Fanfic: Um Amor pra vida toda | Tema: AYA

Alfonso chegou até a casa de sua mãe no mais completo silencio, seus pais haviam se mudado alguns anos para um condomínio mais afastado da cidade, lá tinham mais espaço e muito verde por perto. O Ar da natureza fazia bem a Ruth.

Desceu do taxi e bateu na porta, depois de alguns minutos Fernando abriu a porta e deu de cara com seu filho mais velho parado ali.

Os dois se abraçaram por alguns minutos, Fernando não esperava que Alfonso aparecesse sem avisar mas ficou tão contente e emocionado.

- Filho como é bom ver você, que saudades que estávamos – disse com a voz embargada.

- Eu também Pai, eu também – disse o abraçando novamente.

- Venha sua mãe está tricotando na outra sala – disse abrindo caminho pro filho entrar.

Alfonso não conhecia a casa nova dos pais, não era tão enorme quanto a outra mas era muito espaçosa, com varias salas e uma cozinha enorme. Seu Pai e sua Mãe sempre gostaram muito de cozinhar e não abriam mão de uma cozinha toda equipada. Depois conheceria a casa toda, vista que só os dois moravam ali. Seus irmãos haviam saído para fazer suas respectivas faculdades e cada um morava em um lugar da Europa.

Por tanto só restara os dois naquela casa grande. Poncho foi abrindo de leve a sala onde sua mãe tricotava em frente há uma lareira.

Apenas ficou ali um pouco observando sua mãe de costas, não tinha visto ele.. Até que ele abriu mais um pouco a porta e ela olhou para trás. Viu Alfonso na mesma hora se levantou largando seu tricô e deixando cair tudo no chão. O abraçou com força, fazia uns 2 anos que não via Alfonso, ele não queria ir para o México e seus pais não queria sair do País por que estavam construindo a casa naquela época..

Ruth lutava com o câncer de pulmão há quase um ano praticamente mas como a doença havia avançado e por insistência de Fernando contou a Alfonso.

- Meu Filho, meu amor como é bom te ver, que saudades meu querido – disse Ruth chorando.

- Também estava com saudade Mãe, perdoe –me por não ter vindo antes – disse ele triste e sincero.

- Oh Alfonso isso agora não importa o que importa é que você esta aqui – beijava e o abraçava.

Ficaram ali por alguns minutos apenas matando a saudades um do outro, até que seu pai se juntou a eles e ficaram conversando por algumas horas.

Poncho percebeu o quanto sua mãe estava debilitada, a doença havia a deixado muito frágil e frágil. A aparência muito mais magra e envelhecida.

E isso doía fundo nele.

Ruth e Fernando contaram a Alfonso como estava o andamento do tratamento, já havia feito algumas quimioterapias e até então ela estava aguentando bem. Até o final daquele ano ela teria que fazer mais 6 sessões e descansando por uma ou duas semanas nos intervalos. Dependendo de como seu corpo reagiria para continuar. Então demoraria alguns meses até terminar.

Alfonso ficou desolado por ver a mãe daquele jeito, estava começando a perder os cabelos e usava lenço na cabeça. Dona Ruth sempre foi muito vaidosa e não deixava a doença abater na sua auto estima. Por insistência de seus pais Alfonso dormiria ali, queriam aproveitar que o filho estava de volta mesmo sabendo que ele ficaria por um tempo até a mãe se reabilitar de vez. Poncho explicara que se afastou de sua empresa para ficar ao lado de sua mãe naquele momento. Que ficou radiante por ter o filho ali por algum tempo. Alfonso sempre fora o queridinho de dona Ruth e ela não escondia isso.

Jantaram e ficaram pela cozinha conversando na bancada por mais algum tempo, Alfonso contava de sua vida nesses últimos dois anos e seus projetos que só cresciam. Seus pais foram dormir cedo, sua mãe tinha consulta no dia seguinte bem cedo, ele também iria junto queria saber do próprio medico o real estado de sua mãe.

De repente se sentiu sozinho pensava no encontro mais cedo que teve com Anahi, queria ligar para ela mas nem o telefone dela não tinha mais.

Ficou na cama em meio a seus pensamentos, o cansaço veio e dormiu.

Any estava em sua biblioteca lendo um livro, fazia isso quase todos os dias desde que havia casado com Henry, ele tinha esse habito e ela acabou pegando. Henry não havia chego ainda de um cliente e ficou ali o esperando, Alfonso veio em sua cabeça.

Queria saber o que de tão importante ele tinha que fazer no México, com certeza seria negócios ela pensava. Será que abriria uma filial ali?

Fechou os olhos e a imagem de Alfonso veio em sua mente hoje mais cedo, ele parado em sua porta lindo de morrer. E a olhando intensamente, como podia depois de tantos anos ele mexeria com ela desse jeito. Sim ela sabia o por que mas não aceitava, resolveu expulsar o pensamento de sua cabeça. Levantou e foi se deitar estava cansada e com sono. Sonhou com Alfonso a noite toda fazendo a acordar de madrugada suando e excitada. Olhou para o lado da cama e viu Henry dormindo calmamente. Virou para o outro lado e não conseguiu dormir mais, enquanto Alfonso estivesse perto dela aquelas sonhos e inquietudes de madrugada durariam por muitas noites.

Se passou uma semana, Alfonso havia resolvido ficar na casa de seus pais, pensou em reformar o apartamento precisava se ocupar.

Havia entrado em contato com Maitê e contado que sua mãe estava com câncer, por esse motivo havia decidido ficar na cidade por mais algum tempo.Mai ficou chocada com que Poncho dizia a ela sobre a mãe dele. Jamais imaginou que esse seria o motivo e ficou tocada pela mãe do amigo. Iria contar a Anahí logo mais. Ele e Christian pensavam em uma parceria, Christian precisava de suporte em sua empresa e não tinha melhor pessoa para isso do que Alfonso, se encontravam quase todos os dias mesmo com a correria do casamento.

Essa parte Maitê tomava conta de quase tudo, e deixava Christian trabalhar. Alguém precisava pagar por tudo né?

Estavam em um café os três quando o celular de Mai tocou, ela visualizou era Any.

- Oi Amiga diga?

- Mai preciso de você aqui na agencia nem que seja por 30 minutos , por favor – disse ela seria.

- Ok Any já estou indo, não se preocupe terminarei meu café aqui com os meninos e logo mais estou ai – disse tranquila.

Anahí estranhou, - Que meninos Mai?

- O Chris e o Poncho – disse irônica.

- Ah tá, vem logo tchau beijo – disse desligando com raiva.

Só de ouvir o nome daquela criatura Anahi ficava toda nervosa.

E logo agora que Henry foi viajar, naquela manhã Henry partira para Londres. Any ficou triste com a viagem dele, sabia que era um caso muito grande e muito importante para seu marido e que ele precisava de seu apoio. Se despediram em meio a choro de Any e um pouco de tristeza de Henry. Dentro de umas semanas ele estaria de volta. Ela pensava pelo menos, nesse tempo se manteria afastada de Alfonso o Maximo que pudesse.

Mai desligou o celular e Poncho foi logo perguntando.

- Como está Any ?

- Está bem , irritada na maior parte do tempo na verdade.Por minha causa e por causa de Henry que viajou hoje para Londres. Não estou dando suporte no que ela precisa e esta a sobrecarregando. Terei que deixa-los preciso ira até a agencia – disse suspirando

Alfonso queria ir junto, queria ver Any e ainda mais agora que soube que Henry não estava na cidade. Tentou perguntar casualmente.

- O marido dela viajou, algum problema com a família? – disse calmamente.

Maitê apenas rolou os olhos, sabia que Alfonso tinha algumas coisas em mente quando soubesse desse detalhe.

- Nem tente se aproximar dela dessa maneira Alfonso, Anahi esta bem e muito bem casada. Não jogue com ela – disse áspera.

Alfonso endureceu o rosto.

- Jamais brinquei com Anahi, e por mais que ninguém acredite em mim eu nunca a trai e isso até hoje esta na minha mente e um dia eu vou provar a vocês – falou com raiva.

- Ok desculpe não precisa se exaltar, e também não quero falar sobre esse assunto mas por favor vá com calma .

Christian apenas olhava e balançava a cabeça. Ele que não iria se intrometer naquele assunto, apenas observava a cena.

Mai estava levantando se despedindo de Chris quando Poncho perguntou.

- Mai você pode por favor me dar o numero de celular da Anahi ? disse com uma voz que saiu mais como um chorinho do que qualquer outra coisa.

- Estava demorando não é Alfonso? – olhou para ele por alguns segundos e balançou a cabeça. Sabia que se arrependeria daquilo.

- Te mando uma mensagem com o numero dela, agora estou atrasada tchau - saiu batendo pé. Assim era Maitê.

Alfonso apenas sorriu triunfante, queria se aproximar de Anahi mas não afugenta-la . Christian olhou o amigo e ficou serio.

- Poncho tu é meu amigo cara, e eu agradeço pela ajuda que esta me dando, mas por favor não faça nada com que se arrependa depois.

Any está casada agora e não vá forçar uma coisa que possa causar mais uma dor – disse olhando sincero pro amigo.

- Chris eu nunca deixei de amar Anahi, e eu vou conquista-la novamente. E não vou erra pode ter certeza, dessa vez ela será minha pra sempre.

- Não se precipite Alfonso Anahi mudou muito – tocando no ombro do amigo.

Poncho assentiu e respondeu – Eu também mudei Chris.

Depois de alguns minutos Mai havia mandado o numero de Any para Poncho. Ele gravou e ficou sorridente por todo o caminho até a empresa de Christian , hoje mesmo ele entraria em contato com Any.

Mai chegou toda afobada na agencia, entrando com tudo em sua sala e encontrou uma Anahi mal humorada.

- Cheguei aonde é o incêndio – disse sorrindo para a amiga.

- O incêndio é aqui Obvio aonde mais poderia ser? Respondeu ríspida

- Já vi que hoje será um daqueles dias – Mai sentou em sua cadeira colocando seu Notebook.

Any estava nervosa queria saber de Alfonso mas estava sem saber como perguntar. E Maitê que de boba não tem nada percebeu a inquietude da amiga.

- Quer saber não é? Quer saber por que Poncho voltou! - olhava a amiga.

Any nada respondeu continuou a olhar seu computador, fingindo que não estava nem ai.

Mas Mai ficou seria, suspirou e resolveu abrir o jogo.

- Alfonso voltou por que a Mãe dele está com câncer Any .

Anahi virou com tudo para sua amiga, não sabia o que dizer.

- Como assim Mai me explica isso a dona Ruth? Meu Deus , como Alfonso está? Disse preocupada.

- Pelo que ele me disse elá esta bem na medida do possível, está no meio do tratamento. Mas você sabe como é essa doença é imprevisível.

- Ele está bem aparentemente, mas tem dias que o vejo com umas olheiras enormes e dormido muito mal com certeza pela doença da mãe.

Mai explicou a Any o que Alfonso contava meio por cima,ficou em choque em saber de tudo ficou sentida por um momento por Ruth. Odiava a ex sogra mas não desejava a morte dela e de ninguém. Passaram o dia sem tocar no assunto mais, tinham muito trabalho para fazer. Ficaram até quase 8 da noite na agencia, Any estava chegando em casa queria um banho e sua cama.

Deixou as chaves do carro na bancada da cozinha abriu a geladeira e tomou um como de suco. Ouviu seu celular vibrar mas não deu importância, depois responderia quem quer que fosse. Subiu tomou uma ducha e deitou em sua cama, e ali ficou pensando por alguns bons minutos o que Mai havia contado sobre a Mãe de Alfonso. Precisava pelo menos dar uma palavra de apoio a ele. No dia seguinte procuraria ele para conversar e saber mais sobre a doença de sua mãe. Se lembrou que seu celular havia tocado, naquele momento lembrou podia ser Henry. Desceu correndo as escadas e pegando o celular da bolsa. Viu a mensagem mas não era de Henry e sim numero desconhecido .

Num. Desconhecido : Oiiiii... =)

Ela estranhou mas resolveu responder.

Quem é você?

A mensagem veio no mesmo instante e ela estacou.

Sou eu Any, Poncho =D

Automaticamente Anahi sorriu, não podia se conter e respondeu rapidamente.

Ah Oiiie =)

E a partir dali ela sabia seria difícil ficar longe dele...