Ela viu alguns seguranças que conversavam debaixo de uma sombra e soube que sua única chance era passar por ali. Num ato de desespero e temendo por cada minuto que demorava antes de salvar Zach - uma coisa que ela não sabia como faria - ela atirou de uma área à esquerda do portão e correu para a outra. Os arbustos da floresta lhe camuflavam, e assim que ela viu os seguranças correrem na direção do tiro, ela passou pelo mínimo portão e correu em direção à casa.
Se sentiu como no dia em que havia invadido a casa de Christopher, mais de dois anos antes. Mas dessa vez, ela faria diferente. Respirou fundo várias vezes, abriu a porta da cozinha e entrou com a arma em punho. Algumas empregadas soltaram gritinhos de espanto, mas Dulce colou o cano da arma na boca fazendo sinal para que se calassem.
Ela atravessou a cozinha sentindo nojo de cada azulejo que pisava, respirando com dificuldade devido ao nervosismo, seu coração batia tão alto e tão rápido que ela se surpreendia que ninguém o ouvisse. E então, ela o viu. Estava sorrindo maníaco, assistindo a um jogo de futebol americano com Poncho, Jack e Christian, que tinham os rostos tensos. Todos bebiam cerveja e pareciam entretidos com o jogo, mas cada qual perdido nos próprios pensamentos.
- Solte-o - Dulce ordenou mirando a arma para Ucker.
Todos os meninos pularam de surpresa e empunharam as armas. Ucker sentiu seu sangue parar de circular. Ela estava mais linda do que antes, talvez depois do pirralho, seu corpo criou ainda mais curvas, seus seios estavam maiores, e sua b·unda empinada. Sua cintura estava tão fina como antes, e por estar pálida, suas sardas se destacavam no rosto.
Ela teve a mesma sensação ao vê-lo ali. Um arrepio forte percorreu todo o seu corpo, quando viu os mesmo cabelos rebeldes castanhos quase loiros, os mesmos olhos verdes do filho, a mesma pele branquinha e os mesmos braços marcados na camisa preta.
- Soltá-lo? - Ele sibilou sério.
- Zach. - Ela esclareceu, preocupada por serem quatro contra uma.
- Veio salvar o papai do pirralho? - Ucker debochou, destravando a arma.
Pelo canto do olho, Dulce viu Jack engolir em seco.
- Onde ele está? - Ela perguntou, também destravando a sua arma.
- Onde você em breve também estará, sua vadia. - Ele cuspiu - Lembre que eu avisei, se voltassem a pisar neste lugar, morreriam.
- Solte-o, e vamos embora.
Ucker riu com gosto.
- Não. - Disse com um sorriso cruel - Vou fazer valer a minha ameaça. Suas cabeças vão ficar lindas como enfeites no meu escritório - Mirando a arma no rosto de Dulce.
- Você é tão nojento... - Dulce murmurou.
- Obrigado, querida. - Ucker sorriu perverso. - Vindo de você é uma honra.
- Eu não entendo como pude gostar de você - Ela continuou.
- Gostar de mim? - Ucker riu - Conte outra querida, essa não cola.
- Eu sinto nojo de você, de cada parte do seu maldito corpo!
- Nojo? - Ele debochou - Não lembro de você ter dito isso enquanto cavalgava no meu p·au.
- Você não tem vergonha de si mesmo? Da coisa repugnante que você se tornou?
De repente, a ruiva ouviu um choro fino e alto. Andrew. Ela arregalou os olhos e se assustou com o barulho da porta sendo aberta e por ela passando quatro brutamontes, dois segurando Anahí pelos braços, e dois segurando Andrew. O menino berrava, tanto que estava vermelho, e apertava os olhos.
- Me soltem seus idiotas! - Anahí gritou.
Poncho deixou cair a sua arma, de espanto. Não podia ser ela, podia?
- Não! - Dulce berrou com os olhos cheios de lágrimas - Soltem-nos!
Ucker viu Anahí e sorriu ainda mais malicioso, se é que era possível.
- Veja, Poncho. Parece que a loirinha ficou muito bem sem você, não?
Anahí parou de se debater e olhou fixamente para Poncho. Seu ar faltou. Ele continuava lindo.
- Ah, muito, muito bem. - Ucker continuou - Ah, aquele deve ser o pirralho nojento. - Sorriu com uma satisfação maníaca.
Dulce olhou desesperada Ucker virar sua arma dela para Andrew. Seu coração parou, o oxigênio parecia ter acabado. Ainda tinha as armas de Christian e de Jack sobre ela, além de quatro capangas que lhe matariam se fizesse algo contra Christopher.
- Abaixe a arma - Ucker sibilou.
Dulce dobrou as lágrimas. Como ele podia?
- Abaixe agora a por·ra da arma! - Ucker gritou, assustando ainda mais Andrew e lhe fazendo chorar ainda mais.
- Não, Dulce! Não faça o que ele manda! - Annie berrou.
Mas ela não tinha escolha. O seu filho estava na mira de uma arma. Com cuidado, ela largou a arma no chão, que bateu no fofo tapete, pulou algumas vezes e parou.
- Agora faça esse maldito pirralho calar essa por·ra dessa boca! - Ucker gritou perturbado.
- Bebê? - Dulce soluçou, seu coração batendo rápido - bebê da ma-mamãe?
Andrew parou de chorar ao ouvir a voz da mãe e abriu os olhos lhe procurando. Fungou e recomeçou a chorar, agora silenciosamente quando a encontrou a alguns metros dele.
- Mamãe - Ele murmurou, choroso.
- Shiiii - Disse Dulce, imóvel, chorando - não chora, bebê.
- O homem mau pegou eu mamãe - Ele disse com beicinho.
- A mamãe vai pegar ele - Dulce o acalmou cheia de ódio.
Ela se virou e viu Christopher, mas ele não parecia normal. Encarava Andrew como se não pudesse acreditar no que via. Dulce não entendeu a principio, mas depois de um tempo procurando algo errado no filho, descobriu o que era.
Antes, Drew estava de olhos fechados. Mas ele os tinha aberto, e revelado seus olhos verdes.
- Manda ele soltar eu mamãe - Drew pediu, olhando o guarda que lhe segurava e depois olhando Dulce
- ME SOLTEM SEUS IMBECIS! - Anahí gritou novamente, se debatendo.
Christopher estava hipnotizado, não conseguia acreditar no que via. Aquele pirralho tinha os mesmos olhos dele, os mesmos malditos olhos verdes de toda a sua família. E reparando, a criança era a sua cara. Os cabelinhos eram mais lisos, mas tinham a mesma cor, seu rosto tinha o mesmo formato, sua pele tinha a mesma cor... eles eram idênticos.
E isso só podia significar uma coisa.
- Soltem o pirralho - Ucker ordenou, abaixando a arma.
O guarda assentiu e pôs Drew no chão. O menino começou a correr para a mãe, mas Ucker o pegou com um braço e lhe pôs no colo.
- Não! - Dulce gritou em desespero - Solta o meu filho! - Começando a correr na direção de Ucker.
Em um rápido movimento, Ucker acertou um preciso chute no tronco de Dulce, que cambaleou, caiu e bateu a nuca na estante. Anahí começou a berrar, e Drew, assustado, e vendo a mãe desacordada, recomeçou a chorar.
- Levem-na para algum dos quartos. - Ordenou ao guarda que antes segurava Andrew - E levem a outra para o porão, junto ao outro. - Disse aos dois que seguravam Anahí.
Os guardas obedeceram e Ucker, Poncho, Christian e Jack ficaram na sala, todos observando o choro histérico, por vezes interrompido por soluços, de Andrew.
BOA NOITE AMORES 💓
O QUE ACHARAM DA MARATONA? EU ME APAIXONEI POR ELA! 😍
ENTÃO EU NÃO VOU PODER RESPONDER A VOCÊS, ME DESCULPEM DE VERDADE, MAS TENHO UM BABY PRESTES A FAZER ANIVERSÁRIO - PRIMO, NÃO MEU KKK - E EU FIQUEI RESPONSÁVEL POR GRANDE PARTE DA FESTA ENTÃO... VAI FICAR DIFÍCIL POSTAR, E SEM COMENTÁRIOS MAIS DIFÍCIL AINDA!
VIRAM QUE ENTRAMOS NO TOP MENSAL? QUE MÁXIMO 😍✌
VAMOS DIVULGAR PRA SUBIR SUBIR SUBIR 😂
E QUEM QUISER QUE EU DIVULGUE AS SUAS FANFICS, PODEM COMENTAR!
E ALGUMAS MENINAS QUE EU JÁ DISSE QUE IA DIVULGAR E AINDA NÃO DIVULGUEI: PRÓXIMO CAPÍTULO EU VOU DIVULGAR, OK?
OBRIGADA POR TUDO 😍
SIGAM O INSTA DA FIC: FANFICSLUAOLIVEIRA
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