Fanfic: Um Amor pra vida toda | Tema: AYA

Debaya : Amiga peço que tenha calma sabe que sou detalhista logo esse tormento acabará. 

- Agora você não sabe Ponchito o que fui fazer la? Sua memoria está tão fraca assim? - disse  sarcástica.

- Não tente me enrolar Perla, você armou pra cima de mim eu já sei de tudo - segurando o braço de Perla que se assustou quando ele disse.

- Sabe de tudo o que Alfonso? que gostou de ter traído sua querida noiva? Eu fui sim fazer uma surpresa em seu apartamento. Só não sabia que seria tão fácil te seduzir, eu não precisei fazer esforço nenhum - ela sorria pra ele ironicamente.

- Você liberou minha entrada sem eu ao menos insistir. Agora não venha jogar a culpa toda em cima de mim não você também quis.

- Eu duvido muito que tenha sido dessa maneira Perla mas preste atenção o que vou dizer.

- Eu vou descobrir como você fez isso e pode ter certeza que descobrirei um dia e até lá se preocupe em sumir do mapa por que se eu te achar eu te mato.

Alfonso soltou o braço dela com tanta força que a fez cair, queria mata-la ali mesmo. Sabia que ela havia armado conhecia Perla mas não tinha provas de nada.

Até agora era sua unica consciência dizendo que ele não tinha feito nada, mas os fatos estavam ali.

Antes de sair pela porta Alfonso a olhou novamente e perguntou.

- Como você se machucou? Não que eu me importe mas você esta mais horrível como de costume .

- Sua querida ex Noiva me fez isso, me seguiu até aqui quando sai de seu prédio e me pegou  desprevenida. Alfonso gargalhava pela primeira vez em dois dias, sorria de verdade aquilo era a unica coisa que o fez ficar contente.

Perla levara uma surra de Anahi no meio da rua.

- Achei pouco, por que se eu fosse mulher você estaria no hospital nesse momento - despejou ele.

- Pois saiba Alfonso que isso não é nada, logo estarei bem me contento com a cara de sua noivinha tão abalada por nos ter pego no flagra, e você nem foi atrás dela. Preferiu terminar a trepada e depois dormir - deu uma risadinha sínica.

- Pois se realmente isso foi verdade o que eu tenho certeza que não, se contente com essa noite que eu estava fora de mim de tão bêbado.

Por que sóbrio eu preferia a morte do que trepar com você que não serve nem pra forrar a cama onde dorme meu cachorro.

- Você não passa de uma vagabunda de quinta, uma alpinistazinha.

- Há e mais uma coisa essas fotos só comprova que isso foi tudo armado, só ainda não sei de quem você recebeu ajuda, mas eu vou descobrir. Mostrou a ela apenas pra ela ver que já estavam com ele.

E que o plano de tentar mostrar a Anahi teria falhado.

Saiu batendo a porta, aquela piranha teve o que mereceu de Anahi e iria se ver com ele, Alfonso faria o possível e o impossível pra descobrir a verdade.

Perla bufava de ódio mesmo Alfonso quase não acreditando em suas palavras a humilhação dele foi pior do que a própria descrença dele.

- Você me paga Alfonso, a mais você me paga - levantando e pegando seu celular para ligar a Ruth.

Alfonso agora tinha certeza que foi armação de Perla, e ela teve ajuda só não sabia de quem. Estava a caminho de seu apartamento, tentaria conversar com Any hoje.

Mesmo ela não querendo vê-lo ele iria insistir e fazer com que ela acreditasse nele. Não deixaria ela ver as fotos, em ultimo caso mostraria.

Mas não sairia de sua casa até convence-la de que tudo não passou de armação e esperaria que o perdoasse pela burrada.

Ainda que não acreditasse que havia feito aquilo.

Perla tentava falar com Ruth mas não conseguirá, não sabia como agir naquele momento.

Deixou uma mensagem em seu celular dizendo que precisava ve-la e voltou a arrumar suas coisas esperando o retorno de Ruth.

Alfonso entrou em seu prédio desceu a garagem e pegou seu carro, iria falar com Anahi nem que fosse a ultima vez. Tentaria de todas as formas convence-la que não teve culpa que foi armação mesmo não tendo provas suficientemente para que ela acreditasse.Pensava que o amor de ambos falasse mais alto nesse momento, e ela daria uma chance a eles antes de terminar tudo.

Seguiu até a casa dela pensando em como falar e agir com ela sabia que Any estava muito machucada e magoada.

Precisava ter muita cautela nesse momento e a fazer acreditar em sua palavras.

Any havia acordado um pouco melhor, desceu foi até a cozinha onde seus pais estavam bebeu um gole de café e ficou em silencio.

- Bom dia Meu amor, você está melhor - Mari olhava com carinho e ternura para sua filha.

- Não Mãe a cada hora piora mais, mas eu resolvi que não vou chorar mais. Preciso falar com Alfonso e resolver essa situação - disse suspirando.

- Você tem certeza filha? - Enrique interrompendo o que sua esposa iria dizer.

- Acha que já é o momento?

- Não Papai mas o quanto antes melhor, sei que quando ve-lo irei desmoronar mas eu preciso ter essa conversa.

O que Alfonso fez não tem perdão, mas preciso conversar com ele.

- Você vai procura-lo meu amor? - disse Mari calmamente.

- Não se conheço Alfonso ele vai aparecer por aqui hoje, eu só vou esperar - disse se levantando e indo pra sala.

Mari e Enrique a acompanharam e sentaram do lado.

- Estaremos aqui meu amor, pra tudo te amamos filha - deu um beijo nos cabelos de Any e a abraçou.

- Eu sei mamãe, mas preciso ficar sozinha hoje pensar muito no que vou dizer a Alfonso, vocês me entendem? dizia com suplica a mãe.

- Sim filha nós entendemos deixaremos você aqui, eu e sua mãe iremos fazer algumas compras para casa e para a loja, voltaremos a tarde.

Fique bem , tem comida na geladeira e se precisar Anahi não exite em me ligar filha - disse Enrique triste para a filha.

- Eu ligo se precisar papai - Amo vocês.

- Maitê foi embora ontem e disse que a tarde passaria aqui para ver como você esta - Mari dizia olhando para filha.

- Ok mamãe - nem prestando muita atenção..

Mari e Enrique deixaram a filha deitada no sofá da sala com sua dor, cheios de remorso queriam ficar ali para consola-la.

Mas sabiam que quando Anahi colocava uma coisa na cabeça era difícil de mudar, decidiram dar espaço pra ela.

Saíram naquele momento de sua residencia com muita dor mas era preciso.

Eles precisavam conversar...

Depois de alguns minutos Any subiu até seu quarto escovou os dentes e resolveu tomar uma ducha rápida.

Colocou um vestidinho confortável e foi até a sala de tv assistir alguma coisa, colocou um filme de comédia a fim de distrair mas não adiantou.

Lagrimas já rolavam por seu rosto não queria chorar mais na frente dos pais, mas sozinha não controlava. Era mais forte.Ficou ali por quase uma hora encolhida numa mantinha no sofá que havia ali na sala. Estava quase adormecendo quando ouviu a campainha toca, tocou uma duas três vezes até que foi ver quem era.

Abriu a porta e deu de cara com Alfonso parado ali, sua cara estava péssima também pior que a dela, com olheiras tão profundas.

Silencio reinou por alguns segundos até ser quebrado por Alfonso.

- Any por favor podemos conversar? - disse ele com olhar de suplica a ela.