Fanfics Brasil - Uma proposta de amor – capitulo 24 Uma proposta de amor [Adaptada] - terminada

Fanfic: Uma proposta de amor [Adaptada] - terminada


Capítulo: Uma proposta de amor – capitulo 24

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Annie observava horrorizada a rival chorar no peito de seu marido, insinuando o corpo para a frente, de maneira óbvia.


Poncho a fitava com uma expressão estranha, e murmu­rou algo que Annie não pôde ouvir.


Dulce aproximou-se.


O que está acontecendo?


A voz da amiga tirou Annie do transe. Aquela altura, ir ao necrotério parecia mais fácil do que ficar observando Poncho e Jacqueline juntos.


Eu... vou lá para baixo.


O sorriso desapareceu dos lábios de Dulce.


O que há de errado?


Annie indicou a direção de Poncho.


Tenho de ir. — Ao dizer aquilo, Annie girou nos calcanhares e correu escada abaixo.


Em sua mente, alternavam-se a raiva e um extremo sofri­mento. Por estar grávida, sentira a dor da perda daquele bebê mais do que qualquer um na sala de parto. Mesmo assim, Jacqueline conseguira obter a simpatia de Poncho criando uma cena em que fazia o papel de pobre desamparada.


Annie sempre fora muito boa em se tratando de esconder suas emoções, mostrando-se uma pessoa forte e capaz. Teria se sentido uma perfeita tola se recorresse às mesmas táticas de Jacqueline.


De qualquer forma, não se sentia menos furiosa ao ver que Poncho não conseguia notar as verdadeiras intenções daquela mulher.


O necrotério estava vazio. Embora conhecesse a rotina de colocar o corpinho no refrigerador, não podia convencer-se a fazer aquilo.


Evidente que já desempenhara aquela tarefa várias vezes antes, sempre que fora necessário. Mas agora, sentindo uma criança crescer dentro de si, não conseguia fazer o mesmo. A filhinha de Ramona merecia um tratamento melhor e mais digno na morte do que recebera em vida.


Annie ficou caminhando de um lado para o outro, espe­rando que o atendente chegasse. O tempo ia passando, mas ela se recusava a abandonar seu posto.


Idéias confusas sucediam-se, e justo quando estava mais fragilizada, olhou para o corredor e viu a figura alta e más­cula de Poncho parada na penumbra.


O que está fazendo aqui, Poncho?


Você sumiu, Annie.


A imagem de Jacqueline abraçando-o ainda estava muito nítida.


Eu sei. Estou esperando por Joe.


Poncho limitou-se a apontar para o quadro de pessoal na parede ao lado.


Terá de aguardar bastante. O turno dele de hoje já terminou.


Annie olhou para a escala de serviço e depois para a menina, sabendo que seria incapaz de fazer o que era necessário.


Você não deveria estar aqui, Annie.


O tom gentil do comentário abalou a compostura dela.


Não posso deixá-la assim. — Annie, desolada, esperava que seu marido compreendesse o que lhe passava no íntimo.


— Não conseguirei enfiá-la no refrigerador, como se fosse um simples pedaço de carne...


Annie teve que fazer uma pausa para pigarrear e res­pirar fundo.


Poncho pressionou os lábios, como se estivesse pensando. Um instante depois, ele falou:


— Volto já.


Daquela vez, a paciente espera de Annie foi curta, pois, cerca de cinco minutos depois, Poncho retornou, carregando uma bandeja cirúrgica e um cesto. Depois de colocar tudo sobre uma mesa, estendeu os braços.


Annie entregou-lhe o bebê e observou-o estendê-lo sobre a bandeja com reverência, cobrindo-o em seguida com o pe­queno cobertor rosado que, decerto, apanhara do berçário. Em seguida, preencheu com rapidez um cartão de identifi­cação, colocando ao redor do pulso da menina. Sem dizer nada, Poncho abriu um compartimento de adulto, posicio­nando a bandeja lá dentro com cuidado, antes de voltar a fechar a porta.


A sensibilidade da atitude dele foi tocante, e lágrimas correram pelo rosto de Annie, dissolvendo toda sua ira.


  Vamos para casa. — Poncho enlaçou-a num abraço. Annie retirou um lenço do bolso e enxugou o pranto.


  Muito obrigada, Poncho.


  Não há por quê.


Poncho conduziu-a até o hall de elevadores.


Eu... não encorajei Jacqueline. — Ele parecia conseguir ler os pensamentos dela.


Annie não respondeu. Não podia falar que estava tudo certo, porque não estava.


Mas também não a repeliu.


Jacqueline me pegou desprevenido. Estava esperando por você.


Mais uma vez, o silêncio. Annie estendeu o braço para apertar o botão outra vez. Poncho segurou-a pela mão.


  Prometi ser fiel, Annie, e não vou voltar atrás em minha palavra.


  Você quer manter fidelidade?


Annie sabia que Poncho era muito íntegro para traí-la, mas a possibilidade de ter um filho anormal não seria o bastante para afastá-los?


Em princípio, ele pareceu aturdido com a questão. Então, seus olhos faiscaram.


  Que tipo de pergunta é essa?


Uma muito importante, Poncho.


Naquele exato momento, o pager de Poncho começou a tocar com uma mensagem urgente vinda do centro cirúrgico. A interrupção, claro, deixou-o bastante desgostoso.


Vou levá-la para casa — ele afirmou, assim que o elevador chegou. — Temos de conversar.


Annie apertou o botão do segundo andar assim que en­traram, e começaram sua rápida ascensão.


Sim, Poncho, mas não vou deixar meu carro no estacionamento do hospital a noite toda. Precisarei dele pela manhã.


As portas se abriram, e Annie saiu sem se virar, cami­nhando na direção oposta à de Poncho.


Vejo você em casa. — Indo atrás dela, segurou-a pelos ombros.


Annie conteve um suspiro, evitando encará-lo.


Espero que sim.


Entretanto, a realidade se intrometeu entre os dois, pro­telando a discussão que Annie tanto desejava.


A emergência de Poncho fez com que ficasse no hospital até a noite, e, quando ele chegou à residência, mal teve tempo de engolir o jantar que Ellen lhe preparara antes de apressar-se para ir ao centro de convenções para começar a organizar a decoração das mesas e do salão para a festa do dia seguinte.



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Autor(a): narynha

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Annie foi para a cama sozinha, e acordou cedo de manhã, ouvindo o som do chuveiro ligado. A marca da cabeça de Poncho no travesseiro ao lado era evidente, mas sentia-se desapontada pelo fato de o marido ter se levantado sem acordá-la. Embora não fosse haver tempo para uma discus­são séria, uma simples troca de palavras de alguns ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 135



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  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:41

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:37

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:33

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:28

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:23

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:19

    AAAAA acabei de ler *-*
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    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:15

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • kikaherrera Postado em 19/03/2010 - 02:55:30

    Linda essa web o final então melhor ainda
    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

  • rss Postado em 18/03/2010 - 13:29:06

    eu tou lendo agora pena que já terminou.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 18/03/2010 - 13:29:06

    eu tou lendo agora pena que já terminou.
    besossssssssssssssss


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