitado meu convite para sair.


 Poncho passou os dedos entre os cabelos para ajeitá-los.


— Está tudo pronto — Ellen chamou-os, da cozinha.


Poncho começou a avançar, mas Annie o deteve.


— Por favor, não diga nada sobre... você sabe. Não quero dar nenhum motivo de preocupação para minha avó neste momento.


— Então espero que leve a sério minha proposta.


— Por favor, Poncho...


A expressão desesperada nos olhos azuis fez Poncho sentir-se culpado.


— Não vim aqui para causar transtornos. Só quero conhecer sua família.


As sobrancelhas dela arquearam-se.


Por quê?


Por que não?


Annie! — a voz inconstante e jovem de um adolescente se fez ouvir. — Estamos famintos por aqui, esqueceu?


Vou me comportar direitinho — Poncho prometeu.


Annie, decerto, concluiu que seria impossível discutir na­quele momento, porque não disse uma palavra sequer. Em vez disso, limitou-se a olhá-lo, exasperada, antes de condu­zi-lo para dentro.


Na mesa, estavam colocadas travessas de filé à Salisbury, batatas coradas e uma salada com feijões verdes.


— Este é um deleite inesperado. — Poncho dirigiu-se à cadeira que Ellen lhe indicara. Não ficou surpreso ao ver que era o lugar ao lado do de Annie. — Você deve ser Kevin. — Estendeu a mão para o rapaz. — Eu sou Poncho.


O garoto era uma versão masculina e juvenil de Annie. A cor dos cabelos, o formato da cabeça, todas as linhas da face eram as mesmas, embora Annie possuísse traços mais suaves. Até a cor das íris era idêntica.


Kevin piscou, surpreso, e aceitou o cumprimento. Na ver­dade, apenas um olho piscava, pois o outro era contornado por uma enorme mancha púrpura.


— Prazer em conhecê-lo — o garoto murmurou alguns instantes depois, como se enfim tivesse se lembrado do que devia dizer.


— Podemos nos sentar? — Ellen falava com vivacidade.


Annie se acomodou, pálida e com os lábios cerrados.


Por um momento, Poncho se arrependeu por ter aparecido sem avisar, mas, ao observá-la melhor, logo percebeu que era a comida, e não sua presença, que a deixava enjoada.


— Como vai indo na escola, Kevin. — Poncho aceitou a travessa de carne que Ellen lhe oferecera. — Deixe-me ver... aposto que está na sexta série, certo?


— Certo.


— Espero que as coisas tenham mudado desde a época em que tinha sua idade. Céus, eu odiava estudar...


— É mesmo?


Poncho assentiu.


— Tudo era muito aborrecido, e eu vivia me metendo em confusão. Se não tivesse conhecido Abe Tarnell, na certa estaria na prisão hoje em dia.


— Sério? — Kevin repetiu, com interesse palpável.


Ellen parecia intrigada, enquanto Annie demonstrava apenas seu mal-estar com tudo o que acontecia.


— Verdade, Kevin. Vou lhe contar toda a história qualquer dia, quando você estiver entediado e não tiver mais nada para fazer.


A avó de Annie lhe estendeu o prato com as batatas.


Por falar em tédio, Poncho, gostaria que o trabalho de Annie fosse menos estressante. Essa menina trabalha como louca o dia inteiro. O hospital não pode contratar mais enfermeiras?


Poncho fitou Annie por um momento.


— Não sei...


— Bem, devo dizer que acho terrível como sobrecarregam a equipe. Minha neta chega em casa tão exausta, às vezes, que nem mesmo tem vontade de comer. Algo deve ser feito antes que algum dano seja causado a sua saúde.


— Vovó! Poncho não está envolvido nas decisões a res­peito da equipe de enfermagem.


Aquela seria a oportunidade perfeita para obter toda a camaradagem de Ellen, mas Poncho não podia desrespeitar os desejos de Annie. Precisava ganhar confiança, construir um terreno sólido para atingir seu objetivo.


— Se lhe servir como consolo, Ellen, algumas épocas do ano são piores que as outras. Não apenas no hospital, mas na vida privada também. Logo a tormenta vai passar.


Annie assentiu. Sua expressão transmitia o alívio que sentia.


Era o que estava tentando lhe dizer, vovó.


E quanto a Annie estar cansada, Ellen, tenho certeza de que ela voltará à normalidade em breve.


Observando a comida quase intocada no prato dela, Poncho se preocupou. Se aquele jantar refletia os hábitos alimentares dela, não era de se espantar que a anciã estivesse alarmada.


Minutos mais tarde, Poncho limpou os lábios com o guar­danapo, satisfeito.


— Estava tudo delicioso, Ellen. Foi a melhor refeição que experimentei em muito tempo.


— Você é bem-vindo para voltar quando quiser. Espero que goste de torta de banana.


— Nem me fale! Esse doce é um de meus favoritos.


A anciã começou a empilhar a louça suja ao levantar-se, e, antes que Poncho pudesse se oferecer para auxiliar, ela se adiantou:


— Kevin, pode me ajudar a limpar a mesa? Annie, por que não leva Poncho até a sala de estar?


Annie congelou.


— Eu... prefiro ajudá-la, vovó. Tenho certeza de que Kevin e Poncho podem conversar um pouco. Você não se importa, não é, Poncho?


Ele sorriu, dando-se conta das táticas evasivas dela. Ao mesmo tempo, Kevin deixou escapar um suspiro.


— Não, claro que não.


— Vamos lá, Poncho...


O garoto, de imediato, apanhou o controle remoto e ligou a tevê.


— Quer assistir televisão?


Poncho notou o modelo parcialmente construído de uma estação espacial. Logo ao lado, havia também uma máquina portátil de costura e uma caixa com vários vestidos de bo­neca. A estação ele podia apostar que era de Kevin. Perguntou-se se a costura seria o hobby de Annie.


— Prefiro conversar com você, Kevin.


Mesmo?


A reação atônita de Kevin divertiu-o.


— Sim. O que gosta de fazer?


Desconfiado, o jovem desligou o aparelho antes de sentar-se e fitar o teto, com ar ausente.


— Coisas...


Um sorriso curvou os lábios de Poncho. Ver aquele garoto fazia com que se lembrasse de si mesmo naquela idade.


— De que tipo?


Kevin deu de ombros.


— Aprecio jogos de computador, astronomia...


— Então tem um computador?


— Sim, em meu quarto. Queria me conectar na Internet, mas Annie não deixa. Ela tem medo de que eu fique vendo sites pornográficos ou passe todo o dia em uma sala de conversação. — Seu desgosto sobre os argumentos da irmã era óbvio. — Ela não entende como é difícil fazer trabalhos de escola sem pegar o material na rede.


— Se Annie concordar, poderá acessar a Internet em meu computador quando quiser.


— Que bom! Na biblioteca pública o tempo limite é de apenas trinta minutos.


Poncho concluiu que tinha marcado um ponto.


— Diga-me, Kevin, aquela estação espacial é sua?


O menino olhou de relance para a estante.


— Sim, é a Mir. Quando for para o colégio, quero ter aulas de marcenaria.


— E uma boa escolha. Você é bom em consertos?


— Muito — Kevin admitiu, orgulhoso. — Costumo tomar conta de tudo por aqui. Já fiz até mesmo um reparo na parte elétrica. Mas isso foi complicado, pois Annie ficou me importunando o tempo todo.


— Posso apostar que sim.


— Minha irmã estava com medo de que eu fosse eletrocutado, apesar de eu lhe garantir que isso seria impossível, já que a corrente estava desligada. Aliás, tentei explicar, mas não funcionou. Annie parecia estar apavorada com cada detalhe... Às vezes acho que se preocupa demais.


— Demora para nos acostumarmos à idéia de que alguém cresceu, Kevin. Ainda mais se estamos falando de uma pes­soa de quem se cuidou desde a infância.


Kevin ficou em silêncio por um instante, como se pon­derasse esse novo ponto de vista.


— Acha que é isso?


— Tenho certeza de que sim. — Poncho observou de relance as roupas de boneca. — Sua avó fez aquilo?


— Não. Annie tem uma amiga que trabalha em bazares beneficentes toda primavera. Ela sempre ajuda Maite com a costura. — O menino ficou quieto por um minuto. — Há quanto tempo a conhece?


Desde que me mudei para Crossbow, quatro meses atrás.


Poncho não achava necessário contar que, descontando a noite do baile de Natal, suas conversas com Annie quase se limitavam a assuntos profissionais.


— Só isso?


A indagação não ofendeu Poncho. Ele compreendeu que o garoto só queria proteger a irmã, por ser "o homem da casa". De qualquer forma, também não queria descrever seu relacionamento em detalhes.


— Já encontrou alguém com quem simpatizou de imediato, Kevin? Foi isso o que aconteceu entre Annoe e mim.


Kevin meneou a cabeça como se compreendesse tudo.


— Eu não gostava de Rodrigo. Não conseguia entender o que Annie tinha visto nele.


A opinião de Poncho sobre o ex-namorado de Annie tam­bém não era das melhores, mas preferiu não comentar.


— Rodrigo vivia tentando me dar ordens, como se eu fosse uma criança.


Poncho percebeu uma armadilha.


— Vou tentar não fazer a mesma coisa.


— E aposto que vai agir assim apenas para conseguir se aproximar melhor de Annie.


A honestidade parecia ser a melhor política a ser usada naquela situação.


— Isso é verdade, em parte. Mas o mais importante é que acho que você pode precisar de um amigo que o ouça e não faça parte de sua família. Alguém objetivo.


O jeito de Kevin revelava mais do que qualquer palavra. Algo o atormentava, e não podia falar com a irmã. De qual­quer forma, Poncho chegou à conclusão de que não era hora de pressioná-lo. Kevin ainda não estava pronto para confiar nele. Por isso, preferiu mudar de assunto:


— Você tem um cão?


— Não. Não temos espaço para um bicho de estimação. Além disso, também não quero um.


Que pena... Planejo comprar um labrador muito em breve.


— Labrador? Um garoto da escola tem um setter irlandês.


— É um belo animal.


Um pesado silêncio abateu-se sobre os dois, e Poncho esperou que Kevin reiniciasse a conversação.


— A escola é muito aborrecida, Poncho. Os professores são uns idiotas, e os outros meninos não tem a menor graça.


— O que o faz dizer isso?


Kevin tocou a sobrancelha ferida e evitou encarar Poncho.


— Eles dizem coisas...


Aquela era, sem dúvida, a forma de expressão favorita do rapazinho.


— De que tipo, Kevin?


Não importa. São todos uns infelizes. Quem precisa deles?


— Isso se aplica a todos ou apenas a alguns?


— Alguns.


— Se quiser falar a respeito de homem para homem, estou disponível.


Kevin meneou a cabeça.


— Não preciso conversar com ninguém. Posso cuidar de tudo sozinho.


Poncho tentou manter um tom leve e impassível:


— Em minha opinião, adquirir um hematoma é uma ma­neira interessante de se sair bem...


— Pelo menos não vou ter de aguentar aqueles imbecis depois da escola por alguns dias. Fui suspenso.


— O que houve?


Kevin hesitou.


— Gostaria de ouvir seu lado da história. Isso, é claro, se quiser me contar.


O garoto mordeu o lábio superior.


— Alguém roubou três mouses dos computadores do la­boratório de ciências, e o diretor anunciou que haveria uma busca nos armários se eles não aparecessem. Dois rapazes estavam agindo como se tivessem feito algo errado, por isso chequei meu armário e encontrei os mouses lá.


— E o que aconteceu?


— Coloquei as três peças na caixa de correspondência do professor de ciências. O pior de tudo é que, depois da aula, ouvi Judd e Eric se gabando do que tinham feito.


— Você contou ao diretor?


O rapaz parecia horrorizado.


— Para ser chamado de delator? De jeito nenhum! Seja como for, a sra. Rogers não acreditaria em mim. Sabe como é... Judd e Eric vivem na parte boa da cidade. As famílias deles são "pilares da comunidade".


Ouvindo afirmação tão sarcástica, Poncho recordou suas próprias experiências frustrantes da adolescência. Mais uma vez sentiu-se estranhamente ligado ao garoto. Afinal, as semelhanças eram muitas. Ele mesmo tivera problemas com uma professora chamada sra. Rogers.


Querendo amenizar o clima, resolveu contar essa coinci­dência para Kevin.


— Não brinque! — Kevin mostrou-se surpreso. — Será que poderia ser a mesma mulher?


  Duvido. Não cresci em Crossbow. E, para ser franco, ela deve estar aposentada a essa altura.


O olho bom de Kevin faiscava.


— Aposto que é ela. A mulher tem cabelos grisalhos.


Poncho conteve um sorriso diante das deduções de Kevin.


No fundo, porém, desejava que fosse a mesma sra. Rogers. Teria muito prazer em voltar a encontrar a pessoa que o rotulara como candidato para o reformatório, mostrando a ela que se tornara médico.


— Annie sabe sobre os mouses roubados?


Kevin fez que não.


Pensa apenas que estive brigando outra vez. Mas não conte a ela. Minha irmã já tem muita coisa com que se preocupar.


Seu tio, por exemplo?


Sim, e isso é minha culpa também. Agora posso ter arruinado tudo para vovó e Annie. Talvez apenas devesse desistir e viver com tio Bert.


O tom desanimado do menino emocionou Poncho.


Você quer viver com ele?


Não. Titio vive implicando comigo sobre tudo. Vai ficar uma fera quando descobrir o que aconteceu hoje.


Poncho hesitou.


E se você lhe explicasse toda a situação? Tenho certeza de que ele entenderia suas atitudes. Afinal de contas, o homem também já foi jovenzinho.


Não! Na certa tio Bert contaria tudo para a sra. Rogers, e os rapazes iriam transformar minha vida num inferno.


Aquilo fazia sentido, Poncho admitiu, simpatizando ainda mais com o garoto. Kevin tivera de escolher entre o menor de dois males... O que não era nada animador.


— Gostaria de não deixar que aqueles cretinos me afetassem tanto, Poncho. Mas eles conseguem.


Poncho também se lembrava de um grupo que o fizera passar por maus momentos no colégio. Fora o bom amigo.


Christian que o ensinara como controlar a situação, e agora sur­gira a oportunidade de fazer o mesmo por alguém.


— Se você quiser, chame-me da próxima vez que tiver problemas com Judd e Eric. Posso ensinar-lhe a resolver as encrencas.


Um brilho de esperança tomou conta das feições de Kevin.


— Você faria isso, Poncho?


— Claro! Desde que não esteja no meio de um parto ou uma cirurgia. Mas, mesmo assim, irei o mais rápido que puder. — Apanhou a carteira no bolso da calça. — Aqui está o número de telefone de meu consultório. Se quiser conversar, costumo estar em casa à noite.


Kevin colocou o cartão no bolso da camisa.


— Não sei quanto a você, Kevin, mas eu estou louco para saber o que aconteceu com aquela torta. Vamos até lá?



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Autor(a): narynha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 135



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  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:41

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:37

    AAAAA acabei de ler *-*
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    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:33

    AAAAA acabei de ler *-*
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  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:28

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  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:23

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  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:19

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  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:15

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  • kikaherrera Postado em 19/03/2010 - 02:55:30

    Linda essa web o final então melhor ainda
    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

  • rss Postado em 18/03/2010 - 13:29:06

    eu tou lendo agora pena que já terminou.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 18/03/2010 - 13:29:06

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