Depois de três horas e muitas, muitas doses, Dulce se beijava enlouquecida com um dos garçons morenos perto do banheiro feminino. Anahí estava retocando a maquiagem dentro do mesmo e havia pedido para a ruiva a esperar do lado de fora, mas Dulce decidiu esperar de uma forma melhor.
- Dul! - Annie riu da amiga - Larga dele!
- Me deixa, Anahí - Dulce disse por entre o beijo - Vou aproveitar.
Annie riu ainda mais e pegou mais uma dose de tequila, cantarolando uma música eletrônica.
- Então aproveita ai que eu vou dançar - a loira avisou e saiu para a pista de dança.
Dulce enfiou as mãos por dentro dos cabelos do homem e aprofundou ainda mais o beijo. Depois de tanta bebida, estava fogosa e tudo o que queria era se deitar com aquele garçom e trepar com ele até desmaiar. As mãos bobas começaram a rolar e enquanto as dele estavam em sua b·unda, as dela arranhavam suas costas.
Mas ela se lembrou dele. E como, comparando, as mãos dele eram bem mais gostosas e o beijo dele muito mais delicioso. Dulce se afastou aos poucos e pôs a mão na testa. O garçom a encarou sem entender nada, principalmente quando de repente ela correu e entrou no banheiro. Abriu o primeiro boxe que viu, levantou a tampa do vaso sanitário e vomitou todo o jantar. Vomitou tudo o que podia e depois, fraca, lavou a boca com água. Quando saiu do banheiro, o garçom não estava lá, e ela se sentia tonta. Foi até o bar e pediu uma garrafa de água gelada, que o barman cedeu com um sorriso malicioso.
- Dul? - Annie perguntou se aproximando dela, cambaleando um pouco. - Amiga, você está pálida.
- Nós duas estamos bêbadas Annie, como vamos voltar pra casa?
Anahí se sentou ao lado da amiga e roubou a sua garrafa de água.
- Liga pro Zach.
- Estou sem meu celular. - Dulce lamentou pegando de volta a água e tomando um grande gole.
- Eu trouxe. - Annie tirou o celular do bolso da calça jeans.
Dulce procurou, com muita dificuldade, o número de Zach, e quando achou, demorou muito tempo até que conseguisse apertar no botão certo para ligar.
- Alô? - Zach perguntou, sonolento.
- Zach? - Dulce perguntou, com uma voz arrastada - Zach eu não posso voltar p-pra casa.
- Dul? - ele perguntou.
- Zach eu e a Annie estamos na boate do Lewis na zona sul, estamos muito bêbadas não dá pra voltar pra casa pode por favor vir nos buscar?
A ruiva ouviu Zach bufar do outro lado da linha.
- Estou aí em quinze minutos.
Ela desligou o telefone e voltou a encarar Annie, que tomava sua água olhando pro nada. Quinze minutos depois Zach apareceu e as levou em seu carro, dizendo que já havia peço para algum segurança buscar a lamborguini na qual elas haviam vindo. Zach levou Dulce para o hotel clandestino no qual eles estavam hospedados, e ajudou Dulce a se deitar na cama de casal com Anahí.
- Arrumei um colchão, vou dormir aqui do lado da cama. Se se sentir mal, só me chama - foram algumas da poucas palavras que o cérebro de Dulce processou antes dela apagar completamente.
Dulce acordou com insistentes batidas na porta. Ela olhou para a janela e viu que já estava claro, e de repente um enorme enjoo a abateu. Caminhou se arrastando até a porta e se assustou quando viu Ucker parado no batente da porta, com um olhar emburrado e preocupado.
- Por·ra Dul, onde que você estava? - perguntou entrando no quarto.
- Eu bebi muito... - ela disse se sentando no sofá - Estou tonta, céus.
- Só o que faltava, ein. - ele negou com a cabeça - Porque ficou bêbada?
- Eu queria me divertir - ela tentou se justificar.
- Não pode beber desse jeito, Dulce. - Ele disse, severo - Você não é forte para bebida.
Dulce amarrou os cabelos em um coque sem elástico.
- Eu vou te levar pra casa - Ele disse a ajudando a levantar - Quer vomitar?
- Não, eu estou bem - ela mentiu, pois estava tonta - Só... me deixa escrever um recado pra Anahí.
Ela arranjou um papel e uma caneta, então escreveu um bilhete e pregou no criado-mudo.
- Não acredito que você precisou ser buscada por aquele cara - Ucker disse enquanto os dois entravam no carro.
- Eu mal lembro o que houve - ela colocou a mão na testa - Eu bebi, dancei, e depois de um tempo estava tonta, já não me aguentava, vomitei na boate inclusive.
- Passou pela sua cabeça.. - ele murmurou enquanto manobrava o carro - Que alguém poderia ter tentado te matar com você invalidada daquele jeito?
- Nada passou pela minha cabeça, Ucker. - ela gemeu - Por·ra como dói!
Ucker negou com a cabeça e acelerou ainda mais rumo à sua casa.
- São dez horas. - ele avisou - Drew acordou, o deixei com Christian, Maite e Lila. - Dulce rolou os olhos ao ouvir o nome da mulher - Você vai tomar um banho, comer alguma coisa e dormir, ouviu?
- Como se eu conseguisse comer alguma coisa - Ela reclamou - meu estômago embrulha só de pensar.
- Nunca mais beba desse jeito. - ele disse e do nada, deu um soco no volante - Que merda Dulce, tem idéia do quanto eu fiquei preocupado?
- Você devia mesmo estar muito preocupado, agarrado com a Lila. - Ela retrucou sem pensar.
- Não estava agarrado com Lila - ele respondeu - Está com ciúmes por acaso?
Dulce riu nervosa.
- Eu, com ciumes? Pelo amor de Deus. - ela resmungou - Olha, tu não me estressa não Ucker, tô com uma dor de cabeça do car·alho aqui.
Ucker riu pelo nariz e estacionou em casa.
- Pronto. - ele disse enquanto saia do carro - Faça o que eu mandei e não arrume confusão.
- Pensa que eu tenho quantos anos? Cinco?
- Não, claro que não. - ele respondeu irônico - Uma pessoa de cinco anos não teria se embebedado em uma boate sabendo que tem pessoas querendo matá-la.
Dulce bufou e bateu a porta do carro. Ela subiu as escadas pisando firme sem falar com ninguém, e trancou a porta do quarto quando entrou no mesmo. Tomou um rápido banho gelado, vomitou mais uma vez, tomou um analgésico, vestiu uma camisola cor de rosa e se jogou na cama, apagando no mesmo momento.
Ucker estava organizando documentos no seu escritório quando alguém bateu na porta.
- Quem é? - resmungou sem tirar os olhos dos papéis.
- Sou eu. - Christian respondeu com a voz carregada de tensão.
- Entra.
A porta se abriu e Christian entrou no escritório com Drew no colo. O menino sorriu para o pai e estendeu os bracinhos. Ucker riu e o pegou no colo, dando um beijo em seus cabelos.
- Notícias - Christian avisou.
- Boas ou más? - Ucker perguntou brincando de cavalinho no colo com o filho.
- Lewis está morto. - Ele disse de uma vez, fazendo Ucker ter um susto.
- Como? - ele perguntou, chocado.
- Lewis foi assassinado de madrugada numa das boates dele da zona sul.
Ucker congelou na cadeira.
- Tem mais - Christian prosseguiu - Perto dele havia um bilhete.
- Um bilhete? - Ucker perguntou - Como assim?
- Um bilhete mesmo. Só tinha " jsi druhá varianta ". Está em tcheco, quer dizer que ele foi a segunda opção. Ele queria matar outra pessoa na boate.
- Dulce... - Ucker murmurou - Descobriram quem foi?
- No pé do bilhete tinha um simbolo. Parece um 3 cortado no meio dentro de um octógono.
- É o mesmo cara que explodiu a casa da Dulce. - Ucker se levantou com o filho no colo - Querem matá-la.
Christian o encarou com medo.
- O que nós fazemos?
Ucker colocou o filho no chão e passou a mão pelos cabelos.
- Dulce está proibida de sair sozinha dessa casa, só sai com um segurança. Drew só pode sair comigo. Quero ver se esse filho da pu·ta vai tentar mata-los outra vez.
Christian estremeceu.
- Deve ser alguém muito doente.
- Muito imbecil isso sim. - Ucker disse sombrio. - Muito imbecil de mexer com o filho de Christopher Uckermann.
Dulce acordou apenas no dia seguinte com o despertador tocando às 07:10 da manhã. Ela tomou um rápido banho gelado, fez suas higienes matinais, passou todos os seus cremes e vestiu uma roupa mais básica para trabalhar. Quando desceu para tomar café, encontrou com uma empregada nas escadas.
- O senhor Uckermann quer falar com a senhora no escritório dele. - ela avisou de cabeça baixa, carregando uma bandeja com muitas coisas de café da manhã.
- Ok. - Ela disse, intrigada - Deixa que eu levo essa bandeja.
A mulher passou o objeto para Dulce e a ruivinha subiu com cuidado para o escritório do ex. Bateu na porta e quando ouviu um entra, abriu a mesma com cuidado e adentrou no cômodo.
- Você quer falar comigo? - Dulce perguntou pousando a bandeja na mesa dele.
- Quero sim. - ele coçou a nuca - Você dormiu muito.
- Verdade - ela riu - Me desculpe.
- Tudo bem. - ele sorriu de lado, derretendo Dulce. - Pedi para Lucia dar banho em Drew, Anahí já ligou e eu avisei que você está bem.
- Lucia? - Dulce fez uma caretinha - Não gosto dela. Nem um pouco.
- Por que? - Ucker se espantou.
- Ela dava em cima de você quando ainda estávamos juntos, uma pessoa assim não merece nada - ela disse, simples.
Ucker resmungou alguma coisa que a ruiva não conseguiu entender.
- Como?
- Eu a comi. - Ele assumiu, sorrindo disfarçadamente.
Dulce se chocou por um minuto.
- Ah - Dulce exclamou - Imaginava. São os pe·itos, né?
- Os seus são muito mais deliciosos - Ucker lhe tarou.
- Só pra não perder o costume, né? - Dulce negou com a cabeça - Foi pra isso que você me chamou?
- Não, não foi - ele pegou uma maçã e deu uma mordida - Você estava dormindo e não ficou sabendo do que aconteceu.
Dulce estava comendo um cookie, mas automaticamente parou, assustada.
- Lewis foi assassinado. - ele disse, sério.
- As-assassinado? - ela repetiu, assustada.
- Na boate onde você estava.
Dulce sentiu todo o seu corpo se contorcer em um arrepio e se engasgou com o cookie.
- Na do sul? - Ucker assentiu - Como assim?
- Ele foi morto mas o assassino queria você. - ele disse, severo.
- Eu? - Dulce se espantou.
- Não sei porque ele não te matou, acho que foi por que quando ele chegou Zach já estava lá para buscar vocês, enfim... deixou um bilhete dizendo que Lewis foi a segunda opção e tinha aquele símbolo que estava na carta de quem mandou explodir a sua casa.
Dulce pôs a mão na testa.
- Não dá pra acreditar. - ela murmurou assustada.
- Por muito pouco não conseguiu, não é? - Ele disse.
- Ah Ucker, sermão não, por favor! - Ela disse, chateada - Car·alho eu podia mesmo ter sido.. morta.
- Poderia. - Ucker negou com a cabeça e se levantou - Não sei o que faria se ele tivesse conseguido.
Dulce também se levantou e passou a mão pelos cabelos.
- Desculpa, foi inconsequente o que eu fiz, não deveria ter me embebedado estando sozinha com Annie... por·ra só de pensar que eu poderia nunca mais ver Drew... eu fui muito burra.
Ucker a puxou pelo braço até uma parede, e a imprensou na mesma.
- Nunca mais faça isso. - ele disse agarrando seu cabelo levemente - Nunca mais arrisque sua vida desde jeito.
Dulce gemeu sentindo os lábios dele roçarem em seu pescoço.
- Nã-não vou - ela ofegou.
- Você é importante pra mim - dando beijinhos na mandibula e na bochecha dela - E muito importante para Drew. Não quero que se machuque.
Dulce gemeu e fez suas mãos entrarem por dentro da camisa de Christopher, arranhando seu peitoral e lhe fazendo gemer rouco.
- Está - ele lhe deu um molhado selinho. - proibida de sair sem segurança.
Dulce parou as mãos, mas Ucker continuou beijando seu pescoço e sua mandíbula.
- E Drew só pode sair comigo. - Seu p·au já estava duro e apontando por baixo da calça.
Dulce reuniu toda a sua força e o empurrou para longe.
- Como assim? - ela perguntou, confusa, mas irritada.
- É para a sua segurança...
- EU NÃO OUVI ISSO - ela berrou - NÃO VOU SER CONTROLADA PELOS SEUS SOLDADINHOS DE CHUMBO.
Ucker se assustou.
- É questão de segurança dos dois, Dul...
- VOCÊ QUER É ME CONTROLAR, SEU IDIOTA! - ela pegou um grosso livro da estante ao seu lado - MAS NÃO VAI CONSEGUIR!
Ela tacou o livro nele, que desviou, mas não conseguiu segurá-la quando ela saiu do escritório e bateu a porta com força.
VOLTEI BABIES 😻
CAPÍTULO ENORME 😨 TÔ MUITO BOAZINHA, É A FELICIDADE COM O FIM DE ANO!
SOMOS 130 CONFIDENTS! 😍 MEU MUITO OBRIGADA A CADA UMA 💖
DIVULGUEM, SE VOCÊS PEDIREM PARA DUAS AMIGAS LEREM E ELAS GOSTAREM, COMENTAREM E FAVORITAREM, JÁ É DE GRANDE AJUDA. 💖
ME DEEM ESSE PRESENTE POR FAVOR 😍
OBRIGADA PELOS MAIS DE 530 COMENTÁRIOS, FODA É APELIDO PRA VOCÊS.
TÔ COM ESSE COSTUME DE POSTAR DE MADRUGADA 😂💖
ESPERO QUE TENHAM GOSTADO, COMENTEM, DIVULGUEM E FAVORITEM, FANTASMINHAS POR FAVOR APAREÇAM, SIGAM O INSTA DA FIC: @fanficsluaoliveira
AMO MUITO TODAS VOCÊS LINDAS, UM SUPER MEGA BEIJO E ATÉ LOGO. 😚💖