Fanfics Brasil - Prólogo - Parte 3 Uma proposta de amor [Adaptada] - terminada

Fanfic: Uma proposta de amor [Adaptada] - terminada


Capítulo: Prólogo - Parte 3

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Sem se dar conta, Annie apertou os braços da poltrona com força, até os nós de seus dedos ficarem esbranquiçados.


Parte dela queria sair correndo dali e dizer a Angelique que estava fazendo um julgamento equivocado. Contudo, o bom senso lhe pedia para ter cautela. Afinal, aquele não era assunto seu.


Além do mais, o dr. Patton era um tipo forte e discreto, e na certa não iria gostar de sua interferência, por mais bem-intencionada que fosse.


Annie esperou por vários minutos, atenta a qualquer sinal da presença de outra pessoa no salão. Não ouvindo nada, enfim levantou-se depois de calçar os sapatos e começou a caminhar em direção à porta. Poucos passos depois, estacou. Viu o dr. Herrera sentado numa cadeira de espaldar alto, com uma expressão circunspecta e até mesmo vulnerável.


— Ah, desculpe-me! — Hesitante, encarou o olhar surpreso do médico. — Eu... bem... não quis ouvir, mas estava lá no canto quando você e sua... companheira chegaram. Tentei não escutar o que diziam.


O ceticismo dele era aparente.


— Sinto muito, não foi minha culpa. E, se isso lhe serve de consolo, sei como está se sentindo.


Poncho fitou-a por um longo momento.


  É mesmo?


  Sim. Desmanchei meu namoro há algumas semanas.


  Nesse caso, diria que você deve entender melhor o que Angelique está sentindo do que o que eu estou sentindo.


As feições dela endureceram diante do sarcasmo daquele comentário.


— Na verdade, foi ele quem me deixou.


A descrença de Poncho era óbvia, e Annie sentiu-se obrigada a explicar. Acomodou-se ao lado dele e cruzou as pernas. Po­rém, de súbito percebeu que a fenda de seu traje proporcionava uma visão provocante, revelando grande parte de suas coxas, e decidiu colocar de novo os dois pés no chão.


  Nós ainda estaríamos juntos se meu namorado não tivesse me dado um ultimato. Eu deveria escolher entre ele e minha família.


  E vejo que sua família venceu.


Não era um concurso. — Ofendida pelo comentário, Annie levantou-se. — Mas não se incomode. E uma longa história, e você não iria se interessar.


Para ser franco, ainda estou tentando entender como você poderia saber o que me vai no íntimo.


Meu irmão teve problemas disciplinares na escola desde o começo do último período letivo, no outono. — Voltou a sentar-se. — Nada muito sério, mas meu tio começou, de uma hora para outra, a interessar-se muito pela conduta de Kevin.


Annie fez uma pausa, e então ergueu a cabeça para en­carar Poncho.


— Tio Bert vive em Dallas, e está tentando entrar para a política local com uma plataforma que diz: "Vamos cuidar dos criminosos juvenis". Titio acredita que, cuidando de Kevin, vai fortalecer a própria imagem diante do eleitorado. Crê que meu irmão precisa da mão firme de um homem, e por isso pretende requisitar a guarda de Kevin na Justiça.


Ela deixou escapar um suspiro profundo.


Meu advogado acha que vovó e eu teríamos uma chance melhor de lidar com a situação se eu fosse casada. Estive saindo com Rodrigo por mais de um ano, por isso ele era a escolha lógica.


Mas o rapaz não concordou com seus planos.


Temo que não. Você pediu mesmo Angelique em casamento porque o dr. Moore lhe ofereceu sociedade?


  Sempre faz perguntas tão pessoais assim?


Annie endireitou-se.


  Apenas se for algo que preciso saber.


  Tem certeza de que não se trata de simples curiosi­dade? Talvez até... bisbilhotice.


  Não é nada disso. É importante. Apenas não posso explicar por quê. Pelo menos não ainda.


  Bem, ser casado não é uma condição indispensável para se tornar sócio. Conheci Angelique há mais de um ano, e me parecia o tempo certo para fazer a proposta.


  Entendo.


Contudo, Poncho não precisava de uma esposa tanto quan­to ela de um marido.


Os olhos dele estreitaram-se.


— Aí está sua resposta. Agora é minha vez. Por que queria saber isso?


Annie deu de ombros, como se considerasse aquela con­versa insignificante.


  Porque pensei que, se o comentário de Angelique fosse verdadeiro, poderíamos nos ajudar um ao outro.


  É mesmo?


Para dissimular sua exasperação, Annie continuou, no tom mais casual que pôde encontrar:


— Não consideraria a hipótese de casar-se comigo, não é?


Annie jamais esqueceria a expressão surpresa no sem­blante de Poncho, nem em cem anos. Os olhos esverdeados encheram-se de pânico, como se ele não soubesse como lidar com aquela oferta inusitada.


Sabendo que não poderia suportar a rejeição polida dele, Annie antecipou-se, erguendo-se.


— Olhe, doutor, você perguntou e eu respondi. Esqueça o que lhe disse. Foi algo impróprio, e peço perdão por colocá-lo nessa posição.


Desejando escapar, Annie deu-lhe as costas e dirigiu-se para a saída. Dois passos mais, no entanto, e a mão firme de Poncho em seu ombro a fez estacar.


— Não é porque não acredito que você poderia ser uma esposa maravilhosa. Não tenho dúvida de que seria. É que... — Poncho não terminou a sentença, observando a confusão dela, como se procurasse pela frase certa.


Annie não queria demonstrar o quanto estava ferida por dentro.


  Eu sei. — Esforçou-se para sorrir. — Ouvi os comen­tários de Angelique. Você quer alguém igual a ela, que é filha de um senador. Alguém com projeção, que possa ajudá-lo a chegar ao topo.


  Quando diz isso, faz com que me pareça uma pessoa sem escrúpulos nem coração.


  Estou apenas parafraseando Angelique. Mas se quer al­guém que seja toda seda e cetim, lhe garanto: pode procurar em outro lugar.


O que pretende fazer?


Enfrentar o blefe de meu tio. Seja como for, não se preo­cupe, posso cuidar de tudo. — Desejando sumir dali antes de perder a compostura, Annie emendou: — Agora, se me permite, tenho de encontrar minhas amigas antes que elas achem que fui raptada. Além disso, prometi uma dança a alguém.


Annie virou-se, mas não antes de olhar de relance para Poncho. Ponderou se seria correto deixá-lo ali sozinho, e a compaixão a impulsionou a convidar:


— Quer se juntar a nós?


Poncho fez menção de recusar, porém assentiu:


Claro. Por que não?


Ótimo.



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Autor(a): narynha

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Estendendo o braço e tocando-a nas costas nuas, o dr. Herrera conduziu-a adiante. Até aquele momento, Annie não percebera quão alto ele era. Devia ter quase vinte centíme­tros a mais que ela. O vestido justo agora parecia expô-la demais, revelando detalhes de sua figura muito feminina. Juntaram-se ao grupo e ficaram alguns minuto ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 135



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  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:41

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:37

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:33

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:28

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:23

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:19

    AAAAA acabei de ler *-*
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    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • jl Postado em 15/02/2011 - 10:17:15

    AAAAA acabei de ler *-*
    Meio tarde mais li

    hihihi
    Muito boa essa adaptação, parabens *-*
    Adorei *o*

  • kikaherrera Postado em 19/03/2010 - 02:55:30

    Linda essa web o final então melhor ainda
    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

  • rss Postado em 18/03/2010 - 13:29:06

    eu tou lendo agora pena que já terminou.
    besossssssssssssssss

  • rss Postado em 18/03/2010 - 13:29:06

    eu tou lendo agora pena que já terminou.
    besossssssssssssssss


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