Fanfic: Um Amor pra vida toda | Tema: AYA

Anahí.

Não consegui pregar o olho durante todo o voo, minha mente estava um tormento.

Pensando em Alfonso em seus desespero ao telefone, em sua mãe com os dias contados. Parecia que demorava ainda mais todas as vezes que eu olhava para o relógio. 

Enfim a voz do piloto surgiu nos informando que estávamos prestes a aterrissar, não demorou mais do que trinta minutos e eu ja estava correndo procurando o primeiro táxi que havia... 

Liguei meu celular rapidamente, e havia três ligações de Maitê uma de minha mãe e nada de Poncho. Ligaria depois para Maitê e para minha mãe, eu só precisava chegar naquele hospital e abraçar o amor da minha vida.   

Depois de quase vinte longos minutos consegui pegar um táxi e ir rumo ao hospital, tentei  ligar para Alfonso mas o celular estava desligado.. Depois de pensar por alguns minutos resolvi seguir em minha casa primeiro tomar um banho, e deixar todas as minhas coisas e depois ir ao hospital. 

Pedi ao taxista que mudasse um pouco o trajeto e que depois que deixasse minhas coisas em casa ele podia ir embora, eu iria com meu próprio carro. 

Minha casa estava do jeito que havia deixado, cama desarrumada roupas espalhadas por todas as partes do quarto. 

Tomei um banho rapidamente, coloquei uma roupa mais confortável, peguei uma maça na geladeira e segui para meu carro. 

Não percebi que era quase a hora do almoço eu não dormia há mais de quinze horas, estava exausta, com pouco esforço estacionei meu carro em frente ao hospital. 

Tomei um folego e entrei, pedi que me liberassem na recepção ao quarto da Sra, Ruth Herrera em menos de cinco minutos estava subindo aquele elevador. 

Eu tremia, estava nervosa estava ansiosa e com medo, eu não tinha presenciado tais fatos na minha até aquele momento. 

E ver dona Ruth depois de anos e naquele estado era pavoroso, eu não queria sua morte de forma alguma  não desejava isso a ela nunca e nem a ninguém, por mais que algumas pessoas merecessem isso. 

Mas tais coisas nunca havia passado pela minha cabeça, quando abriu a porta do elevador eu olhei para frente e vi um Alfonso sentado em uma cadeira totalmente desconfortável. 

Devastado, ele estava chorava copiosamente nos ombros de nossa amiga Maitê, Chris ao seu lado o consolando e eu vi ali que o pior havia acontecido. 

Ela aguentara apenas para a chegada de seu filho, apenas para olhar para ele e dizer-lhe adeus, ela não esperara por mim. 

Caminhei a passos largos para confortar aquele que era o centro do meu mundo, o homem da minha vida, ele me viu e veio correndo ao meu encontro. 

Eu o abracei com todas as minhas forças, o abracei como quisesse dizer a ele que nunca mais soltaria, e de fato eu nunca mais o soltaria.

Poncho chorava demais, entre soluços  podia ouvir ele tentar dizer que ela havia ido embora. Mas ele não precisava dizer eu ja sabia. Ele não conseguia parar de chorar tremia todo o corpo depois de muitos minutos me abraçando ele conseguiu erguer o rosto e encontrar com o meu.. 

Nesse tempo chorei junto com ele, chorei por que via seu sofrimento, chorei por saber que ele estava sofrendo e eu não podia fazer absolutamente nada pra tirar essa dor dele. Chorava por mim por não estar aqui com ele antes, chorava pela Ruth por ter sofrido todo esse tempo com essa maldita doença, chorava por não ter ouvido ela quando me procurou, chorava por não ter tido tempo de pedir desculpas e por não ter me reconciliado com ela,chorava pela minha mãe por que me coloquei em seu lugar e eu também estaria devastada se fosse a minha mãe.

Poncho me olhou, seus olhos estavam inchados e muito vermelhos de tanto chorar ele encostou nossas testas e me disse num sussurro.

Poncho : 

- Ela se foi, ela se foi Any... 

Eu só consegui dizer apenas.

Any: 

- Ela esta aqui, ela estará sempre aqui meu amor...

- Hoje é um dia triste mais haverá dias felizes e você lembrara dela com amor e saudade e essa dor vai passar eu prometo.