Fanfic: ♥ DE REPENTE PAI ♥ Vondy - TERMINADA

- Está me enfrentando, cara? - ele indagou, o tom perigosamente sedutor.

Dulce respirou fundo.

- Não deixarei que me subjugue novamente. Não sou mais aquela criatura tola e frágil. Lutarei com você nem que seja no fim do mundo!

- Isso não tem nada a ver com a criança. - Ele começou a se aproximar lentamente e Dulce, com o peito arfante, não recuou. -Tem a ver com o fato de você estar me enfrentando. - Outro passo.

- Por favor, pare de me intimidar!

Christopher estava gostando da discussão. Dulce começou a perceber o brilho de satisfação naquele olhar. Rapidamente, ele a segurou pelos punhos e colou o corpo no dela, ofegante.

- Gosto disso, cara. Costumava gostar do vinho doce que você era, mas creio que gostarei muito mais do sabor rascante que adquiriu.

- Não quero que goste de mim! - ela murmurou, em protesto.

- Não? - ele a desafiou, com um tom aveludado na voz. - Sei que deseja ser beijada até ceder totalmente.

- Não!

Tarde demais. Os lábios sedentos cobriram os de Dulce, fazendo seu corpo ganhar vida.

Ele ainda a segurava pelos punhos. Roçou o peito largo nos seios, tornando-os rijos. Movia os quadris contra os dela, fazendo-a gemer, protestar. Combateu os protesto insistindo no movimento, até que ela cedesse ao beijo.

Então Dulce abriu a mão, anunciando a rendição final. Precisava acariciar aqueles cabelos, aquelas costas, manter os lábios sedentos contra os seus, agarrar-se àquele corpo amado.

Christopher fazia carícias ousadas. Dulce suspirou sensualmente e envolveu-lhe o pescoço, roçando-se nele. Enlouquecido com o movimento, Christopher segurou-a pelos quadris e ergueu-a.

Como num transe, a única palavra que vinha à cabeça de Dulce era “belo”. Tudo era belo! O homem, seu toque, seu beijo. Belo...

Quando Christopher a carregou no colo, ela não protestou. Quando a levou para o quarto, só protestou quando ele afastou-se um pouco para acomodá-la na cama.

Então Christopher voltou-a a beijá-la, o que foi sua perdição. Dulce perdeu-se enquanto se acariciavam e tiravam as roupas, perdeu-se no olhar sedutor de Christopher, que se deitava sobre ela, penetrando-a lenta e profundamente, os lábios tensos, o rosto crispado pelo desejo. Atingiu o clímax com um desespero possessivo que a fez chorar.

- Não me odeie, Chris... - ela sussurrou.

Ele não respondeu. Com os olhos baixos, voltou a beijá-la. E ali mesmo, ao sol da tarde, perderam-se novamente no delírio lento que seus corpos clamavam.

Ao despertar, minutos mais tarde, Dulce percebeu que ele se fora. Será que ainda a odiava? Ou odiaria a si mesmo?

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