Fanfic: Um Amor pra vida toda | Tema: AYA

Alfonso.

Havia se passado duas semanas depois do beijo que eu dei nela naquele bar, Anahí me ignorava. Não respondia minhas ligações e nem minhas mensagens. Eu estava invisível novamente para ela. Essas duas semanas estavam sendo uma tortura, minha mãe estava bem debilitada meu Pai bem abatido e meus irmãos ainda não podiam voltar embora estavam nos exames finais e só voltariam para casa daqui alguns dias. Eu estava aguentando a barra sozinho, Maitê não estava falando comigo direito não me ignorava mas também não estava me tratando tão bem. Obviamente Anahí contou para ela o que aconteceu naquele dia e ela ficou toda estranha. Mas não me importo ela esta protegendo Any de mim.. Tentava distrair a cabeça de todas as formas na empresa de Christian, estava o ajudando a se reerguer, com meus contatos consegui 3 bons projetos a ele que deu um alivio em suas contas e  uma respirada a contabilidade de sua empresa. Em Nova York  tudo estava correndo bem,  a minha equipe era excelente e o que eu não podia reclamar. Mandava  daqui os projetos que estavam sobre minha responsabilidade e eles apenas executavam. Estava até pensando em abrir uma filial aqui em DF, mas isso seria mais pra frente no momento estava atolado de problemas e uma mãe doente ocupava quase todo meu tempo.

Estava deitado no sofá de minha mãe quando a vi se aproximar, estava bem fraquinha mais ainda fazia um esforço enorme para se sentir útil dentro de casa.  

- Mãe o que está fazendo em pé, vá descansar - disse pegando a no braço e a ajudando a se sentar. 

Ela me olhou com os olhos marejados, não sei por que mais fiquei preocupado.

- Mãe você está com dor? Está passando mal?

Ruth olhava pro filho com suplica, tinha que contar a ele  antes que fosse tarde demais. Sabia que ele estava sofrendo por Anahí e por ela.. Mas não tinha coragem ainda, sabia que o filho quando soubesse não iria perdoa-la e queria i filho por perto nesse momento.

- Está tudo bem meu amor, só estou emocionada que está aqui ainda. Que não foi embora - disse passando a mão em seu rosto. 

- Eu não vou a lugar algum, vou ficar aqui com você e papai logo mais meus irmãos estão de volta e estaremos todos juntos com você nisso - a abraçou forte. 

- Te Amo Mãe.

- Eu te Amo mais filho querido  - Mas agora me diga do por que está com essa carinha? 

Ruth sabia logico que era por causa da Anahí, mas queria que o filho se abrisse com ela.

Alfonso suspirou, não queria falar de Any pra sua mãe que nunca gostou dela, mas estava tão chateado e não tinha com quem falar que acabou cedendo.

- É Anahí mãe, desde que voltei não paro de pensar nela, aliás acho que nunca parei de pensar nela nesses últimos 8 anos. Foi a unica que eu amei e ainda amo, e vê-la com outro me doí demais. Ela esta me evitando há duas malditas semanas por que a beijei na  ultima vez que nos vimos e ela sentiu algo e esta fugindo de mim. E eu não sei como chegar nela. 

Ruth apenas assentiu, ela teria que interferir mais uma vez e dessa vez ela faria o certo, faria o que deveria ter feito há anos. Não suportava ver seu filho sofrer mais, foi muito egoísta todos esses anos.E não conseguiu enxergar isso até agora, achava que Alfonso com os anos esqueceria Anahí, mas não foi isso que aconteceu. Iria dar um basta nisso mas antes conversaria com ela primeiro. 

- Ora filho se depois desses anos todos você ainda a ama está se lamentando aqui por que? Vá atrás dela não desista, se você acha que tem alguma chance essa é a hora.

Poncho olhou estranho pra mãe, ficou confuso por esse incentivo.

- Desde quando gosta da Anahí mãe? 

- Não sou eu quem tem que gostar dela, é você se você a ama está  perdendo tempo aqui neste sofá. Sei que ela seguiu com a vida dela assim como você,e que esta casada. Mas isso não impede que você lute por ela se ainda tem alguma chance. 

- Meu Filho nós temos uma vida só e precisamos vive-la intensamente todos os dias e todas as horas, se você não lutar por ela agora irá se arrepender pro resto da vida. Sei que fui dura com vocês no passado e errei muito com Anahí, quero conversar com ela e pedir perdão por tudo que fiz a ela e a você nesse tempo todo.

-  A sra não precisa dizer nada a ela, já passou foi há anos.

- Preciso sim e logo você vai entender - ela se levantou e olhou para Alfonso.

- Vá atrás dela e diga o que sente por ela, e faça de tudo para que ela acredite no seu amor.

- Eu vou me deitar filho, quero estar bem para quando seus irmão chegarem, fique com DEUS e pense no que falei. - saiu indo para seu quarto. 

Alfonso ficou por alguns minutos ali pensando o que a mãe disse. Ela tinha razão não dava pra ficar parado se lamentando. Iria aproveitar que ela estava sozinha e iria procura-la, ainda naquele dia. 

Ruth subiu até seu quarto e ficou pensando precisava encontrar Anahí e dizer o que ela deveria saber há muito tempo. Pegou sua agenda e discou o numero de sua casa, ninguém atendia. Ligou o notebook , teria que procurar o numero de sua agencia. Pesquisou e conseguiu achar.

Ligou na agencia de Anahí mais ela não estava, resolveu ligar outra hora naquela semana ainda iria falar com ela. Não podia passar mais tempo sem que tirasse isso da cabeça e morresse em paz..

Anahí.

Estava tentando de todas as formas ignorar Alfonso, aquelas duas semanas foi difícil mas consegui. Henry tinha conseguido vir no ultimo final de semana e consegui abstrair um pouco do fantasma. Mas me sentia mal ali com Henry, não estava  bem ele percebeu mas não falava nada e isso me irritava mais. Ele sabia que Alfonso tinha voltado e que tínhamos saído com Chris e Maitê duas semanas atrás. Só não contei que beijei ele, mas Henry parecia não ligar pra isso. Eu não sei o que se passava na cabeça dele também. Ou ele confiava demais no amor dele por mim e vice versa ou ele só podia estar me traindo. Impossível Henry não era esse tipo de homem.Tentei afastar esse pensamento ridículo da minha cabeça  e trabalhar. Cheguei tarde na agencia naquela quinta feira, tinha acabado de voltar de uma conferencia e queria apenas queria minha cama naquele momento. 

Maitê não aparecia na agencia desde segunda feira e o trabalho estava começando a acumular, precisava de uma assistente teria que contratar.. 

Em meio a pensamentos senti meu celular vibrar, olhei  era Alfonso. Depois de quatro dias sem me mandar mensagem e nem ligar ele apareceu novamente. Achei que tinha desistido  que iria me deixar em paz, mas me enganei. 

Poncho : Preciso Falar com Você, e não me venha com desculpas ou você me responde ou vou ficar plantado na porta da sua casa até você abrir pra mim.

AnahÍ suspirou não tinha jeito teria que conversar com ele, Alfonso não era de desistir e com certeza cumpriria com o que havia falado. Resolveu responder.

Any : Está bem Alfonso vá até a minha casa depois das 19 hs, mas essa será a ultima vez em que teremos alguma conversa. 

Alfonso viu  e sorriu.. 

Poncho : Eu duvido que será a ultima  Any  rs, até daqui a pouco.

Anahí soltou o celular na mesa, não queria falar com ele não queria vê-lo sua cabeça estava mais confusa ainda. Por mais que tenha evitado ele essas duas semanas. Sentia falta dele como se sentisse frio. Estava com medo, com raiva e receosa. Maitê não estava ali para aconselha-la por mais que já soubesse o que a amiga pensava. Seus país estavam viajando ha mais de dois meses para a Europa e quando ligavam falavam rápido e não queria interromper a felicidade deles dizendo que ela estava confusa por que Alfonso tinha voltado.Henry estava cada vez mais distante, estava se sentindo sozinha e perdida. E ainda tinha um Alfonso na cola dela. 

Any chegou em sua casa tomou um banho rápido, colocou um vestido soltinho e foi tomar uma taça de vinho precisava relaxar um pouco para ter aquela conversa com ele. Não demorou mais que meia hora e ele estava ali batendo em sua porta. Any se levantou e foi abrir para ele, que ao vê-lo quase desmaiou, estava lindo. Como alguém podia ficar mais lindo toda vez que o via, estava um pouco abatido assim como ela, mas estava maravilhoso. Com uma bermuda salmão e uma camiseta branca, e sapatos da cor da bermuda. Estava tão lindo e parecia tão jovem.  Saiu de sua transe e abriu a porta toda para que ele entrasse. 

- Você está linda - a beijou no rosto e entregando as  flores que havia comprado para ela. 

- Obrigada, e você também não está nada mal, e não precisava ter comprado as flores Poncho.

- Você merece todas elas - disse sorrindo. 

Enquanto Any foi colocar as flores em um vaso com água, Poncho ficou observando a casa. Não queria pensar nela ali com aquele cara. 

Sentou no sofá e esperou ela voltar.

Any sentou em outro sofá, pegou sua taça de vinho e deu uma a ele.

- Diga o que quer falar comigo? - disse seria.

- Você sabe o por que Anahí , está me evitando há duas semanas.

- O que quer de mim Alfonso? Eu estou casada não posso ficar saindo por ai beijando meu ex noivo.

- Sim eu estava evitando você justamente por isso.

- Você me evitando Any só deixa eu pensar  que você sente algo por mim ainda.

- Está enganado apenas quis que entendesse que não posso fazer o que fiz aquele dia, estou casada e não quero que meu marido pense que o estou traindo. 

- E está? 

- Obvio que não, bom se já foi esclarecido não temos mais nada do que falar, não quero ser rude Poncho por tanto podemos encerrar por aqui tudo o que já aconteceu? Não quero ter problemas com meu marido - disse se levantando.

- Nada acabou por aqui Anahí você continua fugindo de mim, por que me diz ? Seja sincera pelo menos uma ultima vez - 

- Alfonso pelo amor de DEUS vá embora, eu não suporto mais isso. 

- Não suporta mais o que Anahí? 

- Você aqui, você em todos os lugares, você na minha cabeça, você na minha vida. Por que não ficou em Nova York? Por que teve que voltar e bagunçar tudo - falava já chorando. 

Alfonso se aproximou dela e a pegou no braço fazendo com que seus corpos  se chocassem.

- Você não sabe mesmo por que ? Sabe que o primeiro motivo foi minha mãe e sua doença, mas eu não pensei que quando chegasse aqui meus sentimentos por você voltasse com tudo. 

- Alfonso não quero ouvir, VÁ EMBORA - disse gritando. 

- Olha pra mim , me escuta PORRA - EU TE AMO - disse serio a segurando.

- EU TE AMO ANY, eu sempre te amei eu nunca deixei de amar você. 

Ela tentou se desvencilhar dele, o empurrando  mas ele pegou os braços dela e a puxou mais pra perto de si. Segurou o rosto dela com as duas mãos.

- Eu não vou solta-la, até você dizer o que eu quero ouvir e o que você insiste em ignorar Anahí.

- Eu não tenho nada pra te dizer, Alfonso vá embora por favor - AnahÍ chorava

- Não eu não vou embora, não hoje. Hoje você é minha e eu vou te provar.Eu vou ajuda-la a se lembrar o que você esta se esforçando a não me dizer por que tem medo. 

Alfonso a beijou intensamente, colou seus lábios nos dela, com uma mão segurou sua nuca e a outra pondo em sua cintura, Anahí no começo tentou resistir, empurrava seu peito com os braços mas não conseguia. Não resistiu mais, se entregou aquele beijo que tanto queria. Abriu mais sua boca para que Poncho entrasse com sua linguá com sofreguidão.  Era um beijo intenso, cheio de saudade, de fome, de tesão. Suas línguas  dançavam  freneticamente  em suas bocas. Poncho a puxou mais para perto, ela num impulso entrelaçou suas pernas em sua cintura , ele a segurou firme e a prensou na parede fazendo com que suas intimidades se chocassem uma na outra. Seu pau já estava totalmente ereto, Poncho  o pressionava  na entrada da intimidade de Any.

Não paravam de se beijar, Alfonso a segurava com força suas pernas, pressionando suas coxas com seus dedos. AnahÍ entrelaçou seus braços no pescoço de Alfonso o puxando para mais perto. 

Ambos interromperam o beijo e se olharam. Naquele mar de azul com verde mel. 

- Essa Noite você é minha.

- Só minha,  a minha Any.   onde é seu quarto ?

- Segunda porta a direita subindo a escada - ela disse sussurrando. 

A partir dali não tinha mais volta ela sabia, mas não queria resistir pensaria depois, o desejo por Alfonso falava mais alto.