Fanfics Brasil - Uma proposta de amor – capitulo 15 Uma proposta de amor [Adaptada] - terminada

Fanfic: Uma proposta de amor [Adaptada] - terminada


Capítulo: Uma proposta de amor – capitulo 15

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Uma enfermeira aproximou-se com a ficha médica de um paciente na mão.


— Desculpe-me, dr. Herrera. A sra. McGuire está com contrações, e bastante dilatada.


  Irei até lá em um minuto.


  A bolsa já se rompeu.


Contendo um suspiro, Poncho seguiu-a. Annie teria de esperar.


— Sinto muito que tenha descoberto sobre o bebê dessa maneira, vovó. — Annie, muito nervosa, torcia o lençol entre os dedos.


  Estava começando a desconfiar, querida.


Annie ergueu a cabeça para encarar a avó.


  Estava?


A anciã sorriu.


— Ora, não esqueça que já sou uma mulher madura! Conheço os sinais. Para ser franca, fiquei aliviada por o pai ser Poncho, e não Rodrigo.


— Então não está zangada comigo?


Ellen deu de ombros.


  Desapontada, talvez. Adoraria que tivesse um belo casamento em junho, antes de o bebê chegar.


  Não estou certa de que isso vai acontecer. Tio Bert deve estar agora mesmo negociando um acordo com Poncho relacionando o futuro de Kevin e nosso casamento.


— Acho que sim. — Ellen voltou a apanhar o bordado.


O olhar de Annie parecia perdido no vazio.


— Posso até mesmo ouvir Poncho dizendo a tio Bert como eu recusei sua proposta de casamento. Agora acho que serei forçada a aceitar.


Desviando mais uma vez a atenção de seu trabalho ma­nual, a anciã encarou a neta.


E isso seria tão ruim assim? Poncho é um rapaz ótimo, de maneiras adoráveis, e é também uma pessoa muito mais fina do que Rodrigo jamais seria.


Acha mesmo? — Ellen arregalou os olhos.


Sem sombra de dúvida. Você não concorda?


Annie suspirou. Tinha de admitir que, apesar do pouco tempo que se conheciam, Poncho exibira mais caráter no dedo mínimo do que Rodrigo possuía em seu corpo inteiro.


— Sim, mas não sou a mulher que Poncho deseja, vovó. Ele sonha com uma vida social de primeira classe, ao lado de uma esposa glamourosa. Não me encaixo nesse modelo.


Que bobagem! Você não sabe disso. Nem mesmo tentou.


A verdade doía. A voz de Annie transformou-se quase num sussurro:


— Quando Poncho perceber o que teve de desistir para se casar comigo, vai me deixar, e isso acabará comigo.


As palavras ficaram pairando no ar por alguns instantes, antes que Ellen voltasse a falar:


Isso quer dizer que você o ama?


Poncho é uma pessoa muito especial. Não sei ainda se o que estou sentindo é amor ou apenas admiração. Com toda essa confusão envolvendo tio Bert...


Por mais um longo momento, Ellen se manteve em silêncio.


Se está tão apavorada com a possibilidade de se com­prometer com Poncho, então, santo Deus, não faça isso! Kevin vai sobreviver. Apesar de todos os defeitos de Bert, acho que ele se importa de verdade com o que acontece com o sobrinho.


Não, vovó. Preferia me casar com Átila, o rei dos hunos, antes de deixar Bert levar meu irmão.


Um sorriso divertido curvou os lábios da velhinha.


— Quer dizer que está colocando Poncho na mesma categoria que Átila?


— Não. — Annie sorriu. — Estou apenas fazendo um comentário.


Ellen terminou outra carreira de pontos.


  Você mencionou que Poncho deseja uma mulher de sociedade. Sou experiente o bastante para lhe afirmar que os homens nem sempre sabem o que eles mesmos querem.


  Alfonso Herrera sabe.


  Pode ser. Mas, na maioria das vezes, nós, mulheres, é que os guiamos na direção que queremos. O truque é fazê-los pensar que tiveram a idéia em primeiro lugar.


— Era assim que fazia com vovô?


Ellen piscou, matreira.


— Evidente que nem sempre alcancei cem por cento de sucesso, porém, as coisas funcionavam da maneira que eu queria. Isso me faz lembrar de uma ocasião, quando eu es­perava sua mãe. Desejava que nosso lar fosse pintado por dentro e por fora. Seu avô, é claro, estava mais interessado em arrumar o estábulo. Em vez de discutir, na semana se­guinte comecei a conversar com ele sobre como nos sentiríamos felizes com a companhia do bebê. Na verdade, limpei cada centímetro daquela residência. Pensando no bebê, lógico.


É claro...


De qualquer forma, os quartos ficaram impecáveis, com cortinas novas, roupa de cama, de banho, tudo novinho. Uma vizinha chegou até mesmo a me ajudar a lavar as paredes. As coisas foram acontecendo. Então, começamos a trabalhar no jardim. Plantamos flores e arbustos. Quando estávamos quase terminando, Clen notou como a pintura destoava de todo o resto. A próxima coisa de que me recordo é dele indo direto para o estábulo e voltando com as latas, rolos e pincéis para começar o serviço. Quando sua mãe nasceu, tudo estava limpo e brilhante como uma moeda de prata.


Ellen fez uma ligeira pausa, e emendou com confiança:


— Portanto, como pode ver, minha cara, os homens podem ser guiados.


Por um instante, Annie considerou o comentário.


Então está querendo me dizer...


...que Poncho pode achar que quer uma mulher de alta classe, mas pode convencê-lo do contrário, querida. Namoros servem para esse tipo de coisa. Tem de persuadi-lo a acreditar que você é a companheira de que ele deseja e precisa.


As táticas da anciã pareciam tão simples...


Não sei se vou conseguir.


Não saberá se não tentar.


Annie ponderou por um momento. Gostaria de ser a es­posa que Poncho procurava. Mesmo antes de seu encontro no baile de Natal, já se sentira atraída por ele. Será que seu bebê não merecia que tentasse vencer o desafio que a avó lhe fizera?


Endireitou a espinha.


— A senhora está certa, vovó. Quem não arrisca, não petisca.


Ellen guardou seu bordado na bolsa a seus pés.


— Boa garota! Agora, é melhor eu ir embora e checar como está Kevin. Voltarei mais tarde.


— Hoje é sua noite de bridge, por isso não precisa se preocupar comigo. A dra. Hathaway afirmou que terei alta amanhã.


Ellen hesitou, como se considerasse o que fazer.


— Bem, se estiver mesmo se sentindo melhor... — Sorriu em seguida, lembrando-se de algo. — Tenho certeza de que Poncho não vai deixá-la sozinha por muito tempo.


Nos quarenta e cinco minutos seguintes, Annie consultou várias vezes o relógio, aguardando a chegada de Poncho. Na certa, a conversa dele com Bert não demorara tanto. Talvez estivesse assistindo algum paciente.


Sua suspeita confirmou-se pouco depois, quando uma das assistentes chegou com a bandeja do jantar. Apesar de con­tinuar sem nenhum apetite, Annie forçou-se a tomar sopa e comer algumas bolachas. Afinal, aqueja seria sua primeira refeição em vinte e quatro horas.


Mais uma hora se passou. Incapaz de aguentar o suspense, Annie se levantou, retirou do braço a sonda do soro e vestiu o robe, caminhando até a porta.


Quando chegou à ala das enfermeiras, viu que Poncho estava parado no balcão, fazendo algumas notas em um registro. Parecia exausto, depois de uma cirurgia.


Apressou o passo para encontrá-lo, tomando cuidado para não esbarrar em duas mulheres muito bem vestidas, que passavam pelo corredor.


— Olá, Poncho.


Ele virou, de imediato.


Você deveria estar em pé, andando por aí?


Não sou uma inválida.


Acho que não. — Ele sorriu.


Uma senhora que acabara de passar estacou e olhou direto para Poncho.


— Eu o conheço — ela murmurou.


Vestia um conjunto que devia ter custado mais caro que todo o guarda-roupa de Annie. Os cabelos grisalhos tinham sido pen­teados num estilo clássico, e sua maquiagem era impecável.


  Desculpe-me, mas...


  Eu nunca teria acreditado se não tivesse visto por mim mesma. Você é aquele rapaz... Herrera, não é?


A expressão de Poncho era de expectativa.


— Sim, senhora, sou eu.


A mulher aproximou-se alguns passos, prestando atenção ao nome marcado no crachá.


  Você é um médico?


  Sim.


  Santo Deus!


Virou-se para sua acompanhante.


— Espero que esse homem não seja o responsável pelos cuidados a minha sobrinha, Mary.


Mary, que era parecidíssima com a irmã, ainda que al­guns anos mais jovem, demonstrava estar tão espantada quanto Annie. Entretanto, pelo jeito não possuía o mesmo temperamento difícil da outra.


  Nelda, não faça uma cena.


  Pois sim! — Nelda desafiou. — Conheço esse homem muito bem, e não vou permitir que se aproxime de minha sobrinha, e você devia pensar o mesmo.


Annie foi incapaz de conter sua indignação.


— O dr. Herrera é um de nossos melhores médicos, senhora.


Nelda mediu-a com um olhar, considerando-a petulante por discordar de sua opinião.


Está completamente enganada, minha cara. Esse aí não pode ser um médico. Mesmo que esteja escrito em seu crachá.


Posso lhe assegurar que sou — Poncho confirmou com a voz rouca.


Não estou convencida. Lembro-me muito bem dos pro­blemas que você causou, roubando seu próprio empregador. Com um registro juvenil igual ao seu, não pode ter entrado para uma escola de medicina.


  Não vou discutir meu passado com a senhora. — Poncho estreitou o olhar. — Agora, se continuar perturbando o ambiente, terei que chamar a segurança.


  Perturbar? — O rosto de Nelda tornou-se vermelho. — Estou dizendo a verdade, para advertir as outras pessoas que estão a seu lado.


"Poncho teve problemas na juventude?" Annie achava aquilo difícil de acreditar. Sentindo-se compelida a defen­dê-lo, deu um passo à frente.


— Acho que deveria medir cada palavra antes de falar, madame. As pessoas podem ser processadas por difamação.


Nelda limitou-se a fitar Annie com extremo desdém.


  Isso não lhe diz respeito.


  Diz, sim. O dr. Herrera não é apenas um médico ta­lentoso, mas também meu noivo, e não vou ficar aqui parada enquanto você tenta manchar a reputação dele!


 



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Autor(a): narynha

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O dr. Herrera é um responsável e res­peitável membro desta comunida­de. Como a senhora ousa vir até aqui e fazer insinuações absurdas? — Annie aprumou os ombros, tentando manter uma postura imponente. — O doutor é um profissional de alto gabarito. Seja lá o que for que tenha acontecido em seus dias d ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 135



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  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:41

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:37

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:33

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:28

    AAAAA acabei de ler *-*
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    hihihi
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    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:23

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    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
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  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:19

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    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:15

    AAAAA acabei de ler *-*
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    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • kikaherrera Postado em 19/03/2010 - 02:55:30

    Linda essa web o final então melhor ainda
    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

  • rss Postado em 18/03/2010 - 13:29:06

    eu tou lendo agora pena que já terminou.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 18/03/2010 - 13:29:06

    eu tou lendo agora pena que já terminou.
    besossssssssssssssss


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