Fanfic: Uma proposta de amor [Adaptada] - terminada

Maite Perroni falava com Annie, em um dia ensola­rado no final de agosto:

— Não podemos esperar mais.

As duas estavam na sala de parto. Annie sentia dores horríveis por causa das contrações.

— Temos de esperar, doutora. — Annie cerrou os dentes.

— Poncho ainda não chegou.

Então, Poncho apareceu, vestindo seu avental.

— Precisava escolher justo a hora em que estava fazendo outro parto, meu amor? — Poncho piscou, bem-humorado.

— Reclame com o nenê, papai. Como está a outra mamãe?

— Muito bem, assim como seu garoto.

— Certo, Poncho, é hora de ser útil — Maite interrompeu-os.

— Comece a empurrar, Annie.

Ela respirou fundo quando sentiu a próxima contração. Enquanto isso, Poncho segurava sua mão, estimulando-a.

— A cabeça já saiu! — Mais um empurrão, e já Maite segurava o pequeno corpo. — Bem, vejam só! Parece que um obstetra também pode se enganar. Segure sua filha, Poncho.

Poncho apanhou o bebê.

— Olá, boneca!

Annie não podia mais suportar o suspense.

— Como é ela?

— Linda, Annie! — A emoção quase o impedia de falar. — Perfeita, da cabeça aos pés.

— Tem certeza, Poncho?

Quando Poncho retornou para o lado da cama carregando a menina, ostentava um sorriso de orelha a orelha.

— Não acredita em mim?

Annie precisava ver para ter certeza. Esperara muito, e merecia a verdade.

— Quero vê-la.

— Mandona, hein? — Poncho brincou, retirando a coberta que cobria o bebê.

Lágrimas de alívio e felicidade obscureceram por um ins­tante a visão de Annie.

— Poncho! Ela é perfeita, mesmo!

Logo, Poncho voltou a cobrir a pequena.

— E pensar que você duvidou de mim! — Ele meneou a cabeça, zombeteiro. — Ouviu isso, Maite? Não mereço nem um pouco de respeito.

A dra. Perroni achou graça.

— Comece a se acostumar com isso, papai. — MAite aproximou-se e acariciou o rosto da criança. — Que doçura... Já escolheram o nome?

— Ângela Marie — Annie respondeu.

Era uma mistura dos nomes das mães de ambos. E a ex­pressão de Poncho revelava quanto ele apreciara a escolha.

— Guarde minhas palavras, Annie. Posso apostar que esse anjinho vai ter o papai na palma da mão.

Por fim, Poncho colocou a filha nos braços de uma im­paciente Anahí.

— Sim, como a mamãe.

Annie olhou para Ângela. Tinha um marido fiel e amoroso e uma filha saudável. Sem mencionar o irmão e a avó ma­ravilhosos, que esperavam lá fora para serem apresentados.

Ao contrário do que Poncho sempre imaginara um dia, a sorte tinha sorrido para todos eles.

Fim