Fanfic: Um Amor pra vida toda | Tema: AYA

Anahí.

Alfonso estava insaciável, mal sentei em minha cama e ele queria fazer amor novamente, mas dessa vez o provoquei e sai correndo do quarto.

Chegando ao corredor para descer as escadas ele me puxou me assustando e me fazendo rir, nós dois caímos  e ficamos sentados por alguns minutos apenas rindo e olhando um para o outro.

E ele me tomou ali mesmo, fizemos amor no pé da escada, no banheiro e mais uma vez pra terminar em minha cama, estávamos exaustos era quase cindo da manhã quando fomos dormir de fato.

Aquele sexta feira e aquela sábado haviam sido magico, Alfonso me fizera  ser a mulher mais desejada e amada da face da terra, mas o que é bom não dura para sempre o domingo vinha cheio de duvidas e incertezas.

Precisava pensar um pouco ainda, eu amava Alfonso não negava mas havia outra pessoa em questão e eu não sabia lidar com aquilo. Fiquei ali por quase uma hora apenas pensando como eu iria agir daqui pra frente.

Faria de Poncho meu amante? Não ele nunca aceitaria isso e eu  muito menos, Henry nem se quer havia ligado ou mandado mensagem esses últimos dias.

No final de semana passado que veio estava distante e pensativo, não sei se o problema era comigo ou se era em Londres no seu caso tão importante, mas apesar disso passamos um final de semana tranquilo.

Obvio que não se comparava ao que tivera com Alfonso, alias nada podia ser comparado com o que eu tinha com Poncho.

Enfim deixei pra lá todos aqueles pensamentos, me aconcheguei em seu peito e dormi.

E dormi maravilhosamente bem, no domingo acordei com meu celular tocando insistentemente, sabia que era Maitê e não queria enfrenta-la naquele momento deixei tocar.

Até que o telefone de casa começou a tocar também, levantei enfurecida mas para a minha surpresa não era Maitê e sim Henry dizendo que estava voltando embora naquele domingo e chegaria a noite.

Eu estaquei não sei como consegui responder a tudo que ele me perguntava, enquanto eu estava falando com meu marido por telefone meu amante estava dormindo em minha  cama Nu.

Que grande vadia que eu era, sabia que depois do que aconteceu com Alfonso jamais poderia dizer sobre qualquer traição que ele havia feito comigo. 

Eu tinha feito pior, eu era casada e estava traindo meu marido com meu ex  noivo. Que grande vadia eu era.

Desliguei o telefone e minha cara já me denunciava, Alfonso havia acordado e me olhava interrogativamente. Sentei ao seu lado  na cama suspirei e disse.

- Era Henry, disse que chega hoje a noite – disse num fio de voz prestes as chorar.

Sabia que Poncho teria que ir embora e eu não queria isso, queria que ele ficasse mas ele não aceitaria, ele iria embora e me deixaria com meus pensamentos. Ele me olhou sem expressão nenhuma mas pôs a mão em meu rosto.

- Presumo que terei que ir embora então não é? Disse triste.

Aquilo me doía serio, mais eu teria que e enfrentar Henry e decidir o que queria da minha vida.  Então o abracei e disse ao seu ouvido.

- Infelizmente sim, você sabe eu preciso pensar e resolver as coisas, na mesma hora ele me olhou serio.

- Pensar Anahí? Você ainda tem que pensar sobre tudo isso que aconteceu aqui? Disse  com raiva.

- Sim pensar Alfonso ou você acha que é fácil acabar um casamento por uma aventura de um final de semana com o ex – na mesma hora que proferi as palavras eu me arrependi.

Não queria ficar brava, mas Alfonso só estava pensando nele naquele momento e não era ele que estava casado e eu sim tinha que resolver.

Ele levantou como um foguete procurando suas roupas,  sabia que ali havia acabado o clima o domingo pra nós.  

Tentei falar com ele, peguei em seu braço o olhei e vi tristeza e raiva juntos  em seus olhos.

- Você precisa me entender, eu preciso resolver as coisas com Henry você disse que me daria tempo.

Alfonso soltou seu braço de minha mão e me olhou duro, se vestindo com rapidez.

-  Eu achei por um momento que depois de tudo que passamos esses dias não precisaria mais de tempo pelo visto em me enganei.  

- Não é isso Poncho eu amo você sabe disso mas existe outra pessoa eu estou casada com outra pessoa e preciso resolver as coisas com ela. Não posso terminar assim, enxota-lo de minha casa, ele não merece isso.

Ele suspirou passou suas mãos por seu rosto estava nervoso sabia, não queria ser grosso comigo e estava se controlando muito.

- Tudo bem Anahí, sei que precisa de tempo e que ainda acha que sou o canalha do passado,  e não confia em mim não é.. ?

- Poncho por  favor, já te disse  a razão  e você não esta querendo entender, sim o passado ainda me ronda mas não é essa a questão mas eu confesso que me dói  o que fez comigo foi doloroso.

Ele me olhou e riu sínico.

- Acho que o que você está fazendo aqui comigo  está sendo  bem pior do que eu fiz, não é? Afinal como você mesma faz questão de lembrar a mim você é  a casada aqui .

Aquilo doeu fundo parecia que haviam perfurado meu coração, aquela acusação me deixou profundamente triste e por um lado ele tinha razão mas não admitiria  para ele.

Tentei argumentar, dizer algo mais não havia o que dizer a ele , eu estava sendo covarde e sabia e estava o culpando ainda. Sendo que dessa vez a culpa era toda e exclusivamente minha.

- Não se preocupe eu sei o caminho da porta não precisa me acompanhar  me olhou mais uma vez e saiu do meu quarto...

Ouvi a porta da sala bater e ele ligar seu carro, me afundei em minha cama e chorei pelo resto do dia. Como um final de semana maravilhoso que tive pudesse acabar com aquele simples telefonema me voltando pra realidade.

Comi qualquer coisa, tomei um banho e enxuguei minha lagrimas, precisava estar um pouco normal quando Henry chegasse.

Fiquei na sala vendo qualquer porcaria na tv, não atendi  o celular todo o dia não queria falar com ninguém e sabia que a única que me ligava era Maitê.

Alfonso havia ido embora puto da vida comigo e com razão, queria ligar para ele, ouvir sua voz saber como estava mas não tive coragem então mandei uma mensagem.

Any: Por favor me dê um tempo para que eu posso colocar a cabeça e os pensamentos no lugar Poncho, você disse que daria esse tempo. Eu Te Amo droga e me desculpa.

Vi que ele havia visualizado mas não respondeu esperei por minutos e por algumas horas e nada, já era quase nove da noite e Henry estava prestes a chegar, fiz um macarrão rápido achando que poderia estar com fome e esperei tomando meu vinho na bancada da cozinha me lembrando do sexo maravilhoso que havia feito ali.

Alfonso.

Cheguei em meu apartamento enfurecido, depois de tudo que havia feito para Any nesse final de semana de nada adiantou, ela ainda desconfiava de mim mesmo me dizendo que em amava.

Sim havia prometido a ela que esperaria mas só do fato dele estar no mesmo ambiente com ela me enchia de raiva, queria socar a cara daquele cara até a morte.

Pensar em Anahí com ele me deixava a ponto de explodir, e por mais que eu tenha feito tudo que pude para que ela acreditasse no meu amor eu sabia no fundo que ela precisaria terminar as coisas com aquele cara.

Mas ela me jogar na cara o que eu fiz no passado foi a gota d’agua, sei que não deveria ter falado o que falei mas ela precisava ouvir pra sentir na pele. Anahí achava que eu estava sendo egoísta mas não conseguia enxergar seus próprios erros.

Então deixaria ela pensar, não a procuraria  ela que teria que vir atrás dessa vez. Vi sua mensagem e fiquei com uma vontade enorme de responder mas não. Sabia que ela estava mal com a forma que havia falado com ela e como sai de sua casa mas eu também estava triste.

Tomei um banho, resolvi dormir a tarde toda quando a noite foi chegando minha mãe me ligou pedindo que fosse jantar lá, então resolvi aceitar precisava me distrair e não pensar mais em Anahí e seu marido morde fronha.

Mas meu coração mole de tanto amar aquela mulher resolvi responder antes de sair..

Pon: Você tem o seu tempo estou dando agora, me procure quando tiver uma decisão definitiva.

E foi isso deixei meu celular em cima da mesa da cozinha, peguei minha chaves e fui a casa de minha mãe.

Anahí.

Alfonso  havia respondido, grosso e triste com certeza mais  havia respondido, pelo menos ainda existia uma chance dele perdoar minha burrice , mas não respondi guardei o celular.

Então ouvi um barulho de carro, me aproximei da janela e vi um taxi era Henry descendo  com suas malas. Respirei fundo precisaria de toda força do mundo para agir corretamente, mas naquele momento não falaria nada.

Esperaria até p dia seguinte para conversar com ele, e seria a coisa mais difícil do mundo pra mim.