Fanfic: ♥ DE REPENTE PAI ♥ Vondy - TERMINADA

[ Gostaria de agradecer a todas as meninas que leram e que comentaram a minha web. Esparo que estejam gostando!!!]

- O que quis dizer com isso? - ela indagou, os olhos atentos.

- Estou aguardando uma ligação de Nova York.

Perambulou pelo quarto e apagou as lâmpadas. Só o pequeno abajur de cabeceira permaneceu aceso. Então retornou à cama e, sem fitar Dulce, tirou os sapatos e deitou-se a seu lado.

- Chris... - ela começou, pensativa.

- Shhh! Durma.

- Eu apenas queria... agradecer.

Ele não respondeu, não se moveu, não fez nada além de olhar para o teto. Dulce observou até suas pálpebras começarem a pesar, até finalmente conseguir adormecer.
Uma hora mais tarde, Christopher estava quase adormecendo quando Dulce gemeu e agitou-se, afastando o lençol para se aconchegar nele.

- Chris... - sussurrou, aproximando os lábios quentes.

Foi a ruína de Christopher. Ele sabia e desprezou-se por ceder. Mas Dulce era tão deliciosa, tão doce... Foi maravilhoso como flutuar numa nuvem. Ela sentia o corpo leve como uma pluma e procurou respirar lentamente enquanto sentia os beijos pelo corpo todo.

- Chris... - sussurrou mais uma vez.

Era exatamente assim. Era assim que Christopher, sonolento e amoroso, a beijava inteira, despertando-lhe uma miríade de sensações, deixando-a completamente vulnerável.

- Delícia... - murmurou uma voz.

Oh, sim, era uma delícia, ela concordou silenciosamente. Era a sensação mais maravilhosa da Terra... ou do paraíso, porque, no momento, parecia voar em outra esfera, nua e aquecida pela volúpia. Sentia os seios túrgidos e pesados, os mamilos impacientes porque ele ainda não os tocara. Era exatamente isso o que desejava. Queria que Christopher os sugasse até fazê-la contorcer-se de desejo.

- Chris... - voltou a sussurrar, desta vez ofegante.

- Shhh - respondeu a voz rouca.

Ela suspirou, concordando... e despertou ao sentir os lábios de Christopher entre suas coxas.

- Oh, céus... Não!

- Sim. - Ele se ergueu sobre ela, o rosto ensombrecido pela paixão, os lábios cheios e úmidos. Em ambos estavam nus! Os pêlos do peito de Christopher roçavam nos seios de Dulce, e uma coxa musculosa posicionara-se entre as dela. - Você me deseja. Seu corpo me quer. Não negue.

- Você disse que iria apenas me confortar...

- Isto é conforto. E da melhor qualidade.

- Mas...

- Não - ele disse entre os dentes. - Também preciso disso. Nós dois precisamos.

Então a silenciou com os lábios sedentos. Ela suspirou, impotente. Christopher reagiu beijando-lhe o pescoço com avidez. Depois beijou-a profundamente, provocando-a sensualmente. Os dedos hábeis acariciaram os ombros delicados, os braços, até, finalmente, tocar os seios intumescidos.

- Tem idéia de quanto é deliciosa? - ele murmurou, erguendo a cabeça, os olhos castanhos brilhando na escuridão. - De como a sua pele me deixa quase louco?- Respirou fundo, como se estivesse se desprezando por dizer tudo aquilo. - Sou viciado em você - confessou, a voz enrouquecida. - É como uma droga, um um entorpecente que não consigo obter em nenhum outro lugar!

- Já tentou? - ela perguntou, aturdida.

- É claro que tentei! Acha que gosto de me sentir assim em relação a você?

- Sinto muito - ela murmurou, lamentando que o destino o tivesse forçado a sentir-se daquela maneira.

- Não fale! - ele ordenou. - Quando você fala, lembro-me de quem é. E preciso disso. Preciso!

Naquele momento, Dulce percebeu quanto ainda amava o homem que a desprezava e que, contudo, desejava-a desesperadamente. O final aconteceu em meio a um silêncio pesado, Christopher a excitava com total determinação, como se quisesse vê-la completamente enlouquecida antes de atingir o clímax. Quando finalmente a penetrou, a precisão inclemente os fez gemer. Ele então parou, os olhos fechados, a expressão torturada e ao mesmo tempo extasiada.

Dulce ficou quieta, experimentando a deliciosa sensação, levando-o mais fundo, mais fundo...

- Respire! - ele implorou. - Respire, Dulce!

Somente então ela percebeu que parara de respirar, mergulhada num êxtase sensual. Agarrou-se aos ombros de Christopher, que gemeu e começou a mover-se. Quando Dulce finalmente voltou ao mundo real, Christopher já não estava na cama. Ainda se encontrava no quarto, entretanto, vestindo a calça com movimentos irritados.

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