Ucker assentiu e os dois saíram, quase correndo. Após passar pela pista e pelo palco, Dulce abriu uma porta vermelha no fim de um corredor e entrou, com Ucker atrás. A sala era em geral, bonita. Havia uma mesa com três cadeiras, outra com apenas duas e alguns documentos em cima, algumas estantes com livros e pastas, um sofá-cama, uma televisão e um frigobar. Ucker nem pensou, apenas a empurrou para o sofá e atacou seus lábios.
- Ele está duro por você - Disse entre beijos no pescoço da ruiva.
- E eu estou encharcada por ele.
Ucker urrou e tirou o cinto com rapidez enquanto Dulce tirava os saltos. Ela pôs as mãos na barra da calça dele a desceu juntamente com a cueca, e logo o membro do rapaz pulou. Ereto, e delicioso. Dulce sentiu sua bo/ceta se contrair de desejo. Sozinha, tirou a própria calcinha e abriu as pernas, esperando ser penetrada.
- Está mesmo gotejando... minha vadia - Ucker sorriu malicioso e se pôs no meio das pernas da ruiva.
Sem aviso, a penetrou de uma vez, até o fundo. Dulce soltou um gemido de dor. Ele estava absurdamente grande e grosso, e duro como pedra.
- Te machuquei? - Ele perguntou, preocupado.
- Não... - ofegou - eu quero... rápido.
Ucker sorriu canalha e começou a bombear fundo em Dulce. Ela gemia e o correspondia tentando acompanhar os movimentos. Ucker se inclinou e lhe tascou um beijo nos lábios duro e forte, e ela desceu uma de suas mãos e começou a esfregar o clit/óris em busca de alívio. Ucker gargalhou e investiu ainda mais forte.
- Bate... - Dulce murmurou - Awn.... bate!
Ucker deu um tapa estalado na bunda de Dulce, deixando os movimentos ainda mais frenéticos.
- Bo/ceta gostosa... apertadinha - mordeu os lábios sem parar de estocar.
Dulce sentiu sua va/gina se contrair, e uma sensação engraçada percorrer seu corpo. Após alguns segundos, sentiu também jorrar o líquido de Ucker dentro de si, e ele caiu ao seu lado, ofegante.
- Você me deixa louco - Disse ele, secando a testa.
Dulce riu e o beijou.
- Nunca mais me provoque com outros caras - Ele avisou - Quis ir lá e estourar os miolos dele.
- Wooooow, que sexy - Mordeu os lábios. Ucker riu.
Os dois se levantaram e se limparam do jeito que puderam, no banheiro do escritório. Já não estavam suados, mas os cabelos de Ucker estavam completamente bagunçados e a maquiagem de Dulce um pouco borrada. Ela corrigiu como deu, mas já não estava perfeita como antes. Ela olhou no relógio, eram três e cinquenta.
Maite estava no bar, conversando com um Gogoboy asiático, completamente lindo e gostoso. Ela virou sua tequila e fez uma caretinha, mas logo pediu outra.
- Eu posso falar com você? - Maite conhecia aquela voz como ninguém. Se virou e viu Christian.
- Eu não tenho nada pra falar com você.
- Mas eu tenho.
Maite bufou, e o barman entregou sua tequila.
- É rápido - Christian insistiu.
Maite tomou um gole da bebida e olhou o Gogoboy.
- Eu já desço - piscou.
O cara entendeu e saiu da área vip. Christian se sentou no seu lugar e olhou Maite, nervoso.
- A festa está ótima - Ele desconversou.
- Sério? - Ela o olhou com cara de tédio - mandou aquele gostoso sair daqui pra dizer isso?
- Não, não - Ele rapidamente disse, sem graça - Eu vim te dar um presente.
Maite arregalou os olhos de surpresa.
- Presente?
- É. Eu vi que você ganhou muitas jóias, mas enfim. Não pensei em mais nada para dar.
E ele puxou do bolso uma caixa fina e comprida, de veludo vermelho. Maite ficou parada, encarando a caixa.
- Foi bem dificil achar uma que eu gostasse, sabe - comentou passando o dedo na caixa, e olhando para Maite - Mas no fim, eu tinha que me decidir. Espero que você goste.
Ele abriu a caixa, dentro havia uma linda pulseira dourada, fininha de um único pingente em formato de violino.
- Eu sei que você gosta de tocar - Ele disse, olhando Maite fixamente - Eu ouvia sempre quando ia brincar com o Jack na sua casa. Você toca muito bem... achei que fosse gostar.
Maite lutava para não chorar. Era a coisa mais fofa do mundo. A pulseira ou o seu valor eram mínimos, a lembraça de Christian valia mil vezes mais. Queria agradecer, no entanto, as palavras lhe escaparam e ela não encontrou nada para dizer.
- Você me ouvia tocar?
Não era bem o que pretendia dizer, mas foi o que conseguiu.
- Toda vez - Christian respondeu com um largo sorriso - Você nunca trancava a porta. Eu abria um pouquinho, sentava na porta e ouvia. Era chatinho, mas você tocava tão bem...
Maite sorriu de lado.
- A pulseira é linda. Obrigada - Agradeceu.
Christian agarrou seu pulso e colocou a pulseira com delicadeza.
- Pode chamá-lo - se referiu ao Gogoboy - eu já vou indo. - Disse se levantando.
Maite fez o mesmo. Intimamente, não queria que ele fosse.
- Mas já?
- Pois é. - Sorriu sem graça.
Desajeitadamente, ele beijou a testa da morena.
- Feliz aniversário.
E saiu. Maite se sentou novamente no banco, mas não chamou o Gogoboy. Tivera um momento tão lindo com Christian, ele foi tão fofo se lembrando do violino que ela não queria estragar. Ainda sentia certo rancor de Christian, pois sofreu muito por causa da imaturidade dele. Mas não se deve sempre perdoar e dar uma segunda chance? Talvez não, Christian nem havia pedido desculpas. Mas ela sabia que, em algum lugar daquele presente, havia remorso.
- Pensando na vida, amiga? - Perguntou Dulce, se sentando ao lado dela.
- Não - Respondeu sem pensar.
- Que pulseira bonita.. - Dulce comentou - Você toca?
- Toco. Foi o Christian quem me deu.
Dulce sufocou uma risada.
- Você gostou?
- Eu amei. Faz tanto tempo que eu não toco, e ele se lembrou, Dul... ele se lembrou!
Dulce riu baixinho.
- Que fofo - Comentou - Eu estou exausta amiga, se importa se eu for?
Maite notou que Dulce estava com os cabelos um pouco bagunçados e a maquiagem um pouco borrada.
- Estava dando né - sorriu maliciosa.
- Ah minha filhaaa - Dulce riu - É, por isso eu tô cansada - piscou.
- Mas onde? - Curiosa.
- Tem um escritório aqui. Querendo usar pode. - riu.
- Eu acho que não, não depois desse presente.
Dulce sorriu e abraçou a amiga.
- Feliz aniversário viu? Tudo de melhor na sua vida. Eu amo você, amiga.
Maite sorriu e correspondeu ao abraço.
- Muito obrigada Dul, você não tem idéia do quanto é importante pra mim.
Dulce sorriu e lhe beijou nas duas bochechas. Em seguida se reuniu a Christopher e os dois foram embora para a mansão.